- A rejeição total
da fé é o pecado da apostasia.
- A rejeição total
da fé é o pecado da heresia, e quem o comete
chama-se herege.
- Herege é um
batizado que se recusa a crer numa ou mais verdades reveladas por Deus e
ensinadas pela igreja católica.
- Uma verdade
revelada por Deus e proclamada solenemente pela
igreja denomina-se dogma de fé.
A concepção virginal de jesus (jesus não teve pai humano) é um exemplo
de dogma de fé;
A infalibilidade do sucessor de Pedro, do Papa, quando ensina
verdades de fé e moral a toda a cristandade, é também dogma de fé;
Outro dogma de fé é o da Imaculada Conceição, que
nos leva a crer firmemente que Deus criou a alma de Maria livre do pecado
original.
São alguns exemplos dos dogmas que, entrelaçados, formam a tapeçaria da
fé católica. Rejeitar um deles é rejeitar todos.
Se Deus que fala pela sua igreja, pode errar num ponto de doutrina, não
há razão nenhuma para crer nos demais.
Deve-se ter em conta que no pecado de heresia, como em qualquer pecado,
se distingue entre pecado material e pecado formal.
Se uma pessoa faz uma alguma coisa objetivamente errada, mas o ignora
sem culpa própria, dizemos que cometeu um pecado material, mas não formal.
Um católico que rejeita uma verdade de fé, que decide, por exemplo, não
crer no inferno, é culpado de heresia formal e material.
Já o protestante que crê sinceramente nos ensinamentos da
religião em que foi educado e que não teve oportunidade de conhecer
a verdadeira fé, é apenas um herege material; não é formalmente culpado
do pecado de heresia.
Há outro tipo de heresia, especialmente comum e especialmente
perigoso:
O erro do indiferentismo.
O indiferentismo sustenta que todas as religiões são igualmente
gratas a Deus, que uma é tão boa como qualquer outra, e que é questão de
preferência ou de educação professar determinada religião ou até não ter
nenhuma.
O erro básico do indiferentismo está em imaginar que o erro e a verdade
são igualmente gratos a Deus; ou em pensar que a verdade absoluta não existe,
que a verdade é o que cada um crê.
Se aceitássemos que uma religião é tão boa como outra qualquer,
logicamente o passo seguinte seria concluir que nenhuma vale a pena, visto não
haver nenhuma que tenha sido estabelecida e aprovada por Deus.
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