Osvaldo (604 -5 de agosto de 642) foi Rei da Nortúmbria desde 634 até à sua morte, e posteriormente foi venerado como um santo cristão.
Era filho do rei pagão Etelfrido de Bernícia, da Nortúmbria, futura Inglaterra, e da princesa Acha. O reino foi invadido em 616, quando seu pai morreu na batalha contra o rei Edino, que assumiu o trono e depois fundou a cidade de Edimburgo.
Era filho do rei pagão Etelfrido de Bernícia, da Nortúmbria, futura Inglaterra, e da princesa Acha. O reino foi invadido em 616, quando seu pai morreu na batalha contra o rei Edino, que assumiu o trono e depois fundou a cidade de Edimburgo.

Osvaldo destacava-se pelo belo porte físico, pela inteligência e pela caridade cristã. Tinha um sorriso franco, era bom e generoso, não distinguindo ricos e pobres. Era um hábil e capacitado estrategista militar, treinado pelo pequeno, mas potente exército do rei da Escócia, que muito o apreciava. Curioso mesmo era o seu animal de estimação: um falcão que lhe obedecia e pousava-lhe na mão.[1]
Quando o rei Edin morreu, em 633, Osvaldo formou seu exército, pequeno e eficaz, e venceu a famosa batalha de Havenfield, em 634, com o usurpador tombando morto. Osvaldo assumiu o trono como legítimo rei da Nortúmbria. Contam os registros históricos que antes desse combate ele teve uma visão de são Columbano, que o orientou a rezar junto com seus soldados antes de partir para o combate. Ele obedeceu. Mandou erguer uma grande cruz no centro do campo onde estavam, ajoelhou-se diante dela, pedindo aos soldados, quase todos pagãos, que fizessem o mesmo. Assim postado, com fé e humildade, o futuro rei pediu a Deus proteção e liberdade para seu povo oprimido pelos inimigos.
O rei Osvaldo sempre atribuiu essa vitória à intercessão de são Columbano e à proteção de Cristo.[2] Depois de coroado, todo o exército converteu-se. Mandou chamar os monges escoceses do Mosteiro de Iona para pregarem o Evangelho no seu reino. Ele mesmo traduzia para o povo os sermões, conseguindo muitas conversões. Construiu igrejas, mosteiros, cemitérios, hospitais, asilos e creches, distribuiu riquezas e promoveu prosperidade e caridade ao povo.
Casou-se com a princesa Cineburga, filha do rei pagão de Wessex, hoje também Inglaterra. Em seguida, convenceu o sogro a permitir uma missão evangelizadora de monges escoceses no seu reino, que acabaram convertendo esse rei também. A Igreja deve à fé do rei Osvaldo o grande impulso para a evangelização do povo inglês e o estabelecimento da vida monástica na ilha britânica. O rei da Nortúmbria morreu em combate em 642, defendendo o seu povo de invasores pagãos.
Amado e venerado como santo em vida, a fama de sua santidade ganhou destaque junto aos povos de língua inglesa graças à divulgação dos monges beneditinos. Depois, o venerável Beda, monge famoso pela santidade e sabedoria na doutrina, reivindicou o título de mártir a santo Osvaldo da Nortúmbria, por ter morrido em combate contra os pagãos. Sua festa é uma tradição antiga, e a Igreja manteve a celebração no dia 5 de agosto.[3]
Após derrotar os britânicos, Osvaldo trouxe os dois reinos que formam a Nortúmbria (Bernícia e Deira), mais uma vez, sob um único governante, e promoveu a propagação do Cristianismo na Grã-Bretanha.
Foi o historiador Beda, que escreveu um pouco menos de um século depois da morte de Osvaldo e a sua principal fonte de conhecimento histórico nos dias de hoje, que o considerou um santo rei.
Após oito anos de se tornar o mais poderoso governante na Grã-Bretanha, foi morto na batalha de Maserfield.
Santo Osvaldo de Nortúmbria, rogai por nós!
Fonte Wikipédia
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