DOMINGO - 20/03/2016
Ano: C
Cor litúrgica do dia: VERMELHO
Anos Pares
Tempo Comum
Primeira leitura
- Leitura do Livro do Profeta Isaías 50,4-7 (Isaias viveu entre 765 a.C. a 681 a.C.)
4 O Senhor Deus deu-me língua adestrada,
para que eu saiba dizer
palavras de conforto à pessoa abatida;
ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido,
para prestar atenção como um discípulo.
5 O Senhor abriu-me os ouvidos;
não lhe resisti nem voltei atrás.
6 Ofereci as costas para me baterem e
as faces para me arrancarem a barba;
não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.
7 Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador,
por isso não me deixei abater o ânimo,
conservei o rosto impassível como pedra,
porque sei que não sairei humilhado.
4 O Senhor Deus deu-me língua adestrada,
para que eu saiba dizer
palavras de conforto à pessoa abatida;
ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido,
para prestar atenção como um discípulo.
5 O Senhor abriu-me os ouvidos;
não lhe resisti nem voltei atrás.
6 Ofereci as costas para me baterem e
as faces para me arrancarem a barba;
não desviei o rosto de bofetões e cusparadas.
7 Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador,
por isso não me deixei abater o ânimo,
conservei o rosto impassível como pedra,
porque sei que não sairei humilhado.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 21,8-9.17-18a.19-20.23-24 (R.2a))
R. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
8 Riem de mim todos aqueles que me vêem,*
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
9 'Ao Senhor se confiou, ele o liberte*
e agora o salve, se é verdade que ele o ama!'R.
17 Cães numerosos me rodeiam furiosos,*
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés
18 e eu posso contar todos os meus ossos.*
Eis que me olham e, ao ver-me, se deleitam! R.
19 Eles repartem entre si as minhas vestes*
e sorteiam entre si a minha túnica.
20 Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,*
ó minha força, vinde logo em meu socorro! R.
23 Anunciarei o vosso nome a meus irmãos*
e no meio da assembléia hei de louvar-vos!
24 Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,
glorificai-o, descendentes de Jacó,*
e respeitai-o toda a raça de Israel!R.
Segunda leitura
- Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 2,6-11
6 Jesus Cristo, existindo em condição divina,
não fez do ser igual a Deus uma usurpação,
7 mas ele esvaziou-se a si mesmo,
assumindo a condição de escravo
e tornando-se igual aos homens.
Encontrado com aspecto humano,
8 humilhou-se a si mesmo,
fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo
e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.
10 Assim, ao nome de Jesus,
todo joelho se dobre no céu,
na terra e abaixo da terra,
11 e toda lingua proclame : 'Jesus Cristo é o Senhor',
para a glória de Deus Pai.
- Palavra do Senhor.
(Sl 21,8-9.17-18a.19-20.23-24 (R.2a))
R. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
8 Riem de mim todos aqueles que me vêem,*
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
9 'Ao Senhor se confiou, ele o liberte*
e agora o salve, se é verdade que ele o ama!'R.
17 Cães numerosos me rodeiam furiosos,*
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés
18 e eu posso contar todos os meus ossos.*
Eis que me olham e, ao ver-me, se deleitam! R.
19 Eles repartem entre si as minhas vestes*
e sorteiam entre si a minha túnica.
20 Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,*
ó minha força, vinde logo em meu socorro! R.
23 Anunciarei o vosso nome a meus irmãos*
e no meio da assembléia hei de louvar-vos!
24 Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,
glorificai-o, descendentes de Jacó,*
e respeitai-o toda a raça de Israel!R.
- Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 2,6-11
6 Jesus Cristo, existindo em condição divina,
não fez do ser igual a Deus uma usurpação,
7 mas ele esvaziou-se a si mesmo,
assumindo a condição de escravo
e tornando-se igual aos homens.
Encontrado com aspecto humano,
8 humilhou-se a si mesmo,
fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo
e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.
10 Assim, ao nome de Jesus,
todo joelho se dobre no céu,
na terra e abaixo da terra,
11 e toda lingua proclame : 'Jesus Cristo é o Senhor',
para a glória de Deus Pai.
- Palavra do Senhor.
torcem os lábios e sacodem a cabeça:
9 'Ao Senhor se confiou, ele o liberte*
e agora o salve, se é verdade que ele o ama!'R.
17 Cães numerosos me rodeiam furiosos,*
e por um bando de malvados fui cercado.
Transpassaram minhas mãos e os meus pés
18 e eu posso contar todos os meus ossos.*
Eis que me olham e, ao ver-me, se deleitam! R.
19 Eles repartem entre si as minhas vestes*
e sorteiam entre si a minha túnica.
20 Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,*
ó minha força, vinde logo em meu socorro! R.
23 Anunciarei o vosso nome a meus irmãos*
e no meio da assembléia hei de louvar-vos!
24 Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,
glorificai-o, descendentes de Jacó,*
e respeitai-o toda a raça de Israel!R.
Segunda leitura
6 Jesus Cristo, existindo em condição divina,
não fez do ser igual a Deus uma usurpação,
7 mas ele esvaziou-se a si mesmo,
assumindo a condição de escravo
e tornando-se igual aos homens.
Encontrado com aspecto humano,
8 humilhou-se a si mesmo,
fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo
e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.
10 Assim, ao nome de Jesus,
todo joelho se dobre no céu,
na terra e abaixo da terra,
11 e toda lingua proclame : 'Jesus Cristo é o Senhor',
para a glória de Deus Pai.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas 22,14-23,56
R. Glória a vós, Senhor.
14 Quando chegou a hora,
Jesus pôs-se à mesa com os apóstolos
15 e disse: 'Desejei ardentemente comer convosco
esta ceia pascal, antes de sofrer.
16 Pois eu vos digo que nunca mais a comerei,
até que ela se realize no Reino de Deus'.
17 Então Jesus tomou um cálice, deu graças e disse:
'Tomai este cálice e reparti entre vós;
18 pois eu vos digo que, de agora em diante,
não mais bebereis do fruto da videira,
até que venha o Reino de Deus'.
Fazei isto em memória de mim.
19 A seguir, Jesus tomou um pão, deu graças,
partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
'Isto é o meu corpo, que é dado por vós.
Fazei isto em memória de mim'.
20 Depois da ceia,
Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo:
'Este cálice é a nova aliança no meu sangue,
que é derramado por vós'.
Mas ai daquele por meio de quem o Filho do Homem é entregue.
21 'Todavia, a mão de quem me vai entregar
está comigo, nesta mesa.
22 Sim, o Filho do Homem vai morrer,
como está determinado.
Mas ai daquele homem por meio de quem ele é entregue.'
23 Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros
qual deles haveria de fazer tal coisa.
Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve.
24 Houve também uma discussão entre eles
sobre qual deles deveria ser considerado o maior.
25 Jesus, porém, lhes disse:
'Os reis das nações dominam sobre elas,
e os que têm poder se fazem chamar benfeitores.
26 Entre vós, não deve ser assim. Pelo contrário,
o maior entre vós seja como o mais novo,
e o que manda, como quem está servindo.
27 Afinal, quem é o maior:
quem está sentado à mesa, ou quem está servindo?
Não é quem está sentado à mesa?
Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve.
28 Vós ficastes comigo em minhas provações.
29 Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino,
eu também vos confio o Reino.
30 Vós havereis de comer e beber à minha mesa no meu
Reino, e sentar-vos em tronos
para julgar as doze tribos de Israel.
Tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.
31 Simão, Simão! Olha que Satanás pediu permissóo
para vos peneirar como trigo.
32 Eu, porém, rezei por ti, para que tua fé não se apague.
E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.'
33 Mas Simão disse: 'Senhor, eu estou pronto
para ir contigo até mesmo à prisão e à morte!'
34 Jesus, porém, respondeu:
'Pedro, eu te digo que hoje, antes que o galo cante,
três vezes tu negarás que me conheces.'
É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura.
35 E Jesus lhes perguntou: 'Quando vos enviei sem bolsa,
sem sacola, sem sandálias, faltou-vos alguma coisa?'
Eles responderam: 'Nada.'
36 Jesus continuou: 'Agora, porém,
quem tiver bolsa, deve pegá-la;
do mesmo modo, quem tiver uma sacola;
e quem não tiver espada,
venda o manto para comprar uma.
37 Porque eu vos digo:
É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura:
`Ele foi contado entre os malfeitores'.
Pois o que foi dito a meu respeito tem de se realizar.'
38 Mas eles disseram: 'Senhor, aqui estão duas espadas.'
Jesus respondeu: 'Basta.'
Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência.
39 Jesus saiu e, como de costume,
foi para o monte das Oliveiras.
Os discípulos o acompanharam.
40 Chegando ao lugar, Jesus lhes disse:
'Orai para não entrardes em tentação.'
41 Então afastou-se a uma certa distância
e, de joelhos, começou a rezar:
42 'Pai, se queres, afasta de mim este cálice;
contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua!'
43 Apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava.
44 Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência.
Seu suor tornou-se como gotas de sangue
que caíam no chão.
45 Levantando-se da oração,
Jesus foi para junto dos discípulos
e encontrou-os dormindo, de tanta tristeza.
46 E perguntou-lhes: 'Por que estais dormindo?
Levantai-vos e orai para não entrardes em tentação.'
udas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?
47 Jesus ainda falava, quando chegou uma multidão.
Na frente, vinha um dos Doze, chamado Judas,
que se aproximou de Jesus para beijá-lo.
48 Jesus lhe disse:
'Judas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?'
49 Vendo o que ia acontecer,
os que estavam com Jesus disseram:
'Senhor, vamos atacá-los com a espada?'
50 E um deles feriu o empregado do Sumo Sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita.
51 Jesus, porém, ordenou: 'Deixai, basta!'
E tocando a orelha do homem, o curou.
52 Depois Jesus disse aos sumos sacerdotes,
aos chefes dos guardas do templo e aos ancióos,
que tinham vindo prendê-lo:
'Vós saístes com espadas e paus,
como se eu fosse um ladrão?
53 Todos os dias eu estava convosco no templo,
e nunca levantastes a mão contra mim.
Mas esta é a vossa hora, a hora do poder das trevas.'
Pedro saiu para fora e chorou amargamente.
54 Eles prenderam Jesus e o levaram,
conduzindo-o à casa do Sumo Sacerdote.
Pedro acompanhava de longe.
55 Eles acenderam uma fogueira no meio do pátio
e sentaram-se ao redor.
Pedro sentou-se no meio deles.
56 Ora, uma criada viu Pedro sentado perto do fogo;
encarou-o bem e disse:
'Este aqui também estava com ele!'
57 Mas Pedro negou: 'Mulher, eu nem o conheço!'
58 Pouco depois, um outro viu Pedro e disse:
'Tu também és um deles.'
Mas Pedro respondeu: 'Homem, não sou .'
59 Passou mais ou menos uma hora, e um outro insistia:
'Certamente, este aqui também estava com ele,
porque é galileu!'
Mas Pedro respondeu:
60 'Homem, não sei o que estás dizendo!'
Nesse momento,
enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou.
61 Então o Senhor se voltou e olhou para Pedro.
E Pedro lembrou-se da palavra
que o Senhor lhe tinha dito:
'Hoje, antes que o galo cante, três vezes me negarás.'
62 Então Pedro saiu para fora e chorou amargamente.
Profetiza quem foi que te bateu?
63 Os guardas caçoavam de Jesus e espancavam-no;
64 cobriam o seu rosto e lhe diziam:
'Profetiza quem foi que te bateu?'
65 E o insultavam de muitos outros modos.
Levaram Jesus ao tribunal deles.
66 Ao amanhecer, os anciãos do povo,
os sumos sacerdotes e os mestres da Lei
reuniram-se em conselho
e levaram Jesus ao tribunal deles.
67 E diziam: 'Se és o Cristo, dize-nos!' Jesus respondeu:
'Se eu vos disser, não me acreditareis,
68 e, se eu vos fizer perguntas, não me respondereis.
69 Mas, de agora em diante, o Filho do Homem
estará sentado à direita do Deus Poderoso.'
70 Então todos perguntaram:
'Tu és, portanto, o Filho de Deus?'
Jesus respondeu:
'Vós mesmos estais dizendo que eu sou!'
71 Eles disseram:
'Será que ainda precisamos de testemunhas?
Nós mesmos o ouvimos de sua própria boca!'
23,1 Em seguida, toda a multidóo se levantou
e levou Jesus a Pilatos.
Não encontro neste homem nenhum crime.
2 Começaram então a acusá-lo, dizendo:
'Achamos este homem
fazendo subversão entre o nosso povo,
proibindo pagar impostos a César
e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.'
3 Pilatos o interrogou: 'Tu és o rei dos judeus?'
Jesus respondeu, declarando: 'Tu o dizes!'
4 Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
'Não encontro neste homem nenhum crime.'
5 Eles, porém, insistiam: 'Ele agita o povo,
ensinando por toda a Judéia,
desde a Galiléia, onde começou, até aqui.'
6 Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
'Este homem é galileu?'
7 Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes,
Pilatos enviou-o a este,
pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.
Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo.
8 Herodes ficou muito contente ao ver Jesus,
pois havia muito tempo desejava vê-lo.
Já ouvira falar a seu respeito
e esperava vê-lo fazer algum milagre.
9 Ele interrogou-o com muitas perguntas.
Jesus, porém, nada lhe respondeu.
10 Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei
estavam presentes e o acusavam com insistência.
11 Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo,
zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa
e mandou-o de volta a Pilatos.
12 Naquele dia Herodes e Pilatos
ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
Pilatos entregou Jesus à vontade deles.
13 Entóo Pilatos convocou os sumos sacerdotes,
os chefes e o povo, e lhes disse:
14 'Vós me trouxestes este homem
como se fosse um agitador do povo.
Pois bem! Já o interroguei diante de vós
e nóo encontrei nele
nenhum dos crimes de que o acusais;
15 nem Herodes, pois o mandou de volta para nós.
Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte.
16 Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
18 Toda a multidão começou a gritar:
'Fora com ele! Solta-nos Barrabás!'
19 Barrabás tinha sido preso
por causa de uma revolta na cidade e por homicídio.
20 Pilatos falou outra vez à multidão,
pois queria libertar Jesus.
21 Mas eles gritavam: 'Crucifica-o! Crucifica-o!'
22 E Pilatos falou pela terceira vez:
'Que mal fez este homem?
Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte.
Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.'
23 Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força,
pedindo que fosse crucificado.
E a gritaria deles aumentava sempre mais.
24 Então Pilatos decidiu
que fosse feito o que eles pediam.
25 Soltou o homem que eles queriam
- aquele que fora preso por revolta e homicídio -
e entregou Jesus à vontade deles.
Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!
26 Enquanto levavam Jesus,
pegaram um certo Simão, de Cirene,
que voltava do campo,
e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus.
27 Seguia-o uma grande multidão do povo
e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele.
28 Jesus, porém, voltou-se e disse:
'Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!
Chorai por vós mesmas e por vossos filhos!
29 Porque dias virão em que se dirá:
'Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos,
os ventres que nunca deram à luz
e os seios que nunca amamentaram'.
30 Então começarão a pedir às montanhas:
'Caí sobre nós! e às colinas: 'Escondei-nos!'
31 Porque, se fazem assim com a árvore verde,
o que não farão com a árvore seca?'
32 Levavam também outros dois malfeitores
para serem mortos junto com Jesus.
Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!
33 Quando chegaram ao lugar chamado 'Calvário',
ali crucificaram Jesus e os malfeitores:
um à sua direita e outro à sua esquerda.
34 Jesus dizia: 'Pai, perdoa-lhes!
Eles não sabem o que fazem!'
Depois fizeram um sorteio,
repartindo entre si as roupas de Jesus.
Este é o Rei dos Judeus.
35 O povo permanecia lá, olhando.
E até os chefes zombavam, dizendo:
'A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo,
se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!'
36 Os soldados também caçoavam dele;
aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,
37 e diziam: 'Se és o rei dos judeus,
salva-te a ti mesmo!'
38 Acima dele havia um letreiro:
'Este é o Rei dos Judeus.'
Hoje estarás comigo no Paraíso.
39 Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
'Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!'
40 Mas o outro o repreendeu, dizendo:
'Nem sequer temes a Deus,
tu que sofres a mesma condenação?
41 Para nós, é justo,
porque estamos recebendo o que merecemos;
mas ele não fez nada de mal.'
42 E acrescentou: 'Jesus, lembra-te de mim,
quando entrares no teu reinado.'
43 Jesus lhe respondeu: 'Em verdade eu te digo:
ainda hoje estarás comigo no Paraíso.'
Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
44 Já era mais ou menos meio-dia
e uma escuridão cobriu toda a terra
até às três horas da tarde,
45 pois o sol parou de brilhar.
A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,
46 e Jesus deu um forte grito:
'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.'
Dizendo isso, expirou.
Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
47 O oficial do exército romano viu o que acontecera
e glorificou a Deus dizendo:
'De fato! Este homem era justo!'
48 E as multidões, que tinham acorrido para assistir,
viram o que havia acontecido,
e voltaram para casa, batendo no peito.
49 Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres
que o acompanhavam desde a Galiléia,
ficaram à distância, olhando essas coisas.
José colocou o corpo de Jesus num túmulo escavado na rocha.
50 Havia um homem bom e justo, chamado José,
membro do Conselho,
51 o qual não tinha aprovado a decisão
nem a ação dos outros membros.
Ele era de Arimatéia, uma cidade da Judéia,
e esperava a vinda do Reino de Deus.
52 José foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
53 Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol
e colocou-o num túmulo escavado na rocha,
onde ninguém ainda tinha sido sepultado.
54 Era o dia da preparação da Páscoa,
e o sábado já estava começando.
55 As mulheres, que tinham vindo da Galiléia com Jesus,
foram com José, para ver o túmulo
e como o corpo de Jesus ali fora colocado.
56 Depois voltaram para casa
e prepararam perfumes e bálsamos.
E, no sábado, elas descansaram,
conforme ordenava a Lei.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Durante 40 dias e 40 noites nos preparamos para este momento, ou seja, para entrarmos com Jesus em Jerusalém. Devemos segui-lo com ramos nas mãos. Hoje, com esta solene liturgia, damos inicio a Semana Santa, centro do grande acontecimento de nossa fé: o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus, o Cristo que, a preço de sangue, nos resgata para o Pai: morrendo, vence a morte e, com sua ressurreição, nos dá a vida. Como cristãos temos a liberdade de participar deste mistério... Venha! Entremos triunfantes com Jesus em Jerusalém.
Reunimo-nos para ir ao encontro de Cristo que vem. Acolhemos colocando, não ramos ou mantos, mas nos prostramos para receber o Verbo de Deus que se aproxima. Não há diferença espiritual no fato ocorrido e em nossa celebração. Levantamos nossos ramos espirituais. A liturgia de Ramos tem o momento festivo e a narrativa da Paixão. Pela Paixão chegamos à glória.
Nos reunimo-nos para ir ao encontro de Cristo que vem. Não se trata de uma celebração em que recordamos um acontecimento. Fazemos memória, isto é, vivemos o mesmo mistério na celebração. Acolhemos Cristo. S. Gregório de Creta, pelos anos 700, prega que devemos ir ao encontro de Cristo no monte das Oliveiras... imitemos os que foram a seu encontro não para estendermos os ramos de oliveira a sua frente... mas para nos prostrar-nos a seus pés, com humildade e retidão de espírito a fim de receber o Verbo de Deus que se aproxima, e acolher aquele Deus”. Nas celebrações da Semana Santa não há diferença entre o que ocorreu no momento histórico e o que vivemos na fé. Por isso, digamos levantando os ramos espirituais: “Bendito o que vem em nome do Senhor”. Em todas as missas nós repetimos estas palavras para significar que Ele sempre vem ao nosso encontro e nós O acolhemos com alegria.
A liturgia do dia tem dois momentos: o alegre e festivo da procissão e o doloroso da narrativa da Paixão. Pela Paixão chegamos à glória. Jesus entra em Jerusalém como o rei prometido e o povo O identifica. Jesus entra em confronto com os fariseus que dizem: Mestre, repreende teus discípulos!. Ao que responde: Se eles se calarem as pedras gritarão. A solenidade de Ramos interessa para o mundo de hoje. Tenhamos segurança que toda essa pressão contra Cristo, significa sua importância, do contrário, não teria tantos inimigos. Por isso: “Bendito o que vem”!
A Semana Santa é uma escola para conhecer Jesus. Jesus é o exemplo de humildade e obediência. Jesus era aberto ao Pai. O sentido da humildade é o entendimento da Paixão. Ele se abaixou ao extremo humilhando-se até à morte de Cruz. Sua humildade se manifesta no serviço. Ele passa pelo abandono total. Sua morte é um serviço que leva à glorificação.
A entrada de Jesus em Jerusalém ilumina a Paixão que não é o fim, mas o meio de chegar à glorificação. No mundo há oposição a Jesus. Não podemos perder de vista que Cristo venceu e tudo será submetido a seu domínio. Mesmo entre os opositores há semente do Evangelho que Ele plantou. Por isso dobramos os joelhos. No abandono lamentamos, mas creiamos na glória que se aproxima.
Espírito de justiça, que a contemplação da morte de Jesus me torne sensível às injustiças que, ainda hoje, se cometem contra tantos inocentes.
Fonte PADRE BANTU MENDONÇA KATCHIPWI SAYLA
Deus os Abençoe,
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas 22,14-23,56
R. Glória a vós, Senhor.
14 Quando chegou a hora,
Jesus pôs-se à mesa com os apóstolos
15 e disse: 'Desejei ardentemente comer convosco
esta ceia pascal, antes de sofrer.
16 Pois eu vos digo que nunca mais a comerei,
até que ela se realize no Reino de Deus'.
17 Então Jesus tomou um cálice, deu graças e disse:
'Tomai este cálice e reparti entre vós;
18 pois eu vos digo que, de agora em diante,
não mais bebereis do fruto da videira,
até que venha o Reino de Deus'.
Fazei isto em memória de mim.
19 A seguir, Jesus tomou um pão, deu graças,
partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
'Isto é o meu corpo, que é dado por vós.
Fazei isto em memória de mim'.
20 Depois da ceia,
Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo:
'Este cálice é a nova aliança no meu sangue,
que é derramado por vós'.
Mas ai daquele por meio de quem o Filho do Homem é entregue.
21 'Todavia, a mão de quem me vai entregar
está comigo, nesta mesa.
22 Sim, o Filho do Homem vai morrer,
como está determinado.
Mas ai daquele homem por meio de quem ele é entregue.'
23 Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros
qual deles haveria de fazer tal coisa.
Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve.
24 Houve também uma discussão entre eles
sobre qual deles deveria ser considerado o maior.
25 Jesus, porém, lhes disse:
'Os reis das nações dominam sobre elas,
e os que têm poder se fazem chamar benfeitores.
26 Entre vós, não deve ser assim. Pelo contrário,
o maior entre vós seja como o mais novo,
e o que manda, como quem está servindo.
27 Afinal, quem é o maior:
quem está sentado à mesa, ou quem está servindo?
Não é quem está sentado à mesa?
Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve.
28 Vós ficastes comigo em minhas provações.
29 Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino,
eu também vos confio o Reino.
30 Vós havereis de comer e beber à minha mesa no meu
Reino, e sentar-vos em tronos
para julgar as doze tribos de Israel.
Tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.
31 Simão, Simão! Olha que Satanás pediu permissóo
para vos peneirar como trigo.
32 Eu, porém, rezei por ti, para que tua fé não se apague.
E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.'
33 Mas Simão disse: 'Senhor, eu estou pronto
para ir contigo até mesmo à prisão e à morte!'
34 Jesus, porém, respondeu:
'Pedro, eu te digo que hoje, antes que o galo cante,
três vezes tu negarás que me conheces.'
É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura.
35 E Jesus lhes perguntou: 'Quando vos enviei sem bolsa,
sem sacola, sem sandálias, faltou-vos alguma coisa?'
Eles responderam: 'Nada.'
36 Jesus continuou: 'Agora, porém,
quem tiver bolsa, deve pegá-la;
do mesmo modo, quem tiver uma sacola;
e quem não tiver espada,
venda o manto para comprar uma.
37 Porque eu vos digo:
É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura:
`Ele foi contado entre os malfeitores'.
Pois o que foi dito a meu respeito tem de se realizar.'
38 Mas eles disseram: 'Senhor, aqui estão duas espadas.'
Jesus respondeu: 'Basta.'
Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência.
39 Jesus saiu e, como de costume,
foi para o monte das Oliveiras.
Os discípulos o acompanharam.
40 Chegando ao lugar, Jesus lhes disse:
'Orai para não entrardes em tentação.'
41 Então afastou-se a uma certa distância
e, de joelhos, começou a rezar:
42 'Pai, se queres, afasta de mim este cálice;
contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua!'
43 Apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava.
44 Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência.
Seu suor tornou-se como gotas de sangue
que caíam no chão.
45 Levantando-se da oração,
Jesus foi para junto dos discípulos
e encontrou-os dormindo, de tanta tristeza.
46 E perguntou-lhes: 'Por que estais dormindo?
Levantai-vos e orai para não entrardes em tentação.'
udas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?
47 Jesus ainda falava, quando chegou uma multidão.
Na frente, vinha um dos Doze, chamado Judas,
que se aproximou de Jesus para beijá-lo.
48 Jesus lhe disse:
'Judas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?'
49 Vendo o que ia acontecer,
os que estavam com Jesus disseram:
'Senhor, vamos atacá-los com a espada?'
50 E um deles feriu o empregado do Sumo Sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita.
51 Jesus, porém, ordenou: 'Deixai, basta!'
E tocando a orelha do homem, o curou.
52 Depois Jesus disse aos sumos sacerdotes,
aos chefes dos guardas do templo e aos ancióos,
que tinham vindo prendê-lo:
'Vós saístes com espadas e paus,
como se eu fosse um ladrão?
53 Todos os dias eu estava convosco no templo,
e nunca levantastes a mão contra mim.
Mas esta é a vossa hora, a hora do poder das trevas.'
Pedro saiu para fora e chorou amargamente.
54 Eles prenderam Jesus e o levaram,
conduzindo-o à casa do Sumo Sacerdote.
Pedro acompanhava de longe.
55 Eles acenderam uma fogueira no meio do pátio
e sentaram-se ao redor.
Pedro sentou-se no meio deles.
56 Ora, uma criada viu Pedro sentado perto do fogo;
encarou-o bem e disse:
'Este aqui também estava com ele!'
57 Mas Pedro negou: 'Mulher, eu nem o conheço!'
58 Pouco depois, um outro viu Pedro e disse:
'Tu também és um deles.'
Mas Pedro respondeu: 'Homem, não sou .'
59 Passou mais ou menos uma hora, e um outro insistia:
'Certamente, este aqui também estava com ele,
porque é galileu!'
Mas Pedro respondeu:
60 'Homem, não sei o que estás dizendo!'
Nesse momento,
enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou.
61 Então o Senhor se voltou e olhou para Pedro.
E Pedro lembrou-se da palavra
que o Senhor lhe tinha dito:
'Hoje, antes que o galo cante, três vezes me negarás.'
62 Então Pedro saiu para fora e chorou amargamente.
Profetiza quem foi que te bateu?
63 Os guardas caçoavam de Jesus e espancavam-no;
64 cobriam o seu rosto e lhe diziam:
'Profetiza quem foi que te bateu?'
65 E o insultavam de muitos outros modos.
Levaram Jesus ao tribunal deles.
66 Ao amanhecer, os anciãos do povo,
os sumos sacerdotes e os mestres da Lei
reuniram-se em conselho
e levaram Jesus ao tribunal deles.
67 E diziam: 'Se és o Cristo, dize-nos!' Jesus respondeu:
'Se eu vos disser, não me acreditareis,
68 e, se eu vos fizer perguntas, não me respondereis.
69 Mas, de agora em diante, o Filho do Homem
estará sentado à direita do Deus Poderoso.'
70 Então todos perguntaram:
'Tu és, portanto, o Filho de Deus?'
Jesus respondeu:
'Vós mesmos estais dizendo que eu sou!'
71 Eles disseram:
'Será que ainda precisamos de testemunhas?
Nós mesmos o ouvimos de sua própria boca!'
23,1 Em seguida, toda a multidóo se levantou
e levou Jesus a Pilatos.
Não encontro neste homem nenhum crime.
2 Começaram então a acusá-lo, dizendo:
'Achamos este homem
fazendo subversão entre o nosso povo,
proibindo pagar impostos a César
e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.'
3 Pilatos o interrogou: 'Tu és o rei dos judeus?'
Jesus respondeu, declarando: 'Tu o dizes!'
4 Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
'Não encontro neste homem nenhum crime.'
5 Eles, porém, insistiam: 'Ele agita o povo,
ensinando por toda a Judéia,
desde a Galiléia, onde começou, até aqui.'
6 Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
'Este homem é galileu?'
7 Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes,
Pilatos enviou-o a este,
pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.
Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo.
8 Herodes ficou muito contente ao ver Jesus,
pois havia muito tempo desejava vê-lo.
Já ouvira falar a seu respeito
e esperava vê-lo fazer algum milagre.
9 Ele interrogou-o com muitas perguntas.
Jesus, porém, nada lhe respondeu.
10 Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei
estavam presentes e o acusavam com insistência.
11 Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo,
zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa
e mandou-o de volta a Pilatos.
12 Naquele dia Herodes e Pilatos
ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
Pilatos entregou Jesus à vontade deles.
13 Entóo Pilatos convocou os sumos sacerdotes,
os chefes e o povo, e lhes disse:
14 'Vós me trouxestes este homem
como se fosse um agitador do povo.
Pois bem! Já o interroguei diante de vós
e nóo encontrei nele
nenhum dos crimes de que o acusais;
15 nem Herodes, pois o mandou de volta para nós.
Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte.
16 Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
18 Toda a multidão começou a gritar:
'Fora com ele! Solta-nos Barrabás!'
19 Barrabás tinha sido preso
por causa de uma revolta na cidade e por homicídio.
20 Pilatos falou outra vez à multidão,
pois queria libertar Jesus.
21 Mas eles gritavam: 'Crucifica-o! Crucifica-o!'
22 E Pilatos falou pela terceira vez:
'Que mal fez este homem?
Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte.
Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.'
23 Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força,
pedindo que fosse crucificado.
E a gritaria deles aumentava sempre mais.
24 Então Pilatos decidiu
que fosse feito o que eles pediam.
25 Soltou o homem que eles queriam
- aquele que fora preso por revolta e homicídio -
e entregou Jesus à vontade deles.
Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!
26 Enquanto levavam Jesus,
pegaram um certo Simão, de Cirene,
que voltava do campo,
e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus.
27 Seguia-o uma grande multidão do povo
e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele.
28 Jesus, porém, voltou-se e disse:
'Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!
Chorai por vós mesmas e por vossos filhos!
29 Porque dias virão em que se dirá:
'Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos,
os ventres que nunca deram à luz
e os seios que nunca amamentaram'.
30 Então começarão a pedir às montanhas:
'Caí sobre nós! e às colinas: 'Escondei-nos!'
31 Porque, se fazem assim com a árvore verde,
o que não farão com a árvore seca?'
32 Levavam também outros dois malfeitores
para serem mortos junto com Jesus.
Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!
33 Quando chegaram ao lugar chamado 'Calvário',
ali crucificaram Jesus e os malfeitores:
um à sua direita e outro à sua esquerda.
34 Jesus dizia: 'Pai, perdoa-lhes!
Eles não sabem o que fazem!'
Depois fizeram um sorteio,
repartindo entre si as roupas de Jesus.
Este é o Rei dos Judeus.
35 O povo permanecia lá, olhando.
E até os chefes zombavam, dizendo:
'A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo,
se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!'
36 Os soldados também caçoavam dele;
aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,
37 e diziam: 'Se és o rei dos judeus,
salva-te a ti mesmo!'
38 Acima dele havia um letreiro:
'Este é o Rei dos Judeus.'
Hoje estarás comigo no Paraíso.
39 Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
'Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!'
40 Mas o outro o repreendeu, dizendo:
'Nem sequer temes a Deus,
tu que sofres a mesma condenação?
41 Para nós, é justo,
porque estamos recebendo o que merecemos;
mas ele não fez nada de mal.'
42 E acrescentou: 'Jesus, lembra-te de mim,
quando entrares no teu reinado.'
43 Jesus lhe respondeu: 'Em verdade eu te digo:
ainda hoje estarás comigo no Paraíso.'
Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
44 Já era mais ou menos meio-dia
e uma escuridão cobriu toda a terra
até às três horas da tarde,
45 pois o sol parou de brilhar.
A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,
46 e Jesus deu um forte grito:
'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.'
Dizendo isso, expirou.
Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
47 O oficial do exército romano viu o que acontecera
e glorificou a Deus dizendo:
'De fato! Este homem era justo!'
48 E as multidões, que tinham acorrido para assistir,
viram o que havia acontecido,
e voltaram para casa, batendo no peito.
49 Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres
que o acompanhavam desde a Galiléia,
ficaram à distância, olhando essas coisas.
José colocou o corpo de Jesus num túmulo escavado na rocha.
50 Havia um homem bom e justo, chamado José,
membro do Conselho,
51 o qual não tinha aprovado a decisão
nem a ação dos outros membros.
Ele era de Arimatéia, uma cidade da Judéia,
e esperava a vinda do Reino de Deus.
52 José foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
53 Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol
e colocou-o num túmulo escavado na rocha,
onde ninguém ainda tinha sido sepultado.
54 Era o dia da preparação da Páscoa,
e o sábado já estava começando.
55 As mulheres, que tinham vindo da Galiléia com Jesus,
foram com José, para ver o túmulo
e como o corpo de Jesus ali fora colocado.
56 Depois voltaram para casa
e prepararam perfumes e bálsamos.
E, no sábado, elas descansaram,
conforme ordenava a Lei.
Jesus pôs-se à mesa com os apóstolos
15 e disse: 'Desejei ardentemente comer convosco
esta ceia pascal, antes de sofrer.
16 Pois eu vos digo que nunca mais a comerei,
até que ela se realize no Reino de Deus'.
17 Então Jesus tomou um cálice, deu graças e disse:
'Tomai este cálice e reparti entre vós;
18 pois eu vos digo que, de agora em diante,
não mais bebereis do fruto da videira,
até que venha o Reino de Deus'.
Fazei isto em memória de mim.
19 A seguir, Jesus tomou um pão, deu graças,
partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
'Isto é o meu corpo, que é dado por vós.
Fazei isto em memória de mim'.
20 Depois da ceia,
Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo:
'Este cálice é a nova aliança no meu sangue,
que é derramado por vós'.
Mas ai daquele por meio de quem o Filho do Homem é entregue.
21 'Todavia, a mão de quem me vai entregar
está comigo, nesta mesa.
22 Sim, o Filho do Homem vai morrer,
como está determinado.
Mas ai daquele homem por meio de quem ele é entregue.'
23 Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros
qual deles haveria de fazer tal coisa.
Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve.
24 Houve também uma discussão entre eles
sobre qual deles deveria ser considerado o maior.
25 Jesus, porém, lhes disse:
'Os reis das nações dominam sobre elas,
e os que têm poder se fazem chamar benfeitores.
26 Entre vós, não deve ser assim. Pelo contrário,
o maior entre vós seja como o mais novo,
e o que manda, como quem está servindo.
27 Afinal, quem é o maior:
quem está sentado à mesa, ou quem está servindo?
Não é quem está sentado à mesa?
Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve.
28 Vós ficastes comigo em minhas provações.
29 Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino,
eu também vos confio o Reino.
30 Vós havereis de comer e beber à minha mesa no meu
Reino, e sentar-vos em tronos
para julgar as doze tribos de Israel.
Tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.
31 Simão, Simão! Olha que Satanás pediu permissóo
para vos peneirar como trigo.
32 Eu, porém, rezei por ti, para que tua fé não se apague.
E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.'
33 Mas Simão disse: 'Senhor, eu estou pronto
para ir contigo até mesmo à prisão e à morte!'
34 Jesus, porém, respondeu:
'Pedro, eu te digo que hoje, antes que o galo cante,
três vezes tu negarás que me conheces.'
É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura.
35 E Jesus lhes perguntou: 'Quando vos enviei sem bolsa,
sem sacola, sem sandálias, faltou-vos alguma coisa?'
Eles responderam: 'Nada.'
36 Jesus continuou: 'Agora, porém,
quem tiver bolsa, deve pegá-la;
do mesmo modo, quem tiver uma sacola;
e quem não tiver espada,
venda o manto para comprar uma.
37 Porque eu vos digo:
É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura:
`Ele foi contado entre os malfeitores'.
Pois o que foi dito a meu respeito tem de se realizar.'
38 Mas eles disseram: 'Senhor, aqui estão duas espadas.'
Jesus respondeu: 'Basta.'
Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência.
39 Jesus saiu e, como de costume,
foi para o monte das Oliveiras.
Os discípulos o acompanharam.
40 Chegando ao lugar, Jesus lhes disse:
'Orai para não entrardes em tentação.'
41 Então afastou-se a uma certa distância
e, de joelhos, começou a rezar:
42 'Pai, se queres, afasta de mim este cálice;
contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua!'
43 Apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava.
44 Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência.
Seu suor tornou-se como gotas de sangue
que caíam no chão.
45 Levantando-se da oração,
Jesus foi para junto dos discípulos
e encontrou-os dormindo, de tanta tristeza.
46 E perguntou-lhes: 'Por que estais dormindo?
Levantai-vos e orai para não entrardes em tentação.'
udas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?
47 Jesus ainda falava, quando chegou uma multidão.
Na frente, vinha um dos Doze, chamado Judas,
que se aproximou de Jesus para beijá-lo.
48 Jesus lhe disse:
'Judas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?'
49 Vendo o que ia acontecer,
os que estavam com Jesus disseram:
'Senhor, vamos atacá-los com a espada?'
50 E um deles feriu o empregado do Sumo Sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita.
51 Jesus, porém, ordenou: 'Deixai, basta!'
E tocando a orelha do homem, o curou.
52 Depois Jesus disse aos sumos sacerdotes,
aos chefes dos guardas do templo e aos ancióos,
que tinham vindo prendê-lo:
'Vós saístes com espadas e paus,
como se eu fosse um ladrão?
53 Todos os dias eu estava convosco no templo,
e nunca levantastes a mão contra mim.
Mas esta é a vossa hora, a hora do poder das trevas.'
Pedro saiu para fora e chorou amargamente.
54 Eles prenderam Jesus e o levaram,
conduzindo-o à casa do Sumo Sacerdote.
Pedro acompanhava de longe.
55 Eles acenderam uma fogueira no meio do pátio
e sentaram-se ao redor.
Pedro sentou-se no meio deles.
56 Ora, uma criada viu Pedro sentado perto do fogo;
encarou-o bem e disse:
'Este aqui também estava com ele!'
57 Mas Pedro negou: 'Mulher, eu nem o conheço!'
58 Pouco depois, um outro viu Pedro e disse:
'Tu também és um deles.'
Mas Pedro respondeu: 'Homem, não sou .'
59 Passou mais ou menos uma hora, e um outro insistia:
'Certamente, este aqui também estava com ele,
porque é galileu!'
Mas Pedro respondeu:
60 'Homem, não sei o que estás dizendo!'
Nesse momento,
enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou.
61 Então o Senhor se voltou e olhou para Pedro.
E Pedro lembrou-se da palavra
que o Senhor lhe tinha dito:
'Hoje, antes que o galo cante, três vezes me negarás.'
62 Então Pedro saiu para fora e chorou amargamente.
Profetiza quem foi que te bateu?
63 Os guardas caçoavam de Jesus e espancavam-no;
64 cobriam o seu rosto e lhe diziam:
'Profetiza quem foi que te bateu?'
65 E o insultavam de muitos outros modos.
Levaram Jesus ao tribunal deles.
66 Ao amanhecer, os anciãos do povo,
os sumos sacerdotes e os mestres da Lei
reuniram-se em conselho
e levaram Jesus ao tribunal deles.
67 E diziam: 'Se és o Cristo, dize-nos!' Jesus respondeu:
'Se eu vos disser, não me acreditareis,
68 e, se eu vos fizer perguntas, não me respondereis.
69 Mas, de agora em diante, o Filho do Homem
estará sentado à direita do Deus Poderoso.'
70 Então todos perguntaram:
'Tu és, portanto, o Filho de Deus?'
Jesus respondeu:
'Vós mesmos estais dizendo que eu sou!'
71 Eles disseram:
'Será que ainda precisamos de testemunhas?
Nós mesmos o ouvimos de sua própria boca!'
23,1 Em seguida, toda a multidóo se levantou
e levou Jesus a Pilatos.
Não encontro neste homem nenhum crime.
2 Começaram então a acusá-lo, dizendo:
'Achamos este homem
fazendo subversão entre o nosso povo,
proibindo pagar impostos a César
e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.'
3 Pilatos o interrogou: 'Tu és o rei dos judeus?'
Jesus respondeu, declarando: 'Tu o dizes!'
4 Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
'Não encontro neste homem nenhum crime.'
5 Eles, porém, insistiam: 'Ele agita o povo,
ensinando por toda a Judéia,
desde a Galiléia, onde começou, até aqui.'
6 Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
'Este homem é galileu?'
7 Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes,
Pilatos enviou-o a este,
pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias.
Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo.
8 Herodes ficou muito contente ao ver Jesus,
pois havia muito tempo desejava vê-lo.
Já ouvira falar a seu respeito
e esperava vê-lo fazer algum milagre.
9 Ele interrogou-o com muitas perguntas.
Jesus, porém, nada lhe respondeu.
10 Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei
estavam presentes e o acusavam com insistência.
11 Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo,
zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa
e mandou-o de volta a Pilatos.
12 Naquele dia Herodes e Pilatos
ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
Pilatos entregou Jesus à vontade deles.
13 Entóo Pilatos convocou os sumos sacerdotes,
os chefes e o povo, e lhes disse:
14 'Vós me trouxestes este homem
como se fosse um agitador do povo.
Pois bem! Já o interroguei diante de vós
e nóo encontrei nele
nenhum dos crimes de que o acusais;
15 nem Herodes, pois o mandou de volta para nós.
Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte.
16 Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
18 Toda a multidão começou a gritar:
'Fora com ele! Solta-nos Barrabás!'
19 Barrabás tinha sido preso
por causa de uma revolta na cidade e por homicídio.
20 Pilatos falou outra vez à multidão,
pois queria libertar Jesus.
21 Mas eles gritavam: 'Crucifica-o! Crucifica-o!'
22 E Pilatos falou pela terceira vez:
'Que mal fez este homem?
Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte.
Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.'
23 Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força,
pedindo que fosse crucificado.
E a gritaria deles aumentava sempre mais.
24 Então Pilatos decidiu
que fosse feito o que eles pediam.
25 Soltou o homem que eles queriam
- aquele que fora preso por revolta e homicídio -
e entregou Jesus à vontade deles.
Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!
26 Enquanto levavam Jesus,
pegaram um certo Simão, de Cirene,
que voltava do campo,
e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus.
27 Seguia-o uma grande multidão do povo
e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele.
28 Jesus, porém, voltou-se e disse:
'Filhas de Jerusalém, não choreis por mim!
Chorai por vós mesmas e por vossos filhos!
29 Porque dias virão em que se dirá:
'Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos,
os ventres que nunca deram à luz
e os seios que nunca amamentaram'.
30 Então começarão a pedir às montanhas:
'Caí sobre nós! e às colinas: 'Escondei-nos!'
31 Porque, se fazem assim com a árvore verde,
o que não farão com a árvore seca?'
32 Levavam também outros dois malfeitores
para serem mortos junto com Jesus.
Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!
33 Quando chegaram ao lugar chamado 'Calvário',
ali crucificaram Jesus e os malfeitores:
um à sua direita e outro à sua esquerda.
34 Jesus dizia: 'Pai, perdoa-lhes!
Eles não sabem o que fazem!'
Depois fizeram um sorteio,
repartindo entre si as roupas de Jesus.
Este é o Rei dos Judeus.
35 O povo permanecia lá, olhando.
E até os chefes zombavam, dizendo:
'A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo,
se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!'
36 Os soldados também caçoavam dele;
aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre,
37 e diziam: 'Se és o rei dos judeus,
salva-te a ti mesmo!'
38 Acima dele havia um letreiro:
'Este é o Rei dos Judeus.'
Hoje estarás comigo no Paraíso.
39 Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
'Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!'
40 Mas o outro o repreendeu, dizendo:
'Nem sequer temes a Deus,
tu que sofres a mesma condenação?
41 Para nós, é justo,
porque estamos recebendo o que merecemos;
mas ele não fez nada de mal.'
42 E acrescentou: 'Jesus, lembra-te de mim,
quando entrares no teu reinado.'
43 Jesus lhe respondeu: 'Em verdade eu te digo:
ainda hoje estarás comigo no Paraíso.'
Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
44 Já era mais ou menos meio-dia
e uma escuridão cobriu toda a terra
até às três horas da tarde,
45 pois o sol parou de brilhar.
A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,
46 e Jesus deu um forte grito:
'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.'
Dizendo isso, expirou.
Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
47 O oficial do exército romano viu o que acontecera
e glorificou a Deus dizendo:
'De fato! Este homem era justo!'
48 E as multidões, que tinham acorrido para assistir,
viram o que havia acontecido,
e voltaram para casa, batendo no peito.
49 Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres
que o acompanhavam desde a Galiléia,
ficaram à distância, olhando essas coisas.
José colocou o corpo de Jesus num túmulo escavado na rocha.
50 Havia um homem bom e justo, chamado José,
membro do Conselho,
51 o qual não tinha aprovado a decisão
nem a ação dos outros membros.
Ele era de Arimatéia, uma cidade da Judéia,
e esperava a vinda do Reino de Deus.
52 José foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
53 Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol
e colocou-o num túmulo escavado na rocha,
onde ninguém ainda tinha sido sepultado.
54 Era o dia da preparação da Páscoa,
e o sábado já estava começando.
55 As mulheres, que tinham vindo da Galiléia com Jesus,
foram com José, para ver o túmulo
e como o corpo de Jesus ali fora colocado.
56 Depois voltaram para casa
e prepararam perfumes e bálsamos.
E, no sábado, elas descansaram,
conforme ordenava a Lei.
Durante 40 dias e 40 noites nos preparamos para este momento, ou seja, para entrarmos com Jesus em Jerusalém. Devemos segui-lo com ramos nas mãos. Hoje, com esta solene liturgia, damos inicio a Semana Santa, centro do grande acontecimento de nossa fé: o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus, o Cristo que, a preço de sangue, nos resgata para o Pai: morrendo, vence a morte e, com sua ressurreição, nos dá a vida. Como cristãos temos a liberdade de participar deste mistério... Venha! Entremos triunfantes com Jesus em Jerusalém.
Reunimo-nos para ir ao encontro de Cristo que vem. Acolhemos colocando, não ramos ou mantos, mas nos prostramos para receber o Verbo de Deus que se aproxima. Não há diferença espiritual no fato ocorrido e em nossa celebração. Levantamos nossos ramos espirituais. A liturgia de Ramos tem o momento festivo e a narrativa da Paixão. Pela Paixão chegamos à glória.
Nos reunimo-nos para ir ao encontro de Cristo que vem. Não se trata de uma celebração em que recordamos um acontecimento. Fazemos memória, isto é, vivemos o mesmo mistério na celebração. Acolhemos Cristo. S. Gregório de Creta, pelos anos 700, prega que devemos ir ao encontro de Cristo no monte das Oliveiras... imitemos os que foram a seu encontro não para estendermos os ramos de oliveira a sua frente... mas para nos prostrar-nos a seus pés, com humildade e retidão de espírito a fim de receber o Verbo de Deus que se aproxima, e acolher aquele Deus”. Nas celebrações da Semana Santa não há diferença entre o que ocorreu no momento histórico e o que vivemos na fé. Por isso, digamos levantando os ramos espirituais: “Bendito o que vem em nome do Senhor”. Em todas as missas nós repetimos estas palavras para significar que Ele sempre vem ao nosso encontro e nós O acolhemos com alegria.
A liturgia do dia tem dois momentos: o alegre e festivo da procissão e o doloroso da narrativa da Paixão. Pela Paixão chegamos à glória. Jesus entra em Jerusalém como o rei prometido e o povo O identifica. Jesus entra em confronto com os fariseus que dizem: Mestre, repreende teus discípulos!. Ao que responde: Se eles se calarem as pedras gritarão. A solenidade de Ramos interessa para o mundo de hoje. Tenhamos segurança que toda essa pressão contra Cristo, significa sua importância, do contrário, não teria tantos inimigos. Por isso: “Bendito o que vem”!
A Semana Santa é uma escola para conhecer Jesus. Jesus é o exemplo de humildade e obediência. Jesus era aberto ao Pai. O sentido da humildade é o entendimento da Paixão. Ele se abaixou ao extremo humilhando-se até à morte de Cruz. Sua humildade se manifesta no serviço. Ele passa pelo abandono total. Sua morte é um serviço que leva à glorificação.
A entrada de Jesus em Jerusalém ilumina a Paixão que não é o fim, mas o meio de chegar à glorificação. No mundo há oposição a Jesus. Não podemos perder de vista que Cristo venceu e tudo será submetido a seu domínio. Mesmo entre os opositores há semente do Evangelho que Ele plantou. Por isso dobramos os joelhos. No abandono lamentamos, mas creiamos na glória que se aproxima.
Espírito de justiça, que a contemplação da morte de Jesus me torne sensível às injustiças que, ainda hoje, se cometem contra tantos inocentes.
Fonte PADRE BANTU MENDONÇA KATCHIPWI SAYLA
Reunimo-nos para ir ao encontro de Cristo que vem. Acolhemos colocando, não ramos ou mantos, mas nos prostramos para receber o Verbo de Deus que se aproxima. Não há diferença espiritual no fato ocorrido e em nossa celebração. Levantamos nossos ramos espirituais. A liturgia de Ramos tem o momento festivo e a narrativa da Paixão. Pela Paixão chegamos à glória.
Nos reunimo-nos para ir ao encontro de Cristo que vem. Não se trata de uma celebração em que recordamos um acontecimento. Fazemos memória, isto é, vivemos o mesmo mistério na celebração. Acolhemos Cristo. S. Gregório de Creta, pelos anos 700, prega que devemos ir ao encontro de Cristo no monte das Oliveiras... imitemos os que foram a seu encontro não para estendermos os ramos de oliveira a sua frente... mas para nos prostrar-nos a seus pés, com humildade e retidão de espírito a fim de receber o Verbo de Deus que se aproxima, e acolher aquele Deus”. Nas celebrações da Semana Santa não há diferença entre o que ocorreu no momento histórico e o que vivemos na fé. Por isso, digamos levantando os ramos espirituais: “Bendito o que vem em nome do Senhor”. Em todas as missas nós repetimos estas palavras para significar que Ele sempre vem ao nosso encontro e nós O acolhemos com alegria.
A liturgia do dia tem dois momentos: o alegre e festivo da procissão e o doloroso da narrativa da Paixão. Pela Paixão chegamos à glória. Jesus entra em Jerusalém como o rei prometido e o povo O identifica. Jesus entra em confronto com os fariseus que dizem: Mestre, repreende teus discípulos!. Ao que responde: Se eles se calarem as pedras gritarão. A solenidade de Ramos interessa para o mundo de hoje. Tenhamos segurança que toda essa pressão contra Cristo, significa sua importância, do contrário, não teria tantos inimigos. Por isso: “Bendito o que vem”!
A Semana Santa é uma escola para conhecer Jesus. Jesus é o exemplo de humildade e obediência. Jesus era aberto ao Pai. O sentido da humildade é o entendimento da Paixão. Ele se abaixou ao extremo humilhando-se até à morte de Cruz. Sua humildade se manifesta no serviço. Ele passa pelo abandono total. Sua morte é um serviço que leva à glorificação.
A entrada de Jesus em Jerusalém ilumina a Paixão que não é o fim, mas o meio de chegar à glorificação. No mundo há oposição a Jesus. Não podemos perder de vista que Cristo venceu e tudo será submetido a seu domínio. Mesmo entre os opositores há semente do Evangelho que Ele plantou. Por isso dobramos os joelhos. No abandono lamentamos, mas creiamos na glória que se aproxima.
Espírito de justiça, que a contemplação da morte de Jesus me torne sensível às injustiças que, ainda hoje, se cometem contra tantos inocentes.
Fonte PADRE BANTU MENDONÇA KATCHIPWI SAYLA
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