domingo, 30 de outubro de 2016

LITURGIA DO DIA 31/10/2016 - "Guardai-me, ó Senhor, convosco, em vossa paz"

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SEGUNDA-FEIRA

Santo do dia:  Santo Afonso Rodrigues.

Cor litúrgica do dia: VERDE

Ano "C" - São Lucas. 

31ª Semana do Tempo Comum.

 Primeira leitura  

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses (2,1-4)

Irmãos: 
1 Se existe consolação na vida em Cristo, 
se existe alento no mútuo amor, 
se existe comunhão no Espírito, 
se existe ternura e compaixão, 
2 tornai então completa a minha alegria: 
aspirai à mesma coisa, 
unidos no mesmo amor; 
vivei em harmonia, 
procurando a unidade. 
3 Nada façais por competição ou vanglória, 
mas, com humildade, cada um julgue 
que o outro é mais importante, 
4 e não cuide somente do que é seu, 
mas também do que é do outro. 

Palavra do Senhor. 
R. Graças a Deus

Salmo Responsorial  
(Sl 130,1-3)

R. Guardai-me, ó Senhor, convosco, em vossa paz!

1 Senhor, meu coração não é orgulhoso,*
nem se eleva arrogante o meu olhar;
não ando à procura de grandezas,*
nem tenho pretensões ambiciosas!   R.

2 Fiz calar e sossegar a minha alma;*
ela está em grande paz dentro de mim,
como a criança bem tranquila, amamentada*
no regaço acolhedor de sua mãe.   R.

3 Confia no Senhor, ó Israel,*
desde agora e por toda a eternidade!   R.

Evangelho  
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (14,12-14)
R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo: 
12 E disse também a quem o tinha convidado: 
'Quando tu deres um almoço ou um jantar, 
não convides teus amigos, nem teus irmãos, 
nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. 
Pois estes poderiam também convidar-te 
e isto já seria a tua recompensa. 
13 Pelo contrário, quando deres uma festa, 
convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 
14 Então tu serás feliz! 
Porque eles não te podem retribuir. 
Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos.' 

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
O nosso relacionamento com as pessoas não pode ter como ponto de partida o interesse ou a retribuição, mas a gratuidade. Afinal de contas, Deus nos ama gratuitamente e nos concede tudo o que somos e temos sem nada exigir em troca. Mas o amor de Deus para conosco vai além da gratuidade: ele nos retribui por tudo o que fazemos gratuitamente em favor dos nossos irmãos e irmãs. Vivamos a gratuidade para que o próprio Deus seja a nossa eterna recompensa por tudo o que fizermos em favor dos sofridos e marginalizados deste mundo, que não têm ninguém por si e que são rejeitados em todos os ambientes, por não poderem retribuir de acordo com os critérios do mundo.
Fonte CNBB

- O amor cristão não deve esperar por retribuição:

O amor cristão não deve esperar por retribuição. Deve ser gratuito, generoso, desprendido e aberto para viver a caridade sem medida ao próximo.

“Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lucas 14, 13-14).

A Palavra de Deus hoje é um convite para que possamos exercer duas virtudes fundamentais em nossa vida, que nos colocam inclusive bem perto de Deus. A primeira virtude é a virtude da gratuidade. Como é difícil viver a gratuidade, que quer dizer não esperar recompensa por aquilo que fazemos, não esperar retribuição pelo bem que praticamos ao outro.

A parábola do Evangelho de hoje diz justamente isso: quando queremos convidar os nossos amigos para uma festa de casamento, de aniversário, entre outras, na expectativa de depois sermos também convidados por eles. Quando fazemos o bem, damos isso e aquilo para pessoas queridas para que um dia elas também façam o mesmo conosco. Não, a caridade, o amor cristão é gratuito, é capaz de se dar, se desdobrar, se inclinar totalmente para o outro sem esperar nada em troca!

O nome da vivência dessa virtude chama-se generosidade. Só os corações generosos sabem também ser gratuitos, só os corações generosos sabem dar sem esperar retribuição; ama por amar, quer bem por querer bem, mas não aguarda recompensa não! Algumas vezes até reclamamos: “Ah, eu fiz isso para fulano, e nem muito obrigado ele me deu!”. Tudo bem, não compartilhe da ingratidão do outro, da insensatez do outro! O mais importante é fazer o bem sem ser olhado pelos outros nem esperar recompensa deles.

Santa Madre Teresa de Calcutá foi, muitas vezes, levar comida aos pobres, dar ajuda aos famintos e tantas vezes foi desprezada por eles; cuspiram, desprezaram a caridade dela. É como se ela dissesse: “É para esses que tenho que dar mais, porque não vão me retribuir com nada! Vão, muitas vezes, me retribuir com ingratidão, mas é neles que encontro Nosso Senhor!”

Cuidar dos pobres, dar algo de nós para o outro sem esperar nada dele é cuidar do Senhor, é dar a Ele, saber que Ele está presente na pessoa do próximo. Que Deus nos dê um coração mais generoso, desprendido e aberto para vivermos a caridade sem medida e não esperarmos nada em troca ao fazer isso, somente aquilo que um dia iremos receber para sempre no céu!

Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper.

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