Nossa Senhora ultrapassa os ímpetos afetivos de uma mãe comum e eleva-se ao plano universal
![Resultado de imagem para Nossa Senhora do Ó](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQFTDpBsVpf5PNn5xeriHqaxyStgMIzr1Xl7Y3Mv1pubvhDTGfCozkPNvDUQM_J_2kwArd-RsnBy9KVkhoO15ibb85xtF1q1TdgfCeNEuA2GaLmqVWnb5o667roWRp_0lb0_KPrT5z8m8/s320/10857889_788474307879897_7428581413545969500_n.jpg)
As antífonas maiores que põe a Igreja nos lábios dos seus sacerdotes desde hoje até a Véspera do Natal e começam sempre pela interjeição exclamativa Ó (“Ó Sabedoria… vinde ensinar-nos o caminho da salvação”; “Ó rebento da Raiz de Jessé… vinde libertar-nos, não tardeis mais”; “Ó Emanuel…, vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus”), como expoente altíssimo do fervor e ardentes desejos da Igreja, que suspira pela vinda de Jesus, inspiraram ao povo espanhol a formosa invocação de “Nossa Senhora do Ó”. É ideia grande e inspirada: a Mãe de Deus, posta à frente da imensa caravana da humanidade, peregrina pelo deserto da vida, que levanta os braços suplicantes e abre o coração enternecido, para pedir ao céu que lhe envie o Justo, o Redentor.
A festa de Nossa Senhora do Ó foi instituída no século VI pelo décimo Concílio de Toledo, ilustre na História da Igreja pela dolorosa, humilde, edificante e pública confissão de Potâmio, Bispo bracarense, pela leitura do testamento de São Martinho de Dume e pela presença simultânea de três santos de origem espanhola: Santo Eugênio III de Toledo, São Frutuoso de Braga e o então abade agaliense Santo Ildefonso.
Primeiro comemorava-se hoje a Anunciação de Nossa Senhora e Encarnação do Verbo. Santo Ildefonso estabeleceu-a definitivamente e deu-lhe o título de “Expectação do parto”. Assim ficou sendo na Hispânia e passou a muitas Igrejas da França, etc. Ainda hoje é celebrada na Arquidiocese de Braga.
Nossa Senhora do Ó, rogai por nós!
Fonte Canção Nova.
Nenhum comentário:
Postar um comentário