TERÇA-FEIRA
Santo do dia: Santo Alexandre Sauli.
Cor litúrgica do dia: VERDE
Anos Pares
28ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas (5,1-6)
Irmãos:
1 É para a liberdade que Cristo nos libertou.
Ficai pois firmes
e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão.
2 Eis que eu, Paulo, vos digo que
Cristo não será de nenhum proveito para vós,
se vos deixardes circuncidar.
3 Mais uma vez, atesto a todo homem circuncidado
que ele está obrigado a observar toda a Lei.
4 Vós que procurais a vossa justificação na Lei,
rompestes com Cristo, decaístes da graça.
5 Quanto a nós, que nos deixamos conduzir pelo Espírito,
é da fé que aguardamos a justificação,
objeto de nossa esperança.
6 Com efeito, em Jesus Cristo,
o que vale é a fé agindo pela caridade;
observar ou não a circuncisão não tem valor algum.
- Palavra do Senhor.
Irmãos:
1 É para a liberdade que Cristo nos libertou.
Ficai pois firmes
e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão.
2 Eis que eu, Paulo, vos digo que
Cristo não será de nenhum proveito para vós,
se vos deixardes circuncidar.
3 Mais uma vez, atesto a todo homem circuncidado
que ele está obrigado a observar toda a Lei.
4 Vós que procurais a vossa justificação na Lei,
rompestes com Cristo, decaístes da graça.
5 Quanto a nós, que nos deixamos conduzir pelo Espírito,
é da fé que aguardamos a justificação,
objeto de nossa esperança.
6 Com efeito, em Jesus Cristo,
o que vale é a fé agindo pela caridade;
observar ou não a circuncisão não tem valor algum.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 118,41. 43. 44. 45. 47. 48 (R. 41a))
R. Senhor, que desça sobre mim a vossa graça!
41 Senhor, que desça sobre mim a vossa graça *
e a vossa salvação que prometestes! R.
43 Não retireis vossa verdade de meus lábios, *
pois eu confio em vossos justos julgamentos! R.
44 Cumprirei constantemente a vossa lei; *
para sempre, eternamente a cumprirei! R.
45 É amplo e agradável meu caminho, *
porque busco e pesquiso as vossas ordens. R.
47 Muito me alegro com os vossos mandamentos, *
que eu amo, amo tanto, mais que tudo! R.
48 Elevarei as minhas mãos para louvar-vos *
e com prazer meditarei vossa vontade. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas(11,37-41)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
37 Enquanto Jesus falava,
um fariseu convidou-o para jantar com ele.
Jesus entrou e pôs-se à mesa.
38 O fariseu ficou admirado
ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos
antes da refeição.
39 O Senhor disse ao fariseu:
'Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora,
mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades.
40 Insensatos! Aquele que fez o exterior
não fez também o interior?
41 Antes, dai esmola do que vós possuís
e tudo ficará puro para vós.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
O Evangelho que nos é proposto para a reflexão a partir da liturgia de hoje é altamente questionador no que diz respeito à nossa fé e à nossa vivência religiosa. Para quem crê verdadeiramente, o importante não é a prática exterior, pois esta prática só encontra seu verdadeiro sentido quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, caso contrário, caímos na insensatez: celebramos o que não vivemos nem construímos, e revelamos valores que não são nossos, nem são importantes para nós. O Evangelho de hoje exige de nós coerência entre o que celebramos e o que vivemos, para que as nossas celebrações não sejam ritos vazios e estéreis, mas espírito e verdade.
Fonte CNBB
- JESUS E OS MESTRES DA LEI Lc 11,37-41:
Os evangelistas com frequência usam um estilo literário resumido e próprio para exprimir as ações e as mensagens de Jesus. Lucas é o único evangelista a mencionar refeições de Jesus na casa de fariseus. Nesta narrativa de hoje, por ocasião do jantar de Jesus, temos uma introdução a uma série de advertências à doutrina dos fariseus, com sucessivos “ais”, que se seguirão.
O que deflagra as sucessivas advertências de Jesus é a crítica que fazem sobre sua inobservância em relação à purificação ritual dos pratos e talheres antes da refeição. Jesus em sua réplica transfere esta questão particular para a questão mais ampla da própria religião dos fariseus: preocupam-se com a pureza externa, que fica nas aparências, mas não são zelosos no essencial que é o interior da pessoa, suas intenções e desejos. Está em foco não cada fariseu individualmente, mas sua própria religião.
A impureza interior dos fariseus consiste na avareza e cobiça, que leva à prática do roubo e maldades. Em sua experiência religiosa, preocupavam-se apenas com minúcias e aparências, ignorando a justiça e o amor de Deus, que são essenciais. Chega-se à verdadeira religião pela pureza interior, que consiste em abandonar a avareza e a cobiça, doando-se e partilhando com os empobrecidos e excluídos.
A partir deste texto chegamos à conclusão de que a Deus não interessa as purificações externas rituais. Estas foram criadas para dar boa consciência aos líderes religiosos. O que agrada a Deus é um coração puro, libertado das ambições e maldades, que transborda em atos concretos de amor aos irmãos. A última frase é de difícil interpretação. Mas percebe-se seu sentido. É a prática da partilha, ou seja, da esmola que leva à pureza de todo seu ser.
Por isso, comigo e juntos dirijamos ao Pai do Céu a nossa oração: “Ó Pai, purifica de todo pecado e egoísmo o mais íntimo de meu ser, pois eles me tornam incapazes de viver em comunhão contigo e com o meu semelhante”.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
(Sl 118,41. 43. 44. 45. 47. 48 (R. 41a))
R. Senhor, que desça sobre mim a vossa graça!
41 Senhor, que desça sobre mim a vossa graça *
e a vossa salvação que prometestes! R.
43 Não retireis vossa verdade de meus lábios, *
pois eu confio em vossos justos julgamentos! R.
44 Cumprirei constantemente a vossa lei; *
para sempre, eternamente a cumprirei! R.
45 É amplo e agradável meu caminho, *
porque busco e pesquiso as vossas ordens. R.
47 Muito me alegro com os vossos mandamentos, *
que eu amo, amo tanto, mais que tudo! R.
48 Elevarei as minhas mãos para louvar-vos *
e com prazer meditarei vossa vontade. R.
e a vossa salvação que prometestes! R.
43 Não retireis vossa verdade de meus lábios, *
pois eu confio em vossos justos julgamentos! R.
44 Cumprirei constantemente a vossa lei; *
para sempre, eternamente a cumprirei! R.
45 É amplo e agradável meu caminho, *
porque busco e pesquiso as vossas ordens. R.
47 Muito me alegro com os vossos mandamentos, *
que eu amo, amo tanto, mais que tudo! R.
48 Elevarei as minhas mãos para louvar-vos *
e com prazer meditarei vossa vontade. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas(11,37-41)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
37 Enquanto Jesus falava,
um fariseu convidou-o para jantar com ele.
Jesus entrou e pôs-se à mesa.
38 O fariseu ficou admirado
ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos
antes da refeição.
39 O Senhor disse ao fariseu:
'Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora,
mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades.
40 Insensatos! Aquele que fez o exterior
não fez também o interior?
41 Antes, dai esmola do que vós possuís
e tudo ficará puro para vós.
37 Enquanto Jesus falava,
um fariseu convidou-o para jantar com ele.
Jesus entrou e pôs-se à mesa.
38 O fariseu ficou admirado
ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos
antes da refeição.
39 O Senhor disse ao fariseu:
'Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora,
mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades.
40 Insensatos! Aquele que fez o exterior
não fez também o interior?
41 Antes, dai esmola do que vós possuís
e tudo ficará puro para vós.
O Evangelho que nos é proposto para a reflexão a partir da liturgia de hoje é altamente questionador no que diz respeito à nossa fé e à nossa vivência religiosa. Para quem crê verdadeiramente, o importante não é a prática exterior, pois esta prática só encontra seu verdadeiro sentido quando é uma expressão do que realmente se crê e se vive, caso contrário, caímos na insensatez: celebramos o que não vivemos nem construímos, e revelamos valores que não são nossos, nem são importantes para nós. O Evangelho de hoje exige de nós coerência entre o que celebramos e o que vivemos, para que as nossas celebrações não sejam ritos vazios e estéreis, mas espírito e verdade.
Fonte CNBB
- JESUS E OS MESTRES DA LEI Lc 11,37-41:
Os evangelistas com frequência usam um estilo literário resumido e próprio para exprimir as ações e as mensagens de Jesus. Lucas é o único evangelista a mencionar refeições de Jesus na casa de fariseus. Nesta narrativa de hoje, por ocasião do jantar de Jesus, temos uma introdução a uma série de advertências à doutrina dos fariseus, com sucessivos “ais”, que se seguirão.
O que deflagra as sucessivas advertências de Jesus é a crítica que fazem sobre sua inobservância em relação à purificação ritual dos pratos e talheres antes da refeição. Jesus em sua réplica transfere esta questão particular para a questão mais ampla da própria religião dos fariseus: preocupam-se com a pureza externa, que fica nas aparências, mas não são zelosos no essencial que é o interior da pessoa, suas intenções e desejos. Está em foco não cada fariseu individualmente, mas sua própria religião.
A impureza interior dos fariseus consiste na avareza e cobiça, que leva à prática do roubo e maldades. Em sua experiência religiosa, preocupavam-se apenas com minúcias e aparências, ignorando a justiça e o amor de Deus, que são essenciais. Chega-se à verdadeira religião pela pureza interior, que consiste em abandonar a avareza e a cobiça, doando-se e partilhando com os empobrecidos e excluídos.
A partir deste texto chegamos à conclusão de que a Deus não interessa as purificações externas rituais. Estas foram criadas para dar boa consciência aos líderes religiosos. O que agrada a Deus é um coração puro, libertado das ambições e maldades, que transborda em atos concretos de amor aos irmãos. A última frase é de difícil interpretação. Mas percebe-se seu sentido. É a prática da partilha, ou seja, da esmola que leva à pureza de todo seu ser.
Por isso, comigo e juntos dirijamos ao Pai do Céu a nossa oração: “Ó Pai, purifica de todo pecado e egoísmo o mais íntimo de meu ser, pois eles me tornam incapazes de viver em comunhão contigo e com o meu semelhante”.
Fonte Canção Nova
Fonte CNBB
- JESUS E OS MESTRES DA LEI Lc 11,37-41:
Os evangelistas com frequência usam um estilo literário resumido e próprio para exprimir as ações e as mensagens de Jesus. Lucas é o único evangelista a mencionar refeições de Jesus na casa de fariseus. Nesta narrativa de hoje, por ocasião do jantar de Jesus, temos uma introdução a uma série de advertências à doutrina dos fariseus, com sucessivos “ais”, que se seguirão.
O que deflagra as sucessivas advertências de Jesus é a crítica que fazem sobre sua inobservância em relação à purificação ritual dos pratos e talheres antes da refeição. Jesus em sua réplica transfere esta questão particular para a questão mais ampla da própria religião dos fariseus: preocupam-se com a pureza externa, que fica nas aparências, mas não são zelosos no essencial que é o interior da pessoa, suas intenções e desejos. Está em foco não cada fariseu individualmente, mas sua própria religião.
A impureza interior dos fariseus consiste na avareza e cobiça, que leva à prática do roubo e maldades. Em sua experiência religiosa, preocupavam-se apenas com minúcias e aparências, ignorando a justiça e o amor de Deus, que são essenciais. Chega-se à verdadeira religião pela pureza interior, que consiste em abandonar a avareza e a cobiça, doando-se e partilhando com os empobrecidos e excluídos.
A partir deste texto chegamos à conclusão de que a Deus não interessa as purificações externas rituais. Estas foram criadas para dar boa consciência aos líderes religiosos. O que agrada a Deus é um coração puro, libertado das ambições e maldades, que transborda em atos concretos de amor aos irmãos. A última frase é de difícil interpretação. Mas percebe-se seu sentido. É a prática da partilha, ou seja, da esmola que leva à pureza de todo seu ser.
Por isso, comigo e juntos dirijamos ao Pai do Céu a nossa oração: “Ó Pai, purifica de todo pecado e egoísmo o mais íntimo de meu ser, pois eles me tornam incapazes de viver em comunhão contigo e com o meu semelhante”.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
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