QUINTA-FEIRA
Santo do dia: São Leão Magno, um dos maiores Papas da história.
Cor litúrgica do dia: BRANCO
Ano "C" - São Lucas.
32ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Leitura da Carta de São Paulo a Filêmon (7-20)
Caríssimo:
7 Grande alegria e consolo tive
por causa de tua caridade.
Os corações dos santos foram reanimados por ti, irmão.
8 Por este motivo, se bem que tenha plena autoridade
em Cristo para prescrever-te tua obrigação,
9 prefiro fazer apenas um apelo à tua caridade.
Eu, Paulo, velho como estou
e agora também prisioneiro de Cristo Jesus,
10 faço-te um pedido em favor do meu filho
que fiz nascer para Cristo na prisão, Onésimo.
11 Antes, ele era inútil para ti;
agora, ele é valioso para ti e para mim.
12 Eu o estou mandando de volta para ti.
Ele é como se fosse o meu próprio coração.
13 Gostaria de tê-lo comigo,
a fim de que fosse teu representante para cuidar de mim
nesta prisão, que eu devo ao evangelho.
14 Mas, eu não quis fazer nada sem o teu parecer,
para que a tua bondade não seja forçada, mas espontânea.
15 Se ele te foi retirado por algum tempo,
talvez seja para que o tenhas de volta para sempre,
16 já não como escravo,
mas, muito mais do que isso, como um irmão querido,
muitíssimo querido para mim
quanto mais ele o for para ti,
tanto como pessoa humana quanto como irmão no Senhor.
17 Assim, se estás em comunhão de fé comigo,
recebe-o como se fosse a mim mesmo.
18 Se em alguma coisa te prejudicou
ou se alguma coisa te deve, põe em minha conta.
19 Eu, Paulo, de meu punho o escrevo; eu o pagarei,
para não dizer que tu mesmo me deves a própria vida.
20 Sim, irmão, deixa que eu te explore no Senhor.
Conforta em Cristo meu coração.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus
Caríssimo:
7 Grande alegria e consolo tive
por causa de tua caridade.
Os corações dos santos foram reanimados por ti, irmão.
8 Por este motivo, se bem que tenha plena autoridade
em Cristo para prescrever-te tua obrigação,
9 prefiro fazer apenas um apelo à tua caridade.
Eu, Paulo, velho como estou
e agora também prisioneiro de Cristo Jesus,
10 faço-te um pedido em favor do meu filho
que fiz nascer para Cristo na prisão, Onésimo.
11 Antes, ele era inútil para ti;
agora, ele é valioso para ti e para mim.
12 Eu o estou mandando de volta para ti.
Ele é como se fosse o meu próprio coração.
13 Gostaria de tê-lo comigo,
a fim de que fosse teu representante para cuidar de mim
nesta prisão, que eu devo ao evangelho.
14 Mas, eu não quis fazer nada sem o teu parecer,
para que a tua bondade não seja forçada, mas espontânea.
15 Se ele te foi retirado por algum tempo,
talvez seja para que o tenhas de volta para sempre,
16 já não como escravo,
mas, muito mais do que isso, como um irmão querido,
muitíssimo querido para mim
quanto mais ele o for para ti,
tanto como pessoa humana quanto como irmão no Senhor.
17 Assim, se estás em comunhão de fé comigo,
recebe-o como se fosse a mim mesmo.
18 Se em alguma coisa te prejudicou
ou se alguma coisa te deve, põe em minha conta.
19 Eu, Paulo, de meu punho o escrevo; eu o pagarei,
para não dizer que tu mesmo me deves a própria vida.
20 Sim, irmão, deixa que eu te explore no Senhor.
Conforta em Cristo meu coração.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus
Salmo Responsorial
(Sl 145 (146),7-10 (R. 5a))
R. Feliz quem se apóia no Deus de Jacó!
7 O Senhor faz justiça aos que são oprimidos;
ele dá alimento aos famintos, *
é o Senhor quem liberta os cativos. R.
8 O Senhor abre os olhos aos cegos, +
o Senhor faz erguer-se o caído, *
o Senhor ama aquele que é justo.
9 É o Senhor quem protege o estrangeiro. R.
9a E ele quem ampara a viúva e o órfão, *
9b mas confunde os caminhos dos maus.
10 O Senhor reinará para sempre! +
Ó Sião, o teu Deus reinará *
para sempre e por todos os séculos! R.
(Sl 145 (146),7-10 (R. 5a))
R. Feliz quem se apóia no Deus de Jacó!
7 O Senhor faz justiça aos que são oprimidos;
ele dá alimento aos famintos, *
é o Senhor quem liberta os cativos. R.
8 O Senhor abre os olhos aos cegos, +
o Senhor faz erguer-se o caído, *
o Senhor ama aquele que é justo.
9 É o Senhor quem protege o estrangeiro. R.
9a E ele quem ampara a viúva e o órfão, *
9b mas confunde os caminhos dos maus.
10 O Senhor reinará para sempre! +
Ó Sião, o teu Deus reinará *
para sempre e por todos os séculos! R.
ele dá alimento aos famintos, *
é o Senhor quem liberta os cativos. R.
8 O Senhor abre os olhos aos cegos, +
o Senhor faz erguer-se o caído, *
o Senhor ama aquele que é justo.
9 É o Senhor quem protege o estrangeiro. R.
9a E ele quem ampara a viúva e o órfão, *
9b mas confunde os caminhos dos maus.
10 O Senhor reinará para sempre! +
Ó Sião, o teu Deus reinará *
para sempre e por todos os séculos! R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (17,20-25)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
20 Os fariseus perguntaram a Jesus
sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus.
Jesus respondeu:
'O Reino de Deus não vem ostensivamente.
21 Nem se poderá dizer:
'Está aqui'ou 'Está ali',
porque o Reino de Deus está entre vós.'
22 E Jesus disse aos discípulos:
'Dias virão em que desejareis ver
um só dia do Filho do Homem e não podereis ver.
23 As pessoas vos dirão:
'Ele está ali'ou 'Ele está aqui'.
Não deveis ir, nem correr atrás.
24 Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu,
assim também será o Filho do Homem, no seu dia.
25 Antes, porém, ele deverá sofrer muito
e ser rejeitado por esta geração.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
O Evangelho de hoje nos mostra que precisamos reconhecer a presença do Reino de Deus no meio dos homens para que possamos reconhecer a presença de Jesus em nosso meio. E vamos encontrar Jesus presente no meio de nós nos que sofrem, que são rejeitados, que são excluídos da sociedade. A sociedade não quer viver os valores do Reino de Deus e vive do egoísmo, do acúmulo de bens, da busca desenfreada de poder e de prazer, da escravidão dos vícios, etc. Os membros dessa sociedade vivem uma fé superficial, materialista, mesquinha e descompromissada, que faz com que queiram ver Jesus, mas não possam vê-lo, pois não o reconhecem nos pobres e necessitados.
Fonte CNBB
- A VINDA DO REINO Lc 17,20-25:
Jesus não apresenta o Reino de Deus como algo fantástico nem exuberante. Suas palavras são profundas e simples: o Reino de Deus está entre vós.
No Novo Testamento a palavra grega traduzida por reino é basileia, que não se refere a um lugar específico, mas ao domínio de um soberano. Nos Evangelhos, Jesus usou essa palavra mais de 100 vezes. Alguns requisitos fundamentais para fazermos parte deste reino é obediência total à vontade de Deus e a consciência da dependência que temos d’Ele. Nós não faremos parte deste reino apenas no fim dos tempos ou quando morrermos. O Reino dos Céus está disponível a qualquer pessoa nesse momento. Porque, Deus, em seu imensurável amor, ofereceu seu próprio Filho para sofrer em nosso lugar as consequências dos nossos pecados e assim restaurar todas as coisas. Em Jesus, o Céu e a Terra são novamente unidos, isto é, seu reino é estabelecido sobre toda a criação.
Fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs para a dispensa da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra, como bem no-lo descreveu São Paulo aos efésios (1,9-10).
Somente com a vinda de Jesus se tornou possível estabelecer o Reino de Deus na Terra. O reino que Jesus veio inaugurar no mundo não pertence a esse gênero; ele consiste em abater as barreiras do egoísmo, do ativismo, da exploração, para fazer de todos os homens uma só família de filhos de Deus. E a Igreja, desde a sua fundação, não tem feito outra coisa senão cumprir este mandato: Que todos sejam um no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o Evangelho do Reino de Deus, e é fundamental que todo homem se esforce por entrar nele. A partir de Jesus, a humanidade passou a ter acesso a uma dimensão espiritual tão diferente que Jesus afirmou: Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. Jesus, o primogênito de Deus, demonstrou a autoridade que um filho de Deus tem sobre a Terra.
Nós fomos feitos também filhos, por adoção, e podemos ter intimidade com nosso Papai. Em Jesus recebemos autoridade sobre todo o mal. Maior é aquele que está em nós do que o que está no mundo. Nós fomos tirados do domínio das trevas e transportados para o seu Reino e agora estamos em luta contra as trevas. Ele afirmou que faríamos as mesmas obras que ele fez, e ainda maiores se permanecermos n’Ele e com Ele (Jo 14,12).
E na oração do Pai Nosso, ao dizer venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu, Jesus deixou claro o seu desejo de expandir o Reino de Deus sobre a Terra. Portanto, esse deve ser o meu e o teu desejo, acima de tudo. Devemos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas. Pois que como o mundo está dominado pelo maligno, o avanço do Reino de Deus significa o retrocesso do Reino das Trevas. Nada que seja contrário ao plano de Deus pode permanecer. No Reino de Deus não há pecado, doenças e nem morte.
A oportunidade de desfrutar do Reino está aberta para todas as pessoas, porém, a porta de entrada é o arrependimento (Mt 4,17). Muitas vezes o orgulho e a falsa religiosidade nos impedem e nos distanciam dele. Mas Jesus continua dizendo: o Reino de Deus está entre vós. O Reino de Deus é expandido com a manifestação de Jesus pelo Espírito Santo através da Igreja.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (17,20-25)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
20 Os fariseus perguntaram a Jesus
sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus.
Jesus respondeu:
'O Reino de Deus não vem ostensivamente.
21 Nem se poderá dizer:
'Está aqui'ou 'Está ali',
porque o Reino de Deus está entre vós.'
22 E Jesus disse aos discípulos:
'Dias virão em que desejareis ver
um só dia do Filho do Homem e não podereis ver.
23 As pessoas vos dirão:
'Ele está ali'ou 'Ele está aqui'.
Não deveis ir, nem correr atrás.
24 Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu,
assim também será o Filho do Homem, no seu dia.
25 Antes, porém, ele deverá sofrer muito
e ser rejeitado por esta geração.
— Palavra da Salvação.
20 Os fariseus perguntaram a Jesus
sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus.
Jesus respondeu:
'O Reino de Deus não vem ostensivamente.
21 Nem se poderá dizer:
'Está aqui'ou 'Está ali',
porque o Reino de Deus está entre vós.'
22 E Jesus disse aos discípulos:
'Dias virão em que desejareis ver
um só dia do Filho do Homem e não podereis ver.
23 As pessoas vos dirão:
'Ele está ali'ou 'Ele está aqui'.
Não deveis ir, nem correr atrás.
24 Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu,
assim também será o Filho do Homem, no seu dia.
25 Antes, porém, ele deverá sofrer muito
e ser rejeitado por esta geração.
— Palavra da Salvação.
O Evangelho de hoje nos mostra que precisamos reconhecer a presença do Reino de Deus no meio dos homens para que possamos reconhecer a presença de Jesus em nosso meio. E vamos encontrar Jesus presente no meio de nós nos que sofrem, que são rejeitados, que são excluídos da sociedade. A sociedade não quer viver os valores do Reino de Deus e vive do egoísmo, do acúmulo de bens, da busca desenfreada de poder e de prazer, da escravidão dos vícios, etc. Os membros dessa sociedade vivem uma fé superficial, materialista, mesquinha e descompromissada, que faz com que queiram ver Jesus, mas não possam vê-lo, pois não o reconhecem nos pobres e necessitados.
Fonte CNBB
- A VINDA DO REINO Lc 17,20-25:
Jesus não apresenta o Reino de Deus como algo fantástico nem exuberante. Suas palavras são profundas e simples: o Reino de Deus está entre vós.
No Novo Testamento a palavra grega traduzida por reino é basileia, que não se refere a um lugar específico, mas ao domínio de um soberano. Nos Evangelhos, Jesus usou essa palavra mais de 100 vezes. Alguns requisitos fundamentais para fazermos parte deste reino é obediência total à vontade de Deus e a consciência da dependência que temos d’Ele. Nós não faremos parte deste reino apenas no fim dos tempos ou quando morrermos. O Reino dos Céus está disponível a qualquer pessoa nesse momento. Porque, Deus, em seu imensurável amor, ofereceu seu próprio Filho para sofrer em nosso lugar as consequências dos nossos pecados e assim restaurar todas as coisas. Em Jesus, o Céu e a Terra são novamente unidos, isto é, seu reino é estabelecido sobre toda a criação.
Fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs para a dispensa da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra, como bem no-lo descreveu São Paulo aos efésios (1,9-10).
Somente com a vinda de Jesus se tornou possível estabelecer o Reino de Deus na Terra. O reino que Jesus veio inaugurar no mundo não pertence a esse gênero; ele consiste em abater as barreiras do egoísmo, do ativismo, da exploração, para fazer de todos os homens uma só família de filhos de Deus. E a Igreja, desde a sua fundação, não tem feito outra coisa senão cumprir este mandato: Que todos sejam um no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o Evangelho do Reino de Deus, e é fundamental que todo homem se esforce por entrar nele. A partir de Jesus, a humanidade passou a ter acesso a uma dimensão espiritual tão diferente que Jesus afirmou: Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. Jesus, o primogênito de Deus, demonstrou a autoridade que um filho de Deus tem sobre a Terra.
Nós fomos feitos também filhos, por adoção, e podemos ter intimidade com nosso Papai. Em Jesus recebemos autoridade sobre todo o mal. Maior é aquele que está em nós do que o que está no mundo. Nós fomos tirados do domínio das trevas e transportados para o seu Reino e agora estamos em luta contra as trevas. Ele afirmou que faríamos as mesmas obras que ele fez, e ainda maiores se permanecermos n’Ele e com Ele (Jo 14,12).
E na oração do Pai Nosso, ao dizer venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu, Jesus deixou claro o seu desejo de expandir o Reino de Deus sobre a Terra. Portanto, esse deve ser o meu e o teu desejo, acima de tudo. Devemos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas. Pois que como o mundo está dominado pelo maligno, o avanço do Reino de Deus significa o retrocesso do Reino das Trevas. Nada que seja contrário ao plano de Deus pode permanecer. No Reino de Deus não há pecado, doenças e nem morte.
A oportunidade de desfrutar do Reino está aberta para todas as pessoas, porém, a porta de entrada é o arrependimento (Mt 4,17). Muitas vezes o orgulho e a falsa religiosidade nos impedem e nos distanciam dele. Mas Jesus continua dizendo: o Reino de Deus está entre vós. O Reino de Deus é expandido com a manifestação de Jesus pelo Espírito Santo através da Igreja.
Fonte Canção Nova
Fonte CNBB
- A VINDA DO REINO Lc 17,20-25:
Jesus não apresenta o Reino de Deus como algo fantástico nem exuberante. Suas palavras são profundas e simples: o Reino de Deus está entre vós.
No Novo Testamento a palavra grega traduzida por reino é basileia, que não se refere a um lugar específico, mas ao domínio de um soberano. Nos Evangelhos, Jesus usou essa palavra mais de 100 vezes. Alguns requisitos fundamentais para fazermos parte deste reino é obediência total à vontade de Deus e a consciência da dependência que temos d’Ele. Nós não faremos parte deste reino apenas no fim dos tempos ou quando morrermos. O Reino dos Céus está disponível a qualquer pessoa nesse momento. Porque, Deus, em seu imensurável amor, ofereceu seu próprio Filho para sofrer em nosso lugar as consequências dos nossos pecados e assim restaurar todas as coisas. Em Jesus, o Céu e a Terra são novamente unidos, isto é, seu reino é estabelecido sobre toda a criação.
Fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs para a dispensa da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra, como bem no-lo descreveu São Paulo aos efésios (1,9-10).
Somente com a vinda de Jesus se tornou possível estabelecer o Reino de Deus na Terra. O reino que Jesus veio inaugurar no mundo não pertence a esse gênero; ele consiste em abater as barreiras do egoísmo, do ativismo, da exploração, para fazer de todos os homens uma só família de filhos de Deus. E a Igreja, desde a sua fundação, não tem feito outra coisa senão cumprir este mandato: Que todos sejam um no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
A Lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o Evangelho do Reino de Deus, e é fundamental que todo homem se esforce por entrar nele. A partir de Jesus, a humanidade passou a ter acesso a uma dimensão espiritual tão diferente que Jesus afirmou: Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. Jesus, o primogênito de Deus, demonstrou a autoridade que um filho de Deus tem sobre a Terra.
Nós fomos feitos também filhos, por adoção, e podemos ter intimidade com nosso Papai. Em Jesus recebemos autoridade sobre todo o mal. Maior é aquele que está em nós do que o que está no mundo. Nós fomos tirados do domínio das trevas e transportados para o seu Reino e agora estamos em luta contra as trevas. Ele afirmou que faríamos as mesmas obras que ele fez, e ainda maiores se permanecermos n’Ele e com Ele (Jo 14,12).
E na oração do Pai Nosso, ao dizer venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu, Jesus deixou claro o seu desejo de expandir o Reino de Deus sobre a Terra. Portanto, esse deve ser o meu e o teu desejo, acima de tudo. Devemos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas. Pois que como o mundo está dominado pelo maligno, o avanço do Reino de Deus significa o retrocesso do Reino das Trevas. Nada que seja contrário ao plano de Deus pode permanecer. No Reino de Deus não há pecado, doenças e nem morte.
A oportunidade de desfrutar do Reino está aberta para todas as pessoas, porém, a porta de entrada é o arrependimento (Mt 4,17). Muitas vezes o orgulho e a falsa religiosidade nos impedem e nos distanciam dele. Mas Jesus continua dizendo: o Reino de Deus está entre vós. O Reino de Deus é expandido com a manifestação de Jesus pelo Espírito Santo através da Igreja.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
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