sexta-feira, 21 de outubro de 2016

LITURGIA DO DIA 22/10/2016 - "Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!"

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SÁBADO

Santo do dia: São João Paulo II.

Cor litúrgica do dia: VERDE

Ano "C" - São Lucas.

29ª Semana do Tempo Comum.


Primeira leitura  



Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios (4,7-16)
Irmãos: 
7 Cada um de nós recebeu a graça 
na medida em que Cristo lha deu. 
8 Daí esta palavra: 
'Tendo subido às alturas, 
ele capturou prisioneiros, 
e distribuiu dons aos homens'. 
9 'Ele subiu'! Que significa isso, 
senão que ele desceu também às profundezas da terra? 
10 Aquele que desceu é o mesmo que subiu 
mais alto do que todos os céus, 
a fim de encher o universo. 
11 E foi ele quem instituiu alguns como apóstolos, 
outros como profetas, 
outros ainda como evangelistas, 
outros, enfim, como pastores e mestres. 
12 Assim, ele capacitou os santos para o ministério, 
para edificar o corpo de Cristo, 
13 até que cheguemos todos juntos à unidade da fé 
e do conhecimento do Filho de Deus, 
ao estado do homem perfeito 
e à estatura de Cristo em sua plenitude. 
14 Assim, não seremos mais crianças 
ao sabor das ondas, 
arrastados por todo vento de doutrina, 
ludibriados pelos homens 
e induzidos por sua astúcia ao erro. 
15 Motivados pelo amor queremos ater-nos à verdade 
e crescer em tudo até atingirmos aquele 
que é a Cabeça, Cristo. 
16 Graças a ele, o corpo, coordenado e bem unido, 
por meio de todas as articulações que o servem, 
realiza o seu crescimento, 
segundo uma atividade à medida de cada membro, 
para a sua edificação no amor. 
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.

Salmo Responsorial  
(Sl 121, 1-5 (R. Cf. 1))


R. Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!

1 Que alegria, quando ouvi que me disseram:*
'Vamos à casa do Senhor!'
2 E agora nossos pés já se detêm,*
Jerusalém, em tuas portas.   R.

3 Jerusalém,cidade bem edificada *
num conjunto harmonioso;
4a para lá sobem as tribos de Israel,*
as tribos do Senhor.   R.

4b Para louvar, segundo a lei de Israel,*
o nome do Senhor.
5 A sede da justiça lá está *
e o trono de Davi.   R.

Evangelho

— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (13,1-9)

R. Glória a vós, Senhor.

1 Naquele tempo, vieram algumas pessoas
trazendo notícias a Jesus
a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado,
misturando seu sangue com o dos sacrifícios que
ofereciam.
2 Jesus lhes respondeu:
'Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores
do que todos os outros galileus,
por terem sofrido tal coisa?
3 Eu vos digo que não.
Mas se vós não vos converterdes,
ireis morrer todos do mesmo modo.
4 E aqueles dezoito que morreram,
quando a torre de Siloé caiu sobre eles?
Pensais que eram mais culpados
do que todos os outros moradores de Jerusalém?
5 Eu vos digo que não.
Mas, se não vos converterdes,
ireis morrer todos do mesmo modo.'
6 E Jesus contou esta parábola:
'Certo homem tinha uma figueira
plantada na sua vinha.
Foi até ela procurar figos e não encontrou.
7 Então disse ao vinhateiro:
'Já faz três anos que venho procurando figos nesta
figueira e nada encontro.
Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?'
8 Ele, porém, respondeu:
'Senhor, deixa a figueira ainda este ano.
Vou cavar em volta dela e colocar adubo.
9 Pode ser que venha a dar fruto.
Se não der, então tu a cortarás.'

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Quem vive na graça de Deus tem a vida dentro de si. Ao contrário, a paga do pecado é a morte. Esta verdade deve sempre estar presente em nossas mentes, a fim de que possamos, apesar dos nossos pecados, buscar a verdadeira vida que vem de Deus. A partir dessa consciência, devemos procurar constantemente a conversão, a busca da santidade, a coerência da nossa vida com a fé que professamos. O Evangelho de hoje nos mostra que Deus tem paciência conosco e, por meio da sua graça, está sempre contribuindo para a nossa conversão e para a nossa santificação, mas é necessário que também nós procuremos fazer a nossa parte.
Fonte CNBB

- O ARREPENDIMENTO Lc 13,1-9:

Esses dois episódios, como sinais dos tempos, dizem que a morte pode vir de improviso. Assim também o juízo de Deus pode chegar quando menos esperarmos. Por isso, precisamos e devemos nos arrepender de todos os nossos pecados.

Jesus deixa claro que não necessariamente há uma relação direta de causalidade entre culpa e sofrimento. Mas as desgraças públicas são, como sinais dos tempos, oportunidade para reflexão e penitência dos pecados. Jesus adverte que toda nação caminha para a ruína se não se converter ao Messias. Todos necessitamos de conversão contínua porque todos erramos. O mistério do sofrimento sem espírito de fé esmaga o homem.

Primeiro, arrepender-se é desviar do pecado, mudando de direção em relação à iniquidade.

O arrependimento é mais do que um aprimoramento pessoal, é mais do que uma maneira de se controlar a vida. É uma medida profunda, uma decisão de abandonar tudo o que é estranho a Deus. Essa medida contribui para uma transformação total, a que Jesus chama novo nascimento (João 3:3).

Arrepender-se não é simplesmente sentir remorso do pecado cometido. Uma pessoa pode sentir remorso de ter pecado devido às complicações que o pecado trouxe à sua vida, ou devido a uma consequência desvantajosa que tenha de sofrer pelo ato pecaminoso. Judas sentiu remorso por ter traído Jesus, mas não se arrependeu (Mateus 27:3). Pedro, que negou Cristo (Mateus 26:34,69–75), arrependeu-se; Judas sentiu apenas remorso. É possível sentir-se perturbado pelo fato de ter pecado, sem, contudo, arrepender-se.

O arrependimento não é simplesmente uma convicção do pecado. No dia de Pentecostes, Pedro expôs o pecado dos judeus que o ouviam. As palavras do apóstolo levaram convicção ao coração deles, a ponto de clamarem: “Que faremos?” (Atos 2:37). Pedro, porém, não considerou essa convicção como arrependimento; pois ao responder à indagação deles, disse: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).

O arrependimento não é simplesmente uma tristeza divina. A tristeza divina por causa dos pecados precede e produz o arrependimento, segundo o apóstolo Paulo: Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza segundo o mundo produz morte (2 Coríntios 7:10).

O arrependimento não deve ser tampouco definido como uma mudança de vida. Ele produz, sim, uma mudança de vida. Se o arrependimento não resultar numa vida transformada, então não houve de fato arrependimento genuíno; mas a mudança de vida não é o arrependimento propriamente dito. João Batista advertia o povo que o seguia: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento” (Mateus 3:8). O arrependimento real precede os frutos de arrependimento, a saber uma vida mudada.

Arrependimento tem a ver com mudança resoluta da vontade própria em relação ao pecado. Envolve o intelecto, as emoções e a consciência. Essa mudança de atitude em relação ao pecado torna-se tão nítida na personalidade humana, que capacita o crente a desistir de um modo de vida. No batismo, uma pessoa é imersa para morrer espiritualmente para o pecado, crucificando seu velho eu, de modo que o corpo do pecado seja destruído (Romanos 6:6).

Em segundo lugar, arrepender-se é voltar-se para Cristo. Não é apenas uma reação negativa ao mal; é também uma resposta positiva a Cristo.

O arrependimento consiste em abandonar o pecado e voltar-se para Cristo para ter vida. Jesus não convidou ninguém para tirar férias religiosas, ou dar uma breve trégua na iniquidade.

Ele pediu comprometimento total, descrito como um nascimento da água e do Espírito, um nascimento do alto (João 3:5). Essa transformação é tão radical e duradoura que Paulo a comparou com uma circuncisão espiritual, uma remoção completa do corpo da carne por obra de Deus: Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo (Colossenses 2:11).

O arrependimento envolve um compromisso constante. Ao respondermos a Deus, devemos fazer morrer as obras do corpo. Daí para frente, uma tarefa que temos como cristãos é não deixar virem à tona essas obras.

Paulo disse: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e avareza, que é idolatria” (Colossenses 3:5).

É preciso viver no mundo sem ser dele, e nele viver conforme o Espírito de Deus. O juízo de Deus sobre nós pode dar-se quando menos esperamos e por isso devemos viver de tal modo que não sejamos surpreendidos. O cristão está em contínua vigilância pela caridade e pela prática da misericórdia.

Pai, que a minha vida seja uma contínua busca de comunhão contigo, por meio de um arrependimento sincero e de minha conversão urgente para ti.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper.

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