domingo, 11 de setembro de 2016

LITURGIA DO DIA 12/09/2016 - "'Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.'"

Resultado de imagem para EVANGELho 

SEGUNDA-FEIRA

Santo do dia: São Nilo.

Cor litúrgica do dia: VERDE

Anos Pares

24ª Semana do Tempo Comum.


Primeira leitura  


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (11,17-26.33)

Irmãos: 
17 No que tenho a dizer-vos, eu não vos louvo, 
pois vossas reuniões não têm sido para o vosso bem, 
mas para o mal. 
18 Com efeito, e em primeiro lugar, ouço dizer que, 
quando vos reunis em assembléia, 
têm surgido divisões entre vós. 
E, em parte, acredito. 
19 Na verdade, convém que haja até cisões entre vós, 
para que também se tornem bem conhecidos 
aqueles dentre vós que resistem à prova. 
20 De fato, não é para comer a Ceia do Senhor 
que vos reunis em comum. 
21 Pois cada um se apressa a comer a sua própria ceia; 
e enquanto um passa fome 
o outro se embriaga. 
22 Não tendes casas onde comer e beber? 
Ou desprezais a Igreja de Deus 
e quereis envergonhar aqueles que nada têm? 
Que vos direi? 
Hei-de elogiar-vos? 
Neste ponto, não posso elogiar-vos. 
23 O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: 
Na noite em que foi entregue, 
o Senhor Jesus tomou o pão 
24 e, depois de dar graças, partiu-o 
e disse: 'Isto é o meu corpo 
que é dado por vós. 
Fazei-o em memória de mim'. 
25 Do mesmo modo, depois da ceia, 
tomou também o cálice e disse: 
'Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. 
Todas as vezes que dele beberdes, 
fazei isto em minha memória'. 
26 Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão 
e beberdes deste cálice, 
estareis proclamando a morte do Senhor, 
até que ele venha. 
33 Portanto, meus irmãos, 
quando vos reunirdes para a Ceia, 
esperai uns pelos outros. 
- Palavra do Senhor.

R. Graças a Deus.

Salmo Responsorial  
(Sl 39 (40),7-10. 17 (R. 1Cor 11,26b))

R. Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!

7 Sacrifício e oblação não quisestes,* 
mas abristes, Senhor, meus ouvidos; 
não pedistes ofertas nem vítimas,+ 
holocaustos por nossos pecados,* 
8a E então eu vos disse: 'Eis que venho!'   R.

8b Sobre mim está escrito no livro: 
9 'Com prazer faço a vossa vontade,* 
guardo em meu coração vossa lei!'   R.

10 Boas-novas de vossa justiça 
anunciei numa grande assembléia;* 
vós sabeis: não fechei os meus lábios!   R.

17 Mas se alegre e em vós rejubile* 
todo ser que vos busca, Senhor! 
Digam sempre: 'É grande o Senhor!'* 
os que buscam em vós seu auxílio.   R. 
Evangelho

— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (7,1-10)

R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo:
1 Quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum.
2 Havia lá um oficial romano
que tinha um empregado a quem estimava muito,
e que estava doente, à beira da morte.
3 O oficial ouviu falar de Jesus
e enviou alguns anciãos dos judeus,
para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.
4 Chegando onde Jesus estava,
pediram-lhe com insistência:
'O oficial merece que lhe faças este favor,
5 porque ele estima o nosso povo.
Ele até nos construiu uma sinagoga.'
6 Então Jesus pôs-se a caminho com eles.
Porém, quando já estava perto da casa,
o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
'Senhor, não te incomodes,
pois não sou digno de que entres em minha casa.
7 Nem mesmo me achei digno
de ir pessoalmente ao teu encontro.
Mas ordena com a tua palavra,
e o meu empregado ficará curado.
8 Eu também estou debaixo de autoridade,
mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens.
Se ordeno a um : 'Vai!', ele vai;
e a outro: 'Vem!', ele vem;
e ao meu empregado 'Faze isto!', e ele o faz'.'
9 Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.
Virou-se para a multidão que o seguia, e disse:
'Eu vos declaro que nem mesmo em Israel
encontrei tamanha fé.'
10 Os mensageiros voltaram para a casa do oficial
e encontraram o empregado em perfeita saúde.
—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Uma coisa é a fé em si, e outra coisa é como ela se expressa. Para muitos, a fé em si nem sequer é percebida, de modo que existe uma necessidade muito grande de ritualismo e de formas exteriores de expressão da fé. Quem tem verdadeiramente fé em Jesus, acredita na autoridade do seu nome e na força da sua Palavra, e não necessita de manifestações exteriores para acreditar na eficácia da sua ação. Deste modo, todos nós somos convidados a reconhecer que a grandiosidade da fé do Centurião que acreditou plenamente no poder da Palavra de Jesus e não exigiu dele nenhum rito ou gesto exterior e, porque acreditou, foi atendido naquilo que desejava.
Fonte CNBB

- Oremos pela nossa nação e por nossos governantes:

Oremos pela nossa nação e por aqueles que foram constituídos para governar na paz e na justiça.

Celebramos dois mártires da Igreja: São Cornélio e São Cipriano, os quais viveram nos primórdios da fé da Igreja. Queremos, hoje, pedir a intercessão de ambos.

Queremos, primeiramente, nos voltar – dentro da liturgia diária – para a Primeira Leitura da Carta de Paulo a Timóteo. Logo no início, o apóstolo diz: “Antes de tudo, recomendo que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças por todos os homens; pelos que governam e por todos que ocupam altos cargos, a fim de que possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda a piedade e dignidade” (I Tm 2,1-2).

Meus irmãos, a Palavra de Deus está nos convidando a tomarmos uma atitude de homens e mulheres orantes. Primeiro, que coloquemos no Senhor a nossa confiança e esperança, mas que não deixemos de orar por aqueles que foram constituídos em autoridade, por aqueles que são os nossos governantes, que estão à nossa frente no governo do município, do estado, da nação, por aqueles que são os governantes do mundo inteiro.

Infelizmente, caímos numa mania, num jeito errado de querer mudar o mundo e a sociedade simplesmente pelo hábito de falar mal deles, de criticá-los e, muitas vezes, até aderimos à baderna, à desordem, e nós cristãos não assumimos nossa postura no mundo, ou seja, de orarmos.

Primeiro, orarmos para Deus nos conceder o bom senso, a retidão, o juízo para que possamos escolher melhor – e bem – aqueles que são as nossas autoridades. Mas, uma vez que eles foram constituídos como autoridades, merecem o nosso respeito e a nossa oração.

Isso não quer dizer que nós, cristãos, vamos ficar de “braços cruzados”, indiferentes, não vamos nos preocupar com a corrupção e com os males da nossa sociedade. Não, muito pelo contrário! Precisamos ser cristãos atuantes. Não podemos nos esquecer da nossa obrigação de orar por aqueles que foram constituídos governantes, foram constituídos em responsabilidades para que o juízo chegue a eles, para que tenham bom senso na promoção do bem comum, da justiça e dos direitos humanos. Não é na promoção da nossa vontade, não! Cada um tem uma vontade própria, cada um tem uma maneira de ver, mas é na promoção daquilo que nos exorta a Doutrina Social da Igreja. Os governantes têm a obrigação de promover o bem comum e a dignidade humana.

Oremos pela nossa nação e por aqueles que foram constituídos para governar na paz e na justiça.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper.

Nenhum comentário:

Postar um comentário