quarta-feira, 3 de agosto de 2016

LITURGIA DO DIA 04/08/2016 - "Ó Senhor, criai em mim, um coração que seja puro!"

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QUINTA-FEIRA

Ano: C

Santo do dia: São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes.

Cor litúrgica do dia: BRANCO

Anos Pares

18ª Semana do Tempo Comum.


Primeira leitura  


Leitura do Livro do Profeta Jeremias (31,31-34)

31 Eis que virão dias, diz o Senhor, 
em que concluirei com a casa de Israel 
e a casa de Judá uma nova aliança; 
32 não como a aliança que fiz com seus pais, 
quando os tomei pela mão 
para retirá-los da terra do Egito, 
e que eles violaram, 
mas eu fiz valer a força sobre eles, 
diz o Senhor. 
33 Esta será a aliança 
que concluirei com a casa de Israel, 
depois desses dias, diz o Senhor: 
imprimirei minha lei em suas entranhas, 
e hei de inscrevê-la em seu coração; 
serei seu Deus e eles serão meu povo. 
34 Não será mais necessário 
ensinar seu próximo ou seu irmão, 
dizendo: 'Conhece o Senhor!; 
todos me reconhecerão, 
do menor ao maior deles, diz o Senhor, 
pois perdoarei sua maldade, 
e não mais lembrarei o seu pecado'. 
- Palavra do Senhor.

R. Graças a Deus.

Salmo Responsorial  
(Sl 50,12-15. 18-19 (R. 12a))

R. Ó Senhor, criai em mim, um coração que seja puro!

12 Criai em mim um coração que seja puro,* 
dai-me de novo um espírito decidido. 
13 Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,* 
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!   R.

14 Dai-me de novo a alegria de ser salvo* 
e confirmai-me com espírito generoso! 
15 Ensinarei vosso caminho aos pecadores,* 
e para vós se voltarão os transviados.   R.

18 pois não são de vosso agrado os sacrifícios,* 
e, se oferto um holocausto, o rejeitais. 
19 Meu sacrifício é minha alma penitente,* 
não desprezeis um coração arrependido!   R. 

Evangelho

— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (16,13-23)

R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo: 
13 Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe 
e ali perguntou aos seus discípulos: 
'Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?' 
14 Eles responderam: 
'Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; 
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas.' 
15 Então Jesus lhes perguntou: 
'E vós, quem dizeis que eu sou?' 
16 Simão Pedro respondeu: 
'Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.' 
17 Respondendo, Jesus lhe disse: 
'Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, 
porque não foi um ser humano que te revelou isso, 
mas o meu Pai que está no céu. 
18 Por isso eu te digo que tu és Pedro, 
e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, 
e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 
19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: 
tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; 
tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus.' 
20 Jesus, então, ordenou aos discípulos 
que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. 
21 Jesus começou a mostrar aos seus discípulos 
que devia ir à Jerusalém 
e sofrer muito da parte dos anciãos, 
dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, 
e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 
22 Então Pedro tomou Jesus à parte 
e começou a repreendê-lo, dizendo: 
'Deus não permita tal coisa, Senhor! 
Que isto nunca te aconteça!' 
23 Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: 
'Vai para longe, Satanás! 
Tu és para mim uma pedra de tropeço, 
porque não pensas as coisas de Deus 
mas sim as coisas dos homens!' 
—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
O Evangelho de hoje pode sugerir duas perguntas para a nossa vida pessoal.A primeira é: em que fundamentamos o nosso conhecimento no que diz respeito à nossa fé? A segunda pergunta é: quais são as conseqüências da nossa fé para a nossa vida? Quanto à primeira pergunta, podemos fundamentar o nosso conhecimento sobre as coisas da fé a partir da Palavra e do Magistério da Igreja, que nos garantem a verdade, mas podemos fundamentar este conhecimento na opinião de muita gente que fala muita coisa a respeito de Deus sem entender nada de nada ou até mesmo termos uma fé sem fundamento nenhum. Quanto à segunda pergunta, podemos fazer da nossa fé o motor da nossa vida ou podemos ter apenas uma fé discursiva ou indiferente, que não representa nada para a nossa vida concreta.
Fonte CNBB

Deus fez uma aliança conosco de amor e comunhão, que imprime um caráter divino em nós e não pode mais ser desfeita.

“Imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de inscrevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu povo” (Jeremias 31, 33).

A liturgia hoje nos convida a renovarmos a nossa aliança de amor e comunhão com o nosso Deus. O próprio Evangelho nos aponta para a comunhão de fé e amor existente entre Pedro e Jesus; entre Jesus e Simão, agora chamado de Pedro, pedra da Igreja. Porque é sobre a pessoa de Pedro que o Senhor constitui – na Sua profissão de fé, na Sua afirmação e naquilo que é o sentido de Sua vida messiânica – a Sua Igreja.

E assim como Jesus faz uma aliança e confia a Pedro a responsabilidade da Sua Igreja, Deus também faz uma aliança comigo e com você. Essa aliança é feita no fundo da nossa alma e do nosso coração e imprime um caráter divino em nós.

Que coisa mais bela, na administração do sacramento do batismo, quando a mãe mostra o peito da criança e nós – sacerdotes, diáconos, a Igreja – imprimimos o óleo dos catecúmenos nela. Aquele óleo penetra no peito da criança e ela está marcada e selada e, daquele momento em diante, ela é para sempre de Deus. Foi assim que fizeram comigo e com você no dia do nosso batismo, Deus fez uma aliança conosco, a qual está marcada no nosso peito, em nosso coração. É uma aliança que não dá mais para ser desfeita, é uma aliança que se faz por toda a vida!

Pode ser que nós não levemos a sério as alianças e os compromissos da vida. Como as chamadas alianças políticas que duram enquanto durarem os interesses de ambas as partes. Mas a de Deus conosco não é assim! Aqui se trata de uma aliança divina, a aliança entre nós e Deus; e entre Deus e nós.

Se você não se compromete com aquilo que Deus se comprometeu com você, Ele é fiel à parte d’Ele até o fim. É por isso que precisamos todos os dias examinar a nossa consciência e a nossa mente, pois o compromisso que fizemos com Deus é  o compromisso de sermos santos, de vivermos a Sua vontade em nossa vida e de guardarmos as Suas leis e os Seus mandamentos divinos sem ignorar a vontade do Senhor.

Pode ser que, por fraqueza, por negligência, por indisposição ou por falta de compromisso, deixemos de viver, muitas vezes, a vontade de Deus em nós. Assim como existem muitos casais que deixam as alianças de lado, não as levam a sério e estas ficam esquecidas. Aqui nessa homilia, não se trata do objeto “aliança”, mas sim do símbolo, do sinal dessa aliança mais profunda que é feita na alma e no fundo do coração. Assim é a nossa aliança com Deus, Ele da Sua parte leva muito a sério a aliança que fez conosco; o que nós precisamos é também levar a sério a aliança que fizemos com Ele.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper.

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