quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

LITURGIA DO DIA 29/12/2016 - "O céu se rejubile e exulte a terra! "

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QUINTA-FEIRA

Santo do dia:  São Tomás Becket.

Cor litúrgica do dia: BRANCO

Ano "C" - São Lucas. 

5º dia na oitava de Natal do Natal.

 Primeira leitura  

Leitura da Primeira Carta de São João (2,3-11)

Caríssimos:
3 Para saber que o conhecemos, 
vejamos se guardamos os seus mandamentos. 
4 Quem diz: 'Eu conheço a Deus', 
mas não guarda os seus mandamentos, 
é mentiroso, e a verdade não está nele. 
5 Naquele, porém, que guarda a sua palavra, 
o amor de Deus é plenamente realizado. 
O critério para saber se estamos com Jesus é este: 
6 quem diz que permanece nele, 
deve também proceder como ele procedeu. 
7 Caríssimos, 
não vos comunico um mandamento novo, 
mas um mandamento antigo, 
que recebestes desde o início; 
este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. 
8 No entanto, o que vos escrevo é um mandamento novo 
- que é verdadeiro nele e em vós -, 
pois que as trevas passam 
e já brilha a luz verdadeira. 
9 Aquele que diz estar na luz, 
mas odeia o seu irmão, 
ainda está nas trevas. 
10 O que ama o seu irmão permanece na luz 
e não corre perigo de tropeçar. 
11 Mas o que odeia o seu irmão está nas trevas, 
caminha nas trevas, 
e não sabe aonde vai, 
porque as trevas ofuscaram os seus olhos. 

Palavra do Senhor. 
R. Graças a Deus

Salmo Responsorial  
(Sl 95 (96), 1-3. 5b-6 (R. 11a))

R. O céu se rejubile e exulte a terra!

1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo, +
cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! *
2a Cantai e bendizei seu santo nome!   R. 

2b Dia após dia anunciai sua salvação, +
3manifestai a sua glória entre as nações, *
e entre os povos do universo seus prodígios!   R. 

5b Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus:+
6 diante dele vão a glória e a majestade, *
e o seu templo, que beleza e esplendor!   R.

Evangelho  
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (2,22-35)

R. Glória a vós, Senhor.

22 Quando se completaram os dias
para a purificação da mãe e do filho,
conforme a Lei de Moisés,
Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
a fim de apresentá-lo ao Senhor.
23 Conforme está escrito na Lei do Senhor:
'Todo primogênito do sexo masculino
deve ser consagrado ao Senhor.'
24 Foram também oferecer o sacrifício
- um par de rolas ou dois pombinhos -
como está ordenado na Lei do Senhor.
25 Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão,
o qual era justo e piedoso,
e esperava a consolação do povo de Israel.
O Espírito Santo estava com ele
26 e lhe havia anunciado que não morreria
antes de ver o Messias que vem do Senhor.
27 Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo.
Quando os pais trouxeram o menino Jesus
para cumprir o que a Lei ordenava,
28 Simeão tomou o menino nos braços
e bendisse a Deus:
29 'Agora, Senhor, conforme a tua promessa,
podes deixar teu servo partir em paz;
30 porque meus olhos viram a tua salvação,
31 que preparaste diante de todos os povos:
32 luz para iluminar as nações
e glória do teu povo Israel.'
33 O pai e a mãe de Jesus estavam admirados
com o que diziam a respeito dele.
34 Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
'Este menino vai ser causa
tanto de queda como de reerguimento
para muitos em Israel.
Ele será um sinal de contradição.
35 Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.
Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma.'

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Quem espera no Senhor jamais será decepcionado, pois ele sempre cumpre as suas promessas. Deus prometeu durante todo o Antigo Testamento a vinda do Messias e muitos em Israel acreditaram nessa promessa, vivendo na esperança da sua chegada. O canto de Simeão nos mostra esta esperança e a alegria da realização da promessa, assim como os elementos principais da missão messiânica de Jesus, que será um sinal de contradição para o povo, pois será libertação para o pobre e condenação para aqueles que não acreditam nele e na sua palavra, de modo que não se convertem.
Fonte CNBB

- APRESENTAÇÃO DO MENINO JESUS NO TEMPLO Lc 2,22-35:

Levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor” (Lc 2, 22).

Conforme a Lei, sobre a mulher gestante incidiam várias exigências a serem cumpridas quando do nascimento da criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no sexto dia do nascimento (Ex 22,28s; Lv 12,3). A purificação da mãe acontecia trinta e três dias depois da circuncisão.

No Templo de Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que uma espada traspassa a alma de sua mãe.

A Igreja, hoje, revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo. Revive-o com a admiração da Sagrada Família de Nazaré, iluminada pela plena revelação daquele “Menino” que como a primeira e a segunda leitura acabaram de nos recordar, é o juiz escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3, 1-3), o “Sumo Sacerdote misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2, 17).

O Menino, que Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do homem, da história!

Hoje, comemorando o acontecimento que nesse dia teve lugar em Jerusalém, também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.

Desta maneira, no Evangelho de hoje prolonga-se o tema de Cristo luz, que caracteriza as solenidades do Natal e da Epifania.

“Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2, 32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).

Por conseguinte, na solenidade do dia de hoje, celebramos o mistério da consagração: consagração de Cristo, consagração de Maria e consagração de todos aqueles que se põem no seguimento de Jesus por amor do Reino.

O ícone de Maria que contemplamos enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf. Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.

Ao longo deste caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela Tradição e pelo testemunho dos Santos, muitos dos quais seguiram Cristo no caminho exigente dos conselhos evangélicos.

Cada ano, no Tempo Litúrgico do Natal, recorda a imensidão do amor de Deus por nós. É preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no meio de nós.

Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, agradecemos-te o cuidado com que nos acompanhas ao longo do caminho da vida, enquanto te pedimos: “Neste dia, volta a apresentar-nos a Deus, nosso único bem, a fim de que a nossa vida, consumida pelo Amor, seja um sacrifício vivo, santo e do teu agrado. Amém!
Fonte http://homilia.cancaonova.com/



Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper.

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