segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

LITURGIA DO DIA 27/12/2016 - "Â justos, alegrai-vos no Senhor! "

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TERÇA-FEIRA

Santo do dia:  São João Evangelista.

Cor litúrgica do dia: BRANCO

Ano "C" - São Lucas. 

Natal do Senhor.

 Primeira leitura  

Início da Primeira Carta de São João (1,1-4)

Caríssimos:
1 O que era desde o princípio, 
o que nós ouvimos, 
o que vimos com os nossos olhos, 
o que contemplamos
e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida,
2 - de fato, a Vida manifestou-se
e nós a vimos, 
e somos testemunhas,
e a vós anunciamos a Vida eterna, 
que estava junto do Pai 
e que se tornou visível para nós -;
3 isso que vimos e ouvimos, 
nós vos anunciamos, 
para que estejais em comunhão conosco. 
E a nossa comunhão é com o Pai 
e com seu Filho, Jesus Cristo. 
4 Nós vos escrevemos estas coisas 
para que a nossa alegria fique completa. 

Palavra do Senhor. 
R. Graças a Deus

Salmo Responsorial  
(Sl 96(97),1-2.5-6.11-12 (R. 12a))

R. Â justos, alegrai-vos no Senhor!

1 Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, *
e as ilhas numerosas rejubilem!
2 Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, *
que se apóia na justiça e no direito.   R.

5 As montanhas se derretem como cera *
ante a face do Senhor de toda a terra;
6 e assim proclama o céu sua justiça, *
todos os povos podem ver a sua glória.   R.

11 Uma luz já se levanta para os justos, *
e a alegria, para os retos corações.
12 Homens justos, alegrai-vos no Senhor, *
celebrai e bendizei seu santo nome!   R.

Evangelho  
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (20,2-28)

R. Glória a vós, Senhor.

No primeiro dia da semana,
2 Maria Madalena saiu correndo 
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, 
aquele que Jesus amava,
e lhes disse:
"Tiraram o Senhor do túmulo,
e não sabemos onde o colocaram".
3 Saíram, então, Pedro e o outro discípulo
e foram ao túmulo.
4 Os dois corriam juntos,
mas o outro discípulo
correu mais depressa que Pedro 
e chegou primeiro ao túmulo. 
5 Olhando para dentro,
viu as faixas de linho no chão,
mas não entrou. 
6 Chegou também Simão Pedro,
que vinha correndo atrás, 
e entrou no túmulo. 
Viu as faixas de linho deitadas no chão
7 e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, 
não posto com as faixas,
mas enrolado num lugar à parte. 
8 Então entrou também o outro discípulo, 
que tinha chegado primeiro ao túmulo. 
Ele viu, e acreditou.

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
S. João é uma figura de fundamental importância na Igreja primitiva. De fato, é o discípulo amado que ensina a contemplar em Jesus, o Filho de Deus feito homem, para nos revelar o rosto do Pai e o caminho que leva à comunhão com Ele. Por esta razão, João é chamado teólogo. Os seus escritos levam a acreditar em Jesus Messias e Filho de Deus (cf. Jo 20, 31). O seu símbolo é a águia porque, como refere uma sentença rabínica, a águia é a única ave que consegue fixar o sol sem cegar. Para João, o sol é Cristo. A sua presença na comunidade descobre-se pela contemplação e pela inteligência da Palavra de vida. A vida, na sua realidade mais profunda, é «a Vida eterna que estava junto do Pai e que se manifestou a nós». Jamais contemplaremos suficientemente este mistério de vida que se tornou perceptível para nós em Jesus, Filho de Deus, a vida eterna que estava junto do Pai.

S. João faz-nos compreender quanta profundidade se encontra na pessoa do Filho, na sua união com o Pai, na sua comunhão com Eleffi Incarnação tem por objectivo tornar-nos participantes nessa comunhão divina: estamos «em comunhão com o Pai e com o seu Filho, Jesus Cristo». A Incarnação aconteceu em vista da comunhão. Isto é espantoso. A carne é causa de divisão! Por causa dela, estamos num lugar e não noutro. Podemos chegar até às pessoas queridas pelo pensamento. Mas a carne impede-nos estar em comunhão com elas. E quantas discussões, litígios e divisões por causa dos bens materiais! O Filho de Deus, ao assumir a nossa carne, tornou-a meio de comunhão. Tudo o que assumiu se tornou instrumento de comunhão com Deus e entre nós. Na Eucaristia, onde a carne de Cristo se põe ao serviço da comunhão, fazemos a comunhão, isto é, recebemos a comunhão com o Pai e a comunhão entre nós. Para isso, Cristo teve de sacrificar a sua carne, teve de entregá-Ia aos inimigos, para fazer dela um sacrifício agradável, um sacrifício perfeito. Então, a vida mostrou toda a sua força.

O evangelho de hoje leva-nos até à Páscoa, mostra-nos a meta alcançada: a vida venceu a morte e manifestou-se. O que João viu foi esta vitória da vida, manifestada no sepulcro pelas ligaduras, pelo sudário. O corpo de Cristo já não está no sepulcro, porque a vida triunfou. Mas Jesus incarnado está sempre conosco, porque a vitória sobre a morte foi alcançada para nós.

Uma outra lição que podemos tirar do evangelho de hoje é o respeito pelos carismas, que são muitos na Igreja, para bem da mesma Igreja. João, que tem o carisma da profecia, é respeitado Pedro, que tem o carisma da instituição. O respeito pelos carismas, e a partilha na busca comum dos dons do Espírito, permite-nos penetrar no mistério, reconhecer os sinais do Ressuscitado.

Com S. João, também nós somos chamados a "conhecer", isto é, fazer experiência de vida e a "crer", isto é, a aderir com todo o coração e com toda a nossa pessoa, "ao amor que Deus nos tem"? (1 Jo 4, 16), amor manifestado no Verbo Incarnado. Esse inefável "amor que Deus nos tem ... !", de que João é «doutor», no dizer do Pe. Dehon, é o grande mistério para todo o cristão e, em particular, para todo o oblato-SCJ.

É este mistério que queremos proclamar diante da Eucaristia, diante do Crucificado de Lado aberto, diante da nossa vocação de Oblatos-Sacerdotes do Coração de Jesus.

Fonte http://www.dehonianos.org/


Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper.

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