SEXTA-FEIRA
Ano: C
Santo do dia: Santa Maria Madalena.
Cor litúrgica do dia: BRANCO
Anos Pares
16ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Leitura do Livro do Cântico dos Cânticos (3,1-4a)
Eis o que diz a noiva:
1 Em meu leito, durante a noite,
busquei o amor de minha vida:
procurei-o, e não o encontrei.
2 Vou levantar-me e percorrer a cidade,
procurando pelas ruas e praças,
o amor de minha vida:
procurei-o, e não o encontrei.
3 Encontraram-me os guardas
que faziam a ronda pela cidade.
"Vistes por ventura o amor de minha vida?"
4a E logo que passei por eles,
encontrei o amor de minha vida.
- Palavra do Senhor.
Eis o que diz a noiva:
1 Em meu leito, durante a noite,
busquei o amor de minha vida:
procurei-o, e não o encontrei.
2 Vou levantar-me e percorrer a cidade,
procurando pelas ruas e praças,
o amor de minha vida:
procurei-o, e não o encontrei.
3 Encontraram-me os guardas
que faziam a ronda pela cidade.
"Vistes por ventura o amor de minha vida?"
4a E logo que passei por eles,
encontrei o amor de minha vida.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 62(63),2-6.8-9 (R. 2b))
R. A minh'alma tem sede de vós, Senhor!
2 Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! *
Desde a aurora ansioso vos busco!
A minh'alma tem sede de vós, +
minha carne também vos deseja, *
como terra sedenta e sem água! R.
3 Venho, assim, contemplar-vos no templo, *
para ver vossa glória e poder.
4 Vosso amor vale mais do que a vida: *
e por isso meus lábios vos louvam. R.
5 Quero, pois vos louvar pela vida, *
e elevar para vós minhas mãos!
6 A minh'alma será saciada, *
como em grande banquete de festa;
cantará a alegria em meus lábios, *
ao cantar para vós meu louvor! R.
8 Para mim fostes sempre um socorro; *
de vossas asas à sombra eu exulto!
9 Minha alma se agarra em vós; *
com poder vossa mão me sustenta. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João (20,1-2.11-18)
R. Glória a vós, Senhor.
1 No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus,
bem de madrugada, quando ainda estava escuro,
e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
2 Então ela saiu correndo
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo,
aquele que Jesus amava,
e lhes disse:
"Tiraram o Senhor do túmulo,
e não sabemos onde o colocaram".
11 Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando.
Enquanto chorava,
inclinou-se e olhou para dentro do túmulo.
12 Viu, então, dois anjos vestidos de branco,
sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus,
um à cabeceira e outro aos pés.
13 Os anjos perguntaram:
"Mulher, por que choras?"
Ela respondeu:
"Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram".
14 Tendo dito isto,
Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé.
Mas não sabia que era Jesus.
15 Jesus perguntou-lhe:
"Mulher, por que choras?
A quem procuras?"
Pensando que era o jardineiro, Maria disse:
"Senhor, se foste tu que o levaste
dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar".
16 Então Jesus disse:
"Maria!"
Ela voltou-se e exclamou, em hebraico:
"Rabunni"
(que quer dizer: Mestre).
17 Jesus disse:
"Não me segures.
Ainda não subi para junto do Pai.
Mas vai dizer aos meus irmãos:
subo para junto do meu Pai e vosso Pai,
meu Deus e vosso Deus".
18 Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos:
"Eu vi o Senhor!",
e contou o que Jesus lhe tinha dito.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Este Evangelho nos mostra o surpreendente amor que Maria Madalena tinha por Jesus e a conseqüente experiência que ela faz da presença do Ressuscitado em sua vida, que a levou a exclamar “Mestre” e a segurá-lo a ponto de o próprio Ressuscitado pedir-lhe que não o segurasse, pois ainda não havia subido para junto de Deus. De fato, somente quem ama verdadeiramente a Jesus o reconhece como verdadeiro Mestre e faz a experiência de sua presença viva e amorosa no seu dia a dia. Mas esta experiência necessariamente faz da pessoa um evangelizador. Assim que Maria Madalena fez a experiência do encontro pessoal com Jesus Ressuscitado, foi anunciar esta verdade.
Fonte CNBB
Os Evangelhos, além da Mãe de Jesus, falam explicitamente de três mulheres de nome Maria: Maria, mãe de Tiago e José (Mc 15,40); Maria, irmã de Marta e Lázaro (Jo 11,1-2) e Maria Madalena da qual foram expulsos sete demônios (Lc 10,38) e finalmente se fala de mais uma mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus (Lc 7,44). Tudo quanto se saiba a partir do Evangelho. Ela é Maria, proveniente de Mágdala, uma cidade muito próspera no tempo de Cristo.
Maria Madalena foi das poucas pessoas que estavam presentes ao pé da Cruz, ao lado da Virgem Maria. Duas mulheres, dois extremos: a Imaculada e uma pecadora pública! Ambas receberam a redenção de Cristo, mas em forma diversa: Maria por antecipação, por força da qual foi concebida imaculada; Madalena, representando a humanidade pecadora, precisou ser lavada pelo sangue do Redentor!
Maria Madalena foi a feliz mulher que, por primeiro, viu o Cristo ressuscitado. Era a manhã de Páscoa. Maria tinha ido ao sepulcro vazio. Andava quase desesperada, achando que alguém tivesse roubado o corpo do Mestre. Vê a certo momento um jardineiro e, angustiada, lhe pergunta: “Se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste”. Jesus a chama pelo nome: “Maria…” A este nome abrem-se-lhe os olhos e exclama: “Rabboni”, isto é, Mestre! Foi então levar a Boa-Nova da Ressurreição aos apóstolos.
A cena comovente do encontro de Maria de Mágdala com Jesus evidencia a mudança de relacionamento entre o discípulo e o Mestre, operada a partir da ressurreição. A nova condição de Jesus exigia um novo tipo de relacionamento.
Maria expressou o carinho que nutria por Jesus nos vários detalhes de seu comportamento. A notícia do desaparecimento do corpo do Senhor deixou-a perplexa. Com isso, perdia um sinal seguro da presença do amigo querido, mesmo reduzido a um cadáver. Sem ele, não teria um lugar preciso ao qual se dirigir quando quisesse prantear a perda irreparável do amigo. Por isso, mesmo que todos tivessem se afastado, ela permaneceu sozinha, à entrada do túmulo, chorando.
Seu diálogo com os anjos ocorreu de maneira espontânea, sem ela se dar conta de estar falando com seres celestes. Só lhe importava saber onde puseram “o meu Senhor”. Da mesma forma aconteceu o diálogo com o Ressuscitado. Num primeiro momento, Maria pensou tratar-se de um jardineiro. Demonstrando uma admirável fortaleza de ânimo mostrou-se disposta a ir, sozinha, buscar o cadáver do Mestre para recolocá-lo no sepulcro. Tão logo reconheceu a voz do Mestre, tentou agarrar-se a ele. Ele, porém, exortou-a a mudar de comportamento. Doravante, o sinal de amizade que o Senhor queria dela era que se tornasse missionária da ressurreição. Já se fora o tempo em que podia tocá-lo fisicamente.
Maria buscava a Jesus morto e queria tocar o Seu corpo inanimado. Desejou permanecer na dor e não percebeu que o túmulo estava vazio porque Jesus estava vivo. Muitas vezes nós também procuramos a Jesus nos lugares errados ou então O imaginamos como um Deus morto, sem vida, ausente da nossa história. Por isso Jesus também nos faz essas duas perguntas básicas: porque choras e a quem procuras! Choramos a nossa falta de fé e de confiança na Sua Palavra e nas Suas promessas. Procuramos Alguém que está muito perto de nós e não O percebemos. Jesus quer ser encontrado vivo e ressuscitado, atuando na nossa vida. Às vezes não entendemos as Suas manifestações para nós e por isso, choramos. Sofremos pela nossa incapacidade de “enxergar” as coisas de Deus. O mundo espiritual está tão perto de nós, e nós somos incapazes de percebê-lo, absortos que estamos em prestar atenção às coisas e as pessoas que nos rodeiam. Confundimos a presença de Jesus com a de outras pessoas. O Senhor está perto, precisamos ter consciência disso. Quando descobrimos esta verdade nós não ficamos parados. Jesus disse a Madalena: “Não me retenhas”! Se percebêssemos a Sua presença viva e ressuscitada e ouvíssemos realmente a sua voz que fala no nosso coração, sairíamos em disparada como fez Maria Madalena a anunciar a todos: “Eu vi o Senhor!” E você: Já viu o Senhor? – Já teve a experiência do Jesus Ressuscitado? E se já, correu para contá-la a alguém? Você tem encontrado no caminho, mais mortos ou vivos? Tem percebido a quem o seu coração procura? Abra os teus olhos da fé para que possas enxergá-lo. Pois Ele como à Maria constantemente te dirige à palavra. Porque choras, a quem procuras?
Pai ensina-me a ter um relacionamento conveniente com o Ressuscitado, reconhecendo que ele quer fazer de mim uma testemunha da ressurreição.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
(Sl 62(63),2-6.8-9 (R. 2b))
R. A minh'alma tem sede de vós, Senhor!
2 Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! *
Desde a aurora ansioso vos busco!
A minh'alma tem sede de vós, +
minha carne também vos deseja, *
como terra sedenta e sem água! R.
3 Venho, assim, contemplar-vos no templo, *
para ver vossa glória e poder.
4 Vosso amor vale mais do que a vida: *
e por isso meus lábios vos louvam. R.
5 Quero, pois vos louvar pela vida, *
e elevar para vós minhas mãos!
6 A minh'alma será saciada, *
como em grande banquete de festa;
cantará a alegria em meus lábios, *
ao cantar para vós meu louvor! R.
8 Para mim fostes sempre um socorro; *
de vossas asas à sombra eu exulto!
9 Minha alma se agarra em vós; *
com poder vossa mão me sustenta. R.
Desde a aurora ansioso vos busco!
A minh'alma tem sede de vós, +
minha carne também vos deseja, *
como terra sedenta e sem água! R.
3 Venho, assim, contemplar-vos no templo, *
para ver vossa glória e poder.
4 Vosso amor vale mais do que a vida: *
e por isso meus lábios vos louvam. R.
5 Quero, pois vos louvar pela vida, *
e elevar para vós minhas mãos!
6 A minh'alma será saciada, *
como em grande banquete de festa;
cantará a alegria em meus lábios, *
ao cantar para vós meu louvor! R.
8 Para mim fostes sempre um socorro; *
de vossas asas à sombra eu exulto!
9 Minha alma se agarra em vós; *
com poder vossa mão me sustenta. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João (20,1-2.11-18)
R. Glória a vós, Senhor.
1 No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus,
bem de madrugada, quando ainda estava escuro,
e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
2 Então ela saiu correndo
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo,
aquele que Jesus amava,
e lhes disse:
"Tiraram o Senhor do túmulo,
e não sabemos onde o colocaram".
11 Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando.
Enquanto chorava,
inclinou-se e olhou para dentro do túmulo.
12 Viu, então, dois anjos vestidos de branco,
sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus,
um à cabeceira e outro aos pés.
13 Os anjos perguntaram:
"Mulher, por que choras?"
Ela respondeu:
"Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram".
14 Tendo dito isto,
Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé.
Mas não sabia que era Jesus.
15 Jesus perguntou-lhe:
"Mulher, por que choras?
A quem procuras?"
Pensando que era o jardineiro, Maria disse:
"Senhor, se foste tu que o levaste
dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar".
16 Então Jesus disse:
"Maria!"
Ela voltou-se e exclamou, em hebraico:
"Rabunni"
(que quer dizer: Mestre).
17 Jesus disse:
"Não me segures.
Ainda não subi para junto do Pai.
Mas vai dizer aos meus irmãos:
subo para junto do meu Pai e vosso Pai,
meu Deus e vosso Deus".
18 Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos:
"Eu vi o Senhor!",
e contou o que Jesus lhe tinha dito.
Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus,
bem de madrugada, quando ainda estava escuro,
e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
2 Então ela saiu correndo
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo,
aquele que Jesus amava,
e lhes disse:
"Tiraram o Senhor do túmulo,
e não sabemos onde o colocaram".
11 Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando.
Enquanto chorava,
inclinou-se e olhou para dentro do túmulo.
12 Viu, então, dois anjos vestidos de branco,
sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus,
um à cabeceira e outro aos pés.
13 Os anjos perguntaram:
"Mulher, por que choras?"
Ela respondeu:
"Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram".
14 Tendo dito isto,
Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé.
Mas não sabia que era Jesus.
15 Jesus perguntou-lhe:
"Mulher, por que choras?
A quem procuras?"
Pensando que era o jardineiro, Maria disse:
"Senhor, se foste tu que o levaste
dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar".
16 Então Jesus disse:
"Maria!"
Ela voltou-se e exclamou, em hebraico:
"Rabunni"
(que quer dizer: Mestre).
17 Jesus disse:
"Não me segures.
Ainda não subi para junto do Pai.
Mas vai dizer aos meus irmãos:
subo para junto do meu Pai e vosso Pai,
meu Deus e vosso Deus".
18 Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos:
"Eu vi o Senhor!",
e contou o que Jesus lhe tinha dito.
Este Evangelho nos mostra o surpreendente amor que Maria Madalena tinha por Jesus e a conseqüente experiência que ela faz da presença do Ressuscitado em sua vida, que a levou a exclamar “Mestre” e a segurá-lo a ponto de o próprio Ressuscitado pedir-lhe que não o segurasse, pois ainda não havia subido para junto de Deus. De fato, somente quem ama verdadeiramente a Jesus o reconhece como verdadeiro Mestre e faz a experiência de sua presença viva e amorosa no seu dia a dia. Mas esta experiência necessariamente faz da pessoa um evangelizador. Assim que Maria Madalena fez a experiência do encontro pessoal com Jesus Ressuscitado, foi anunciar esta verdade.
Fonte CNBB
Os Evangelhos, além da Mãe de Jesus, falam explicitamente de três mulheres de nome Maria: Maria, mãe de Tiago e José (Mc 15,40); Maria, irmã de Marta e Lázaro (Jo 11,1-2) e Maria Madalena da qual foram expulsos sete demônios (Lc 10,38) e finalmente se fala de mais uma mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus (Lc 7,44). Tudo quanto se saiba a partir do Evangelho. Ela é Maria, proveniente de Mágdala, uma cidade muito próspera no tempo de Cristo.
Maria Madalena foi das poucas pessoas que estavam presentes ao pé da Cruz, ao lado da Virgem Maria. Duas mulheres, dois extremos: a Imaculada e uma pecadora pública! Ambas receberam a redenção de Cristo, mas em forma diversa: Maria por antecipação, por força da qual foi concebida imaculada; Madalena, representando a humanidade pecadora, precisou ser lavada pelo sangue do Redentor!
Maria Madalena foi a feliz mulher que, por primeiro, viu o Cristo ressuscitado. Era a manhã de Páscoa. Maria tinha ido ao sepulcro vazio. Andava quase desesperada, achando que alguém tivesse roubado o corpo do Mestre. Vê a certo momento um jardineiro e, angustiada, lhe pergunta: “Se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste”. Jesus a chama pelo nome: “Maria…” A este nome abrem-se-lhe os olhos e exclama: “Rabboni”, isto é, Mestre! Foi então levar a Boa-Nova da Ressurreição aos apóstolos.
A cena comovente do encontro de Maria de Mágdala com Jesus evidencia a mudança de relacionamento entre o discípulo e o Mestre, operada a partir da ressurreição. A nova condição de Jesus exigia um novo tipo de relacionamento.
Maria expressou o carinho que nutria por Jesus nos vários detalhes de seu comportamento. A notícia do desaparecimento do corpo do Senhor deixou-a perplexa. Com isso, perdia um sinal seguro da presença do amigo querido, mesmo reduzido a um cadáver. Sem ele, não teria um lugar preciso ao qual se dirigir quando quisesse prantear a perda irreparável do amigo. Por isso, mesmo que todos tivessem se afastado, ela permaneceu sozinha, à entrada do túmulo, chorando.
Seu diálogo com os anjos ocorreu de maneira espontânea, sem ela se dar conta de estar falando com seres celestes. Só lhe importava saber onde puseram “o meu Senhor”. Da mesma forma aconteceu o diálogo com o Ressuscitado. Num primeiro momento, Maria pensou tratar-se de um jardineiro. Demonstrando uma admirável fortaleza de ânimo mostrou-se disposta a ir, sozinha, buscar o cadáver do Mestre para recolocá-lo no sepulcro. Tão logo reconheceu a voz do Mestre, tentou agarrar-se a ele. Ele, porém, exortou-a a mudar de comportamento. Doravante, o sinal de amizade que o Senhor queria dela era que se tornasse missionária da ressurreição. Já se fora o tempo em que podia tocá-lo fisicamente.
Maria buscava a Jesus morto e queria tocar o Seu corpo inanimado. Desejou permanecer na dor e não percebeu que o túmulo estava vazio porque Jesus estava vivo. Muitas vezes nós também procuramos a Jesus nos lugares errados ou então O imaginamos como um Deus morto, sem vida, ausente da nossa história. Por isso Jesus também nos faz essas duas perguntas básicas: porque choras e a quem procuras! Choramos a nossa falta de fé e de confiança na Sua Palavra e nas Suas promessas. Procuramos Alguém que está muito perto de nós e não O percebemos. Jesus quer ser encontrado vivo e ressuscitado, atuando na nossa vida. Às vezes não entendemos as Suas manifestações para nós e por isso, choramos. Sofremos pela nossa incapacidade de “enxergar” as coisas de Deus. O mundo espiritual está tão perto de nós, e nós somos incapazes de percebê-lo, absortos que estamos em prestar atenção às coisas e as pessoas que nos rodeiam. Confundimos a presença de Jesus com a de outras pessoas. O Senhor está perto, precisamos ter consciência disso. Quando descobrimos esta verdade nós não ficamos parados. Jesus disse a Madalena: “Não me retenhas”! Se percebêssemos a Sua presença viva e ressuscitada e ouvíssemos realmente a sua voz que fala no nosso coração, sairíamos em disparada como fez Maria Madalena a anunciar a todos: “Eu vi o Senhor!” E você: Já viu o Senhor? – Já teve a experiência do Jesus Ressuscitado? E se já, correu para contá-la a alguém? Você tem encontrado no caminho, mais mortos ou vivos? Tem percebido a quem o seu coração procura? Abra os teus olhos da fé para que possas enxergá-lo. Pois Ele como à Maria constantemente te dirige à palavra. Porque choras, a quem procuras?
Pai ensina-me a ter um relacionamento conveniente com o Ressuscitado, reconhecendo que ele quer fazer de mim uma testemunha da ressurreição.
Fonte CNBB
Os Evangelhos, além da Mãe de Jesus, falam explicitamente de três mulheres de nome Maria: Maria, mãe de Tiago e José (Mc 15,40); Maria, irmã de Marta e Lázaro (Jo 11,1-2) e Maria Madalena da qual foram expulsos sete demônios (Lc 10,38) e finalmente se fala de mais uma mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus (Lc 7,44). Tudo quanto se saiba a partir do Evangelho. Ela é Maria, proveniente de Mágdala, uma cidade muito próspera no tempo de Cristo.
Maria Madalena foi das poucas pessoas que estavam presentes ao pé da Cruz, ao lado da Virgem Maria. Duas mulheres, dois extremos: a Imaculada e uma pecadora pública! Ambas receberam a redenção de Cristo, mas em forma diversa: Maria por antecipação, por força da qual foi concebida imaculada; Madalena, representando a humanidade pecadora, precisou ser lavada pelo sangue do Redentor!
Maria Madalena foi a feliz mulher que, por primeiro, viu o Cristo ressuscitado. Era a manhã de Páscoa. Maria tinha ido ao sepulcro vazio. Andava quase desesperada, achando que alguém tivesse roubado o corpo do Mestre. Vê a certo momento um jardineiro e, angustiada, lhe pergunta: “Se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste”. Jesus a chama pelo nome: “Maria…” A este nome abrem-se-lhe os olhos e exclama: “Rabboni”, isto é, Mestre! Foi então levar a Boa-Nova da Ressurreição aos apóstolos.
A cena comovente do encontro de Maria de Mágdala com Jesus evidencia a mudança de relacionamento entre o discípulo e o Mestre, operada a partir da ressurreição. A nova condição de Jesus exigia um novo tipo de relacionamento.
Maria expressou o carinho que nutria por Jesus nos vários detalhes de seu comportamento. A notícia do desaparecimento do corpo do Senhor deixou-a perplexa. Com isso, perdia um sinal seguro da presença do amigo querido, mesmo reduzido a um cadáver. Sem ele, não teria um lugar preciso ao qual se dirigir quando quisesse prantear a perda irreparável do amigo. Por isso, mesmo que todos tivessem se afastado, ela permaneceu sozinha, à entrada do túmulo, chorando.
Seu diálogo com os anjos ocorreu de maneira espontânea, sem ela se dar conta de estar falando com seres celestes. Só lhe importava saber onde puseram “o meu Senhor”. Da mesma forma aconteceu o diálogo com o Ressuscitado. Num primeiro momento, Maria pensou tratar-se de um jardineiro. Demonstrando uma admirável fortaleza de ânimo mostrou-se disposta a ir, sozinha, buscar o cadáver do Mestre para recolocá-lo no sepulcro. Tão logo reconheceu a voz do Mestre, tentou agarrar-se a ele. Ele, porém, exortou-a a mudar de comportamento. Doravante, o sinal de amizade que o Senhor queria dela era que se tornasse missionária da ressurreição. Já se fora o tempo em que podia tocá-lo fisicamente.
Maria buscava a Jesus morto e queria tocar o Seu corpo inanimado. Desejou permanecer na dor e não percebeu que o túmulo estava vazio porque Jesus estava vivo. Muitas vezes nós também procuramos a Jesus nos lugares errados ou então O imaginamos como um Deus morto, sem vida, ausente da nossa história. Por isso Jesus também nos faz essas duas perguntas básicas: porque choras e a quem procuras! Choramos a nossa falta de fé e de confiança na Sua Palavra e nas Suas promessas. Procuramos Alguém que está muito perto de nós e não O percebemos. Jesus quer ser encontrado vivo e ressuscitado, atuando na nossa vida. Às vezes não entendemos as Suas manifestações para nós e por isso, choramos. Sofremos pela nossa incapacidade de “enxergar” as coisas de Deus. O mundo espiritual está tão perto de nós, e nós somos incapazes de percebê-lo, absortos que estamos em prestar atenção às coisas e as pessoas que nos rodeiam. Confundimos a presença de Jesus com a de outras pessoas. O Senhor está perto, precisamos ter consciência disso. Quando descobrimos esta verdade nós não ficamos parados. Jesus disse a Madalena: “Não me retenhas”! Se percebêssemos a Sua presença viva e ressuscitada e ouvíssemos realmente a sua voz que fala no nosso coração, sairíamos em disparada como fez Maria Madalena a anunciar a todos: “Eu vi o Senhor!” E você: Já viu o Senhor? – Já teve a experiência do Jesus Ressuscitado? E se já, correu para contá-la a alguém? Você tem encontrado no caminho, mais mortos ou vivos? Tem percebido a quem o seu coração procura? Abra os teus olhos da fé para que possas enxergá-lo. Pois Ele como à Maria constantemente te dirige à palavra. Porque choras, a quem procuras?
Pai ensina-me a ter um relacionamento conveniente com o Ressuscitado, reconhecendo que ele quer fazer de mim uma testemunha da ressurreição.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
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