sábado, 14 de janeiro de 2017

LITURGIA DO DIA 15/1/217 - Domingo - "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. "

Resultado de imagem para EVANGELho 

DOMINGO

Santo do dia: Santo Amaro.

Cor litúrgica do dia:   VERDE

Ano "C" - São Lucas.

2ª Domingo do Tempo Comum.

Primeira leitura  


Leitura do Livro do Profeta Isaías (49,3.5-6)

3 O Senhor me disse: 'Tu és o meu Servo,
Israel, em quem serei glorificado'.
5 E agora diz-me o Senhor
-ele que me preparou desde o nascimento
para ser seu Servo - que eu recupere Jacó para ele
e faça Israel unir-se a ele;
aos olhos do Senhor esta é a minha glória.
6 Disse ele: 'Não basta seres meu Servo
para restaurar as tribos de Jacó
e reconduzir os remanescentes de Israel:
eu te farei luz das nações, para que minha salvação
chegue até aos confins da terra'.

- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.

Salmo Responsorial  
(Sl 39,2.4ab.7-10 (R.8a.9a))


R. Eu disse: Eis que venho, Senhor,
com prazer faço a vossa vontade!

2 Esperando, esperei no Senhor,*
e inclinando-se, ouviu meu clamor.
4 Canto novo ele pôs em meus lábios,*
um poema em louvor ao Senhor.   R.


7 Sacrifício e oblação não quisestes,*
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,*
holocaustos por nossos pecados.   R.


8 E então eu vos disse: 'Eis que venho!'*
Sobre mim está escrito no livro: 
9 'Com prazer faço a vossa vontade,*
guardo em meu coração vossa lei!'   R.


10 Boas-novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembléia;*
vós sabeis: não fechei os meus lábios!   R.

Segunda leitura 

Início da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1,1-3)

1 Paulo, chamado a ser apóstolo de Jesus Cristo,
por vontade de Deus, e o irmão Sóstenes,
2 à Igreja de Deus que está em Corinto:
aos que foram santificados em Cristo Jesus,
chamados a ser santos junto com todos que, 
em qualquer lugar,
invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhor deles e nosso.
3 Para vós, graça e paz,
da parte de Deus, nosso Pai,
e do Senhor Jesus Cristo.
- Palavra do Senhor.

R. Graças a Deus.

Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João (1,29-34)

R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo:
29 João viu Jesus aproximar-se dele e disse:
'Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo.
30 Dele é que eu disse:
Depois de mim vem um homem que passou à minha frente,
porque existia antes de mim.
31 Também eu não o conhecia,
mas se eu vim batizar com água,
foi para que ele fosse manifestado a Israel'.
32 E João deu testemunho, dizendo:
'Eu vi o Espírito descer,
como uma pomba do céu,
e permanecer sobre ele.
33 Também eu não o conhecia,
mas aquele que me enviou a batizar com água me disse:
`Aquele sobre quem vires o Espírito descer e
permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo'.
34 Eu vi e dou testemunho:
Este é o Filho de Deus!'
—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
O Amor de Deus marcou para sempre nossas vidas. Ele nos tirou das trevas e nos fez enxergar a luz da eternidade. Não há mais razão para ficar triste ou viver amargurado se Deus está conosco e no meio de nós. Grande significado tem para nós, hoje, o dedo indicador de João: “ Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

Cordeiro de Deus em latim é Agnus Dei, uma expressão utilizada pela religião cristã para se referir a Jesus Cristo, identificado como o salvador da humanidade, ao ter sido sacrificado em resgate pelo pecado original. Na arte e na simbologia icônica cristã, é freqüentemente representado por um cordeiro com uma cruz. A expressão aparece no Novo Testamento, principalmente no Evangelho de hoje, onde João Batista diz de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).

Os hebreus tinham o costume de matar um cordeiro em sacrifício a Deus, para remissão dos pecados. O sacrifício de animais era freqüente entre vários grupos étnicos, em várias partes do mundo. Na Bíblia é referido, por exemplo, o caso de Abraão que, para provar a sua fé em Deus teria de sacrificar o seu único filho, imolando-o e queimando-o numa pira de lenha, como era costume para os sacrifícios de animais – o relato bíblico refere, contudo, que Deus não permitiu tal execução. A morte de Jesus Cristo, considerado pelos cristãos como Filho unigênito de Deus, tornaria estes sacrifícios desnecessários, já que sendo considerado perfeito, não tendo pecado e tendo nascido de uma virgem por graça do Espírito Santo, semelhante a Adão antes do pecado original, seria o sacrifício supremo, interpretado como o maior ato de amor de Deus para a humanidade.

João Batista tem uma atuação fundamental no projeto de Deus realizado em Jesus. O batismo de João tinha características originais e sua proclamação foi tão marcante que o tornou conhecido como “o Batista”. Enquanto as abluções de purificação com água, tradicionais entre os judeus, eram repetidas com freqüência, o mergulho nas águas do batismo, com João, era feito uma única vez e tinha o sentido de sinalizar uma mudança de vida para um compromisso perene com a prática da justiça que fortalece a vida.

Jesus assume a proclamação de João dando-lhe um novo sentido de atualidade e eternidade, identificando-a com o projeto de Deus de conferir vida plena e eterna à humanidade. O Espírito sobre Jesus é a confirmação de sua divindade e da divinização de toda a humanidade n’Ele assumida em todos seus valores e em toda sua dignidade. A presença de Jesus, Filho de Deus, entre nós renova a nossa vida e nos impele ao empenho na construção do mundo novo possível de justiça e paz.

Interpelado estou eu e estás tu também a sermos o dedo em nossos dia que aponte para Jesus e diga. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/

Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário