TERÇA-FEIRA
Ano: C
Santo do dia: Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein).
Cor litúrgica do dia: VERDE
Anos Pares
19ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Leitura da Profecia de Ezequiel (2,8-3,4)
Assim fala o Senhor:
8 'Quanto a ti, Filho do homem, escuta o que eu te digo:
Não sejas rebelde como esse bando de rebeldes.
Abre a boca e come o que eu te vou dar'.
9 Eu olhei e vi uma mão estendida para mim
e, na mão, um livro enrolado.
Desenrolou-o diante de mim;
estava escrito na frente e no verso
e nele havia cantos fúnebres, lamentações e ais.
3,1 Ele me disse:
'Filho do homem, come o que tens diante de ti!
Come este rolo e vai falar aos filhos de Israel'.
2 Eu abri a boca, e ele fez-me comer o rolo.
3 Depois disse-me:
'Filho do homem, alimenta teu ventre
e sacia as entranhas com este rolo que eu te dou'.
Eu o comi, e era doce como mel em minha boca.
4 Ele disse-me então:
'Filho do homem, vai!
Dirige-te à casa de Israel
e fala-lhes com as minhas palavras'.
- Palavra do Senhor.
Assim fala o Senhor:
8 'Quanto a ti, Filho do homem, escuta o que eu te digo:
Não sejas rebelde como esse bando de rebeldes.
Abre a boca e come o que eu te vou dar'.
9 Eu olhei e vi uma mão estendida para mim
e, na mão, um livro enrolado.
Desenrolou-o diante de mim;
estava escrito na frente e no verso
e nele havia cantos fúnebres, lamentações e ais.
3,1 Ele me disse:
'Filho do homem, come o que tens diante de ti!
Come este rolo e vai falar aos filhos de Israel'.
2 Eu abri a boca, e ele fez-me comer o rolo.
3 Depois disse-me:
'Filho do homem, alimenta teu ventre
e sacia as entranhas com este rolo que eu te dou'.
Eu o comi, e era doce como mel em minha boca.
4 Ele disse-me então:
'Filho do homem, vai!
Dirige-te à casa de Israel
e fala-lhes com as minhas palavras'.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 118,14. 24. 72. 103. 111. 131 (R.103a))
R. Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!
14 Seguindo vossa lei me rejubilo *
muito mais do que em todas as riquezas. R.
24 Minha alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos. R.
72 A lei de vossa boca, para mim, *
vale mais do que milhões em ouro e prata. R.
103 Como é doce ao paladar vossa palavra, *
muito mais doce do que o mel na minha boca! R.
111 Vossa palavra é minha herança para sempre, *
porque ela é que me alegra o coração! R.
131 Abro a boca e aspiro largamente, *
pois estou ávido de vossos mandamentos. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (18,1-5.10.12-14)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
1 Os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram:
'Quem é o maior no Reino dos Céus?'
2 Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles
3 e disse: 'Em verdade vos digo,
se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças,
não entrareis no Reino dos Céus.
4 Quem se faz pequeno como esta criança,
esse é o maior no Reino dos Céus.
5 E quem recebe em meu nome uma criança como esta,
é a mim que recebe.
10 Não desprezeis nenhum desses pequeninos,
pois eu vos digo que os seus anjos nos céus
vêem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus.
12 Que vos parece?
Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde,
não deixa ele as noventa e nove nas montanhas,
para procurar aquela que se perdeu?
13 Em verdade vos digo, se ele a encontrar,
ficará mais feliz com ela,
do que com as noventa e nove que não se perderam.
14 Do mesmo modo, o Pai que está nos céus
não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
A nossa vida é constantemente condicionada pelos valores e costumes da sociedade e nós temos a tendência de querer levar os valores do mundo para a Igreja e até mesmo para o Reino de Deus. Entre esses valores do mundo que nos influenciam, podemos citar a hierarquização e a competitividade no dia a dia, que fazem com que haja sempre entre nós um clima de disputa e de busca de superioridade em relação às outras pessoas. É esse clima o principal responsável por muitos mal estares na vida da comunidade. São os valores evangélicos que devem transformar o mundo e não os valores do mundo que devem transformar a Igreja.
Fonte CNBB
Quem é o mais importante no Reino do Céu? Ante a pergunta do discípulo, em três partes Jesus divide o seu discurso. Primeira: Desmonta as grandezas dos pensamentos dos seus discípulos. Pois o Reino não é para aqueles que se fazem grandes mas sim para os pequeninos. Depois Ele ameaça a quem fizer qualquer mal a um pequenino. E, por fim, fala como Deus se agrada de reaver um pequenino que estava perdido. Isso leva os discípulos de uma posição de superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarem o poder, a vaidade, são levados a se colocarem à disposição. E Jesus faz tudo isso porque percebe a grande vontade deles em participar do Reino dos Céus!
O Evangelho conclui falando ainda que Deus se agrada mais de um pequenino que é resgatado, do que de 99 que não precisaram ser resgatados. Eis uma boa pista para quem quer agradar a Deus e garantir um bom lugar no Reino dos Céus. Ir ao encontro do irmão, da irmã, do filho, da filha, do marido ou esposa que qual ovelha perdida anda longe do rebanho e até mesmo fora de si mesmo.
Jesus dividiu o seu discurso em três partes bem claras. Primeiramente Ele tira a vontade dos discípulos serem grandes. A razão é simples. É que o Reino dos Céus é daqueles que se fazem pequeninos. Assim, todo o atentado contra eles não se deixará impune, ao ofensor. E, por fim, Deus manifesta a grande alegria que sente ao reencontrar um pequenino que estava perdido, um filho que estava morto e que agora ressuscitou, vive. Esta mensagem é para mim e para ti que somos os discípulos de hoje. Temos de nos mover dos conceitos que formamos sobre nós mesmos criados pelas posições que ocupamos dentro da Igreja, que muitas vezes nos leva a nos considerarmos os melhores de todos e por isso merecedores de um lugar de destaque e consequentemente superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarmos o poder, a vaidade, Jesus leva a nos colocarmos à disposição como servidores dos outros. É preciso que, por exemplo, eu que tomei como meu lema sacerdotal “em tudo servir para a maior glória de Deus”, realmente me dobre e com a toalha à cintura lave os pés dos homens e mulheres despidos de sua dignidade. Jesus nos dirige estas palavras, porque percebe a grande vontade dos discípulos (e hoje nossa) em participar do Reino dos Céus!
Portanto, a lição prática que podemos levar conosco para a nossa vida hoje e sempre:
1) A humildade e simplicidade, ingenuidade no pecado e pureza do coração representados pela criança símbolo dos órfãos, excluídos, pobres e marginalizados pela sociedade; 2) A acolhida que se deve dar a estes excluídos condenados à comer o pão que o diabo amassou ou seja acolhida aos pequeninos; 3) E, por último, não só acolher mas (e sobretudo) sair em busca dos pequeninos que se perderam e resgatá-los.
Pai, poupa-me de cair na tentação de querer fazer-me grande aos olhos do mundo, pois a verdadeira grandeza consiste em fazer-me amigo e servidor do meu próximo.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
(Sl 118,14. 24. 72. 103. 111. 131 (R.103a))
R. Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!
14 Seguindo vossa lei me rejubilo *
muito mais do que em todas as riquezas. R.
24 Minha alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos. R.
72 A lei de vossa boca, para mim, *
vale mais do que milhões em ouro e prata. R.
103 Como é doce ao paladar vossa palavra, *
muito mais doce do que o mel na minha boca! R.
111 Vossa palavra é minha herança para sempre, *
porque ela é que me alegra o coração! R.
131 Abro a boca e aspiro largamente, *
pois estou ávido de vossos mandamentos. R.
muito mais do que em todas as riquezas. R.
24 Minha alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos. R.
72 A lei de vossa boca, para mim, *
vale mais do que milhões em ouro e prata. R.
103 Como é doce ao paladar vossa palavra, *
muito mais doce do que o mel na minha boca! R.
111 Vossa palavra é minha herança para sempre, *
porque ela é que me alegra o coração! R.
131 Abro a boca e aspiro largamente, *
pois estou ávido de vossos mandamentos. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (18,1-5.10.12-14)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
1 Os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram:
'Quem é o maior no Reino dos Céus?'
2 Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles
3 e disse: 'Em verdade vos digo,
se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças,
não entrareis no Reino dos Céus.
4 Quem se faz pequeno como esta criança,
esse é o maior no Reino dos Céus.
5 E quem recebe em meu nome uma criança como esta,
é a mim que recebe.
10 Não desprezeis nenhum desses pequeninos,
pois eu vos digo que os seus anjos nos céus
vêem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus.
12 Que vos parece?
Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde,
não deixa ele as noventa e nove nas montanhas,
para procurar aquela que se perdeu?
13 Em verdade vos digo, se ele a encontrar,
ficará mais feliz com ela,
do que com as noventa e nove que não se perderam.
14 Do mesmo modo, o Pai que está nos céus
não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.
1 Os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram:
'Quem é o maior no Reino dos Céus?'
2 Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles
3 e disse: 'Em verdade vos digo,
se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças,
não entrareis no Reino dos Céus.
4 Quem se faz pequeno como esta criança,
esse é o maior no Reino dos Céus.
5 E quem recebe em meu nome uma criança como esta,
é a mim que recebe.
10 Não desprezeis nenhum desses pequeninos,
pois eu vos digo que os seus anjos nos céus
vêem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus.
12 Que vos parece?
Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde,
não deixa ele as noventa e nove nas montanhas,
para procurar aquela que se perdeu?
13 Em verdade vos digo, se ele a encontrar,
ficará mais feliz com ela,
do que com as noventa e nove que não se perderam.
14 Do mesmo modo, o Pai que está nos céus
não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.
A nossa vida é constantemente condicionada pelos valores e costumes da sociedade e nós temos a tendência de querer levar os valores do mundo para a Igreja e até mesmo para o Reino de Deus. Entre esses valores do mundo que nos influenciam, podemos citar a hierarquização e a competitividade no dia a dia, que fazem com que haja sempre entre nós um clima de disputa e de busca de superioridade em relação às outras pessoas. É esse clima o principal responsável por muitos mal estares na vida da comunidade. São os valores evangélicos que devem transformar o mundo e não os valores do mundo que devem transformar a Igreja.
Fonte CNBB
Quem é o mais importante no Reino do Céu? Ante a pergunta do discípulo, em três partes Jesus divide o seu discurso. Primeira: Desmonta as grandezas dos pensamentos dos seus discípulos. Pois o Reino não é para aqueles que se fazem grandes mas sim para os pequeninos. Depois Ele ameaça a quem fizer qualquer mal a um pequenino. E, por fim, fala como Deus se agrada de reaver um pequenino que estava perdido. Isso leva os discípulos de uma posição de superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarem o poder, a vaidade, são levados a se colocarem à disposição. E Jesus faz tudo isso porque percebe a grande vontade deles em participar do Reino dos Céus!
O Evangelho conclui falando ainda que Deus se agrada mais de um pequenino que é resgatado, do que de 99 que não precisaram ser resgatados. Eis uma boa pista para quem quer agradar a Deus e garantir um bom lugar no Reino dos Céus. Ir ao encontro do irmão, da irmã, do filho, da filha, do marido ou esposa que qual ovelha perdida anda longe do rebanho e até mesmo fora de si mesmo.
Jesus dividiu o seu discurso em três partes bem claras. Primeiramente Ele tira a vontade dos discípulos serem grandes. A razão é simples. É que o Reino dos Céus é daqueles que se fazem pequeninos. Assim, todo o atentado contra eles não se deixará impune, ao ofensor. E, por fim, Deus manifesta a grande alegria que sente ao reencontrar um pequenino que estava perdido, um filho que estava morto e que agora ressuscitou, vive. Esta mensagem é para mim e para ti que somos os discípulos de hoje. Temos de nos mover dos conceitos que formamos sobre nós mesmos criados pelas posições que ocupamos dentro da Igreja, que muitas vezes nos leva a nos considerarmos os melhores de todos e por isso merecedores de um lugar de destaque e consequentemente superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarmos o poder, a vaidade, Jesus leva a nos colocarmos à disposição como servidores dos outros. É preciso que, por exemplo, eu que tomei como meu lema sacerdotal “em tudo servir para a maior glória de Deus”, realmente me dobre e com a toalha à cintura lave os pés dos homens e mulheres despidos de sua dignidade. Jesus nos dirige estas palavras, porque percebe a grande vontade dos discípulos (e hoje nossa) em participar do Reino dos Céus!
Portanto, a lição prática que podemos levar conosco para a nossa vida hoje e sempre:
1) A humildade e simplicidade, ingenuidade no pecado e pureza do coração representados pela criança símbolo dos órfãos, excluídos, pobres e marginalizados pela sociedade; 2) A acolhida que se deve dar a estes excluídos condenados à comer o pão que o diabo amassou ou seja acolhida aos pequeninos; 3) E, por último, não só acolher mas (e sobretudo) sair em busca dos pequeninos que se perderam e resgatá-los.
Pai, poupa-me de cair na tentação de querer fazer-me grande aos olhos do mundo, pois a verdadeira grandeza consiste em fazer-me amigo e servidor do meu próximo.
Fonte CNBB
Quem é o mais importante no Reino do Céu? Ante a pergunta do discípulo, em três partes Jesus divide o seu discurso. Primeira: Desmonta as grandezas dos pensamentos dos seus discípulos. Pois o Reino não é para aqueles que se fazem grandes mas sim para os pequeninos. Depois Ele ameaça a quem fizer qualquer mal a um pequenino. E, por fim, fala como Deus se agrada de reaver um pequenino que estava perdido. Isso leva os discípulos de uma posição de superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarem o poder, a vaidade, são levados a se colocarem à disposição. E Jesus faz tudo isso porque percebe a grande vontade deles em participar do Reino dos Céus!
O Evangelho conclui falando ainda que Deus se agrada mais de um pequenino que é resgatado, do que de 99 que não precisaram ser resgatados. Eis uma boa pista para quem quer agradar a Deus e garantir um bom lugar no Reino dos Céus. Ir ao encontro do irmão, da irmã, do filho, da filha, do marido ou esposa que qual ovelha perdida anda longe do rebanho e até mesmo fora de si mesmo.
Jesus dividiu o seu discurso em três partes bem claras. Primeiramente Ele tira a vontade dos discípulos serem grandes. A razão é simples. É que o Reino dos Céus é daqueles que se fazem pequeninos. Assim, todo o atentado contra eles não se deixará impune, ao ofensor. E, por fim, Deus manifesta a grande alegria que sente ao reencontrar um pequenino que estava perdido, um filho que estava morto e que agora ressuscitou, vive. Esta mensagem é para mim e para ti que somos os discípulos de hoje. Temos de nos mover dos conceitos que formamos sobre nós mesmos criados pelas posições que ocupamos dentro da Igreja, que muitas vezes nos leva a nos considerarmos os melhores de todos e por isso merecedores de um lugar de destaque e consequentemente superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarmos o poder, a vaidade, Jesus leva a nos colocarmos à disposição como servidores dos outros. É preciso que, por exemplo, eu que tomei como meu lema sacerdotal “em tudo servir para a maior glória de Deus”, realmente me dobre e com a toalha à cintura lave os pés dos homens e mulheres despidos de sua dignidade. Jesus nos dirige estas palavras, porque percebe a grande vontade dos discípulos (e hoje nossa) em participar do Reino dos Céus!
Portanto, a lição prática que podemos levar conosco para a nossa vida hoje e sempre:
1) A humildade e simplicidade, ingenuidade no pecado e pureza do coração representados pela criança símbolo dos órfãos, excluídos, pobres e marginalizados pela sociedade; 2) A acolhida que se deve dar a estes excluídos condenados à comer o pão que o diabo amassou ou seja acolhida aos pequeninos; 3) E, por último, não só acolher mas (e sobretudo) sair em busca dos pequeninos que se perderam e resgatá-los.
Pai, poupa-me de cair na tentação de querer fazer-me grande aos olhos do mundo, pois a verdadeira grandeza consiste em fazer-me amigo e servidor do meu próximo.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
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