domingo, 19 de fevereiro de 2017

LITURGIA DO DIA 20/02/2017 - " 'Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.'"

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SEGUNDA-FEIRA

Santo do dia:  Beatos Francisco e Jacinta.

Cor litúrgica do dia: VERDE

Ano "C" - São Lucas. 

7ª Semana do Tempo Comum.

 Primeira leitura  

Leitura do livro do Eclesiástico. (1,1-10)

1 Toda a sabedoria vem do Senhor Deus, ela sempre esteve com ele. Ela existe antes de todos os séculos.
2 Quem pode contar os grãos de areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? Quem pode medir a altura do céu, a extensão da terra, a profundidade do abismo?
3 Quem pode penetrar a sabedoria divina, anterior a tudo?
4 A sabedoria foi criada antes de todas as coisas, a inteligência prudente existe antes dos séculos!
5 O verbo de Deus nos céus é fonte de sabedoria, seus caminhos são os mandamentos eternos.
6 A quem foi revelada a raiz da sabedoria? Quem pode discernir os seus artifícios?
7 A quem foi mostrada e revelada a ciência da sabedoria? Quem pode compreender a multiplicidade de seus caminhos?
8 Somente o Altíssimo, criador onipotente, rei poderoso e infinitamente temível, Deus dominador, sentado no seu trono;
9 foi ele quem a criou no Espírito Santo, quem a viu, numerada e medida;
10 ele a espargiu em todas as suas obras, sobre toda a carne, à medida que a repartiu, e deu-a àqueles que a amavam.

Palavra do Senhor. 
R. Graças a Deus

Salmo Responsorial  
(92/93)

R. Reina o Senhor, revestiu-se de esplendor!

Deus é rei e se vestiu de majestade,
revestiu-se de poder e de esplendor!   R.

Vós firmastes o universo inabalável,
vós firmastes vosso trono desde a origem,
desde sempre, ó Senhor, vós existis!   R.

Verdadeiros são os vossos testemunhos,
refulge a santidade em vossa casa,
pelos séculos dos séculos, Senhor!   R.

Evangelho  

— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos (9,14-29)

R. Glória a vós, Senhor.

14 Jesus aproximando-se dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão, e os escribas a discutir com eles.
15 Todo aquele povo, vendo de surpresa Jesus, acorreu a ele para saudá-lo.
16 Ele lhes perguntou: "Que estais discutindo com eles?"
17 Respondeu um homem dentre a multidão: "Mestre, eu te trouxe meu filho, que tem um espírito mudo.
18 Este, onde quer que o apanhe, lança-o por terra e ele espuma, range os dentes e fica endurecido. Roguei a teus discípulos que o expelissem, mas não o puderam".
19 Respondeu-lhes Jesus: "Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos hei de aturar? Trazei-mo cá!"
20 Eles lho trouxeram. Assim que o menino avistou Jesus, o espírito o agitou fortemente. Caiu por terra e revolvia-se espumando.
21 Jesus perguntou ao pai: "Há quanto tempo lhe acontece isto?" "Desde a infância", respondeu-lhe.
22 "E o tem lançado muitas vezes ao fogo e à água, para o matar. Se tu, porém, podes alguma coisa, ajuda-nos, compadece-te de nós!"
23 Disse-lhe Jesus: "Se podes alguma coisa!... Tudo é possível ao que crê".
24 Imediatamente exclamou o pai do menino: "Creio! Vem em socorro à minha falta de fé!"
25 Vendo Jesus que o povo afluía, intimou o espírito imundo e disse-lhe: "Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai deste menino e não tornes a entrar nele".
26 E, gritando e maltratando-o extremamente, saiu. O menino ficou como morto, de modo que muitos diziam: "Morreu"
27 Jesus, porém, tomando-o pela mão, ergueu-o e ele levantou-se.
28 Depois de entrar em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe em particular: "Por que não pudemos nós expeli-lo?"
29 Ele disse-lhes: "Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração".

—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Todos nós queremos dar soluções rápidas para todos os problemas e, por isso, podemos ser surpreendidos porque não conseguimos revolvê-los de forma satisfatória ou eles voltam a acontecer. Isso acontece principalmente porque não paramos para refletir sobre o problema e não buscamos todos os meios necessários para a sua superação. Jesus, antes de realizar o exorcismo, conversou com o pai da criança e exigiu dele uma postura de fé. Depois, chamou a atenção dos discípulos sobre a necessidade da oração. Devemos conhecer profundamente os desafios que nos são colocados no trabalho evangelizador e nos preparar em todos os sentidos para a sua superação.
Fonte CNBB

- Ó GERAÇÃO INCRÉDULA Mc 9,14-29:

Na descida da montanha da Transfiguração, Jesus encontrou muita gente ao redor dos discípulos. Um pai estava desesperado, pois um espírito mudo tinha tomado conta do filho.

Marcos apresenta-nos hoje pedagogicamente a importância da fé e da oração para que o milagre da cura, da libertação e da salvação aconteça na vida da comunidade incrédula, que Jesus vai chamar de gente incrédula. E então com muitos detalhes Marcos descreve a situação do menino possesso, a angústia do pai, a incapacidade dos discípulos e a reação de Jesus. O que mais chama atenção são duas coisas: de um lado, a confusão e a impotência do povo e dos discípulos diante do fenômeno da possessão e, do outro lado, o poder de Jesus e o poder da fé em Jesus diante do qual o demônio perde toda a sua influência. O pai tinha pedido aos discípulos para expulsar o demônio do menino, mas eles não foram capazes. Jesus ficou impaciente e disse: “Até quando vou aguentar esta geração sem fé! Tragam o menino aqui!”. Jesus pergunta a respeito da doença do menino. Pela resposta do pai, Jesus fica sabendo que o menino, “desde pequeno”, tinha uma doença grave que o colocava em perigo de vida. O pai pede: “Se o senhor puder fazer alguma coisa, tenha pena de nós!” A frase do pai expressa a situação bem real do povo. Ele estava com a fé abalada, sem condições de resolver os problemas, mas também tem muito boa vontade de acertar. Não é esta a situação minha e tua hoje?

Veja que o evangelista reúne neste texto várias passagem dos milagres de cura e libertação realizados pelo Mestre como fruto da fé tanto dos curados quanto dos que apresentavam os enfermos. É para ti e para mim que Jesus se dirige: Ó geração incrédula, acredite. Afaste-se as dúvidas e trevas do vosso coração.

Marcos nos faz ver o contraste entre a fé do pai da criança e a pouca fé dos discípulos, Por isso o Senhor lastima e sobretudo procura fortalecer os seus discípulos e a multidão. Em contrapartida, é admirável a oração simples e confiante do pai, que se apresenta como homem de pouca fé, mas que pede para ser nela fortalecido. Só a humildade e a confiança, como aquelas que inspiraram a oração daquele pai aflito, são caminho que leva à fé.

Feito o trabalho, libertado o garoto, o pai feliz da vida, é a hora de os discípulos amuados perguntarem ao Mestre: “Como explicar o nosso fracasso? Por que não pudemos expulsar o demônio?” E Jesus, curto e grosso: “Esta espécie de demônios com nada se pode expulsar, a não ser com oração e jejum.”

Pode ser que você esteja torcendo o nariz: “Jejum e oração?! Que coisa mais arcaica!” Ora, a água vegeto-mineral dos tempos da vovó pode ser um remédio arcaico, mas faz efeito ainda hoje. E os capetas do tempo de Jesus Cristo são os mesmos de nosso tempo, ainda que mais treinados e especializados. Tal como ontem ainda hoje Jesus continua realizando curas e libertações. Basta ter fé, confiança e esperança no Nome e Poder de Jesus.

Portanto, é urgente que como o pai daquela criança gritemos ante as diversas situações por que passamos: Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda!

Fonte http://homilia.cancaonova.com/

Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.


in Corde Jesu, semper.

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