quinta-feira, 24 de novembro de 2016

LITURGIA DO DIA 25/11/2016 - "Os mortos foram julgados de acordo com sua conduta. "

Resultado de imagem para EVANGELho 

SEXTA-FEIRA

Santo do dia:   Santa Catarina de Alexandria.

Cor litúrgica do dia: VERDE

Ano "C" - São Lucas. 

34ª Semana do Tempo Comum.

 Primeira leitura  

Leitura do Livro do Apocalipse de São João (20,1-4.11-21,2)

Eu, João, 
1 vi um anjo descer do céu. 
Nas mãos tinha a chave do Abismo e uma grande corrente. 
2 Ele agarrou o Dragão, a antiga Serpente, 
que é o Diabo, Satanás. 
Acorrentou-o por mil anos 
3 e lançou-o dentro do Abismo. 
Depois, trancou e lacrou o Abismo, 
para que o Dragão não seduzisse mais as nações da terra, 
até que terminassem os mil anos. 
Depois dos mil anos, 
o Dragão deve ser solto, 
mas por pouco tempo. 
4 Vi então tronos, 
e os seus ocupantes sentaram-se 
e receberam o poder de julgar. 
Vi também as almas daqueles que foram decapitados 
por causa do Testemunho de Jesus e da Palavra de Deus 
e aqueles que não tinham adorado a besta, 
nem a imagem dela, 
nem tinham recebido na fronte ou na mão 
a marca da besta. 
Eles voltaram a viver, 
para reinarem com Cristo durante mil anos. 
11 Vi ainda um grande trono branco 
e aquele que estava sentado nele. 
O céu e a terra fugiram da sua presença 
e não se achou mais o lugar deles. 
12 Vi também os mortos, 
os grandes e os pequenos, 
em pé diante do trono. 
Foram abertos livros, 
e mais um outro livro ainda: 
o livro da vida. 
Então foram julgados os mortos, 
de acordo com sua conduta, 
conforme está escrito nos livros. 
13 O mar devolveu os mortos que se encontravam nele. 
A morte e a morada dos mortos 
entregaram de volta os seus mortos. 
E cada um foi julgado conforme sua conduta. 
14 A morte e a morada dos mortos 
foram então lançados no lago de fogo. 
Esta é a segunda morte: o lago de fogo. 
15 Quem não tinha o seu nome escrito no livro da vida, 
foi também lançado no lago de fogo. 
21,1 Vi então um novo céu e uma nova terra. 
Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, 
e o mar já não existe. 
2 Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, 
que descia do céu, de junto de Deus, 
vestida qual esposa enfeitada para o seu marido. 

Palavra do Senhor. 
R. Graças a Deus

Salmo Responsorial  
(Sl 83 (84),3-6a.8a (R. Ap 21,3b))
R. Eis a tenda de Deus, no meio do povo!


3 Minha alma desfalece de saudades * 
e anseia pelos átrios do Senhor! 
Meu coração e minha carne rejubilam * 
e exultam de alegria no Deus vivo!   R.

4 Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, + 
e a andorinha ali prepara o seu ninho, * 
para nele seus filhotes colocar: 
vossos altares, ó Senhor Deus do universo! * 
vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor!   R.

5 Felizes os que habitam vossa casa; * 
para sempre haverão de vos louvar! 
6a Felizes os que em vós têm sua força, * 
8a Caminharão com um ardor sempre crescente.   R.  

Evangelho  
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (21,29-33)
R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo: 
29 Jesus contou-lhes uma parábola: 
'Olhai a figueira e todas as árvores. 
30 Quando vedes que elas estão dando brotos, 
logo sabeis que o verão está perto. 
31 Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, 
ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 
32 Em verdade, eu vos digo: 
tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 
33 O céu e a terra passarão, 
mas as minhas palavras não hão de passar. 

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Devemos ser capazes de reconhecer os sinais dos tempos para que possamos perceber os apelos do Reino de Deus na nossa vida, assim como sermos capazes de descobrir a presença de Jesus na história das pessoas. Somente quando somos capazes de analisar os acontecimentos a partir da ótica da fé é que somos capazes de interpretar os fatos como sendo sinal dos tempos e ação da graça divina no nosso dia a dia. Para que isso seja possível, a Palavra de Jesus deve ser o critério fundamental para a interpretação dos acontecimentos.
Fonte CNBB

- JESUS E A PARÁBOLA DA FIGUEIRA Lc 21,29-33:

Esta parábola da figueira encerra o “discurso escatológico” que encontramos nos três Evangelhos sinóticos, seguindo-se as advertências sobre a necessidade de vigiar e orar. Depois da descrição da violência característica dos poderes deste mundo, é confirmada a presença do Reino de Deus entre nós, como escatologia já realizada.

O escatológico-apocalíptico, que é a expectativa de um fim glorioso para Israel, tem sua origem na tradição do Dia de Javé, o dia da vingança sobre os seus inimigos e de glória e poder para o povo eleito. Os discípulos originários do judaísmo, com sua visão messiânico-escatológica ainda não compreendiam as palavras de Jesus. Jesus os adverte: Vós, do mesmo modo… ficai sabendo…É fundamental que fiquemos atentos para não sermos surpreendidos.

Os cristãos são admoestados a se manterem em contínuo estado de vigilância em relação à história, uma vez que ela está sendo fermentada pelas realidades escatológicas. Urge, pois, perceber como nela se manifestam os sinais do fim.

A mensagem de Jesus nada tem a ver com os apocalipses da época, reservados a um grupo restrito de iniciados. Jesus ensina publicamente, sem a preocupação de selecionar seus ouvintes. Embora só os discípulos o compreendam, sua doutrina deve ser anunciada a todos os povos. Basta abrir-se para Ele, para entender o conteúdo de seus ensinamentos.

A tensão que se estabelece é a tensão da esperança. A esperança é o desejo ardente de realizar, hoje, a vontade de Deus. O Reino de Deus já está acontecendo. É a sedução do bem, da vida, da comunhão com Deus, da solidariedade, da fraternidade, da partilha, da alegria. E as palavras de Jesus são anunciadas como convite à participar do banquete da Vida.

A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é possível afirmar, sem perigo de engano, que o verão se aproxima. Igualmente, pode-se declarar que algo de novo estará acontecendo na história, quando a morte ceder lugar à vida, a escravidão abrir espaço para a liberdade, a injustiça for sobrepujada pela justiça, o ódio e a inimizade forem vencidos pelo amor e pela reconciliação.

Este germinar de esperança é um sinal evidente da presença do Filho do Homem, fazendo a escatologia acontecer. Chegará um tempo de plenitude. Este, porém, está sendo preparado pela aproximação paulatina daquilo que todos esperamos.

Pai, reforça a sinceridade de minha fé nas palavras de teu Filho Jesus, pois nele o teu Reino se faz presente na nossa história, realizando, assim, tua promessa de salvação.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper.

Nenhum comentário:

Postar um comentário