SÁBADO
Santo do dia: Ss. Roque González, Afonso Rodríguez e João del Castillo, Presbs. Mts.
Cor litúrgica do dia: VERMELHO
Ano "C" - São Lucas.
33ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Início do Livro do Apocalipse de São João (11,4-12)
Disseram a mim, João:
4 Essas duas testemunhas são
as duas oliveiras e os dois candelabros,
que estão diante do Senhor da terra.
5 Se alguém quiser fazer-lhes mal,
um fogo sairá da boca delas e devorará seus inimigos.
Sim, se alguém quiser fazer-lhes mal,
é assim que vai morrer.
6 Elas têm o poder de fechar o céu,
de modo que não caia chuva alguma
enquanto durar a sua missão profética.
Elas têm também o poder
de transformar as águas em sangue.
E quantas vezes elas quiserem,
podem ferir a terra com todo tipo de praga.
7 Quando elas terminarem o seu testemunho,
a besta que sobe do Abismo
vai combater contra elas,
vai vencê-las e matá-las.
8 E os cadáveres das duas testemunhas
vão ficar expostos na praça da grande cidade,
que se chama, simbolicamente, Sodoma e Egito,
e na qual foi crucificado também o Senhor delas.
9 Gente de todos os povos,
raças, línguas e nações,
verão seus cadáveres durante três dias e meio,
e não deixarão que os corpos sejam sepultados.
10 Os habitantes da terra farão festa
pela morte das testemunhas;
felicitar-se-ão e trocarão presentes,
pois estes dois profetas
estavam incomodando os habitantes da terra.'
11 Depois dos três dias e meio,
um sopro de vida veio de Deus,
penetrou nos dois profetas
e eles ficaram de pé.
Todos aqueles que os contemplavam,
ficaram com muito medo.
12 Ouvi então uma voz forte
vinda do céu e chamando os dois:
'Subi para aqui!'
Eles subiram ao céu, na nuvem,
enquanto os inimigos ficaram olhando.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus
Disseram a mim, João:
4 Essas duas testemunhas são
as duas oliveiras e os dois candelabros,
que estão diante do Senhor da terra.
5 Se alguém quiser fazer-lhes mal,
um fogo sairá da boca delas e devorará seus inimigos.
Sim, se alguém quiser fazer-lhes mal,
é assim que vai morrer.
6 Elas têm o poder de fechar o céu,
de modo que não caia chuva alguma
enquanto durar a sua missão profética.
Elas têm também o poder
de transformar as águas em sangue.
E quantas vezes elas quiserem,
podem ferir a terra com todo tipo de praga.
7 Quando elas terminarem o seu testemunho,
a besta que sobe do Abismo
vai combater contra elas,
vai vencê-las e matá-las.
8 E os cadáveres das duas testemunhas
vão ficar expostos na praça da grande cidade,
que se chama, simbolicamente, Sodoma e Egito,
e na qual foi crucificado também o Senhor delas.
9 Gente de todos os povos,
raças, línguas e nações,
verão seus cadáveres durante três dias e meio,
e não deixarão que os corpos sejam sepultados.
10 Os habitantes da terra farão festa
pela morte das testemunhas;
felicitar-se-ão e trocarão presentes,
pois estes dois profetas
estavam incomodando os habitantes da terra.'
11 Depois dos três dias e meio,
um sopro de vida veio de Deus,
penetrou nos dois profetas
e eles ficaram de pé.
Todos aqueles que os contemplavam,
ficaram com muito medo.
12 Ouvi então uma voz forte
vinda do céu e chamando os dois:
'Subi para aqui!'
Eles subiram ao céu, na nuvem,
enquanto os inimigos ficaram olhando.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus
Salmo Responsorial
(Sl 143 (144), 1. 2. 9-10 (R. 1a))
R. Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
1 Bendito seja o Senhor, meu rochedo, +
que adestrou minhas mãos para a luta, *
e os meus dedos treinou para a guerra! R.
2 Ele é meu amor, meu refúgio, *
libertador, fortaleza e abrigo;
É meu escudo: é nele que espero, *
ele submete as nações a meus pés. R.
9 Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, *
nas dez cordas da harpa louvar-vos,
10 a vós que dais a vitória aos reis *
e salvais vosso servo Davi. R.
(Sl 143 (144), 1. 2. 9-10 (R. 1a))
R. Bendito seja o Senhor, meu rochedo!
1 Bendito seja o Senhor, meu rochedo, +
que adestrou minhas mãos para a luta, *
e os meus dedos treinou para a guerra! R.
2 Ele é meu amor, meu refúgio, *
libertador, fortaleza e abrigo;
É meu escudo: é nele que espero, *
ele submete as nações a meus pés. R.
9 Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, *
nas dez cordas da harpa louvar-vos,
10 a vós que dais a vitória aos reis *
e salvais vosso servo Davi. R.
que adestrou minhas mãos para a luta, *
e os meus dedos treinou para a guerra! R.
2 Ele é meu amor, meu refúgio, *
libertador, fortaleza e abrigo;
É meu escudo: é nele que espero, *
ele submete as nações a meus pés. R.
9 Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, *
nas dez cordas da harpa louvar-vos,
10 a vós que dais a vitória aos reis *
e salvais vosso servo Davi. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (20,27-40)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
27 Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus,
que negam a ressurreição,
28 e lhe perguntaram:
'Mestre, Moisés deixou-nos escrito:
se alguém tiver um irmão casado
e este morrer sem filhos,
deve casar-se com a viúva
a fim de garantir a descendência para o seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos.
O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos.
30 Também o segundo
31 e o terceiro se casaram com a viúva.
E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, ela será esposa de quem?
Todos os sete estiveram casados com ela.'
34 Jesus respondeu aos saduceus:
'Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se,
35 mas os que forem julgados dignos
da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura,
nem eles se casam nem elas se dão em casamento;
36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos,
serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
37 Que os mortos ressuscitam,
Moisés também o indicou na passagem da sarça,
quando chama o Senhor 'o Deus de Abraão,
o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'.
38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos,
pois todos vivem para ele.'
39 Alguns doutores da Lei disseram a Jesus:
'Mestre, tu falaste muito bem.'
40 E ninguém mais tinha coragem
de perguntar coisa alguma a Jesus.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Como todos nós vivemos num mundo marcado pelo materialismo, cada vez mais somos tentados a fazer da matéria a causa da nossa felicidade e nos fecharmos nessa realidade para analisar todas as coisas e, com isso, não somos capazes de ver outros caminhos para a felicidade ou até mesmo outras condições de vida que Deus pode nos conceder para o nosso bem, como é o caso da vida eterna. O erro que os saduceus cometeram e que aparece no evangelho de hoje é esse: se tornaram tão materialistas que ficaram incapazes de abrir o próprio coração para a proposta da vida plena que nos é feita pelo próprio Deus.
Fonte CNBB
- Não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama:
Não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura.
“Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram” (Lc 20,34-36).
Meus queridos irmãos e irmãs, vivemos a alegria de celebrar o amor misericordioso de Deus para conosco. Este mês de novembro, lembremo-nos da saudade dos nossos que já partiram e também de que é este o futuro que aguarda todos nós: a vida junto do Senhor na eternidade.
Deus não quer que fiquemos na ignorância a respeito da nossa vida futura. Na outra vida, não teremos almas que ficarão na penumbra nem almas penadas ou qualquer coisa parecida que venha da nossa fantasia. O nosso Deus é o Deus da vida, e aqueles que morrem n’Ele vivem eternamente na Sua presença. Mas qual é a condição daqueles que vivem na presença do Senhor, que participam da eternidade junto d’Ele para sempre? É serem semelhantes aos anjos, terem uma vida plena.
Alguém me perguntou esses dias: “Padre, lá na outra vida, eu vou me lembrar de quem eu sou e vou me lembrar de quem eram as outras pessoas? Claro que sim! Quem vai para o Céu somos nós, a nossa pessoa, a nossa personalidade. Algumas pessoas, por doenças degenerativas ou outros problemas emocionais, perdem a consciência, a memória aqui na Terra, mas não no Céu!
No Céu, nós seremos plenos, e plenitude significa superação de toda imperfeição. Quem morre criança assume sua plenitude no Céu. Quem morre adulto, debilitado, já com idade avançada, no Céu é plenificado.
Óbvio que não podemos pensar em coisas futuras com cálculos humanos, com a mentalidade humana. O que Deus preparou para nós é inexplicável, de tão bondoso e maravilhoso que é o que Ele preparou para aqueles que O amam na vida futura. A verdade é uma só: ‘Nós ressuscitaremos com o Senhor e seremos semelhantes a Ele’.
Nosso corpo pode ser todo dilacerado, mas, na ressurreição, teremos um corpo glorioso. Tudo aquilo que lembra a imperfeição e o limite humano, na eternidade, junto de Deus, experimentará a plenitude.
Quero apenas lembrar a você que não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura. Que nós nos esforcemos, aqui na Terra, sem nos esquecermos de buscar as coisas do Alto, mas é de lá que Ele nos espera para a morada eterna.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (20,27-40)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
27 Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus,
que negam a ressurreição,
28 e lhe perguntaram:
'Mestre, Moisés deixou-nos escrito:
se alguém tiver um irmão casado
e este morrer sem filhos,
deve casar-se com a viúva
a fim de garantir a descendência para o seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos.
O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos.
30 Também o segundo
31 e o terceiro se casaram com a viúva.
E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, ela será esposa de quem?
Todos os sete estiveram casados com ela.'
34 Jesus respondeu aos saduceus:
'Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se,
35 mas os que forem julgados dignos
da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura,
nem eles se casam nem elas se dão em casamento;
36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos,
serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
37 Que os mortos ressuscitam,
Moisés também o indicou na passagem da sarça,
quando chama o Senhor 'o Deus de Abraão,
o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'.
38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos,
pois todos vivem para ele.'
39 Alguns doutores da Lei disseram a Jesus:
'Mestre, tu falaste muito bem.'
40 E ninguém mais tinha coragem
de perguntar coisa alguma a Jesus.
— Palavra da Salvação.
27 Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus,
que negam a ressurreição,
28 e lhe perguntaram:
'Mestre, Moisés deixou-nos escrito:
se alguém tiver um irmão casado
e este morrer sem filhos,
deve casar-se com a viúva
a fim de garantir a descendência para o seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos.
O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos.
30 Também o segundo
31 e o terceiro se casaram com a viúva.
E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, ela será esposa de quem?
Todos os sete estiveram casados com ela.'
34 Jesus respondeu aos saduceus:
'Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se,
35 mas os que forem julgados dignos
da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura,
nem eles se casam nem elas se dão em casamento;
36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos,
serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
37 Que os mortos ressuscitam,
Moisés também o indicou na passagem da sarça,
quando chama o Senhor 'o Deus de Abraão,
o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'.
38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos,
pois todos vivem para ele.'
39 Alguns doutores da Lei disseram a Jesus:
'Mestre, tu falaste muito bem.'
40 E ninguém mais tinha coragem
de perguntar coisa alguma a Jesus.
— Palavra da Salvação.
Como todos nós vivemos num mundo marcado pelo materialismo, cada vez mais somos tentados a fazer da matéria a causa da nossa felicidade e nos fecharmos nessa realidade para analisar todas as coisas e, com isso, não somos capazes de ver outros caminhos para a felicidade ou até mesmo outras condições de vida que Deus pode nos conceder para o nosso bem, como é o caso da vida eterna. O erro que os saduceus cometeram e que aparece no evangelho de hoje é esse: se tornaram tão materialistas que ficaram incapazes de abrir o próprio coração para a proposta da vida plena que nos é feita pelo próprio Deus.
Fonte CNBB
- Não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama:
Não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura.
“Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram” (Lc 20,34-36).
Meus queridos irmãos e irmãs, vivemos a alegria de celebrar o amor misericordioso de Deus para conosco. Este mês de novembro, lembremo-nos da saudade dos nossos que já partiram e também de que é este o futuro que aguarda todos nós: a vida junto do Senhor na eternidade.
Deus não quer que fiquemos na ignorância a respeito da nossa vida futura. Na outra vida, não teremos almas que ficarão na penumbra nem almas penadas ou qualquer coisa parecida que venha da nossa fantasia. O nosso Deus é o Deus da vida, e aqueles que morrem n’Ele vivem eternamente na Sua presença. Mas qual é a condição daqueles que vivem na presença do Senhor, que participam da eternidade junto d’Ele para sempre? É serem semelhantes aos anjos, terem uma vida plena.
Alguém me perguntou esses dias: “Padre, lá na outra vida, eu vou me lembrar de quem eu sou e vou me lembrar de quem eram as outras pessoas? Claro que sim! Quem vai para o Céu somos nós, a nossa pessoa, a nossa personalidade. Algumas pessoas, por doenças degenerativas ou outros problemas emocionais, perdem a consciência, a memória aqui na Terra, mas não no Céu!
No Céu, nós seremos plenos, e plenitude significa superação de toda imperfeição. Quem morre criança assume sua plenitude no Céu. Quem morre adulto, debilitado, já com idade avançada, no Céu é plenificado.
Óbvio que não podemos pensar em coisas futuras com cálculos humanos, com a mentalidade humana. O que Deus preparou para nós é inexplicável, de tão bondoso e maravilhoso que é o que Ele preparou para aqueles que O amam na vida futura. A verdade é uma só: ‘Nós ressuscitaremos com o Senhor e seremos semelhantes a Ele’.
Nosso corpo pode ser todo dilacerado, mas, na ressurreição, teremos um corpo glorioso. Tudo aquilo que lembra a imperfeição e o limite humano, na eternidade, junto de Deus, experimentará a plenitude.
Quero apenas lembrar a você que não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura. Que nós nos esforcemos, aqui na Terra, sem nos esquecermos de buscar as coisas do Alto, mas é de lá que Ele nos espera para a morada eterna.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
Fonte CNBB
- Não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama:
Não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura.
“Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram” (Lc 20,34-36).
Meus queridos irmãos e irmãs, vivemos a alegria de celebrar o amor misericordioso de Deus para conosco. Este mês de novembro, lembremo-nos da saudade dos nossos que já partiram e também de que é este o futuro que aguarda todos nós: a vida junto do Senhor na eternidade.
Deus não quer que fiquemos na ignorância a respeito da nossa vida futura. Na outra vida, não teremos almas que ficarão na penumbra nem almas penadas ou qualquer coisa parecida que venha da nossa fantasia. O nosso Deus é o Deus da vida, e aqueles que morrem n’Ele vivem eternamente na Sua presença. Mas qual é a condição daqueles que vivem na presença do Senhor, que participam da eternidade junto d’Ele para sempre? É serem semelhantes aos anjos, terem uma vida plena.
Alguém me perguntou esses dias: “Padre, lá na outra vida, eu vou me lembrar de quem eu sou e vou me lembrar de quem eram as outras pessoas? Claro que sim! Quem vai para o Céu somos nós, a nossa pessoa, a nossa personalidade. Algumas pessoas, por doenças degenerativas ou outros problemas emocionais, perdem a consciência, a memória aqui na Terra, mas não no Céu!
No Céu, nós seremos plenos, e plenitude significa superação de toda imperfeição. Quem morre criança assume sua plenitude no Céu. Quem morre adulto, debilitado, já com idade avançada, no Céu é plenificado.
Óbvio que não podemos pensar em coisas futuras com cálculos humanos, com a mentalidade humana. O que Deus preparou para nós é inexplicável, de tão bondoso e maravilhoso que é o que Ele preparou para aqueles que O amam na vida futura. A verdade é uma só: ‘Nós ressuscitaremos com o Senhor e seremos semelhantes a Ele’.
Nosso corpo pode ser todo dilacerado, mas, na ressurreição, teremos um corpo glorioso. Tudo aquilo que lembra a imperfeição e o limite humano, na eternidade, junto de Deus, experimentará a plenitude.
Quero apenas lembrar a você que não podemos ficar de fora dessa festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida, nós possamos participar da vida futura. Que nós nos esforcemos, aqui na Terra, sem nos esquecermos de buscar as coisas do Alto, mas é de lá que Ele nos espera para a morada eterna.
Deus os Abençoe!
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