SEXTA-FEIRA
Santo do dia: Beatos Domingos Jorge, Isabel Fernandes e Inácio.
Cor litúrgica do dia: VERDE
Ano "C" - São Lucas.
33ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Início do Livro do Apocalipse de São João (10,8-11)
8 Aquela mesma voz do céu,
que eu, João, já tinha ouvido,
tornou a falar comigo:
'Vai. Pega o livrinho aberto da mão do anjo
que está de pé sobre o mar e a terra.'
9 Eu fui até ao anjo
e pedi que me entregasse o livrinho.
Ele me falou: 'Pega e come.
Será amargo no estômago,
mas na tua boca, será doce como mel'.
10 Peguei da mão do anjo o livrinho e comi-o.
Na boca era doce como mel,
mas quando o engoli,
meu estômago tornou-se amargo.
11 Então ele me disse:
'Deves profetizar ainda
contra outros povos e nações, línguas e reis'.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus
8 Aquela mesma voz do céu,
que eu, João, já tinha ouvido,
tornou a falar comigo:
'Vai. Pega o livrinho aberto da mão do anjo
que está de pé sobre o mar e a terra.'
9 Eu fui até ao anjo
e pedi que me entregasse o livrinho.
Ele me falou: 'Pega e come.
Será amargo no estômago,
mas na tua boca, será doce como mel'.
10 Peguei da mão do anjo o livrinho e comi-o.
Na boca era doce como mel,
mas quando o engoli,
meu estômago tornou-se amargo.
11 Então ele me disse:
'Deves profetizar ainda
contra outros povos e nações, línguas e reis'.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus
Salmo Responsorial
(Sl 118 (119),14. 24. 72. 103. 111. 131 (R. 103a))
R. Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!
14 Seguindo vossa lei me rejubilo *
muito mais do que em todas as riquezas. R.
24 Minha alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos. R.
72 A lei de vossa boca, para mim, *
vale mais do que milhões em ouro e prata. R.
103 Como é doce ao paladar vossa palavra, *
muito mais doce do que o mel na minha boca! R.
111 Vossa palavra é minha herança para sempre, *
porque ela é que me alegra o coração! R.
131 Abro a boca e aspiro largamente, *
pois estou ávido de vossos mandamentos. R.
(Sl 118 (119),14. 24. 72. 103. 111. 131 (R. 103a))
R. Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!
14 Seguindo vossa lei me rejubilo *
muito mais do que em todas as riquezas. R.
24 Minha alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos. R.
72 A lei de vossa boca, para mim, *
vale mais do que milhões em ouro e prata. R.
103 Como é doce ao paladar vossa palavra, *
muito mais doce do que o mel na minha boca! R.
111 Vossa palavra é minha herança para sempre, *
porque ela é que me alegra o coração! R.
131 Abro a boca e aspiro largamente, *
pois estou ávido de vossos mandamentos. R.
muito mais do que em todas as riquezas. R.
24 Minha alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos. R.
72 A lei de vossa boca, para mim, *
vale mais do que milhões em ouro e prata. R.
103 Como é doce ao paladar vossa palavra, *
muito mais doce do que o mel na minha boca! R.
111 Vossa palavra é minha herança para sempre, *
porque ela é que me alegra o coração! R.
131 Abro a boca e aspiro largamente, *
pois estou ávido de vossos mandamentos. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (19,45-48)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
45 Jesus entrou no Templo
e começou a expulsar os vendedores.
46 E disse: 'Está escrito:
'Minha casa será casa de oração'.
No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões.'
47 Jesus ensinava todos os dias no Templo.
Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo
procuravam modo de matá-lo.
48 Mas não sabiam o que fazer,
porque o povo todo ficava fascinado
quando ouvia Jesus falar.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Existem muitas pessoas que se vangloriam do fato de participar ativamente da Igreja, possuir ministérios ou ter um cargo importante na comunidade eclesial. Mas infelizmente, existem pessoas que usam do fato da pertença na comunidade para substituir as relações de serviço por relações de poder, para dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as outras pessoas que fazem parte da comunidade. A religião para essas pessoas é uma forma não de adorar ao Deus vivo e verdadeiro, mas sim de promover o culto a si próprio e buscar a satisfação dos seus próprios interesses. A esses diz Jesus: "sofrerão a mais rigorosa condenação".
Fonte CNBB
- JESUS NO TEMPLO Lc 19,45-48:
Naquele tempo a celebração da Páscoa acontecia anualmente no templo em Jerusalém. Era uma das três festas anuais que exigiam o comparecimento de todos os homens, sendo as outras a festa de Pentecostes e a dos Tabernáculos. A festa da Páscoa comemorava a saída dos judeus da escravidão no Egito (Êxodo 12:1-13) e começava aproximadamente no décimo quarto dia de abril em nosso calendário, durando sete dias ao todo. A Páscoa propriamente era celebrada no dia inicial, seguindo-se depois a festa dos Pães Ázimos.
Muitos judeus com suas famílias viajavam do mundo inteiro para Jerusalém durante essas festas. Assim, durante a Páscoa, a área do templo ficava sempre abarrotada com milhares de visitantes além dos seus habitantes.
Todo israelita de vinte anos para cima tinha que pagar anualmente na tesouraria sagrada do templo meio siclo como um oferecimento ao Senhor (Êxodo 30:13-15), e isto com a tradicional e antiga moeda hebraica deste valor exato. O povo também era obrigado a oferecer animais como sacrifício pelos pecados. Muitos não podiam trazer consigo seus animais porque vinham de longe, ou porque não dispunham de animais nas perfeitas condições exigidas.
Havia, portanto, grande procura de moedas de meio siclo assim como de animais próprios para os sacrifícios e holocaustos na festa da Páscoa. Para facilitar o comércio, os líderes religiosos permitiam que cambistas de moedas e comerciantes montassem suas bancas e barracas na corte dos gentios no templo, mediante um aluguel. Era lucrativo para os negociantes e rendoso para os sacerdotes, à custa dos que vinham oferecer sacrifício. O templo de Deus estava sendo usado de forma inadequada, e a perseguição do ganho material e o uso de práticas gananciosas predominavam. A Casa de Deus tinha se tornado uma espécie de bolsa de mercadorias ou feira livre.
O Senhor indignou-se com isto e, tendo feito um chicote de cordas, expeliu todos do templo com seus animais, espalhou o dinheiro dos cambistas e virou-lhes as mesas, dizendo aos que vendiam as pombas “tirai daqui estas coisas: não façais da casa do meu Pai casa de negócio”, pois estavam fazendo um escárnio da casa de Deus. Ao término do seu ministério, aproximadamente três anos mais tarde (Mateus 21:12-17; Marcos 11:12-19; Lucas 19:45-48), Ele repetiu esta “limpeza”, pois o motivo de lucro daquela gente era mais forte que o desejo de conservar a santidade do templo.
Deus sempre preveniu seu povo contra o uso do culto a Ele para o seu próprio enriquecimento. O que o Senhor fez naquelas ocasiões não foi cruel ou injusto, mas era apenas a manifestação da sua santidade e justiça, o que fez com que seus discípulos se lembrassem do versículo no Salmo 69:9… “o zelo da tua casa me devorou”. Este salmo é citado dezessete vezes no Novo Testamento e é um dos seis salmos mais citados no Novo Testamento.
Jesus tinha amplos motivos para dizer que os comerciantes gananciosos haviam transformado o templo de Deus num “covil de salteadores”. Para poder pagar o imposto do templo, os judeus e os prosélitos procedentes de outros países tinham de trocar seu dinheiro estrangeiro por moeda aceitável. Os cambistas operavam negócios lucrativos, cobrando uma taxa para cada moeda cambiada. Jesus os chama de salteadores, sugere que as taxas deles eram tão excessivas, que na realidade extorquiam dinheiro dos pobres.
Alguns não podiam levar seus próprios animais para ser sacrificados. Todos que os levavam tinham de submetê-los a um exame feito por um inspetor no templo por uma taxa. Muitos que não queriam arriscar-se a ter um animal rejeitado depois de trazê-lo de longe, compravam um leviticamente “aprovado” dos negociantes corruptos no templo. Muitos dos camponeses pobres eram bem enganados ali.
Há evidência de que o ex-sumo sacerdote Anás e sua família tinham capital investido nos comerciantes no templo. Escritos rabínicos falam de “bazares dos filhos de Anás [no templo]”. O lucro que recebiam dos cambistas e da venda de animais na área do templo era uma das suas principais fontes de renda. A ação de Jesus, de expulsar os comerciantes, não só tinha por alvo o prestígio dos sacerdotes, mas também os bolsos deles.
Não será que esta cena ainda se repete em nossos dias nas festas dos padroeiros em nossas paróquias e capelas?
Espírito purificador, tira do meu coração toda sorte de maldade e de egoísmo, que o tornam indigno de ser morada de Deus.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (19,45-48)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
45 Jesus entrou no Templo
e começou a expulsar os vendedores.
46 E disse: 'Está escrito:
'Minha casa será casa de oração'.
No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões.'
47 Jesus ensinava todos os dias no Templo.
Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo
procuravam modo de matá-lo.
48 Mas não sabiam o que fazer,
porque o povo todo ficava fascinado
quando ouvia Jesus falar.
— Palavra da Salvação.
45 Jesus entrou no Templo
e começou a expulsar os vendedores.
46 E disse: 'Está escrito:
'Minha casa será casa de oração'.
No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões.'
47 Jesus ensinava todos os dias no Templo.
Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo
procuravam modo de matá-lo.
48 Mas não sabiam o que fazer,
porque o povo todo ficava fascinado
quando ouvia Jesus falar.
— Palavra da Salvação.
Existem muitas pessoas que se vangloriam do fato de participar ativamente da Igreja, possuir ministérios ou ter um cargo importante na comunidade eclesial. Mas infelizmente, existem pessoas que usam do fato da pertença na comunidade para substituir as relações de serviço por relações de poder, para dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as outras pessoas que fazem parte da comunidade. A religião para essas pessoas é uma forma não de adorar ao Deus vivo e verdadeiro, mas sim de promover o culto a si próprio e buscar a satisfação dos seus próprios interesses. A esses diz Jesus: "sofrerão a mais rigorosa condenação".
Fonte CNBB
- JESUS NO TEMPLO Lc 19,45-48:
Naquele tempo a celebração da Páscoa acontecia anualmente no templo em Jerusalém. Era uma das três festas anuais que exigiam o comparecimento de todos os homens, sendo as outras a festa de Pentecostes e a dos Tabernáculos. A festa da Páscoa comemorava a saída dos judeus da escravidão no Egito (Êxodo 12:1-13) e começava aproximadamente no décimo quarto dia de abril em nosso calendário, durando sete dias ao todo. A Páscoa propriamente era celebrada no dia inicial, seguindo-se depois a festa dos Pães Ázimos.
Muitos judeus com suas famílias viajavam do mundo inteiro para Jerusalém durante essas festas. Assim, durante a Páscoa, a área do templo ficava sempre abarrotada com milhares de visitantes além dos seus habitantes.
Todo israelita de vinte anos para cima tinha que pagar anualmente na tesouraria sagrada do templo meio siclo como um oferecimento ao Senhor (Êxodo 30:13-15), e isto com a tradicional e antiga moeda hebraica deste valor exato. O povo também era obrigado a oferecer animais como sacrifício pelos pecados. Muitos não podiam trazer consigo seus animais porque vinham de longe, ou porque não dispunham de animais nas perfeitas condições exigidas.
Havia, portanto, grande procura de moedas de meio siclo assim como de animais próprios para os sacrifícios e holocaustos na festa da Páscoa. Para facilitar o comércio, os líderes religiosos permitiam que cambistas de moedas e comerciantes montassem suas bancas e barracas na corte dos gentios no templo, mediante um aluguel. Era lucrativo para os negociantes e rendoso para os sacerdotes, à custa dos que vinham oferecer sacrifício. O templo de Deus estava sendo usado de forma inadequada, e a perseguição do ganho material e o uso de práticas gananciosas predominavam. A Casa de Deus tinha se tornado uma espécie de bolsa de mercadorias ou feira livre.
O Senhor indignou-se com isto e, tendo feito um chicote de cordas, expeliu todos do templo com seus animais, espalhou o dinheiro dos cambistas e virou-lhes as mesas, dizendo aos que vendiam as pombas “tirai daqui estas coisas: não façais da casa do meu Pai casa de negócio”, pois estavam fazendo um escárnio da casa de Deus. Ao término do seu ministério, aproximadamente três anos mais tarde (Mateus 21:12-17; Marcos 11:12-19; Lucas 19:45-48), Ele repetiu esta “limpeza”, pois o motivo de lucro daquela gente era mais forte que o desejo de conservar a santidade do templo.
Deus sempre preveniu seu povo contra o uso do culto a Ele para o seu próprio enriquecimento. O que o Senhor fez naquelas ocasiões não foi cruel ou injusto, mas era apenas a manifestação da sua santidade e justiça, o que fez com que seus discípulos se lembrassem do versículo no Salmo 69:9… “o zelo da tua casa me devorou”. Este salmo é citado dezessete vezes no Novo Testamento e é um dos seis salmos mais citados no Novo Testamento.
Jesus tinha amplos motivos para dizer que os comerciantes gananciosos haviam transformado o templo de Deus num “covil de salteadores”. Para poder pagar o imposto do templo, os judeus e os prosélitos procedentes de outros países tinham de trocar seu dinheiro estrangeiro por moeda aceitável. Os cambistas operavam negócios lucrativos, cobrando uma taxa para cada moeda cambiada. Jesus os chama de salteadores, sugere que as taxas deles eram tão excessivas, que na realidade extorquiam dinheiro dos pobres.
Alguns não podiam levar seus próprios animais para ser sacrificados. Todos que os levavam tinham de submetê-los a um exame feito por um inspetor no templo por uma taxa. Muitos que não queriam arriscar-se a ter um animal rejeitado depois de trazê-lo de longe, compravam um leviticamente “aprovado” dos negociantes corruptos no templo. Muitos dos camponeses pobres eram bem enganados ali.
Há evidência de que o ex-sumo sacerdote Anás e sua família tinham capital investido nos comerciantes no templo. Escritos rabínicos falam de “bazares dos filhos de Anás [no templo]”. O lucro que recebiam dos cambistas e da venda de animais na área do templo era uma das suas principais fontes de renda. A ação de Jesus, de expulsar os comerciantes, não só tinha por alvo o prestígio dos sacerdotes, mas também os bolsos deles.
Não será que esta cena ainda se repete em nossos dias nas festas dos padroeiros em nossas paróquias e capelas?
Espírito purificador, tira do meu coração toda sorte de maldade e de egoísmo, que o tornam indigno de ser morada de Deus.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
Fonte CNBB
- JESUS NO TEMPLO Lc 19,45-48:
Naquele tempo a celebração da Páscoa acontecia anualmente no templo em Jerusalém. Era uma das três festas anuais que exigiam o comparecimento de todos os homens, sendo as outras a festa de Pentecostes e a dos Tabernáculos. A festa da Páscoa comemorava a saída dos judeus da escravidão no Egito (Êxodo 12:1-13) e começava aproximadamente no décimo quarto dia de abril em nosso calendário, durando sete dias ao todo. A Páscoa propriamente era celebrada no dia inicial, seguindo-se depois a festa dos Pães Ázimos.
Muitos judeus com suas famílias viajavam do mundo inteiro para Jerusalém durante essas festas. Assim, durante a Páscoa, a área do templo ficava sempre abarrotada com milhares de visitantes além dos seus habitantes.
Todo israelita de vinte anos para cima tinha que pagar anualmente na tesouraria sagrada do templo meio siclo como um oferecimento ao Senhor (Êxodo 30:13-15), e isto com a tradicional e antiga moeda hebraica deste valor exato. O povo também era obrigado a oferecer animais como sacrifício pelos pecados. Muitos não podiam trazer consigo seus animais porque vinham de longe, ou porque não dispunham de animais nas perfeitas condições exigidas.
Havia, portanto, grande procura de moedas de meio siclo assim como de animais próprios para os sacrifícios e holocaustos na festa da Páscoa. Para facilitar o comércio, os líderes religiosos permitiam que cambistas de moedas e comerciantes montassem suas bancas e barracas na corte dos gentios no templo, mediante um aluguel. Era lucrativo para os negociantes e rendoso para os sacerdotes, à custa dos que vinham oferecer sacrifício. O templo de Deus estava sendo usado de forma inadequada, e a perseguição do ganho material e o uso de práticas gananciosas predominavam. A Casa de Deus tinha se tornado uma espécie de bolsa de mercadorias ou feira livre.
O Senhor indignou-se com isto e, tendo feito um chicote de cordas, expeliu todos do templo com seus animais, espalhou o dinheiro dos cambistas e virou-lhes as mesas, dizendo aos que vendiam as pombas “tirai daqui estas coisas: não façais da casa do meu Pai casa de negócio”, pois estavam fazendo um escárnio da casa de Deus. Ao término do seu ministério, aproximadamente três anos mais tarde (Mateus 21:12-17; Marcos 11:12-19; Lucas 19:45-48), Ele repetiu esta “limpeza”, pois o motivo de lucro daquela gente era mais forte que o desejo de conservar a santidade do templo.
Deus sempre preveniu seu povo contra o uso do culto a Ele para o seu próprio enriquecimento. O que o Senhor fez naquelas ocasiões não foi cruel ou injusto, mas era apenas a manifestação da sua santidade e justiça, o que fez com que seus discípulos se lembrassem do versículo no Salmo 69:9… “o zelo da tua casa me devorou”. Este salmo é citado dezessete vezes no Novo Testamento e é um dos seis salmos mais citados no Novo Testamento.
Jesus tinha amplos motivos para dizer que os comerciantes gananciosos haviam transformado o templo de Deus num “covil de salteadores”. Para poder pagar o imposto do templo, os judeus e os prosélitos procedentes de outros países tinham de trocar seu dinheiro estrangeiro por moeda aceitável. Os cambistas operavam negócios lucrativos, cobrando uma taxa para cada moeda cambiada. Jesus os chama de salteadores, sugere que as taxas deles eram tão excessivas, que na realidade extorquiam dinheiro dos pobres.
Alguns não podiam levar seus próprios animais para ser sacrificados. Todos que os levavam tinham de submetê-los a um exame feito por um inspetor no templo por uma taxa. Muitos que não queriam arriscar-se a ter um animal rejeitado depois de trazê-lo de longe, compravam um leviticamente “aprovado” dos negociantes corruptos no templo. Muitos dos camponeses pobres eram bem enganados ali.
Há evidência de que o ex-sumo sacerdote Anás e sua família tinham capital investido nos comerciantes no templo. Escritos rabínicos falam de “bazares dos filhos de Anás [no templo]”. O lucro que recebiam dos cambistas e da venda de animais na área do templo era uma das suas principais fontes de renda. A ação de Jesus, de expulsar os comerciantes, não só tinha por alvo o prestígio dos sacerdotes, mas também os bolsos deles.
Não será que esta cena ainda se repete em nossos dias nas festas dos padroeiros em nossas paróquias e capelas?
Espírito purificador, tira do meu coração toda sorte de maldade e de egoísmo, que o tornam indigno de ser morada de Deus.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
Deus os Abençoe!
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