DOMINGO
Ano: C
Santo do dia: São Bonifácio, monge beneditino.
Cor litúrgica do dia: VERDE
Anos Pares
10ª Domingo do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Leitura do Primeiro Livro dos Reis (17,17-24)
Naqueles dias:
17 Sucedeu que o filho da dona da casa caiu doente,
e o seu mal era tão grave que ele já não respirava.
18 Então a mulher disse a Elias:
'O que há entre mim e ti, homem de Deus?
Porventura vieste à minha casa
para me lembrares os meus pecados
e matares o meu filho?'
19 Elias respondeu-lhe:
'Dá-me o teu filho!'
Tomando o menino do seu regaço,
levou-o ao aposento de cima onde ele dormia,
e o pôs em cima do seu leito.
20 Depois, clamou ao Senhor, dizendo:
'Senhor, meu Deus,
até a viúva, em cuja casa habito como hóspede,
queres afligir, matando-lhe seu filho?'
21 Depois, por três vezes,
ele estendeu-se sobre o menino e suplicou ao Senhor:
'Senhor, meu Deus,
faze, te rogo, que a alma deste menino
volte às suas entranhas'.
22 O Senhor ouviu a voz de Elias:
a alma do menino voltou a ele
e ele recuperou a vida.
23 Elias tomou o menino, desceu com ele
do aposento superior para o interior da casa,
e entregou-o à sua mãe, dizendo:
'Eis aqui o teu filho vivo'.
24 A mulher exclamou:
'Agora vejo que és um homem de Deus,
e que a palavra do Senhor é verdadeira em tua boca'.
Naqueles dias:
17 Sucedeu que o filho da dona da casa caiu doente,
e o seu mal era tão grave que ele já não respirava.
18 Então a mulher disse a Elias:
'O que há entre mim e ti, homem de Deus?
Porventura vieste à minha casa
para me lembrares os meus pecados
e matares o meu filho?'
19 Elias respondeu-lhe:
'Dá-me o teu filho!'
Tomando o menino do seu regaço,
levou-o ao aposento de cima onde ele dormia,
e o pôs em cima do seu leito.
20 Depois, clamou ao Senhor, dizendo:
'Senhor, meu Deus,
até a viúva, em cuja casa habito como hóspede,
queres afligir, matando-lhe seu filho?'
21 Depois, por três vezes,
ele estendeu-se sobre o menino e suplicou ao Senhor:
'Senhor, meu Deus,
faze, te rogo, que a alma deste menino
volte às suas entranhas'.
22 O Senhor ouviu a voz de Elias:
a alma do menino voltou a ele
e ele recuperou a vida.
23 Elias tomou o menino, desceu com ele
do aposento superior para o interior da casa,
e entregou-o à sua mãe, dizendo:
'Eis aqui o teu filho vivo'.
24 A mulher exclamou:
'Agora vejo que és um homem de Deus,
e que a palavra do Senhor é verdadeira em tua boca'.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 29,2.4.5-6.11.12a.13b (R.2a.4b))
R.Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes
e preservastes minha vida da morte.!
2 Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes,*
e não deixastes rir de mim meus inimigos!
4 Vós tirastes minha alma dos abismos*
e me salvastes, quando estava já morrendo! R.
5 Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,*
dai-lhe graças e invocai seu santo nome!
6 Pois sua ira dura apenas um momento,*
mas sua bondade permanece a vida inteira;
se à tarde vem o pranto visitar-nos,*
de manhã vem saudar-nos a alegria. R.
11 Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade!*
Sede, Senhor, o meu abrigo protetor!
12 Transformastes o meu pranto em uma festa,*
13 Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! R.
Segunda leitura
- Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas (1,11-19)
11 Asseguro-vos, irmãos,
que o evangelho pregado por mim
não é conforme a critérios humanos.
12 Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum,
mas por revelação de Jesus Cristo.
13 Certamente ouvistes falar
como foi outrora a minha conduta no judaísmo,
com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus
14 e como progredia no judaísmo
mais do que muitos judeus de minha idade, mostrando-me
extremamente zeloso das tradições paternas.
15 Quando, porém,
aquele que me separou desde o ventre materno
e me chamou por sua graça
16 se dignou revelar-me o seu Filho,
para que eu o pregasse entre os pagãos,
não consultei carne nem sangue
17 nem subi, logo, a Jerusalém
para estar com os que eram apóstolos antes de mim.
Pelo contrário, parti para a Arábia
e, depois, voltei ainda a Damasco.
18 Três anos mais tarde, fui a Jerusalém
para conhecer Cefas
e fiquei com ele quinze dias.
19 E não estive com nenhum outro apóstolo,
a não ser Tiago, o irmão do Senhor.
- Palavra do Senhor.
(Sl 29,2.4.5-6.11.12a.13b (R.2a.4b))
R.Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes
e preservastes minha vida da morte.!
e preservastes minha vida da morte.!
2 Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes,*
e não deixastes rir de mim meus inimigos!
4 Vós tirastes minha alma dos abismos*
e me salvastes, quando estava já morrendo! R.
5 Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,*
dai-lhe graças e invocai seu santo nome!
6 Pois sua ira dura apenas um momento,*
mas sua bondade permanece a vida inteira;
se à tarde vem o pranto visitar-nos,*
de manhã vem saudar-nos a alegria. R.
11 Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade!*
Sede, Senhor, o meu abrigo protetor!
12 Transformastes o meu pranto em uma festa,*
13 Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! R.
e não deixastes rir de mim meus inimigos!
4 Vós tirastes minha alma dos abismos*
e me salvastes, quando estava já morrendo! R.
5 Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,*
dai-lhe graças e invocai seu santo nome!
6 Pois sua ira dura apenas um momento,*
mas sua bondade permanece a vida inteira;
se à tarde vem o pranto visitar-nos,*
de manhã vem saudar-nos a alegria. R.
11 Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade!*
Sede, Senhor, o meu abrigo protetor!
12 Transformastes o meu pranto em uma festa,*
13 Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! R.
Segunda leitura
- Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas (1,11-19)
11 Asseguro-vos, irmãos,
que o evangelho pregado por mim
não é conforme a critérios humanos.
12 Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum,
mas por revelação de Jesus Cristo.
13 Certamente ouvistes falar
como foi outrora a minha conduta no judaísmo,
com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus
14 e como progredia no judaísmo
mais do que muitos judeus de minha idade, mostrando-me
extremamente zeloso das tradições paternas.
15 Quando, porém,
aquele que me separou desde o ventre materno
e me chamou por sua graça
16 se dignou revelar-me o seu Filho,
para que eu o pregasse entre os pagãos,
não consultei carne nem sangue
17 nem subi, logo, a Jerusalém
para estar com os que eram apóstolos antes de mim.
Pelo contrário, parti para a Arábia
e, depois, voltei ainda a Damasco.
18 Três anos mais tarde, fui a Jerusalém
para conhecer Cefas
e fiquei com ele quinze dias.
19 E não estive com nenhum outro apóstolo,
a não ser Tiago, o irmão do Senhor.
que o evangelho pregado por mim
não é conforme a critérios humanos.
12 Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum,
mas por revelação de Jesus Cristo.
13 Certamente ouvistes falar
como foi outrora a minha conduta no judaísmo,
com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus
14 e como progredia no judaísmo
mais do que muitos judeus de minha idade, mostrando-me
extremamente zeloso das tradições paternas.
15 Quando, porém,
aquele que me separou desde o ventre materno
e me chamou por sua graça
16 se dignou revelar-me o seu Filho,
para que eu o pregasse entre os pagãos,
não consultei carne nem sangue
17 nem subi, logo, a Jerusalém
para estar com os que eram apóstolos antes de mim.
Pelo contrário, parti para a Arábia
e, depois, voltei ainda a Damasco.
18 Três anos mais tarde, fui a Jerusalém
para conhecer Cefas
e fiquei com ele quinze dias.
19 E não estive com nenhum outro apóstolo,
a não ser Tiago, o irmão do Senhor.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas(7,11-17)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
11 Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim.
Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão.
12 Quando chegou à porta da cidade,
eis que levavam um defunto,
filho único; e sua mãe era viúva.
Grande multidão da cidade a acompanhava.
13 Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela
e lhe disse: 'Não chore!'
14 Aproximou-se, tocou o caixão,
e os que o carregavam pararam.
Então, Jesus disse:
'Jovem, eu te ordeno, levanta-te!'
15 O que estava morto sentou-se e começou a falar.
E Jesus o entregou à sua mãe.
16 Todos ficaram com muito medo
e glorificavam a Deus, dizendo:
'Um grande profeta apareceu entre nós
e Deus veio visitar o seu povo.'
17 E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira,
e por toda a redondeza.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
O Evangelho do X Domingo (Lc 7, 11-17), nos apresenta Jesus que se encontra com um cortejo fúnebre. Uma pobre viúva chora a morte do seu único filho. “Ao vê-la, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: Não chores” (Lc 7, 13). E movido pela compaixão, diz Jesus: “Jovem, Eu te ordeno, levanta-te” (Lc 7, 14). Como à mãe pediu que não chorasse, ao filho morto ordena que se levante! Somente quem é Senhor da vida pode falar desta maneira e com palavras que fazem aquilo que exprimem! “O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe” (Lc 7, 15).
Também na primeira leitura se registra a ressurreição de um menino, filho da viúva de Sarepta, feito por Elias (Cf. 1 Rs 17, 17-24). Mas, que diferença! O profeta orou primeiro ao Senhor: “Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele” (1 Rs 17,21). Jesus pelo contrário não necessita de recorrer ao gesto e à súplica, mas dá simplesmente uma ordem: “Levanta-te”, traduzindo a autoridade de quem age por virtude própria.
Jesus vê a angústia daquelas pessoas com quem se cruza ocasionalmente. Podia ter passado de lado e ter esperado que O chamassem e Lhe fizessem um pedido. Mas não Se afasta, nem fica na expectativa. Toma Ele mesmo a iniciativa, movido pela afeição de uma viúva que perdera a única coisa que lhe restava – o filho.
Comentando este fato do filho da viúva da Naim, diz São Josemaria Escrivá: “Explica o evangelista que Jesus Se compadeceu: talvez a Sua comoção tivesse também sinais externos, como pela morte de Lázaro. Jesus não era, nem é, insensível ao sofrimento que nasce do amor, nem sente prazer em separar os filhos dos pais. Supera a morte, para dar a vida, para que aqueles que se amam convivam […].
Cristo sabe que O rodeia uma grande multidão, a quem o milagre encherá de pasmo e que há de ir apregoando o sucedido por toda aquela região. Mas o Senhor não age com artificialismo, só para praticar um feito; sente-Se particularmente afetado pelo sofrimento daquela mulher; não pode deixar de a consolar. Então, aproximou-Se e disse-lhe: não chores (Lc 7,13). Que é como se lhe dissesse: não te quero ver desfeita em lágrimas, pois Eu vim trazer à terra a alegria e a paz. E imediatamente se dá o milagre, manifestação do poder de Cristo, Deus. Mas antes já se dera a comoção da Sua alma, manifestação evidente da ternura do coração de Cristo, Homem” (Cristo que passa, nº 166).
A alegria da mãe ao recuperar vivo o seu filho recorda a alegria da Igreja pelos seus filhos pecadores que retornam, pelo Sacramento da Confissão, à vida da graça. Comenta Santo Agostinho: “A mãe viúva alegra-se com o seu filho ressuscitado. A mãe Igreja alegra-se diariamente com os homens que ressuscitam na sua alma. Aquele, morto quanto ao corpo, estes, quanto ao seu espírito. Aquela morte visível chora-se visivelmente; a morte invisível destes nem chora nem se vê. Busca estes mortos o que os conhece, o que os pode fazer regressar à vida” (Salmo 98,2).
Hoje, na 2ª leitura (Gál. 1, 11-19) São Paulo recorda a sua conversão. Fala dela aos Gálatas com a maior franqueza: “certamente ouvistes falar como foi outrora a minha conduta no judaísmo, com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus” (Gál. 1, 13). Mas, quando a graça o derrubou na estrada de Damasco, “não consultei a carne nem o sangue” (Gál. 1, 16), mudou a sua rota e consagrou-se inteiramente ao Evangelho de Cristo. Estes são os milagres que o Senhor continua a fazer constantemente, ressuscitando, para uma nova vida, tantas criaturas dominadas pelo pecado. Mas é preciso que alguém chore e sofra para obter estas ressurreições. Diz Santo Ambrósio, dirigindo-se ao pecador: “Chore por ti, madre Igreja, que intervém, por cada um dos seus filhos, como a mãe viúva pelo seu único filho… E um povo numerosíssimo (o povo dos crentes) participe também na dor dessa extremosa mãe”.
O milagre que Jesus fez, ressuscitando o filho da viúva, nos dá um grande exemplo dos sentimentos que devemos ter diante das desgraças alheias. Devemos aprender de Jesus! E para termos um coração semelhante ao seu, devemos recorrer em primeiro lugar à oração: “Temos de pedir ao Senhor que nos conceda um coração bom, capaz de se compadecer das penas das criaturas, capaz de compreender que, para remediar os tormentos que acompanham e não poucas vezes angustiam as almas neste mundo, o verdadeiro bálsamo é o amor, a caridade: todos os outros consolos apenas servem para distrair por um momento e deixar mais tarde um saldo de amargura e desespero” (São Josemaria Escrivá, é Cristo que passa, nº 167).
Pois bem, assim como o amor a Deus não se reduz a um sentimento, mas leva a obras que o manifestem, assim também o nosso amor ao próximo deve ser um amor eficaz. É o que nos diz S. João: “Não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e de verdade” (1 Jo 3,18).
Jesus Cristo ao falar do Juízo, declarou: “Vinde benditos de meu Pai… tive fome e me destes de comer…” (Mt 25, 31-40).
Peçamos a Deus uma caridade vigilante, porque, para se conseguir a salvação é necessário reconhecer Cristo que nos sai ao encontro nos nossos irmãos, os homens. Todos os dias Ele sai ao nosso encontro: na família, no trabalho, na rua… Ele, Jesus.
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas(7,11-17)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo:
11 Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim.
Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão.
12 Quando chegou à porta da cidade,
eis que levavam um defunto,
filho único; e sua mãe era viúva.
Grande multidão da cidade a acompanhava.
13 Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela
e lhe disse: 'Não chore!'
14 Aproximou-se, tocou o caixão,
e os que o carregavam pararam.
Então, Jesus disse:
'Jovem, eu te ordeno, levanta-te!'
15 O que estava morto sentou-se e começou a falar.
E Jesus o entregou à sua mãe.
16 Todos ficaram com muito medo
e glorificavam a Deus, dizendo:
'Um grande profeta apareceu entre nós
e Deus veio visitar o seu povo.'
17 E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira,
e por toda a redondeza.
11 Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim.
Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão.
12 Quando chegou à porta da cidade,
eis que levavam um defunto,
filho único; e sua mãe era viúva.
Grande multidão da cidade a acompanhava.
13 Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela
e lhe disse: 'Não chore!'
14 Aproximou-se, tocou o caixão,
e os que o carregavam pararam.
Então, Jesus disse:
'Jovem, eu te ordeno, levanta-te!'
15 O que estava morto sentou-se e começou a falar.
E Jesus o entregou à sua mãe.
16 Todos ficaram com muito medo
e glorificavam a Deus, dizendo:
'Um grande profeta apareceu entre nós
e Deus veio visitar o seu povo.'
17 E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira,
e por toda a redondeza.
O Evangelho do X Domingo (Lc 7, 11-17), nos apresenta Jesus que se encontra com um cortejo fúnebre. Uma pobre viúva chora a morte do seu único filho. “Ao vê-la, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: Não chores” (Lc 7, 13). E movido pela compaixão, diz Jesus: “Jovem, Eu te ordeno, levanta-te” (Lc 7, 14). Como à mãe pediu que não chorasse, ao filho morto ordena que se levante! Somente quem é Senhor da vida pode falar desta maneira e com palavras que fazem aquilo que exprimem! “O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe” (Lc 7, 15).
Também na primeira leitura se registra a ressurreição de um menino, filho da viúva de Sarepta, feito por Elias (Cf. 1 Rs 17, 17-24). Mas, que diferença! O profeta orou primeiro ao Senhor: “Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele” (1 Rs 17,21). Jesus pelo contrário não necessita de recorrer ao gesto e à súplica, mas dá simplesmente uma ordem: “Levanta-te”, traduzindo a autoridade de quem age por virtude própria.
Jesus vê a angústia daquelas pessoas com quem se cruza ocasionalmente. Podia ter passado de lado e ter esperado que O chamassem e Lhe fizessem um pedido. Mas não Se afasta, nem fica na expectativa. Toma Ele mesmo a iniciativa, movido pela afeição de uma viúva que perdera a única coisa que lhe restava – o filho.
Comentando este fato do filho da viúva da Naim, diz São Josemaria Escrivá: “Explica o evangelista que Jesus Se compadeceu: talvez a Sua comoção tivesse também sinais externos, como pela morte de Lázaro. Jesus não era, nem é, insensível ao sofrimento que nasce do amor, nem sente prazer em separar os filhos dos pais. Supera a morte, para dar a vida, para que aqueles que se amam convivam […].
Cristo sabe que O rodeia uma grande multidão, a quem o milagre encherá de pasmo e que há de ir apregoando o sucedido por toda aquela região. Mas o Senhor não age com artificialismo, só para praticar um feito; sente-Se particularmente afetado pelo sofrimento daquela mulher; não pode deixar de a consolar. Então, aproximou-Se e disse-lhe: não chores (Lc 7,13). Que é como se lhe dissesse: não te quero ver desfeita em lágrimas, pois Eu vim trazer à terra a alegria e a paz. E imediatamente se dá o milagre, manifestação do poder de Cristo, Deus. Mas antes já se dera a comoção da Sua alma, manifestação evidente da ternura do coração de Cristo, Homem” (Cristo que passa, nº 166).
A alegria da mãe ao recuperar vivo o seu filho recorda a alegria da Igreja pelos seus filhos pecadores que retornam, pelo Sacramento da Confissão, à vida da graça. Comenta Santo Agostinho: “A mãe viúva alegra-se com o seu filho ressuscitado. A mãe Igreja alegra-se diariamente com os homens que ressuscitam na sua alma. Aquele, morto quanto ao corpo, estes, quanto ao seu espírito. Aquela morte visível chora-se visivelmente; a morte invisível destes nem chora nem se vê. Busca estes mortos o que os conhece, o que os pode fazer regressar à vida” (Salmo 98,2).
Hoje, na 2ª leitura (Gál. 1, 11-19) São Paulo recorda a sua conversão. Fala dela aos Gálatas com a maior franqueza: “certamente ouvistes falar como foi outrora a minha conduta no judaísmo, com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus” (Gál. 1, 13). Mas, quando a graça o derrubou na estrada de Damasco, “não consultei a carne nem o sangue” (Gál. 1, 16), mudou a sua rota e consagrou-se inteiramente ao Evangelho de Cristo. Estes são os milagres que o Senhor continua a fazer constantemente, ressuscitando, para uma nova vida, tantas criaturas dominadas pelo pecado. Mas é preciso que alguém chore e sofra para obter estas ressurreições. Diz Santo Ambrósio, dirigindo-se ao pecador: “Chore por ti, madre Igreja, que intervém, por cada um dos seus filhos, como a mãe viúva pelo seu único filho… E um povo numerosíssimo (o povo dos crentes) participe também na dor dessa extremosa mãe”.
O milagre que Jesus fez, ressuscitando o filho da viúva, nos dá um grande exemplo dos sentimentos que devemos ter diante das desgraças alheias. Devemos aprender de Jesus! E para termos um coração semelhante ao seu, devemos recorrer em primeiro lugar à oração: “Temos de pedir ao Senhor que nos conceda um coração bom, capaz de se compadecer das penas das criaturas, capaz de compreender que, para remediar os tormentos que acompanham e não poucas vezes angustiam as almas neste mundo, o verdadeiro bálsamo é o amor, a caridade: todos os outros consolos apenas servem para distrair por um momento e deixar mais tarde um saldo de amargura e desespero” (São Josemaria Escrivá, é Cristo que passa, nº 167).
Pois bem, assim como o amor a Deus não se reduz a um sentimento, mas leva a obras que o manifestem, assim também o nosso amor ao próximo deve ser um amor eficaz. É o que nos diz S. João: “Não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e de verdade” (1 Jo 3,18).
Jesus Cristo ao falar do Juízo, declarou: “Vinde benditos de meu Pai… tive fome e me destes de comer…” (Mt 25, 31-40).
Peçamos a Deus uma caridade vigilante, porque, para se conseguir a salvação é necessário reconhecer Cristo que nos sai ao encontro nos nossos irmãos, os homens. Todos os dias Ele sai ao nosso encontro: na família, no trabalho, na rua… Ele, Jesus.
Também na primeira leitura se registra a ressurreição de um menino, filho da viúva de Sarepta, feito por Elias (Cf. 1 Rs 17, 17-24). Mas, que diferença! O profeta orou primeiro ao Senhor: “Senhor, meu Deus, fazei que a alma deste menino volte a entrar nele” (1 Rs 17,21). Jesus pelo contrário não necessita de recorrer ao gesto e à súplica, mas dá simplesmente uma ordem: “Levanta-te”, traduzindo a autoridade de quem age por virtude própria.
Jesus vê a angústia daquelas pessoas com quem se cruza ocasionalmente. Podia ter passado de lado e ter esperado que O chamassem e Lhe fizessem um pedido. Mas não Se afasta, nem fica na expectativa. Toma Ele mesmo a iniciativa, movido pela afeição de uma viúva que perdera a única coisa que lhe restava – o filho.
Comentando este fato do filho da viúva da Naim, diz São Josemaria Escrivá: “Explica o evangelista que Jesus Se compadeceu: talvez a Sua comoção tivesse também sinais externos, como pela morte de Lázaro. Jesus não era, nem é, insensível ao sofrimento que nasce do amor, nem sente prazer em separar os filhos dos pais. Supera a morte, para dar a vida, para que aqueles que se amam convivam […].
Cristo sabe que O rodeia uma grande multidão, a quem o milagre encherá de pasmo e que há de ir apregoando o sucedido por toda aquela região. Mas o Senhor não age com artificialismo, só para praticar um feito; sente-Se particularmente afetado pelo sofrimento daquela mulher; não pode deixar de a consolar. Então, aproximou-Se e disse-lhe: não chores (Lc 7,13). Que é como se lhe dissesse: não te quero ver desfeita em lágrimas, pois Eu vim trazer à terra a alegria e a paz. E imediatamente se dá o milagre, manifestação do poder de Cristo, Deus. Mas antes já se dera a comoção da Sua alma, manifestação evidente da ternura do coração de Cristo, Homem” (Cristo que passa, nº 166).
A alegria da mãe ao recuperar vivo o seu filho recorda a alegria da Igreja pelos seus filhos pecadores que retornam, pelo Sacramento da Confissão, à vida da graça. Comenta Santo Agostinho: “A mãe viúva alegra-se com o seu filho ressuscitado. A mãe Igreja alegra-se diariamente com os homens que ressuscitam na sua alma. Aquele, morto quanto ao corpo, estes, quanto ao seu espírito. Aquela morte visível chora-se visivelmente; a morte invisível destes nem chora nem se vê. Busca estes mortos o que os conhece, o que os pode fazer regressar à vida” (Salmo 98,2).
Hoje, na 2ª leitura (Gál. 1, 11-19) São Paulo recorda a sua conversão. Fala dela aos Gálatas com a maior franqueza: “certamente ouvistes falar como foi outrora a minha conduta no judaísmo, com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus” (Gál. 1, 13). Mas, quando a graça o derrubou na estrada de Damasco, “não consultei a carne nem o sangue” (Gál. 1, 16), mudou a sua rota e consagrou-se inteiramente ao Evangelho de Cristo. Estes são os milagres que o Senhor continua a fazer constantemente, ressuscitando, para uma nova vida, tantas criaturas dominadas pelo pecado. Mas é preciso que alguém chore e sofra para obter estas ressurreições. Diz Santo Ambrósio, dirigindo-se ao pecador: “Chore por ti, madre Igreja, que intervém, por cada um dos seus filhos, como a mãe viúva pelo seu único filho… E um povo numerosíssimo (o povo dos crentes) participe também na dor dessa extremosa mãe”.
O milagre que Jesus fez, ressuscitando o filho da viúva, nos dá um grande exemplo dos sentimentos que devemos ter diante das desgraças alheias. Devemos aprender de Jesus! E para termos um coração semelhante ao seu, devemos recorrer em primeiro lugar à oração: “Temos de pedir ao Senhor que nos conceda um coração bom, capaz de se compadecer das penas das criaturas, capaz de compreender que, para remediar os tormentos que acompanham e não poucas vezes angustiam as almas neste mundo, o verdadeiro bálsamo é o amor, a caridade: todos os outros consolos apenas servem para distrair por um momento e deixar mais tarde um saldo de amargura e desespero” (São Josemaria Escrivá, é Cristo que passa, nº 167).
Pois bem, assim como o amor a Deus não se reduz a um sentimento, mas leva a obras que o manifestem, assim também o nosso amor ao próximo deve ser um amor eficaz. É o que nos diz S. João: “Não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e de verdade” (1 Jo 3,18).
Jesus Cristo ao falar do Juízo, declarou: “Vinde benditos de meu Pai… tive fome e me destes de comer…” (Mt 25, 31-40).
Peçamos a Deus uma caridade vigilante, porque, para se conseguir a salvação é necessário reconhecer Cristo que nos sai ao encontro nos nossos irmãos, os homens. Todos os dias Ele sai ao nosso encontro: na família, no trabalho, na rua… Ele, Jesus.
Deus os Abençoe!
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