DOMINGO - 10/04/2016
Ano: C
Santo do dia: Santa Madalena de Canossa
Cor litúrgica do dia: BRANCO
Anos Pares
Terceiro Domingo da Páscoa
Primeira leitura
- Leitura dos Atos dos Apóstolos (At 5,27b-32.40b-41)
Naqueles dias:
os guardas levaram os apóstolos
e os apresentaram ao Sinédrio.
27b O sumo sacerdote começou a interrogá-los,
28 dizendo: 'Nós tínhamos proibido expressamente
que vós ensinásseis em nome de Jesus.
Apesar disso, enchestes a cidade de Jerusalém
com a vossa doutrina.
E ainda nos quereis tornar responsáveis
pela morte desse homem!'
29 Então Pedro e os outros apóstolos responderam:
'É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens.
30 O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus,
a quem vós matastes, pregando-o numa cruz.
31 Deus, por seu poder, o exaltou,
tornando-o Guia Supremo e Salvador,
para dar ao povo de Israel a conversão
e o perdão dos seus pecados.
32 E disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo,
que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem.'
40b Então mandaram açoitar os apóstolos e
proibiram que eles falassem em nome de Jesus,
e depois os soltaram.
41 Os apóstolos saíram do Conselho, muito contentes,
por terem sido considerados dignos de injúrias,
por causa do nome de Jesus.
Naqueles dias:
os guardas levaram os apóstolos
e os apresentaram ao Sinédrio.
27b O sumo sacerdote começou a interrogá-los,
28 dizendo: 'Nós tínhamos proibido expressamente
que vós ensinásseis em nome de Jesus.
Apesar disso, enchestes a cidade de Jerusalém
com a vossa doutrina.
E ainda nos quereis tornar responsáveis
pela morte desse homem!'
29 Então Pedro e os outros apóstolos responderam:
'É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens.
30 O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus,
a quem vós matastes, pregando-o numa cruz.
31 Deus, por seu poder, o exaltou,
tornando-o Guia Supremo e Salvador,
para dar ao povo de Israel a conversão
e o perdão dos seus pecados.
32 E disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo,
que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem.'
40b Então mandaram açoitar os apóstolos e
proibiram que eles falassem em nome de Jesus,
e depois os soltaram.
41 Os apóstolos saíram do Conselho, muito contentes,
por terem sido considerados dignos de injúrias,
por causa do nome de Jesus.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 29,2.4.5-6.11.12a.13b(R.2a))
R. Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
2 Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes,*
e não deixastes rir de mim meus inimigos!
4 Vós tirastes minha alma dos abismos*
e me salvastes, quando estava já morrendo! R.
5 Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,*
dai-lhe graças e invocai seu santo nome!
6 Pois sua ira dura apenas um momento,*
mas sua bondade permanece a vida inteira;
se à tarde vem o pranto visitar-nos,*
de manhã vem saudar-nos a alegria. R.
11 Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade!*
Sede, Senhor, o meu abrigo protetor!
12 Transformastes o meu pranto em uma festa,*
13b Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! R.
Segunda leitura
- Leitura do Livro do Apocalipse de São João (5,11-14)
Eu, João, vi
11 e ouvi a voz de numerosos anjos,
que estavam em volta do trono,
e dos Seres vivos e dos Anciãos.
Eram milhares de milhares, milhões de milhões,
12 e proclamavam em alta voz:
'O Cordeiro imolado é digno de receber
o poder, a riqueza, a sabedoria e a força,
a honra, a glória e o louvor'.
13 Ouvi também todas as criaturas
que estão no céu, na terra, debaixo da terra e no mar,
e tudo o que neles existe, e diziam:
'Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro,
o louvor e a honra, a glória e o poder para sempre'.
14 Os quatro Seres vivos respondiam: 'Amém',
e os Anciãos se prostraram em adoração
daquele que vive para sempre.
- Palavra do Senhor.
(Sl 29,2.4.5-6.11.12a.13b(R.2a))
R. Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes!
2 Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes,*
e não deixastes rir de mim meus inimigos!
4 Vós tirastes minha alma dos abismos*
e me salvastes, quando estava já morrendo! R.
5 Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,*
dai-lhe graças e invocai seu santo nome!
6 Pois sua ira dura apenas um momento,*
mas sua bondade permanece a vida inteira;
se à tarde vem o pranto visitar-nos,*
de manhã vem saudar-nos a alegria. R.
11 Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade!*
Sede, Senhor, o meu abrigo protetor!
12 Transformastes o meu pranto em uma festa,*
13b Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! R.
- Leitura do Livro do Apocalipse de São João (5,11-14)
Eu, João, vi
11 e ouvi a voz de numerosos anjos,
que estavam em volta do trono,
e dos Seres vivos e dos Anciãos.
Eram milhares de milhares, milhões de milhões,
12 e proclamavam em alta voz:
'O Cordeiro imolado é digno de receber
o poder, a riqueza, a sabedoria e a força,
a honra, a glória e o louvor'.
13 Ouvi também todas as criaturas
que estão no céu, na terra, debaixo da terra e no mar,
e tudo o que neles existe, e diziam:
'Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro,
o louvor e a honra, a glória e o poder para sempre'.
14 Os quatro Seres vivos respondiam: 'Amém',
e os Anciãos se prostraram em adoração
daquele que vive para sempre.
- Palavra do Senhor.
e não deixastes rir de mim meus inimigos!
4 Vós tirastes minha alma dos abismos*
e me salvastes, quando estava já morrendo! R.
5 Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,*
dai-lhe graças e invocai seu santo nome!
6 Pois sua ira dura apenas um momento,*
mas sua bondade permanece a vida inteira;
se à tarde vem o pranto visitar-nos,*
de manhã vem saudar-nos a alegria. R.
11 Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade!*
Sede, Senhor, o meu abrigo protetor!
12 Transformastes o meu pranto em uma festa,*
13b Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! R.
Segunda leitura
- Leitura do Livro do Apocalipse de São João (5,11-14)
Eu, João, vi
11 e ouvi a voz de numerosos anjos,
que estavam em volta do trono,
e dos Seres vivos e dos Anciãos.
Eram milhares de milhares, milhões de milhões,
12 e proclamavam em alta voz:
'O Cordeiro imolado é digno de receber
o poder, a riqueza, a sabedoria e a força,
a honra, a glória e o louvor'.
13 Ouvi também todas as criaturas
que estão no céu, na terra, debaixo da terra e no mar,
e tudo o que neles existe, e diziam:
'Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro,
o louvor e a honra, a glória e o poder para sempre'.
14 Os quatro Seres vivos respondiam: 'Amém',
e os Anciãos se prostraram em adoração
daquele que vive para sempre.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João (21,1-19).
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
1 Jesus apareceu de novo aos discípulos,
à beira do mar de Tiberíades.
A aparição foi assim:
2 Estavam juntos Simão Pedro,
Tomé, chamado Dídimo,
Natanael de Caná da Galiléia,
os filhos de Zebedeu
e outros dois discípulos de Jesus.
3 Simão Pedro disse a eles: 'Eu vou pescar'.
Eles disseram: 'Também vamos contigo'.
Saíram e entraram na barca,
mas não pescaram nada naquela noite.
4 Já tinha amanhecido,
e Jesus estava de pé na margem.
Mas os discípulos não sabiam que era Jesus.
5 Então Jesus disse:
'Moços, tendes alguma coisa para comer?'
Responderam: 'Não'.
6 Jesus disse-lhes:
'Lançai a rede à direita da barca, e achareis.'
Lançaram pois a rede
e não conseguiam puxá-la para fora,
por causa da quantidade de peixes.
7 Então, o discípulo a quem Jesus amava
disse a Pedro: 'É o Senhor!'
Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor,
vestiu sua roupa, pois estava nu,
e atirou-se ao mar.
8 Os outros discípulos vieram com a barca,
arrastando a rede com os peixes.
Na verdade, não estavam longe da terra,
mas somente a cerca de cem metros.
9 Logo que pisaram a terra,
viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão.
10 Jesus disse-lhes:
'Trazei alguns dos peixes que apanhastes'.
11 Então Simão Pedro subiu ao barco
e arrastou a rede para a terra.
Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes;
e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.
12 Jesus disse-lhes: 'Vinde comer'.
Nenhum dos discípulos
se atrevia a perguntar quem era ele,
pois sabiam que era o Senhor.
13 Jesus aproximou-se,
tomou o pão e distribuiu-o por eles.
E fez a mesma coisa com o peixe.
14 Esta foi a terceira vez que Jesus,
ressuscitado dos mortos,
apareceu aos discípulos.
15 Depois de comerem,
Jesus perguntou a Simão Pedro:
'Simão, filho de João,
tu me amas mais do que estes?'
Pedro respondeu:
'Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo'.
Jesus disse: 'Apascenta os meus cordeiros'.
16 E disse de novo a Pedro:
'Simão, filho de João, tu me amas?'
Pedro disse: 'Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo'.
Jesus lhe disse: 'Apascenta as minhas ovelhas'.
17 Pela terceira vez, perguntou a Pedro:
'Simão, filho de João, tu me amas?'
Pedro ficou triste,
porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava.
Respondeu: 'Senhor, tu sabes tudo;
tu sabes que eu te amo'.
Jesus disse-lhe: 'Apascenta as minhas ovelhas.
18 Em verdade, em verdade te digo:
quando eras jovem,
tu te cingias e ias para onde querias.
Quando fores velho,
estenderás as mãos e outro te cingirá
e te levará para onde não queres ir.'
19 Jesus disse isso,
significando com que morte Pedro iria glorificar a
Deus. E acrescentou : 'Segue-me'.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
A liturgia, neste santo tempo pascal, concentra nossa atenção naquele que por nós morreu e ressuscitou; na glória que ele agora possui, como Senhor do céu e da terra: “O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor. Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro, o louvor e a honra, a glória e o poder para sempre!” Estejamos atentos, porém: afirmar a glória de Cristo, não é algo de folclórico ou triunfalístico, mas é uma proclamação convicta e clara do seu senhorio sobre nós, sobre nossa pobre vida, sobre a vida da Igreja, sobre o mundo e sobre toda a história. A Igreja e cada cristão vivem desta certeza: Jesus ressuscitou dos mortos, é o Vivente, é o Senhor; nós existimos nele e para ele; ele é o referencial último absoluto de nossa existência!
É este Jesus vitorioso, que vem ao encontro dos seus às margens do Mar da Galiléia; é este Senhor nosso que os apóstolos experimentam no evangelho de hoje. Cada detalhe deste texto de João é cheio de significado. Vejamos: os apóstolos pescam e nada conseguem apanhar… A pescaria é imagem da ação missionária da Igreja. Sem Jesus, estamos sozinhos, sem Jesus a pescaria é estéril, as tentativas são vãs… Sem Jesus, pescamos na noite escura.. Mas, pela manhã, Jesus vem ao encontro dos seus. Notemos que os discípulos não conseguem reconhecer o Senhor ressuscitado. Somente quando Cristo se dá a conhecer é que os seus conseguem compreender e experimentar sua presença viva e atuante. E Jesus dá-se a conhecer sempre na Palavra e no Pão partido, na refeição em comum, isto é, na Celebração Eucarística. É aqui, é agora, nesta Eucaristia sagrada, que o Senhor nos fala e parte o Pão conosco. Toda Celebração eucarística é celebração pascal, é encontro com o ressuscitado! Como seria bom que, a cada Domingo, revivêssemos esta experiência, esta certeza da presença do Senhor vivo entre nós!
Os discípulos ainda não haviam reconhecido Jesus. Este lhes ordenou: “Lançai a rede!” Eles lançaram-na e já“não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes”. Notem: o Discípulo Amado, diante do sinal, reconhece o Ressuscitado: “É o Senhor!” Mas, é Simão Pedro – sempre ele, o chefe do grupo, o chefe da Comunidade dos discípulos, o que comanda a pescaria – faz-se ao mar, para encontrar Jesus. Jesus ordena que arrastem a rede para a terra. Notemos: o barco é um só, como uma só é a Igreja de Cristo; também a rede é uma só, como única é a obra da evangelização; e quem comanda a pescaria é Pedro, sob a ordem de Jesus! E a rede não se rompe, apesar de cheia de 153 peixes grandes. O número é exagerado, significando a plenitude da obra evangelizadora. E, então, Jesus repete, diante dos discípulos, os gestos da Eucaristia: “tomou o pão e distribuiu entre eles”.
Depois, três vezes, o Ressuscitado pergunta a Pedro – e pergunta aos sucessores de Pedro, os Bispos de Roma, pergunta a João Paulo II: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro responde que sim, e abandona-se no Senhor: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo!” Senhor, antes coloquei minha confiança em minhas próprias forças, em meu próprio amor e terminei te traindo… Tu disseste que oravas por mim para que minha fé não desfalecesse, mas fui presunçoso, e contei mais com minhas forças que com tua oração… Mas, agora, te digo: “Tu sabes tudo; tu sabes que te amo”, apesar de minha fraqueza! É naquilo que tu sabes, que tu podes, que tu em mim realizas que te digo: te amo! – E três vezes, Jesus o incumbe, diante dos outros, de uma missão toda particular: “Apascenta as minhas ovelhas!” Que ninguém duvide – a menos que deseje fazer pouco da vontade do Senhor nosso – que Pedro é o primeiro pastor do rebanho de Cristo. O rebanho é de Cristo, o Bom Pastor, e Cristo o confiou a Pedro! Quem não está em comunhão com o Sucessor de Pedro, certamente, age de modo contrário ao que Cristo desejou para a sua Igreja e para seus discípulos. Pouco adianta uma Bíblia debaixo do braço, se contrariando a Palavra de Deus, se nega a presença real do Cristo na Eucaristia (cf. Jo 6,53-57), o papel materno de Maria Virgem junto a cada discípulo amado do Senhor (cf. Jo 19,25-27), a indissolubilidade do matrimônio (cf. Mc 10,1-12) , a sucessão apostólica e o papel de Pedro e seus sucessores na Igreja de Cristo (cf. Mt 16,13-20)! Estejamos atentos: não é a Pedro super-homem que o Senhor confia a sua Igreja; mas a Pedro frágil, a Pedro que o negou, a Pedro humilhado… a Pedro que pode servir até de pedra de tropeço (cf. Mt 16,23). Pedro é a pedra da Igreja, mas a Rocha inabalável é somente Cristo! E Cristo o convida a segui-lo até o martírio, até levantar as mãos na cruz…
Assim foi com Pedro, assim com os discípulos, assim, agora, conosco… Não tenhamos medo! É possível que muitas vezes nos sintamos sozinhos, desamparados, pescando numa pescaria estéril de noite escura… Coragem: o Senhor está conosco: é ele quem nos manda à pesca, é ele quem pode encher nossas redes e dá-lhes consistência para que não se rompam, é ele quem nos revela sua presença e nos enche de coragem! Recordemos dos nossos primórdios, da coragem dos santos apóstolos que se sentiam “contentes por terem sido considerados dignos de injúrias por causa do nome de Jesus”. É que eles sabiam por experiência que o Senhor estava vivo, que o Senhor caminhava com eles. Também nós, hoje, podemos escutá-lo nas Escrituras e reconhecê-lo entre nós no Pão partido da Eucaristia. É este Jesus que nos envia à pesca, é este Jesus que caminhará sempre com sua Igreja, nossa Mãe católica, até o fim dos tempos!
A ele a glória e o louvor, a adoração, a riqueza e a sabedoria, a força e a honra para sempre. Amém.
D. Henrique Soares da Costa
Deus os Abençoe,
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João (21,1-19).
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
1 Jesus apareceu de novo aos discípulos,
à beira do mar de Tiberíades.
A aparição foi assim:
2 Estavam juntos Simão Pedro,
Tomé, chamado Dídimo,
Natanael de Caná da Galiléia,
os filhos de Zebedeu
e outros dois discípulos de Jesus.
3 Simão Pedro disse a eles: 'Eu vou pescar'.
Eles disseram: 'Também vamos contigo'.
Saíram e entraram na barca,
mas não pescaram nada naquela noite.
4 Já tinha amanhecido,
e Jesus estava de pé na margem.
Mas os discípulos não sabiam que era Jesus.
5 Então Jesus disse:
'Moços, tendes alguma coisa para comer?'
Responderam: 'Não'.
6 Jesus disse-lhes:
'Lançai a rede à direita da barca, e achareis.'
Lançaram pois a rede
e não conseguiam puxá-la para fora,
por causa da quantidade de peixes.
7 Então, o discípulo a quem Jesus amava
disse a Pedro: 'É o Senhor!'
Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor,
vestiu sua roupa, pois estava nu,
e atirou-se ao mar.
8 Os outros discípulos vieram com a barca,
arrastando a rede com os peixes.
Na verdade, não estavam longe da terra,
mas somente a cerca de cem metros.
9 Logo que pisaram a terra,
viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão.
10 Jesus disse-lhes:
'Trazei alguns dos peixes que apanhastes'.
11 Então Simão Pedro subiu ao barco
e arrastou a rede para a terra.
Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes;
e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.
12 Jesus disse-lhes: 'Vinde comer'.
Nenhum dos discípulos
se atrevia a perguntar quem era ele,
pois sabiam que era o Senhor.
13 Jesus aproximou-se,
tomou o pão e distribuiu-o por eles.
E fez a mesma coisa com o peixe.
14 Esta foi a terceira vez que Jesus,
ressuscitado dos mortos,
apareceu aos discípulos.
15 Depois de comerem,
Jesus perguntou a Simão Pedro:
'Simão, filho de João,
tu me amas mais do que estes?'
Pedro respondeu:
'Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo'.
Jesus disse: 'Apascenta os meus cordeiros'.
16 E disse de novo a Pedro:
'Simão, filho de João, tu me amas?'
Pedro disse: 'Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo'.
Jesus lhe disse: 'Apascenta as minhas ovelhas'.
17 Pela terceira vez, perguntou a Pedro:
'Simão, filho de João, tu me amas?'
Pedro ficou triste,
porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava.
Respondeu: 'Senhor, tu sabes tudo;
tu sabes que eu te amo'.
Jesus disse-lhe: 'Apascenta as minhas ovelhas.
18 Em verdade, em verdade te digo:
quando eras jovem,
tu te cingias e ias para onde querias.
Quando fores velho,
estenderás as mãos e outro te cingirá
e te levará para onde não queres ir.'
19 Jesus disse isso,
significando com que morte Pedro iria glorificar a
Deus. E acrescentou : 'Segue-me'.
1 Jesus apareceu de novo aos discípulos,
à beira do mar de Tiberíades.
A aparição foi assim:
2 Estavam juntos Simão Pedro,
Tomé, chamado Dídimo,
Natanael de Caná da Galiléia,
os filhos de Zebedeu
e outros dois discípulos de Jesus.
3 Simão Pedro disse a eles: 'Eu vou pescar'.
Eles disseram: 'Também vamos contigo'.
Saíram e entraram na barca,
mas não pescaram nada naquela noite.
4 Já tinha amanhecido,
e Jesus estava de pé na margem.
Mas os discípulos não sabiam que era Jesus.
5 Então Jesus disse:
'Moços, tendes alguma coisa para comer?'
Responderam: 'Não'.
6 Jesus disse-lhes:
'Lançai a rede à direita da barca, e achareis.'
Lançaram pois a rede
e não conseguiam puxá-la para fora,
por causa da quantidade de peixes.
7 Então, o discípulo a quem Jesus amava
disse a Pedro: 'É o Senhor!'
Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor,
vestiu sua roupa, pois estava nu,
e atirou-se ao mar.
8 Os outros discípulos vieram com a barca,
arrastando a rede com os peixes.
Na verdade, não estavam longe da terra,
mas somente a cerca de cem metros.
9 Logo que pisaram a terra,
viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão.
10 Jesus disse-lhes:
'Trazei alguns dos peixes que apanhastes'.
11 Então Simão Pedro subiu ao barco
e arrastou a rede para a terra.
Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes;
e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.
12 Jesus disse-lhes: 'Vinde comer'.
Nenhum dos discípulos
se atrevia a perguntar quem era ele,
pois sabiam que era o Senhor.
13 Jesus aproximou-se,
tomou o pão e distribuiu-o por eles.
E fez a mesma coisa com o peixe.
14 Esta foi a terceira vez que Jesus,
ressuscitado dos mortos,
apareceu aos discípulos.
15 Depois de comerem,
Jesus perguntou a Simão Pedro:
'Simão, filho de João,
tu me amas mais do que estes?'
Pedro respondeu:
'Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo'.
Jesus disse: 'Apascenta os meus cordeiros'.
16 E disse de novo a Pedro:
'Simão, filho de João, tu me amas?'
Pedro disse: 'Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo'.
Jesus lhe disse: 'Apascenta as minhas ovelhas'.
17 Pela terceira vez, perguntou a Pedro:
'Simão, filho de João, tu me amas?'
Pedro ficou triste,
porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava.
Respondeu: 'Senhor, tu sabes tudo;
tu sabes que eu te amo'.
Jesus disse-lhe: 'Apascenta as minhas ovelhas.
18 Em verdade, em verdade te digo:
quando eras jovem,
tu te cingias e ias para onde querias.
Quando fores velho,
estenderás as mãos e outro te cingirá
e te levará para onde não queres ir.'
19 Jesus disse isso,
significando com que morte Pedro iria glorificar a
Deus. E acrescentou : 'Segue-me'.
A liturgia, neste santo tempo pascal, concentra nossa atenção naquele que por nós morreu e ressuscitou; na glória que ele agora possui, como Senhor do céu e da terra: “O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor. Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro, o louvor e a honra, a glória e o poder para sempre!” Estejamos atentos, porém: afirmar a glória de Cristo, não é algo de folclórico ou triunfalístico, mas é uma proclamação convicta e clara do seu senhorio sobre nós, sobre nossa pobre vida, sobre a vida da Igreja, sobre o mundo e sobre toda a história. A Igreja e cada cristão vivem desta certeza: Jesus ressuscitou dos mortos, é o Vivente, é o Senhor; nós existimos nele e para ele; ele é o referencial último absoluto de nossa existência!
É este Jesus vitorioso, que vem ao encontro dos seus às margens do Mar da Galiléia; é este Senhor nosso que os apóstolos experimentam no evangelho de hoje. Cada detalhe deste texto de João é cheio de significado. Vejamos: os apóstolos pescam e nada conseguem apanhar… A pescaria é imagem da ação missionária da Igreja. Sem Jesus, estamos sozinhos, sem Jesus a pescaria é estéril, as tentativas são vãs… Sem Jesus, pescamos na noite escura.. Mas, pela manhã, Jesus vem ao encontro dos seus. Notemos que os discípulos não conseguem reconhecer o Senhor ressuscitado. Somente quando Cristo se dá a conhecer é que os seus conseguem compreender e experimentar sua presença viva e atuante. E Jesus dá-se a conhecer sempre na Palavra e no Pão partido, na refeição em comum, isto é, na Celebração Eucarística. É aqui, é agora, nesta Eucaristia sagrada, que o Senhor nos fala e parte o Pão conosco. Toda Celebração eucarística é celebração pascal, é encontro com o ressuscitado! Como seria bom que, a cada Domingo, revivêssemos esta experiência, esta certeza da presença do Senhor vivo entre nós!
Os discípulos ainda não haviam reconhecido Jesus. Este lhes ordenou: “Lançai a rede!” Eles lançaram-na e já“não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes”. Notem: o Discípulo Amado, diante do sinal, reconhece o Ressuscitado: “É o Senhor!” Mas, é Simão Pedro – sempre ele, o chefe do grupo, o chefe da Comunidade dos discípulos, o que comanda a pescaria – faz-se ao mar, para encontrar Jesus. Jesus ordena que arrastem a rede para a terra. Notemos: o barco é um só, como uma só é a Igreja de Cristo; também a rede é uma só, como única é a obra da evangelização; e quem comanda a pescaria é Pedro, sob a ordem de Jesus! E a rede não se rompe, apesar de cheia de 153 peixes grandes. O número é exagerado, significando a plenitude da obra evangelizadora. E, então, Jesus repete, diante dos discípulos, os gestos da Eucaristia: “tomou o pão e distribuiu entre eles”.
Depois, três vezes, o Ressuscitado pergunta a Pedro – e pergunta aos sucessores de Pedro, os Bispos de Roma, pergunta a João Paulo II: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro responde que sim, e abandona-se no Senhor: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo!” Senhor, antes coloquei minha confiança em minhas próprias forças, em meu próprio amor e terminei te traindo… Tu disseste que oravas por mim para que minha fé não desfalecesse, mas fui presunçoso, e contei mais com minhas forças que com tua oração… Mas, agora, te digo: “Tu sabes tudo; tu sabes que te amo”, apesar de minha fraqueza! É naquilo que tu sabes, que tu podes, que tu em mim realizas que te digo: te amo! – E três vezes, Jesus o incumbe, diante dos outros, de uma missão toda particular: “Apascenta as minhas ovelhas!” Que ninguém duvide – a menos que deseje fazer pouco da vontade do Senhor nosso – que Pedro é o primeiro pastor do rebanho de Cristo. O rebanho é de Cristo, o Bom Pastor, e Cristo o confiou a Pedro! Quem não está em comunhão com o Sucessor de Pedro, certamente, age de modo contrário ao que Cristo desejou para a sua Igreja e para seus discípulos. Pouco adianta uma Bíblia debaixo do braço, se contrariando a Palavra de Deus, se nega a presença real do Cristo na Eucaristia (cf. Jo 6,53-57), o papel materno de Maria Virgem junto a cada discípulo amado do Senhor (cf. Jo 19,25-27), a indissolubilidade do matrimônio (cf. Mc 10,1-12) , a sucessão apostólica e o papel de Pedro e seus sucessores na Igreja de Cristo (cf. Mt 16,13-20)! Estejamos atentos: não é a Pedro super-homem que o Senhor confia a sua Igreja; mas a Pedro frágil, a Pedro que o negou, a Pedro humilhado… a Pedro que pode servir até de pedra de tropeço (cf. Mt 16,23). Pedro é a pedra da Igreja, mas a Rocha inabalável é somente Cristo! E Cristo o convida a segui-lo até o martírio, até levantar as mãos na cruz…
Assim foi com Pedro, assim com os discípulos, assim, agora, conosco… Não tenhamos medo! É possível que muitas vezes nos sintamos sozinhos, desamparados, pescando numa pescaria estéril de noite escura… Coragem: o Senhor está conosco: é ele quem nos manda à pesca, é ele quem pode encher nossas redes e dá-lhes consistência para que não se rompam, é ele quem nos revela sua presença e nos enche de coragem! Recordemos dos nossos primórdios, da coragem dos santos apóstolos que se sentiam “contentes por terem sido considerados dignos de injúrias por causa do nome de Jesus”. É que eles sabiam por experiência que o Senhor estava vivo, que o Senhor caminhava com eles. Também nós, hoje, podemos escutá-lo nas Escrituras e reconhecê-lo entre nós no Pão partido da Eucaristia. É este Jesus que nos envia à pesca, é este Jesus que caminhará sempre com sua Igreja, nossa Mãe católica, até o fim dos tempos!
A ele a glória e o louvor, a adoração, a riqueza e a sabedoria, a força e a honra para sempre. Amém.
D. Henrique Soares da Costa
É este Jesus vitorioso, que vem ao encontro dos seus às margens do Mar da Galiléia; é este Senhor nosso que os apóstolos experimentam no evangelho de hoje. Cada detalhe deste texto de João é cheio de significado. Vejamos: os apóstolos pescam e nada conseguem apanhar… A pescaria é imagem da ação missionária da Igreja. Sem Jesus, estamos sozinhos, sem Jesus a pescaria é estéril, as tentativas são vãs… Sem Jesus, pescamos na noite escura.. Mas, pela manhã, Jesus vem ao encontro dos seus. Notemos que os discípulos não conseguem reconhecer o Senhor ressuscitado. Somente quando Cristo se dá a conhecer é que os seus conseguem compreender e experimentar sua presença viva e atuante. E Jesus dá-se a conhecer sempre na Palavra e no Pão partido, na refeição em comum, isto é, na Celebração Eucarística. É aqui, é agora, nesta Eucaristia sagrada, que o Senhor nos fala e parte o Pão conosco. Toda Celebração eucarística é celebração pascal, é encontro com o ressuscitado! Como seria bom que, a cada Domingo, revivêssemos esta experiência, esta certeza da presença do Senhor vivo entre nós!
Os discípulos ainda não haviam reconhecido Jesus. Este lhes ordenou: “Lançai a rede!” Eles lançaram-na e já“não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes”. Notem: o Discípulo Amado, diante do sinal, reconhece o Ressuscitado: “É o Senhor!” Mas, é Simão Pedro – sempre ele, o chefe do grupo, o chefe da Comunidade dos discípulos, o que comanda a pescaria – faz-se ao mar, para encontrar Jesus. Jesus ordena que arrastem a rede para a terra. Notemos: o barco é um só, como uma só é a Igreja de Cristo; também a rede é uma só, como única é a obra da evangelização; e quem comanda a pescaria é Pedro, sob a ordem de Jesus! E a rede não se rompe, apesar de cheia de 153 peixes grandes. O número é exagerado, significando a plenitude da obra evangelizadora. E, então, Jesus repete, diante dos discípulos, os gestos da Eucaristia: “tomou o pão e distribuiu entre eles”.
Depois, três vezes, o Ressuscitado pergunta a Pedro – e pergunta aos sucessores de Pedro, os Bispos de Roma, pergunta a João Paulo II: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro responde que sim, e abandona-se no Senhor: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo!” Senhor, antes coloquei minha confiança em minhas próprias forças, em meu próprio amor e terminei te traindo… Tu disseste que oravas por mim para que minha fé não desfalecesse, mas fui presunçoso, e contei mais com minhas forças que com tua oração… Mas, agora, te digo: “Tu sabes tudo; tu sabes que te amo”, apesar de minha fraqueza! É naquilo que tu sabes, que tu podes, que tu em mim realizas que te digo: te amo! – E três vezes, Jesus o incumbe, diante dos outros, de uma missão toda particular: “Apascenta as minhas ovelhas!” Que ninguém duvide – a menos que deseje fazer pouco da vontade do Senhor nosso – que Pedro é o primeiro pastor do rebanho de Cristo. O rebanho é de Cristo, o Bom Pastor, e Cristo o confiou a Pedro! Quem não está em comunhão com o Sucessor de Pedro, certamente, age de modo contrário ao que Cristo desejou para a sua Igreja e para seus discípulos. Pouco adianta uma Bíblia debaixo do braço, se contrariando a Palavra de Deus, se nega a presença real do Cristo na Eucaristia (cf. Jo 6,53-57), o papel materno de Maria Virgem junto a cada discípulo amado do Senhor (cf. Jo 19,25-27), a indissolubilidade do matrimônio (cf. Mc 10,1-12) , a sucessão apostólica e o papel de Pedro e seus sucessores na Igreja de Cristo (cf. Mt 16,13-20)! Estejamos atentos: não é a Pedro super-homem que o Senhor confia a sua Igreja; mas a Pedro frágil, a Pedro que o negou, a Pedro humilhado… a Pedro que pode servir até de pedra de tropeço (cf. Mt 16,23). Pedro é a pedra da Igreja, mas a Rocha inabalável é somente Cristo! E Cristo o convida a segui-lo até o martírio, até levantar as mãos na cruz…
Assim foi com Pedro, assim com os discípulos, assim, agora, conosco… Não tenhamos medo! É possível que muitas vezes nos sintamos sozinhos, desamparados, pescando numa pescaria estéril de noite escura… Coragem: o Senhor está conosco: é ele quem nos manda à pesca, é ele quem pode encher nossas redes e dá-lhes consistência para que não se rompam, é ele quem nos revela sua presença e nos enche de coragem! Recordemos dos nossos primórdios, da coragem dos santos apóstolos que se sentiam “contentes por terem sido considerados dignos de injúrias por causa do nome de Jesus”. É que eles sabiam por experiência que o Senhor estava vivo, que o Senhor caminhava com eles. Também nós, hoje, podemos escutá-lo nas Escrituras e reconhecê-lo entre nós no Pão partido da Eucaristia. É este Jesus que nos envia à pesca, é este Jesus que caminhará sempre com sua Igreja, nossa Mãe católica, até o fim dos tempos!
A ele a glória e o louvor, a adoração, a riqueza e a sabedoria, a força e a honra para sempre. Amém.
D. Henrique Soares da Costa
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