terça-feira, 31 de janeiro de 2017

LITURGIA DO DIA 01/02/2017 - "O Senhor corrige a quem ele ama "

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QUARTA-FEIRA

Santo do dia:  Santa Veridiana.

Cor litúrgica do dia: VERDE

Ano "C" - São Lucas. 

4ª Semana do Tempo Comum.

 Primeira leitura  

Leitura da Carta aos Hebreus (12,4-7.11-15)

Irmãos:
4 Vós ainda não resististes até ao sangue
na vossa luta contra o pecado,
5 e já esquecestes as palavras de encorajamento
que vos foram dirigidas como a filhos:
'Meu filho, não desprezes a educação do Senhor,
não te desanimes quando ele te repreende;
6 pois o Senhor corrige a quem ele ama
e castiga a quem aceita como filho'.
7 É para a vossa educação que sofreis,
e é como filhos que Deus vos trata.
Pois qual é o filho a quem o pai não corrige?
11 No momento mesmo, nenhuma correção parece alegrar,
mas causa dor.
Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça
para aqueles que nela foram exercitados.
12 Portanto,
'firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos;
13 acertai os passos dos vossos pés',
para que não se extravie o que é manco,
mas antes seja curado.
14 Procurai a paz com todos, e a santificação,
sem a qual ninguém verá o Senhor;
15 cuidai para que ninguém abandone a graça de Deus.
Que nenhuma raiz venenosa cresça no meio de vós,
tumultuando e contaminando a comunidade.

Palavra do Senhor. 
R. Graças a Deus

Salmo Responsorial  
(Sl 102,1-2. 13-14. 17-18a (R. Cf. 17))

R. O amor do Senhor por quem o respeita,
é de sempre e para sempre

1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, *
e todo o meu ser, seu santo nome!
2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, *
não te esqueças de nenhum de seus favores!   R.

13 Como um pai se compadece de seus filhos, *
o Senhor tem compaixão dos que o temem.
14 Porque sabe de que barro somos feitos, *
e se lembra que apenas somos pó.   R.

17 Mas o amor do Senhor Deus por quem o teme *
é de sempre e perdura para sempre;
e também sua justiça se estende *
por gerações até os filhos de seus filhos,
18 aos que guardam fielmente sua Aliança.   R.

Evangelho  
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos (6,1-6)

R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo:
1 Jesus foi a Nazaré, sua terra,
e seus discípulos o acompanharam.
2 Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga.
Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam:
'De onde recebeu ele tudo isto?
Como conseguiu tanta sabedoria?
E esses grandes milagres
que são realizados por suas mãos?
3 Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria
e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão?
Suas irmãs não moram aqui conosco?'
E ficaram escandalizados por causa dele.
4 Jesus lhes dizia: 'Um profeta só não é estimado
em sua pátria, entre seus parentes e familiares'.
5 E ali não pôde fazer milagre algum.
Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos.
6 E admirou-se com a falta de fé deles.
Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Muitas vezes, nós nos apegamos apenas à realidade aparente e colocamos a nossa confiança apenas em critérios humanos para a compreensão dessa realidade. Confiamos principalmente nas nossas experiências pessoais e no que as ciências modernas nos ensinam. Tudo isso faz com que tenhamos uma visão míope da realidade, fato que tem como conseqüência o endurecimento do nosso coração e o fechamento ao transcendente, ao sobrenatural e, principalmente, às realidades espirituais e eternas. Quando nos fechamos ao próprio Deus, simplesmente nos tornamos incapazes de ver sua presença no nosso dia a dia e dificultamos a sua ação, que visa principalmente o nosso bem.
Fonte CNBB

- JESUS EM NAZARÉ Mc 6,1-6:

O evangelista Marcos narra que Jesus foi para “sua própria terra”, isto é, para sua cidade de origem, a cidade de sua família, Nazaré. Para Marcos, esta é a última vez que Jesus vai a Nazaré. É também a última vez que entra numa sinagoga, lugar onde os judeus se reuniam aos sábados para ouvir a Palavra de Deus e rezar. No início, quem se admira são os ouvintes. Porém a admiração não os leva à fé em Jesus, e sim a rejeitá-lo. No final desse Evangelho é Jesus quem se admira com a falta de fé do povo daquele lugar. Essa falta de fé no homem-Jesus impede a realização de milagres, isto é, o Reino acaba não acontecendo em Nazaré.

Marcos dá a entender que o povo estava cansado com esse costume. De fato, quando Jesus entra pela primeira vez numa sinagoga e começa a ensinar libertando (cf. 1,21-28), o povo gosta desse novo ensinamento dado com autoridade (cf. 1,27).

Em Nazaré, terra de Jesus, as coisas tomaram rumo diferente. É que Jesus não havia frequentado nenhuma escola de ensino das Escrituras, não fizera nenhuma especialização. Além disso, seu ensinamento é acompanhado de uma prática que liberta as pessoas de qualquer tipo de opressão ou marginalização. Marcos não consegue mostrar Jesus ensinando sem libertar. Mais ainda: seu ensinamento é uma prática que liberta.

Em Nazaré, num dia de sábado, Jesus está ensinando na sinagoga. Mais uma vez o evangelista não diz o que Jesus ensina. Nós não precisamos de explicações, pois conhecemos que tipo de ensinamento é o de Jesus.

O povo que está na sinagoga manifesta sua perplexidade e descrédito em relação a Jesus. A primeira e a segunda levantam suspeita e ceticismo: “De onde ele recebeu tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria?” Por trás dessas objeções está o início da rejeição de Jesus enquanto o Messias. Naquele tempo especulavam muito sobre a origem do Messias. E a conclusão a que chegaram era esta: “Nós sabemos de onde vem esse Jesus, mas, quando chegar o Messias, ninguém saberá de onde ele vem” (Jo 7,27). Jesus, portanto, não poderia ser o Messias, pois sua origem era conhecida por todos. Além disso, para os conterrâneos de Jesus é impossível “fazer teologia” sem passar pela escola dos doutores da Lei e fariseus.

A terceira pergunta levanta suspeitas sobre quem age por meio de Jesus: “E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos?” Um pouco antes, alguns doutores da Lei afirmavam que o chefe dos demônios agia em Jesus, levando-o a expulsar demônios. O povo de Nazaré deixa transparecer essa mentalidade.

A última pergunta sintetiza todas as anteriores: “Esse homem não é o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” É uma pergunta desmoralizante e debochada. Quando se queria desprezar alguém, bastava substituir o nome do pai pelo da mãe. Por isso, a expressão “filho de Maria” (a não ser que José já tivesse morrido), é altamente depreciativa. E a conclusão é muito simples: “Ficaram escandalizados por causa dele”, isto é, seus conterrâneos o rejeitaram.

Jesus, portanto, foi rejeitado porque se apresentou como um trabalhador que cresceu em Nazaré ao lado de parentes, amigos e conhecidos. Seus conterrâneos não descobriram nele nada de extraordinário que pudesse indicá-lo como o Messias de Deus. Mas a extraordinariedade de Jesus-Messias está justamente aí, na encarnação, no fato de não ter nada que possa diferir da condição humana comum. O Filho de Deus se fez como qualquer um de nós, e aqui está o nó da questão. Muitos afirmam que não creem porque não vêem. Os conterrâneos de Jesus não creem justamente porque vêem Jesus trabalhador, o filho de Maria, um homem do povo, que não frequentou nenhuma escola superior, um homem que vem de Nazaré, lugarejo insignificante.

O escândalo da encarnação continua sendo um espinho atravessado na garganta de muito cristão de boa vontade. Por se encarnar nas realidades humanas, Jesus-Messias foi rejeitado. Isso faz pensar no desafio que é a encarnação do evangelho na realidade do povo. Ficaremos paralisados como os conterrâneos de Jesus?

Pai abre minha mente e meu coração, para que eu possa compreender que tu te serves de meios humanamente modestos para realizar as tuas maravilhas.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/

Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.


in Corde Jesu, semper.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

LITURGIA DO DIA 31/01/2017 - "'Não tenhas medo. Basta ter fé!' "

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TERÇA-FEIRA

Santo do dia:  São João Bosco.

Cor litúrgica do dia: BRANCO

Ano "C" - São Lucas. 

4ª Semana do Tempo Comum.

 Primeira leitura  

Leitura da Carta aos Hebreus (12,1-4)

Irmãos:
1 Rodeados como estamos
por tamanha multidão de testemunhas,
deixemos de lado o que nos pesa
e o pecado que nos envolve.
Empenhemo-nos com perseverança
no combate que nos é proposto,
2 com os olhos fixos em Jesus,
que em nós começa e completa a obra da fé.
Em vista da alegria que lhe foi proposta,
suportou a cruz, não se importando com a infâmia,
e assentou-se à direita do trono de Deus.
3 Pensai pois naquele que enfrentou
uma tal oposição por parte dos pecadores,
para que não vos deixeis abater pelo desânimo.
4 Vós ainda não resististes até ao sangue
na vossa luta contra o pecado.

Palavra do Senhor. 
R. Graças a Deus

Salmo Responsorial  
(Sl 21 (22),26b-28.30-32 (R. Cf.27b))

R. Todos aqueles que vos buscam,
ão de louvar-vos, ó Senhor.

26b Sois meu louvor em meio à grande assembléia;*
cumpro meus votos ante aqueles que vos temem!
27 Vossos pobres vão comer e saciar-se,
e os que procuram o Senhor o louvarão;*
'Seus corações tenham a vida para sempre!'   R.

28 Lembrem-se disso os confins de toda a terra,*
para que voltem ao Senhor e se convertam,
e se prostrem, adorando, diante dele*
todos os povos e as famílias das nações.
30 Somente a ele adorarão os poderosos,*
e os que voltam para o pó o louvarão.   R.

Para ele há de viver a minha alma,*
31 toda a minha descendência há de servi-lo;
às futuras gerações anunciará*
32 o poder e a justiça do Senhor;
ao povo novo que há de vir, ela dirá:*
'Eis a obra que o Senhor realizou!'   R.

Evangelho  
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos (5,21-43)

R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo:
21 Jesus atravessou de novo, numa barca,
para a outra margem.
Uma numerosa multidão se reuniu junto dele,
e Jesus ficou na praia.
22 Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga,
chamado Jairo.
Quando viu Jesus, caiu a seus pés,
23 e pediu com insistência:
'Minha filhinha está nas últimas.
Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!'
24 Jesus então o acompanhou.
Uma numerosa multidão o seguia e o comprimia.
25 Ora, achava-se ali uma mulher
que, há doze anos, estava com uma hemorragia;
26 tinha sofrido nas mãos de muitos médicos,
gastou tudo o que possuía,
e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.
27 Tendo ouvido falar de Jesus,
aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão,
e tocou na sua roupa.
28 Ela pensava:
'Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada'.
29 A hemorragia parou imediatamente,
e a mulher sentiu dentro de si
que estava curada da doença.
30 Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele.
E, voltando-se no meio da multidão, perguntou:
'Quem tocou na minha roupa?'
31 Os discípulos disseram:
'Estás vendo a multidão que te comprime
e ainda perguntas: 'Quem me tocou'?'
32 Ele, porém, olhava ao redor
para ver quem havia feito aquilo.
33 A mulher, cheia de medo e tremendo,
percebendo o que lhe havia acontecido,
veio e caiu aos pés de Jesus,
e contou-lhe toda a verdade.
34 Ele lhe disse:
'Filha, a tua fé te curou.
Vai em paz e fica curada dessa doença'.
35 Ele estava ainda falando,
quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga,
e disseram a Jairo:
'Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?'
36 Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga:
'Não tenhas medo. Basta ter fé!'
37 E não deixou que ninguém o acompanhasse,
a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João.
38 Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga,
Jesus viu a confusão 
e como estavam chorando e gritando.
39 Então, ele entrou e disse:
'Por que essa confusão e esse choro?
A criança não morreu, mas está dormindo'.
40 Começaram então a caçoar dele.
Mas, ele mandou que todos saíssem,
menos o pai e a mãe da menina,
e os três discípulos que o acompanhavam.
Depois entraram no quarto onde estava a criança.
41 Jesus pegou na mão da menina e disse:
'Talitá cum' - que quer dizer:
'Menina, levanta-te!'
42 Ela levantou-se imediatamente e começou a andar,
pois tinha doze anos.
E todos ficaram admirados.
43 Ele recomendou com insistência
que ninguém ficasse sabendo daquilo.
E mandou dar de comer à menina.

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
A pessoa de fé é aquela que acolhe a revelação divina e responde de forma positiva aos seus apelos. Quando a pessoa acolhe Jesus como sendo o Filho de Deus e procura responder de forma positiva a esta presença de Deus em sua vida, ela é constantemente movida ao encontro de Deus e passa a se beneficiar de suas graças e bênçãos. Mas quem não acolhe a revelação, não reconhece Jesus como o verdadeiro Deus presente no meio de nós, não vai ao seu encontro, não participa da sua vida e do seu projeto de amor e, consequentemente, não se beneficia de tudo aquilo que ele nos concede.
Fonte CNBB

- O PODER DA FÉ EM JESUS Mc 5,21-43:

Estamos hoje diante de dois casos sobre os quais o poder de Deus na pessoa de Jesus se manifesta. Pois humanamente falando seria impossível, mas que pela fé em Jesus se tornam possíveis.
Jairo teve o privilégio de fazer uma oração na presença física do próprio Jesus. Poderia ousar dizendo que ele deu um passo certeiro, por ter sido feito com fé. Assim a minha e a tua oração deve ser um passo de fé: “em tudo porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas necessidades, pela oração e pela súplica, com ações de graça”. (Fl. 4:6). Jairo era uma pessoa muito importante, um dos principais da sinagoga e teve três ações diante de Jesus:
Jairo estava aflito, não sabia o que fazer, sua filhinha estava morrendo, então ele olha para Jesus. É preciso ser humilde e reconhecer que sem Deus nada podemos fazer (Jo. 15:5 “porque sem mim nada podeis fazer”). É preciso em primeiro lugar olhar para Jesus, saber que para Ele nada é impossível (Lc. 1:37). Jairo reconheceu isso e teve uma atitude de uma simplicidade ainda maior: prostrou-se diante de Jesus. Ele é o nosso rei, Ele é o nosso Mestre, devemos diariamente nos prostrar diante de Deus em oração. E prostrado diante de Jesus, Jairo suplicou: “Minha filhinha está à morte; vem impõe as mãos sobre ela, para que seja salva e viverá”.
O mais importante na oração de Jairo foi a certeza do poder de cura de Jesus: “vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva e viverá”, Ele tinha a certeza de que se Jesus impusesse as mãos sobre ela, a menina seria curada, se Jesus iria atender ou não, não dependia de Jairo, mas ele tinha fé no poder salvífico e de cura de Jesus. Isso é ter fé: é crer que Jesus pode!
Antes de ir à casa de Jairo para curar sua filha, no caminho, aconteceu um outro milagre. Uma mulher que sofria de hemorragia por doze anos, já tinha passado por vários médicos, piorando cada vez mais, e no meio daquela multidão, a mulher tocou-lhe as vestes, e ela dizia: “se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada”, mais uma prova de fé, a mulher tinha certeza do poder de Jesus para curá-la. E no meio daquela multidão, Jesus pergunta: Quem me tocou? Então a mulher se prostrou diante de Jesus e declarou toda a verdade. Muitas pessoas, naquele momento, estavam tocando Jesus, mas Jesus percebeu que alguém tocou com fé, crendo no poder de Jesus. Hoje, muita gente busca a Jesus, tocá-lhe as vestes, mas falta a fé, apenas fruto desse cristianismo superficial, falta a certeza do poder de Jesus. E Ele disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai te em paz e fica livre do teu mal”.
Fé é dar um passo de coragem e confiança. Jesus chega, então, na casa de Jairo, a situação estava ainda mais complicada, pois a menina já não estava mais doente, mas estava morta. Ninguém mais acreditava na possibilidade de um milagre: “tua filha já morreu; porque ainda incomodas o Mestre?” Mas, Jesus foi o pastor de Jairo e alimentou ainda mais a fé que ele tinha, dizendo: “não temas, crê somente”. Na carta de 1Jo. 5:15, João nos diz: “E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”. Jairo já tinha pedido a Jesus, portanto agora a ele bastava crer e confiar. Jesus também consolava as pessoas que estavam chorando no velório: “Porque estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme”. Às vezes nos parece que tudo está morto, acabado, que não tem mais solução, mas para Jesus era apenas um sono.
Então Jesus toma pela mão e diz: Menina eu te ordeno, levanta-te. A palavra de Jesus tem poder, quando Deus ordena, o mundo é criado, quando Jesus ordena a tempestade se acalma, quando Jesus ordena os demônios se afastam, quando Jesus ordena suas bênçãos são derramadas em nossas vidas.
Em todas as situações da nossa vida, temos que crer no poder de Jesus, é preciso crer que “tudo posso naquele que me fortalece” (Fl. 4:13). É preciso acreditar no poder de Jesus em todas as circunstâncias e saber que mesmo se a situação te levar a morte como a filha de Jairo, para Jesus é apenas um sono, pois cremos no poder da ressurreição. E como Jesus disse ao cego: Seja feito conforme a tua fé.
Somos desafiados a viver diariamente a nossa fé em Cristo, somos provados nessa fé, e só são aprovados aqueles que fazem da fé um estilo de vida e não atitudes momentâneas de oração e louvor sem compromisso e sem fidelidade.
Deixemos de viver o Cristianismo superficial sem comprometimento de fé na e com a Pessoa de Jesus. A fé que me refiro é aquela entendida como uma atitude radical, demanda uma crença além da razão e das circunstancias. Pois como nos diz a epístola aos Hebreus: “a fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem” (Hb. 11:1). A fé não é ver para crer, a fé é crer para vermos o impossível humanamente falando acontecerem em mim e em ti assim como na vida dos meus e teus familiares.
Como Jairo, olhemos para Jesus. Prostremo-nos diante de Jesus e supliquemos aos pés de Jesus. Pois no Nome de Jesus há poder. Tudo aquilo que eu e tu julgava impossível Ele já o realizou. Basta basta com fé gritar Jesus Filho de David tem compaixão de mim e dos meus, o milagre da cura, da libertação e… acontecerá hoje aqui e agora. Acredite e tenha fé no poder da oração, visto que, com Jesus e pela força da oração tudo pode ser mudado!
Fonte http://homilia.cancaonova.com/

Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.


in Corde Jesu, semper.

LITURGIA DO DIA 30/01/2017 - "Fortalecei os corações, vós que ao Senhor vos confiais! "

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SEGUNDA-FEIRA

Santo do dia:  Santa Jacinta Marescotti.

Cor litúrgica do dia: VERDE

Ano "C" - São Lucas. 

4ª Semana do Tempo Comum.

 Primeira leitura  

Leitura da Carta aos Hebreus (11,32-40)

Irmãos:
32 Que mais devo dizer?
Não teria tempo de falar mais
sobre Gedeão, Barac, Sansão, Jefté,
Davi, Samuel e os profetas.
33 Estes, pela fé, conquistaram reinos,
praticaram a justiça,
foram contemplados com promessas,
amordaçaram a boca dos leões,
34 extinguiram o poder do fogo,
escaparam do fio da espada,
recobraram saúde na doença,
mostraram-se valentes na guerra,
repeliram os exércitos estrangeiros.
35 Mulheres reencontraram os seus mortos pela ressurreição.
Outros foram esquartejados,
ou recusaram o resgate,
para chegar a uma ressurreição melhor.
36 Outros ainda sofreram a provação dos escárnios,
experimentaram o açoite, as correntes, as prisões.
37 Foram apedrejados, foram serrados,
ou morreram a golpes de espada.
Levaram vida errante,
vestidos com pele de carneiro ou pêlos de cabra;
oprimidos e atribulados, sofreram privações.
38 Eles, de quem o mundo não era digno,
erravam pelos desertos e pelas montanhas,
pelas grutas e cavernas da terra.
39 E, no entanto, todos eles,
se bem que pela fé tenham recebido um bom testemunho,
apesar disso não obtiveram a realização da promessa.
40 Pois Deus estava prevendo, para nós, algo melhor.
Por isso não convinha
que eles chegassem à plena realização sem nós.

Palavra do Senhor. 
R. Graças a Deus

Salmo Responsorial  
(Sl 30, 20-24 (R. 25))

R. Fortalecei os corações, vós que ao Senhor vos confiais!

20 Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, *
que reservastes para aqueles que vos temem!
Para aqueles que em vós se refugiam, *
mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.   R.

21 Na proteção de vossa face os defendeis *
bem longe das intrigas dos mortais.
No interior de vossa tenda os escondeis, *
protegendo-os contra as línguas maldizentes.   R.

22 Seja bendito o Senhor Deus, que me mostrou *
seu grande amor numa cidade protegida!   R.

23 Eu que dizia quando estava perturbado: *
'Fui expulso da presença do Senhor!'
Vejo agora que ouvistes minha súplica, *
quando a vós eu elevei o meu clamor.   R.

24 Amai o Senhor Deus, seus santos todos, +
ele guarda com carinho seus fiéis, *
mas pune os orgulhosos com rigor.   R.

Evangelho  
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos (5,1-20)

R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo:
1 Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar,
na região dos gerasenos.
2 Logo que saiu da barca,
um homem possuído por um espírito impuro,
saindo de um cemitério, foi ao seu encontro.
3 Esse homem morava no meio dos túmulos
e ninguém conseguia amarrá-lo,
nem mesmo com correntes.
4 Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes,
mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas.
E ninguém era capaz de dominá-lo.
5 Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes,
gritando e ferindo-se com pedras.
6 Vendo Jesus de longe,
o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele
7 e gritou bem alto:
'Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo?
Eu te conjuro por Deus, não me atormentes!'
8 Com efeito, Jesus lhe dizia:
'Espírito impuro, sai desse homem!'
9 Então Jesus perguntou:
'Qual é o teu nome?'
O homem respondeu:
'Meu nome é 'Legião', porque somos muitos.'
10 E pedia com insistência
para que Jesus não o expulsasse da região.
11 Havia aí perto uma grande manada de porcos,
pastando na montanha.
12 O espírito impuro suplicou, então:
'Manda-nos para os porcos, para que entremos neles.'
13 Jesus permitiu.
Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos.
E toda a manada - mais ou menos uns dois mil porcos -
atirou-se monte abaixo para dentro do mar,
onde se afogou.
14 Os homens que guardavam os porcos saíram correndo
e espalharam a notícia na cidade e nos campos.
E as pessoas foram ver o que havia acontecido.
15 Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado,
vestido e no seu perfeito juízo,
aquele mesmo que antes estava possuído pela Legião.
E ficaram com medo.
16 Os que tinham presenciado o fato
explicaram-lhes o que havia acontecido
com o endemoninhado e com os porcos.
17 Então começaram a pedir
que Jesus fosse embora da região deles.
18 Enquanto Jesus entrava de novo na barca,
o homem que tinha sido endemoninhado
pediu-lhe que o deixasse ficar com ele.
19 Jesus, porém, não permitiu.
Entretanto, lhe disse:
'Vai para casa, para junto dos teus
e anuncia-lhes tudo o que o Senhor,
em sua misericórdia, fez por ti.'
20 Então o homem foi embora e começou a pregar na Decápole
tudo o que Jesus tinha feito por ele.
E todos ficavam admirados.

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
O que nós queremos fazer a partir do momento em que fazemos uma experiência mais profunda do amor de Deus em nossas vidas? Em muitos casos, o que acontece é que a pessoa adota uma postura intimista e individualista de vivência religiosa. O Evangelho de hoje nos mostra essa tendência, mas nos mostra também a vontade de Deus. Jesus não permitiu que o homem que tinha sido endemoninhado ficasse com ele, mas o enviou para ser evangelizador através do testemunho da misericórdia de Deus, mostrando-nos, assim, que a verdadeira resposta ao amor de Deus é o compromisso evangelizador.
Fonte CNBB

- JESUS CURA UM HOMEM DOMINADO POR ESPÍRITOS MAUS Mc 5,1-20:

Depois de atravessar o mar da Galiléia, Jesus chegou com seus discípulos o província de Gadara, onde encontrou um homem endemoninhado (Mc.5.1-20; Mt.8.28-34; Lc.8.26-39).

As narrativas de milagres, freqüentes nos evangelhos, são a expressão do amor libertador e vivificante de Jesus. Em Marcos, o ato inaugural do ministério de Jesus é a expulsão do demônio de um homem da sinagoga. Fica, assim, destacada a libertação da doutrina opressora desta sinagoga.

Na narrativa de hoje, Jesus liberta um homem em território dos gentios, sob o domínio do império romano. A identificação do demônio, que o possuía pelo nome de “legião”, aponta para as legiões romanas que ocupavam esta região. Os porcos que se arremetem ao mar e perecem assemelham-se ao exército do faraó no mar Vermelho, no Êxodo.

O homem libertado por Jesus sai a anunciar a sua misericórdia, tornando-se um missionário gentio entre os gentios.

Aquele episódio, entre tantos registrados na Bíblia, nos mostra a existência dos demônios, que são espíritos maus, anjos caídos, que estão na terra com o propósito de prejudicar a humanidade e afrontar Deus.

Além de influenciar e oprimir os homens, os espíritos malignos chegam a possuir a mente e o corpo de muitas pessoas. Aquele homem tinha muitos demônios que se identificaram com o nome de legião. Assim era chamada uma divisão do exército romano composta por 6000 soldados. Percebe-se que a denominação de uma entidade maligna pode ser ocasional, utilizando uma palavra significativa em dado contexto cultural.

Muitos negam a existência de demônios e atribuem aos problemas mentais quaisquer manifestações desse tipo. Fato é que inúmeras pessoas têm sido libertas pelo nome de Jesus. Se esse nome tem o poder que a bíblia lhe atribui, então também é verídica a possessão demoníaca que a mesma bíblia afirma.

O gadareno vivia nos sepulcros, que eram cavernas. Ali não era lugar para pessoas vivas, mas o Diabo o levou para lá. Nisso percebemos o seu propósito de roubar, matar e destruir (João 10.10). A vida daquele homem estava encerrada, perdida. Estava separado da família, dos amigos e da sociedade. Era um morto-vivo morando no cemitério, sem esperança e sem perspectiva. Assim como Deus tem um plano para o ser humano, Satanás também tem, e aquele homem atingira um estágio avançado da execução dos desígnios diabólicos. Quem não segue a Cristo está caminhando com o inimigo rumo à perdição eterna. Ainda que não esteja possesso, está influenciado e dominado pelo mal, podendo chegar a situações muito piores.

Ninguém podia fazer coisa alguma por aquele homem. Não podiam salvá-lo ou ajudá-lo de alguma forma. Então, tentavam prendê-lo, talvez com a intenção de protegê-lo de si mesmo. Entretanto, os demônios se manifestavam com fúria, despedaçando correntes e cadeias. Ele era incontrolável. Nenhum ser humano tem força para controlar um demônio. O que dizer de milhares? Aquele homem precisava conhecer Jesus.

O possesso vivia perturbado. Era feroz e ameaçador (Mt.8.28). Não tinha descanso. Não conseguia dormir. Andava nu, gritando, dia e noite, enquanto se feria com pedras. O inferno será muito pior do que isso. Neste endemoninhado estava uma amostra do tormento eterno. Muitas pessoas, mesmo não estando possessas, estão oprimidas pelo Diabo e são descontroladas, inquietas, agitadas, vivem ferindo a si mesmas e aos outros. Precisam de um encontro com Jesus. Os que estão nas mãos de Satanás vão acumulando feridas diversas, numa vida de dor e sofrimento atroz. Cristo é o único que pode lhes trazer libertação e salvação-

O demônio reconheceu Jesus imediatamente e se prostrou para adorá-lo, como fazia quando era um anjo de Deus. Naquele momento, o espírito mau deu o seu testemunho de que Jesus é o Filho de Deus. Algo tão difícil para as pessoas acreditarem e reconhecerem, era fato natural para aquela entidade maligna porque a sua essência é divina e que está sofrendo as conseqüências da sua rebelião.

Imediatamente, Jesus expulsou a legião daquele homem. Quando o gadareno encontra o nazareno, tudo muda. Jesus faz o que ninguém mais pode fazer. O endemoninhado não podia libertar a si mesmo da escravidão espiritual. Os outros também não podiam libertá-lo. Mas sim, o Filho de Deus. Ele sim, veio trazer liberdade aos cativos, desfazendo as obras do Diabo.

Jesus atendeu ao pedido daqueles espíritos, permitindo que eles entrassem nos porcos. Imediatamente, aqueles animais foram precipitados no despenhadeiro, caindo no mar e morrendo afogados. Creio que era isso que os demônios pretendiam fazer ao gadareno. Então, por quê não fizeram? Eles só agem dentro dos limites da permissão divina (Mc.5.13). Além disso, os demônios usavam aquele corpo como casa (Mt.12.43-44) e não iriam destruí-lo tão cedo. O diabo utiliza seus escravos para fazer suas obras malignas neste mundo. Por isso, é útil para ele que suas vidas miseráveis sejam prolongadas por algum tempo.

Depois da libertação, o gadareno parecia outro homem. Foi encontrado assentado, vestido e em perfeito juízo (Mc.5.15). A conversão é o início de uma nova vida, com equilíbrio, sossego, descanso, paz, dignidade, ordem e decência. Além de ter sido liberto, aquele homem foi salvo (Lc.8.36).

Muitas pessoas vieram vê-lo, mas não glorificaram a Deus por sua libertação. O momento era propício ao louvor e às ações de graças, mas houve murmuração. Os demônios adoraram a Jesus, mas o povo não adorou. Muitos ficaram revoltados contra ele por causa da morte dos porcos. Portanto, aquele homem não tinha valor algum para o seu povo. Os porcos eram considerados mais importantes. A perda financeira foi mais sentida do que o ganho humano e espiritual. O materialismo dominava aquela gente. Encontraram Cristo, mas não foram salvos. Resolveram expulsá-lo daquela cidade. Que situação estranha! Jesus expulsou os demônios de um homem e depois foi expulso do lugar. Qual é a nossa atitude para com Jesus? Hoje, da mesma forma, cada pessoa deve tomar a decisão de acolher Jesus ou rejeitá-lo.

O gadareno liberto pediu para seguir a Jesus, mas ele não permitiu. Cristo havia atendido a um pedido dos demônios, mas não atendeu à oração daquele homem. Por quê? Jesus tinha um propósito para ele naquele lugar. Vemos nisso o amor e a misericórdia para com aquele povo ímpio que rejeitou Jesus. Ele deixou o gadareno ali como o pregador, dando seu testemunho para todos, começando pela sua casa. Agora que estava liberto, poderia retomar a normalidade da sua vida. Sua família também tinha sido abençoada através daquela libertação. Aquele que se converte torna-se bênção para o seu lar e para a sociedade.

Neste episódio, os discípulos nada fizeram, senão aprender com o Mestre aquilo que deveriam realizar após a sua ascensão. Jesus subiu ao céu, mas encarregou sua igreja de continuar sua obra de libertação. Assim, através de nós, Jesus continua libertando. Aqueles que alcançam a libertação e a salvação saem de uma vida de tormento e começam a usufruir a alegria de Deus em seus corações e se tornam evangelhos vivos para entre  e nos seus.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/

Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.


in Corde Jesu, semper.