sexta-feira, 26 de agosto de 2016

LITURGIA DO DIA 27/08/2016 - "Você tem multiplicado os dons que Deus lhe deu?"

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SÁBADO

Santo do dia: Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho.

Cor litúrgica do dia: BRANCO

Anos Pares

21ª Semana do Tempo Comum.


Primeira leitura  


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1,26-31)

26 Irmãos, considerai vós mesmos, 
como fostes chamados por Deus. 
Pois entre vós não há muitos sábios de sabedoria humana 
nem muitos poderosos nem muitos nobres. 
27 Na verdade, 
Deus escolheu o que o mundo considera como estúpido, 
para assim confundir os sábios; 
Deus escolheu o que o mundo considera como fraco, 
para assim confundir o que é forte; 
28 Deus escolheu o que para o mundo 
é sem importância e desprezado, 
o que não tem nenhuma serventia, 
para assim mostrar a inutilidade 
do que é considerado importante, 
29 para que ninguém possa gloriar-se diante dele. 
30 É graças a ele que vós estais em Cristo Jesus, 
o qual se tornou para nós, da parte de Deus: 
sabedoria, justiça, santificação e libertação, 
31 para que, como está escrito, 
'quem se gloria, glorie-se no Senhor'. 
- Palavra do Senhor.

R. Graças a Deus.

Salmo Responsorial  
(Sl 32,12-13. 18-19. 20-21 (R. Cf. 12b))

R. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

12 Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, * 
e a nação que escolheu por sua herança! 
13 Dos altos céus o Senhor olha e observa; * 
ele se inclina para olhar todos os homens.   R.

18 Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, * 
e que confiam esperando em seu amor, 
19 para da morte libertar as suas vidas * 
e alimentá-los quando é tempo de penúria.   R.

20 No Senhor nós esperamos confiantes, * 
porque ele é nosso auxílio e proteção! 
21 Por isso o nosso coração se alegra nele, * 
seu santo nome é nossa única esperança.   R. 

Evangelho

— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus(25,14-30)

R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo,
Jesus contou esta parábola a seus discípulos:
14 Um homem ia viajar para o estrangeiro.
Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens.
15 A um deu cinco talentos,
a outro deu dois e ao terceiro, um;
a cada qual de acordo com a sua capacidade.
Em seguida viajou.
16 O empregado que havia recebido cinco talentos 
saiu logo,
trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois
lucrou outros dois.
18 Mas aquele que havia recebido um só,
saiu, cavou um buraco na terra,
e escondeu o dinheiro do seu patrão.
19 Depois de muito tempo, o patrão voltou
e foi acertar contas com os empregados.
20 O empregado que havia recebido cinco talentos
entregou-lhe mais cinco, dizendo:
`Senhor, tu me entregaste cinco talentos.
Aqui estão mais cinco que lucrei'.
21 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
como foste fiel na administração de tão pouco,
eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!'
22 Chegou também o que havia recebido dois talentos,
e disse:
`Senhor, tu me entregaste dois talentos.
Aqui estão mais dois que lucrei'.
23 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
Como foste fiel na administração de tão pouco,
eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!'
24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento,
e disse: `Senhor, sei que és um homem severo,
pois colhes onde não plantaste
e ceifas onde não semeaste.
25 Por isso fiquei com medo
e escondi o teu talento no chão.
Aqui tens o que te pertence'.
26 O patrão lhe respondeu: `Servo mau e preguiçoso!
Tu sabias que eu colho onde não plantei
e que ceifo onde não semeei?
27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco,
para que, ao voltar,
eu recebesse com juros o que me pertence.'
28 Em seguida, o patrão ordenou:
`Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez!
29 Porque a todo aquele que tem
será dado mais, e terá em abundância,
mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado.
30 Quanto a este servo inútil,
jogai-o lá fora, na escuridão.
Ali haverá choro e ranger de dentes!'
—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Um dos maiores perigos que ameaçam a verdadeira vivência da fé é o medo. Este medo faz com que não sejamos capazes de produzir os frutos exigidos pelo Reino de Deus. Mas esse medo sempre aparece com máscaras que nos enganam e uma das mas sutis que encontramos é aquela que é confundida com a virtude da prudência. Perguntamos se é prudente fazer isso ou aquilo e em nome da prudência justificamos o nosso medo. Nesta hora, devemos nos recordar de Maria, a Virgem prudentíssima, que não julgou prudente conversar com José antes de responder ao Anjo ou ficou esperando a vida inteira pelo milagre de Caná.
Fonte CNBB

- Você tem multiplicado os dons que Deus lhe deu?

Quanto mais investimos nos dons e nos talentos que Deus nos deu, tanto mais estes crescem, se tornam fecundos e produzem frutos.

“O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’” (Mateus 25, 23).

A parábola dos talentos, contida nos ensinamentos de Jesus, é sempre, para nós, um convite para refletirmos bem sobre a nossa atitude diante dos dons, dos talentos, das responsabilidades e da missão que cada um de nós recebemos de Deus. Não existe ninguém neste mundo que não tenha dom, que não tenha talento!

É admirável contemplar o quanto as pessoas fisicamente debilitadas capricham no que fazem, o quanto colocam seus dons naquilo que podem fazer, muitas vezes, até com muito mais intensidade do que aqueles que têm mais condições físicas para fazer isso ou aquilo.

Como é bom e como é admirável ver cada um colocar à disposição dos outros o talento que tem! E a Palavra de Deus hoje justamente nos diz isto: quanto mais investimos no dom e no talento que temos, tanto mais o nosso dom cresce, tanto mais o nosso talento se torna fecundo e produz frutos. Como ocorre com quem tem o dom de falar, de pregar, de cantar e de cuidar do outro. Algum dom você tem, algum talento você tem!

Por outro lado, não existe coisa pior do que a pessoa inerte, preguiçosa, que não leva em conta o pouco talento que tem e não investe nele para que este se torne mais fecundo. Ninguém precisa invejar ninguém, cada um tem a sua capacidade. Em vez de ficarmos olhando para o talento do outro, se cuidássemos mais do nosso, a graça de Deus viria em nosso auxílio para que o nosso dom se tornasse cada vez mais fecundo, para que ele produzisse cada vez mais frutos de bondade onde quer que nós estejamos.

Não seja um operário preguiçoso, não seja um operário inerte, irresponsável, que não leva adiante o dom que você recebeu da vida! Você tem dom para alguma coisa, ou talvez você tenha muitos dons e muitos talentos, apenas que você precisa sair da posição cômoda. Existem pessoas que gostam apenas de ser servidas e cuidadas, elas querem apenas que os outros olhem para elas, mas não são capazes de sair de si, de lutar, de correr atrás, de madrugar e de dar um pouco de si aos demais.

Eu vejo pessoas criticando quem faz leitura na igreja, quem faz isso ou aquilo. Por que elas não vão fazê-la? Por que elas não o fazem melhor? É muito fácil apontar o dedo para os outros, o difícil é querer ficar no lugar deles; o difícil é se esforçar para fazer o melhor e dar o melhor de si para que o Reino de Deus aconteça com os talentos que o Senhor confiou a nós.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper.

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