DOMINGO
Santo do dia: Santa Eulália - virgem e Mártir.
Cor litúrgica do dia: VERDE
Ano "C" - São Lucas.
6º Domingo do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
- Leitura do Livro do Eclesiástico (15,16-21 (Gr.15-20))
16 Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão.
17 Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares.
18 A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado,
19 porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens.
20 Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens.
21 Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar;
16 Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão.
17 Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares.
18 A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado,
19 porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens.
20 Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens.
21 Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar;
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(118/119)
R. Feliz o homem sem pecado em seu caminho,
que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
Feliz o homem sem pecado em seu caminho,
que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
Feliz o homem que observa seus preceitos
e de todo o coração procura a Deus! R.
Os vossos mandamentos vós nos destes,
para serem fielmente observados.
Oxalá seja bem firme a minha vida
em cumprir vossa vontade e vossa lei! R.
Sede bom com vosso servo, e viverei,
e guardarei vossa palavra, ó Senhor.
Abri meus olhos, e então contemplarei
as maravilhas que encerra a vossa lei! R.
Ensinai-me a viver vossos preceitos;
quero guardá-los fielmente até o fim!
Dai-me o saber, e cumprir a vossa lei,
e de todo o coração a guardarei. R.
Segunda leitura
- Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (2, 6-10)
Irmãos:
6 Entre os perfeitos nós falamos de sabedoria,
não da sabedoria deste mundo
nem da sabedoria dos poderosos deste mundo,
que, afinal, estão votados à destruição.
7 Falamos, sim, da misteriosa sabedoria de Deus,
sabedoria escondida, que, desde a eternidade,
Deus destinou para nossa glória.
8 Nenhum dos poderosos deste mundo conheceu essa
sabedoria.
Pois, se a tivessem conhecido,
não teriam crucificado o Senhor da glória.
9 Mas, como está escrito,
'o que Deus preparou para os que o amam
é algo que os olhos jamais viram
nem os ouvidos ouviram
nem coração algum jamais pressentiu'.
10 A nós Deus revelou esse mistério
através do Espírito.
Pois o Espírito esquadrinha tudo,
mesmo as profundezas de Deus.
- Palavra do Senhor.
(118/119)
R. Feliz o homem sem pecado em seu caminho,
que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
Feliz o homem sem pecado em seu caminho,
que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
Feliz o homem que observa seus preceitos
e de todo o coração procura a Deus! R.
Os vossos mandamentos vós nos destes,
para serem fielmente observados.
Oxalá seja bem firme a minha vida
em cumprir vossa vontade e vossa lei! R.
Sede bom com vosso servo, e viverei,
e guardarei vossa palavra, ó Senhor.
Abri meus olhos, e então contemplarei
as maravilhas que encerra a vossa lei! R.
Ensinai-me a viver vossos preceitos;
quero guardá-los fielmente até o fim!
Dai-me o saber, e cumprir a vossa lei,
e de todo o coração a guardarei. R.
que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
Feliz o homem que observa seus preceitos
e de todo o coração procura a Deus! R.
Os vossos mandamentos vós nos destes,
para serem fielmente observados.
Oxalá seja bem firme a minha vida
em cumprir vossa vontade e vossa lei! R.
Sede bom com vosso servo, e viverei,
e guardarei vossa palavra, ó Senhor.
Abri meus olhos, e então contemplarei
as maravilhas que encerra a vossa lei! R.
Ensinai-me a viver vossos preceitos;
quero guardá-los fielmente até o fim!
Dai-me o saber, e cumprir a vossa lei,
e de todo o coração a guardarei. R.
Segunda leitura
- Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (2, 6-10)
Irmãos:
6 Entre os perfeitos nós falamos de sabedoria,
não da sabedoria deste mundo
nem da sabedoria dos poderosos deste mundo,
que, afinal, estão votados à destruição.
7 Falamos, sim, da misteriosa sabedoria de Deus,
sabedoria escondida, que, desde a eternidade,
Deus destinou para nossa glória.
8 Nenhum dos poderosos deste mundo conheceu essa
sabedoria.
Pois, se a tivessem conhecido,
não teriam crucificado o Senhor da glória.
9 Mas, como está escrito,
'o que Deus preparou para os que o amam
é algo que os olhos jamais viram
nem os ouvidos ouviram
nem coração algum jamais pressentiu'.
10 A nós Deus revelou esse mistério
através do Espírito.
Pois o Espírito esquadrinha tudo,
mesmo as profundezas de Deus.
6 Entre os perfeitos nós falamos de sabedoria,
não da sabedoria deste mundo
nem da sabedoria dos poderosos deste mundo,
que, afinal, estão votados à destruição.
7 Falamos, sim, da misteriosa sabedoria de Deus,
sabedoria escondida, que, desde a eternidade,
Deus destinou para nossa glória.
8 Nenhum dos poderosos deste mundo conheceu essa
sabedoria.
Pois, se a tivessem conhecido,
não teriam crucificado o Senhor da glória.
9 Mas, como está escrito,
'o que Deus preparou para os que o amam
é algo que os olhos jamais viram
nem os ouvidos ouviram
nem coração algum jamais pressentiu'.
10 A nós Deus revelou esse mistério
através do Espírito.
Pois o Espírito esquadrinha tudo,
mesmo as profundezas de Deus.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (5,17-37)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
17 "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.
18 Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.
19 Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus.
20 Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: ‘Louco’, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo.
27 Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não cometerás adultério’.
28 Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração.
29 Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na geena.
30 E se tua mão direita é para ti causa de queda, corta-a e lança-a longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo inteiro seja atirado na geena.
31 Foi também dito: ‘Todo aquele que rejeitar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio’.
32 Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério.
33 Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos’.
34 Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.
36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro.
37 Dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘não’, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
O Senhor diz no Evangelho (Mt 5, 17-37) que Ele não veio destruir a antiga Lei, mas dar-lhe a sua plenitude; restaura, aperfeiçoa, e eleva a uma ordem superior os preceitos do Antigo Testamento. Somos convidados a refletir sobre qual deve ser a atitude do cristão diante da Lei de Deus e as implicações que a mesma tem nas nossas opções de vida.
Só em Deus poderemos conseguir a luz e a força, para alcançarmos o procedimento ideal que nos conduzirá à verdadeira liberdade e à plena felicidade.
Jesus não veio abolir a lei, mas levá-la à perfeição. Depois de ter anunciado os grandes princípios da nova lei, nas bem-aventuranças, Jesus as desenvolve, aprofundando o espírito dos mandamentos dados ao povo de Deus por Moisés. Trata-se de cumprir não apenas materialmente os mandamentos, mas de dar-lhes o verdadeiro espírito de justiça e de amor. Daí as palavras de Jesus: “Ouvistes o que foi dito aos antigos; Eu, porém, vos digo” (Mt 5, 17-37). Isso em relação à vida, à felicidade ao amor conjugal e à verdade. Não basta, por exemplo, não matar; é preciso também evitar palavras de desamor, de ressentimento ou de desprezo para com o próximo. Não basta privar-se dos atos materiais contra a lei; é preciso eliminar também os maus pensamentos e os maus desejos, porque quem os consente, já pecou no “seu coração” (Mt 5, 28): já assassinou o seu irmão ou cometeu adultério.
É preciso superar a lei antiga, aperfeiçoá-la, isto é, tendo uma delicada atenção à pureza interior…
“Se vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus…” (Mt 5, 20). Não se trata da virtude da justiça que leva a “dar a cada um aquilo que lhe pertence”. Aqui podia traduzir-se por santidade; a dos escribas é meramente externa e ritualista. Entre eles, o cumprimento exato, minucioso, mas externo, dos preceitos tinha-se convertido numa garantia de salvação do homem diante de Deus: “se eu cumpri isto, sou justo, sou santo e Deus tem que me salvar”. Com esse modo de conceber a justificação, já não é Deus fundamentalmente quem salva, mas vem a ser o homem quem se salva pelas suas obras externas. A justificação ou santificação é uma graça de Deus, com a qual o homem só pode colaborar secundariamente pela sua fidelidade a essa graça.
Quanto à verdade, diz Jesus: “Seja o vosso sim sim, e o vosso não não” (Mt 5, 37). O cristão é chamado a ser transparente, simples. O contrário seria cheio de dobras, complicado. Não é só não jurar em falso, mas viver de tal modo a verdade, que não se precise jurar de modo algum. Fazer tudo em nome do Senhor, no Senhor.
Jesus quer inculcar a sinceridade sempre: “sim, sim; não, não!” Se partirmos do princípio da sinceridade, há confiança mútua nas relações humanas e jurar torna-se coisa supérflua; jurar a torto e a direito é um sintoma de falta de sinceridade entre as pessoas.
A necessidade de juramento é sinal de que a mentira e a desconfiança pervertem as relações humanas. Deus Pai apenas exige um relacionamento em que as pessoas sejam verdadeiras e responsáveis.
E nós, como observamos os Mandamentos? Com o espírito do Antigo Testamento? (fazer isto ou aquilo porque é lei, porque é “obrigado”?)
Porque vou à Missa? Porque é um preceito?
“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5, 20).
“Quem me ama, guarda os meus mandamentos”, disse Jesus.
Seja a nossa observância uma expressão sincera e profunda do nosso amor para com Deus. Peçamos a Deus a Graça de vivermos os seus mandamentos. “Se quiseres observar os mandamentos, eles te guardarão; se confias em Deus, tu também viverás” (Eclo 15, 16). “A vida e a morte, o bem e o mal, estão diante do homem; o que ele escolher, isso será dado” (Eclo 15, 16-18). É como quem diz: o que seguir a lei divina, terá como recompensa a vida e o que não a seguir, espera-o a morte. Tanto a vida como a morte eterna são a conseqüência da sua opção. O homem é livre e, por isso, responsável das suas ações…
Mons. José Maria Pereira
Fonte http://www.presbiteros.com.br/
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (5,17-37)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
17 "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.
18 Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.
19 Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus.
20 Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: ‘Louco’, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo.
27 Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não cometerás adultério’.
28 Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração.
29 Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na geena.
30 E se tua mão direita é para ti causa de queda, corta-a e lança-a longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo inteiro seja atirado na geena.
31 Foi também dito: ‘Todo aquele que rejeitar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio’.
32 Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério.
33 Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos’.
34 Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.
36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro.
37 Dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘não’, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno.
17 "Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.
18 Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.
19 Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus.
20 Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.
21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal’.
22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: ‘Raca’, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: ‘Louco’, será condenado ao fogo da geena.
23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.
25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.
26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo.
27 Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não cometerás adultério’.
28 Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração.
29 Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na geena.
30 E se tua mão direita é para ti causa de queda, corta-a e lança-a longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo inteiro seja atirado na geena.
31 Foi também dito: ‘Todo aquele que rejeitar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio’.
32 Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério.
33 Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos’.
34 Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus;
35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.
36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro.
37 Dizei somente: ‘Sim’, se é sim; ‘não’, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno.
O Senhor diz no Evangelho (Mt 5, 17-37) que Ele não veio destruir a antiga Lei, mas dar-lhe a sua plenitude; restaura, aperfeiçoa, e eleva a uma ordem superior os preceitos do Antigo Testamento. Somos convidados a refletir sobre qual deve ser a atitude do cristão diante da Lei de Deus e as implicações que a mesma tem nas nossas opções de vida.
Só em Deus poderemos conseguir a luz e a força, para alcançarmos o procedimento ideal que nos conduzirá à verdadeira liberdade e à plena felicidade.
Jesus não veio abolir a lei, mas levá-la à perfeição. Depois de ter anunciado os grandes princípios da nova lei, nas bem-aventuranças, Jesus as desenvolve, aprofundando o espírito dos mandamentos dados ao povo de Deus por Moisés. Trata-se de cumprir não apenas materialmente os mandamentos, mas de dar-lhes o verdadeiro espírito de justiça e de amor. Daí as palavras de Jesus: “Ouvistes o que foi dito aos antigos; Eu, porém, vos digo” (Mt 5, 17-37). Isso em relação à vida, à felicidade ao amor conjugal e à verdade. Não basta, por exemplo, não matar; é preciso também evitar palavras de desamor, de ressentimento ou de desprezo para com o próximo. Não basta privar-se dos atos materiais contra a lei; é preciso eliminar também os maus pensamentos e os maus desejos, porque quem os consente, já pecou no “seu coração” (Mt 5, 28): já assassinou o seu irmão ou cometeu adultério.
É preciso superar a lei antiga, aperfeiçoá-la, isto é, tendo uma delicada atenção à pureza interior…
“Se vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus…” (Mt 5, 20). Não se trata da virtude da justiça que leva a “dar a cada um aquilo que lhe pertence”. Aqui podia traduzir-se por santidade; a dos escribas é meramente externa e ritualista. Entre eles, o cumprimento exato, minucioso, mas externo, dos preceitos tinha-se convertido numa garantia de salvação do homem diante de Deus: “se eu cumpri isto, sou justo, sou santo e Deus tem que me salvar”. Com esse modo de conceber a justificação, já não é Deus fundamentalmente quem salva, mas vem a ser o homem quem se salva pelas suas obras externas. A justificação ou santificação é uma graça de Deus, com a qual o homem só pode colaborar secundariamente pela sua fidelidade a essa graça.
Quanto à verdade, diz Jesus: “Seja o vosso sim sim, e o vosso não não” (Mt 5, 37). O cristão é chamado a ser transparente, simples. O contrário seria cheio de dobras, complicado. Não é só não jurar em falso, mas viver de tal modo a verdade, que não se precise jurar de modo algum. Fazer tudo em nome do Senhor, no Senhor.
Jesus quer inculcar a sinceridade sempre: “sim, sim; não, não!” Se partirmos do princípio da sinceridade, há confiança mútua nas relações humanas e jurar torna-se coisa supérflua; jurar a torto e a direito é um sintoma de falta de sinceridade entre as pessoas.
A necessidade de juramento é sinal de que a mentira e a desconfiança pervertem as relações humanas. Deus Pai apenas exige um relacionamento em que as pessoas sejam verdadeiras e responsáveis.
E nós, como observamos os Mandamentos? Com o espírito do Antigo Testamento? (fazer isto ou aquilo porque é lei, porque é “obrigado”?)
Porque vou à Missa? Porque é um preceito?
“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5, 20).
“Quem me ama, guarda os meus mandamentos”, disse Jesus.
Seja a nossa observância uma expressão sincera e profunda do nosso amor para com Deus. Peçamos a Deus a Graça de vivermos os seus mandamentos. “Se quiseres observar os mandamentos, eles te guardarão; se confias em Deus, tu também viverás” (Eclo 15, 16). “A vida e a morte, o bem e o mal, estão diante do homem; o que ele escolher, isso será dado” (Eclo 15, 16-18). É como quem diz: o que seguir a lei divina, terá como recompensa a vida e o que não a seguir, espera-o a morte. Tanto a vida como a morte eterna são a conseqüência da sua opção. O homem é livre e, por isso, responsável das suas ações…
Mons. José Maria Pereira
Fonte http://www.presbiteros.com.br/
Só em Deus poderemos conseguir a luz e a força, para alcançarmos o procedimento ideal que nos conduzirá à verdadeira liberdade e à plena felicidade.
Jesus não veio abolir a lei, mas levá-la à perfeição. Depois de ter anunciado os grandes princípios da nova lei, nas bem-aventuranças, Jesus as desenvolve, aprofundando o espírito dos mandamentos dados ao povo de Deus por Moisés. Trata-se de cumprir não apenas materialmente os mandamentos, mas de dar-lhes o verdadeiro espírito de justiça e de amor. Daí as palavras de Jesus: “Ouvistes o que foi dito aos antigos; Eu, porém, vos digo” (Mt 5, 17-37). Isso em relação à vida, à felicidade ao amor conjugal e à verdade. Não basta, por exemplo, não matar; é preciso também evitar palavras de desamor, de ressentimento ou de desprezo para com o próximo. Não basta privar-se dos atos materiais contra a lei; é preciso eliminar também os maus pensamentos e os maus desejos, porque quem os consente, já pecou no “seu coração” (Mt 5, 28): já assassinou o seu irmão ou cometeu adultério.
É preciso superar a lei antiga, aperfeiçoá-la, isto é, tendo uma delicada atenção à pureza interior…
“Se vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus…” (Mt 5, 20). Não se trata da virtude da justiça que leva a “dar a cada um aquilo que lhe pertence”. Aqui podia traduzir-se por santidade; a dos escribas é meramente externa e ritualista. Entre eles, o cumprimento exato, minucioso, mas externo, dos preceitos tinha-se convertido numa garantia de salvação do homem diante de Deus: “se eu cumpri isto, sou justo, sou santo e Deus tem que me salvar”. Com esse modo de conceber a justificação, já não é Deus fundamentalmente quem salva, mas vem a ser o homem quem se salva pelas suas obras externas. A justificação ou santificação é uma graça de Deus, com a qual o homem só pode colaborar secundariamente pela sua fidelidade a essa graça.
Quanto à verdade, diz Jesus: “Seja o vosso sim sim, e o vosso não não” (Mt 5, 37). O cristão é chamado a ser transparente, simples. O contrário seria cheio de dobras, complicado. Não é só não jurar em falso, mas viver de tal modo a verdade, que não se precise jurar de modo algum. Fazer tudo em nome do Senhor, no Senhor.
Jesus quer inculcar a sinceridade sempre: “sim, sim; não, não!” Se partirmos do princípio da sinceridade, há confiança mútua nas relações humanas e jurar torna-se coisa supérflua; jurar a torto e a direito é um sintoma de falta de sinceridade entre as pessoas.
A necessidade de juramento é sinal de que a mentira e a desconfiança pervertem as relações humanas. Deus Pai apenas exige um relacionamento em que as pessoas sejam verdadeiras e responsáveis.
E nós, como observamos os Mandamentos? Com o espírito do Antigo Testamento? (fazer isto ou aquilo porque é lei, porque é “obrigado”?)
Porque vou à Missa? Porque é um preceito?
“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5, 20).
“Quem me ama, guarda os meus mandamentos”, disse Jesus.
Seja a nossa observância uma expressão sincera e profunda do nosso amor para com Deus. Peçamos a Deus a Graça de vivermos os seus mandamentos. “Se quiseres observar os mandamentos, eles te guardarão; se confias em Deus, tu também viverás” (Eclo 15, 16). “A vida e a morte, o bem e o mal, estão diante do homem; o que ele escolher, isso será dado” (Eclo 15, 16-18). É como quem diz: o que seguir a lei divina, terá como recompensa a vida e o que não a seguir, espera-o a morte. Tanto a vida como a morte eterna são a conseqüência da sua opção. O homem é livre e, por isso, responsável das suas ações…
Mons. José Maria Pereira
Fonte http://www.presbiteros.com.br/
Deus os Abençoe!
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