sexta-feira, 18 de novembro de 2016

LITURGIA DO DIA 19/11/2016 - "Bendito seja o Senhor, meu rochedo! "

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SÁBADO

Santo do dia: Ss. Roque González, Afonso Rodríguez e João del Castillo, Presbs. Mts.

Cor litúrgica do dia: VERMELHO

Ano "C" - São Lucas.

33ª Semana do Tempo Comum.

 Primeira leitura  

Início do Livro do Apocalipse de São João (11,4-12)

Disseram a mim, João: 
4 Essas duas testemunhas são 
as duas oliveiras e os dois candelabros, 
que estão diante do Senhor da terra. 
5 Se alguém quiser fazer-lhes mal, 
um fogo sairá da boca delas e devorará seus inimigos. 
Sim, se alguém quiser fazer-lhes mal, 
é assim que vai morrer. 
6 Elas têm o poder de fechar o céu, 
de modo que não caia chuva alguma 
enquanto durar a sua missão profética. 
Elas têm também o poder 
de transformar as águas em sangue. 
E quantas vezes elas quiserem, 
podem ferir a terra com todo tipo de praga. 
7 Quando elas terminarem o seu testemunho, 
a besta que sobe do Abismo 
vai combater contra elas, 
vai vencê-las e matá-las. 
8 E os cadáveres das duas testemunhas 
vão ficar expostos na praça da grande cidade, 
que se chama, simbolicamente, Sodoma e Egito, 
e na qual foi crucificado também o Senhor delas. 
9 Gente de todos os povos, 
raças, línguas e nações, 
verão seus cadáveres durante três dias e meio, 
e não deixarão que os corpos sejam sepultados. 
10 Os habitantes da terra farão festa 
pela morte das testemunhas; 
felicitar-se-ão e trocarão presentes, 
pois estes dois profetas 
estavam incomodando os habitantes da terra.' 
11 Depois dos três dias e meio, 
um sopro de vida veio de Deus, 
penetrou nos dois profetas 
e eles ficaram de pé. 
Todos aqueles que os contemplavam, 
ficaram com muito medo. 
12 Ouvi então uma voz forte 
vinda do céu e chamando os dois: 
'Subi para aqui!' 
Eles subiram ao céu, na nuvem, 
enquanto os inimigos ficaram olhando. 

Palavra do Senhor. 
R. Graças a Deus

Salmo Responsorial  
(Sl 143 (144), 1. 2. 9-10 (R. 1a))
R. Bendito seja o Senhor, meu rochedo!


1 Bendito seja o Senhor, meu rochedo, +
que adestrou minhas mãos para a luta, *
e os meus dedos treinou para a guerra!   R.

2 Ele é meu amor, meu refúgio, *
libertador, fortaleza e abrigo;
É meu escudo: é nele que espero, *
ele submete as nações a meus pés.   R.

9 Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, *
nas dez cordas da harpa louvar-vos,
10 a vós que dais a vitória aos reis *
e salvais vosso servo Davi.   R.

Evangelho  
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (20,27-40)
R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo: 
27 Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, 
que negam a ressurreição, 
28 e lhe perguntaram: 
'Mestre, Moisés deixou-nos escrito: 
se alguém tiver um irmão casado 
e este morrer sem filhos, 
deve casar-se com a viúva 
a fim de garantir a descendência para o seu irmão. 
29 Ora, havia sete irmãos. 
O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 
30 Também o segundo 
31 e o terceiro se casaram com a viúva. 
E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 
32 Por fim, morreu também a mulher. 
33 Na ressurreição, ela será esposa de quem? 
Todos os sete estiveram casados com ela.' 
34 Jesus respondeu aos saduceus: 
'Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 
35 mas os que forem julgados dignos 
da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, 
nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 
36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, 
serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 
37 Que os mortos ressuscitam, 
Moisés também o indicou na passagem da sarça, 
quando chama o Senhor 'o Deus de Abraão, 
o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'. 
38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, 
pois todos vivem para ele.' 
39 Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: 
'Mestre, tu falaste muito bem.' 
40 E ninguém mais tinha coragem 
de perguntar coisa alguma a Jesus.

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Como todos nós vivemos num mundo marcado pelo materialismo, cada vez mais somos tentados a fazer da matéria a causa da nossa felicidade e nos fecharmos nessa realidade para analisar todas as coisas e, com isso, não somos capazes de ver outros caminhos para a felicidade ou até mesmo outras condições de vida que Deus pode nos conceder para o nosso bem, como é o caso da vida eterna. O erro que os saduceus cometeram e que aparece no evangelho de hoje é esse: se tornaram tão materialistas que ficaram incapazes de abrir o próprio coração para a proposta da vida plena que nos é feita pelo próprio Deus.
Fonte CNBB

- Não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama:

Não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura.

“Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram” (Lc 20,34-36).

Meus queridos irmãos e irmãs, vivemos a alegria de celebrar o amor misericordioso de Deus para conosco. Este mês de novembro, lembremo-nos da saudade dos nossos que já partiram e também de que é este o futuro que aguarda todos nós: a vida junto do Senhor na eternidade.

Deus não quer que fiquemos na ignorância a respeito da nossa vida futura. Na outra vida, não teremos almas que ficarão na penumbra nem almas penadas ou qualquer coisa parecida que venha da nossa fantasia. O nosso Deus é o Deus da vida, e aqueles que morrem n’Ele vivem eternamente na Sua presença. Mas qual é a condição daqueles que vivem na presença do Senhor, que participam da eternidade junto d’Ele para sempre? É serem semelhantes aos anjos, terem uma vida plena.

Alguém me perguntou esses dias: “Padre, lá na outra vida, eu vou me lembrar de quem eu sou e vou me lembrar de quem eram as outras pessoas? Claro que sim! Quem vai para o Céu somos nós, a nossa pessoa, a nossa personalidade. Algumas pessoas, por doenças degenerativas ou outros problemas emocionais, perdem a consciência, a memória aqui na Terra, mas não no Céu!

No Céu, nós seremos plenos, e plenitude significa superação de toda imperfeição. Quem morre criança assume sua plenitude no Céu. Quem morre adulto, debilitado, já com idade avançada, no Céu é plenificado.

Óbvio que não podemos pensar em coisas futuras com cálculos humanos, com a mentalidade humana. O que Deus preparou para nós é inexplicável, de tão bondoso e maravilhoso que é o que Ele preparou para aqueles que O amam na vida futura. A verdade é uma só: ‘Nós ressuscitaremos com o Senhor e seremos semelhantes a Ele’.

Nosso corpo pode ser todo dilacerado, mas, na ressurreição, teremos um corpo glorioso. Tudo aquilo que lembra a imperfeição e o limite humano, na eternidade, junto de Deus, experimentará a plenitude.

Quero apenas lembrar a você que não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura. Que nós nos esforcemos, aqui na Terra, sem nos esquecermos de buscar as coisas do Alto, mas é de lá que Ele nos espera para a morada eterna.

Fonte http://homilia.cancaonova.com/
Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper.

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