TERÇA-FEIRA
Ano: C
Santo do dia: São Luís Gonzaga.
Cor litúrgica do dia: VERDE
Anos Pares
12ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Leitura do Segundo Livro dos Reis (19,9b-11.14-21.31-35a.36)
Naqueles dias:
9a Senaquerib, rei da Assíria, enviou de novo
mensageiros a Ezequias para dizer-lhe:
10 Não te seduza o teu Deus, em quem confias, pensando:
Jerusalém não será entregue nas mãos do rei dos assírios.
11 Porque tu mesmo tens ouvido
o que os reis da Assíria fizeram a todas as nações
e como as devastaram.
Só tu te vais salvar?'
14 Ezequias tomou a carta da mão dos mensageiros e leu-a.
Depois subiu ao templo do Senhor,
estendeu a carta diante do Senhor
15 e, na presença do Senhor, fez a seguinte oração:
'Senhor, Deus de Israel,
que estás sentado sobre os querubins!
Tu és o único Deus de todos os reinos da terra.
Tu fizeste o céu e a terra.
16 Inclina o teu ouvido, Senhor e ouve.
Abre, Senhor, os teus olhos e vê.
Ouve todas as palavras de Senaquerib,
que mandou emissários para insultar o Deus vivo.
17 É verdade, Senhor,
que os reis da Assíria
devastaram as nações e seus territórios;
18 lançaram os seus deuses ao fogo,
porque não eram deuses,
mas obras das mãos dos homens, de madeira e pedra,
por isso os puderam destruir.
19 Mas agora, Senhor, nosso Deus,
livra-nos de suas mãos,
para que todos os reinos da terra
saibam que só tu, Senhor, és Deus'.
20 Então Isaías, filho de Amós,
mandou dizer a Ezequias:
'Assim fala o Senhor, Deus de Israel:
Ouvi a prece que me dirigiste
a respeito de Senaquerib, rei da Assíria.
21 Eis o que o Senhor disse dele:
A virgem filha de Sion despreza-te e zomba de ti.
A filha de Jerusalém meneia a cabeça nas tuas costas.
31 Pois um resto sairá de Jerusalém,
e sobreviventes, do monte Sião.
Eis o que fará o zelo do Senhor Todo-poderoso.
32 Por isso, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria:
Ele não entrará nesta cidade,
nem lançará nenhuma flecha contra ela,
nem a assaltará com escudo,
nem a cercará com trincheira alguma.
33 Pelo caminho, por onde veio, há de voltar,
e não entrará nesta cidade, diz o Senhor.
34 Protegerei esta cidade e a salvarei
em atenção a mim mesmo e ao meu servo Davi'.
35a Naquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor
e exterminou no acampamento assírio
cento e oitenta e cinco mil homens.
36 Senaquerib, rei da Assíria,
levantou acampamento e partiu.
Voltou para Nínive e aí permaneceu.
Naqueles dias:
9a Senaquerib, rei da Assíria, enviou de novo
mensageiros a Ezequias para dizer-lhe:
10 Não te seduza o teu Deus, em quem confias, pensando:
Jerusalém não será entregue nas mãos do rei dos assírios.
11 Porque tu mesmo tens ouvido
o que os reis da Assíria fizeram a todas as nações
e como as devastaram.
Só tu te vais salvar?'
14 Ezequias tomou a carta da mão dos mensageiros e leu-a.
Depois subiu ao templo do Senhor,
estendeu a carta diante do Senhor
15 e, na presença do Senhor, fez a seguinte oração:
'Senhor, Deus de Israel,
que estás sentado sobre os querubins!
Tu és o único Deus de todos os reinos da terra.
Tu fizeste o céu e a terra.
16 Inclina o teu ouvido, Senhor e ouve.
Abre, Senhor, os teus olhos e vê.
Ouve todas as palavras de Senaquerib,
que mandou emissários para insultar o Deus vivo.
17 É verdade, Senhor,
que os reis da Assíria
devastaram as nações e seus territórios;
18 lançaram os seus deuses ao fogo,
porque não eram deuses,
mas obras das mãos dos homens, de madeira e pedra,
por isso os puderam destruir.
19 Mas agora, Senhor, nosso Deus,
livra-nos de suas mãos,
para que todos os reinos da terra
saibam que só tu, Senhor, és Deus'.
20 Então Isaías, filho de Amós,
mandou dizer a Ezequias:
'Assim fala o Senhor, Deus de Israel:
Ouvi a prece que me dirigiste
a respeito de Senaquerib, rei da Assíria.
21 Eis o que o Senhor disse dele:
A virgem filha de Sion despreza-te e zomba de ti.
A filha de Jerusalém meneia a cabeça nas tuas costas.
31 Pois um resto sairá de Jerusalém,
e sobreviventes, do monte Sião.
Eis o que fará o zelo do Senhor Todo-poderoso.
32 Por isso, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria:
Ele não entrará nesta cidade,
nem lançará nenhuma flecha contra ela,
nem a assaltará com escudo,
nem a cercará com trincheira alguma.
33 Pelo caminho, por onde veio, há de voltar,
e não entrará nesta cidade, diz o Senhor.
34 Protegerei esta cidade e a salvarei
em atenção a mim mesmo e ao meu servo Davi'.
35a Naquela mesma noite, saiu o Anjo do Senhor
e exterminou no acampamento assírio
cento e oitenta e cinco mil homens.
36 Senaquerib, rei da Assíria,
levantou acampamento e partiu.
Voltou para Nínive e aí permaneceu.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 47,2-3a. 3b-4. 10-11 (R. Cf. 9d))
R. O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
2 Grande é o Senhor e muito digno de louvores *
na cidade onde ele mora;
3a seu Monte santo, esta colina encantadora *
é a alegria do universo. R.
3b Monte Sião, no extremo norte situado, *
és a mansão do grande Rei!
4 Deus revelou-se em suas fortes cidadelas *
um refúgio poderoso. R.
10 Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade *
em meio ao vosso templo;
11 com vosso nome vai também vosso louvor *
aos confins de toda a terra. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (7,6.12-14)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
6 Não deis aos cães as coisas santas,
nem atireis vossas pérolas aos porcos;
para que eles não as pisem com os pés
e, voltando-se contra vós, vos despedacem.
12 Tudo quanto quereis que os outros vos façam,
fazei também a eles.
Nisto consiste a Lei e os Profetas.
13 Entrai pela porta estreita,
porque larga é a porta
e espaçoso é o caminho que leva à perdição,
e muitos são os que entram por ele!
14 Como é estreita a porta
e apertado o caminho que leva à vida!
E são poucos os que o encontram!
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Hoje em dia, fala-se muito da questão da inculturação. É inculturação do anúncio, da liturgia e assim por diante. De fato, a inculturação é necessária para que todos possam viver os valores do Reino de Deus. Mas o Evangelho de hoje nos faz uma grave advertência: não atireis vossas pérolas aos porcos. É claro que devemos valorizar todas as formas e expressões de uma cultura e reconhecer os grandes valores que estão presentes na cultura e que expressam os valores evangélicos, mas inculturar o Evangelho não significa submete-lo aos valores culturais, pois a cultura tende a ver o Evangelho de uma forma ideológica e a usar as suas palavras sem os critérios do Reino, pisando nelas e voltando-se contra nós.
Fonte CNBB
Temos aqui mais algumas sentenças esparsas da coleção de Mateus, compiladas no Sermão da Montanha. A primeira destas sentenças é enigmática e choca por seu teor rude e discriminatório. Estamos próximos da conclusão do sermão da montanha sobre a vida no Reino de Deus. Jesus chama seus ouvintes para fazerem uma escolha e depois dá-lhes a “regra de ouro” do agir: “Fazei aos outros o que quereis que vos façam”. Esta norma de comportamento faz parte da cultura universal e supre a complexidade de toda a Lei e dos Profetas. A alusão às portas e aos caminhos, largos ou estreitos, aponta para o Império Romano. Na ânsia de exploração e dominação, construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas, com suas amplas portas, centros de produção e comércio, favorecendo a expropriação. O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre era feito por estreitas vias. Para isto, Ele conta três metáforas — uma sobre duas portas, outra sobre duas árvores e outra sobre dois alicerces. Um local conhecido, hoje em dia na cidade de Belém, é a Igreja da Natividade, construída onde se acredita que Jesus tenha nascido.
A imensa igreja tem apenas uma pequena entrada. Para entrar na igreja, através dessa pequena porta, a pessoa tem que se curvar, praticamente tem que se agachar. E a não há possibilidade de entrar levando consigo alguma bagagem.O significado da pequena entrada dessa igreja é claro. Há apenas uma porta por onde se pode entrar no Reino de Deus e essa porta é estreita. Jesus deixa claro que Ele é a única porta para as ovelhas — Ele é o único caminho para o céu e para o dom da vida eterna (João 10:7-9; João 3:16; 14:6).
O discípulo deve rejeitar as largas estradas do império e seguir o humilde caminho dos pequenos e excluídos.
Todos procuram uma vida melhor e mais segura, e por isto se fadigam e correm. Numa tarefa assim tão importante, é conveniente que não andemos atrás dos outros, mas que verifiquemos com cuidado e sabedoria em quais mãos colocamos o nosso futuro, a nossa eternidade. Não nos esqueçamos que o guia seguro que devemos buscar é Jesus.
A porta é estreita, mas quando se passa por ela, os campos são verdes, a água cristalina, a proteção é completa. Há fartura, alegria e paz do outro lado, o lado da vida plena em Cristo Jesus.
Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
(Sl 47,2-3a. 3b-4. 10-11 (R. Cf. 9d))
R. O Senhor estabelece sua cidade para sempre.
2 Grande é o Senhor e muito digno de louvores *
na cidade onde ele mora;
3a seu Monte santo, esta colina encantadora *
é a alegria do universo. R.
3b Monte Sião, no extremo norte situado, *
és a mansão do grande Rei!
4 Deus revelou-se em suas fortes cidadelas *
um refúgio poderoso. R.
10 Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade *
em meio ao vosso templo;
11 com vosso nome vai também vosso louvor *
aos confins de toda a terra. R.
na cidade onde ele mora;
3a seu Monte santo, esta colina encantadora *
é a alegria do universo. R.
3b Monte Sião, no extremo norte situado, *
és a mansão do grande Rei!
4 Deus revelou-se em suas fortes cidadelas *
um refúgio poderoso. R.
10 Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade *
em meio ao vosso templo;
11 com vosso nome vai também vosso louvor *
aos confins de toda a terra. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (7,6.12-14)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
6 Não deis aos cães as coisas santas,
nem atireis vossas pérolas aos porcos;
para que eles não as pisem com os pés
e, voltando-se contra vós, vos despedacem.
12 Tudo quanto quereis que os outros vos façam,
fazei também a eles.
Nisto consiste a Lei e os Profetas.
13 Entrai pela porta estreita,
porque larga é a porta
e espaçoso é o caminho que leva à perdição,
e muitos são os que entram por ele!
14 Como é estreita a porta
e apertado o caminho que leva à vida!
E são poucos os que o encontram!
6 Não deis aos cães as coisas santas,
nem atireis vossas pérolas aos porcos;
para que eles não as pisem com os pés
e, voltando-se contra vós, vos despedacem.
12 Tudo quanto quereis que os outros vos façam,
fazei também a eles.
Nisto consiste a Lei e os Profetas.
13 Entrai pela porta estreita,
porque larga é a porta
e espaçoso é o caminho que leva à perdição,
e muitos são os que entram por ele!
14 Como é estreita a porta
e apertado o caminho que leva à vida!
E são poucos os que o encontram!
Hoje em dia, fala-se muito da questão da inculturação. É inculturação do anúncio, da liturgia e assim por diante. De fato, a inculturação é necessária para que todos possam viver os valores do Reino de Deus. Mas o Evangelho de hoje nos faz uma grave advertência: não atireis vossas pérolas aos porcos. É claro que devemos valorizar todas as formas e expressões de uma cultura e reconhecer os grandes valores que estão presentes na cultura e que expressam os valores evangélicos, mas inculturar o Evangelho não significa submete-lo aos valores culturais, pois a cultura tende a ver o Evangelho de uma forma ideológica e a usar as suas palavras sem os critérios do Reino, pisando nelas e voltando-se contra nós.
Fonte CNBB
Temos aqui mais algumas sentenças esparsas da coleção de Mateus, compiladas no Sermão da Montanha. A primeira destas sentenças é enigmática e choca por seu teor rude e discriminatório. Estamos próximos da conclusão do sermão da montanha sobre a vida no Reino de Deus. Jesus chama seus ouvintes para fazerem uma escolha e depois dá-lhes a “regra de ouro” do agir: “Fazei aos outros o que quereis que vos façam”. Esta norma de comportamento faz parte da cultura universal e supre a complexidade de toda a Lei e dos Profetas. A alusão às portas e aos caminhos, largos ou estreitos, aponta para o Império Romano. Na ânsia de exploração e dominação, construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas, com suas amplas portas, centros de produção e comércio, favorecendo a expropriação. O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre era feito por estreitas vias. Para isto, Ele conta três metáforas — uma sobre duas portas, outra sobre duas árvores e outra sobre dois alicerces. Um local conhecido, hoje em dia na cidade de Belém, é a Igreja da Natividade, construída onde se acredita que Jesus tenha nascido.
A imensa igreja tem apenas uma pequena entrada. Para entrar na igreja, através dessa pequena porta, a pessoa tem que se curvar, praticamente tem que se agachar. E a não há possibilidade de entrar levando consigo alguma bagagem.O significado da pequena entrada dessa igreja é claro. Há apenas uma porta por onde se pode entrar no Reino de Deus e essa porta é estreita. Jesus deixa claro que Ele é a única porta para as ovelhas — Ele é o único caminho para o céu e para o dom da vida eterna (João 10:7-9; João 3:16; 14:6).
O discípulo deve rejeitar as largas estradas do império e seguir o humilde caminho dos pequenos e excluídos.
Todos procuram uma vida melhor e mais segura, e por isto se fadigam e correm. Numa tarefa assim tão importante, é conveniente que não andemos atrás dos outros, mas que verifiquemos com cuidado e sabedoria em quais mãos colocamos o nosso futuro, a nossa eternidade. Não nos esqueçamos que o guia seguro que devemos buscar é Jesus.
A porta é estreita, mas quando se passa por ela, os campos são verdes, a água cristalina, a proteção é completa. Há fartura, alegria e paz do outro lado, o lado da vida plena em Cristo Jesus.
Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.
Fonte CNBB
Temos aqui mais algumas sentenças esparsas da coleção de Mateus, compiladas no Sermão da Montanha. A primeira destas sentenças é enigmática e choca por seu teor rude e discriminatório. Estamos próximos da conclusão do sermão da montanha sobre a vida no Reino de Deus. Jesus chama seus ouvintes para fazerem uma escolha e depois dá-lhes a “regra de ouro” do agir: “Fazei aos outros o que quereis que vos façam”. Esta norma de comportamento faz parte da cultura universal e supre a complexidade de toda a Lei e dos Profetas. A alusão às portas e aos caminhos, largos ou estreitos, aponta para o Império Romano. Na ânsia de exploração e dominação, construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas, com suas amplas portas, centros de produção e comércio, favorecendo a expropriação. O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre era feito por estreitas vias. Para isto, Ele conta três metáforas — uma sobre duas portas, outra sobre duas árvores e outra sobre dois alicerces. Um local conhecido, hoje em dia na cidade de Belém, é a Igreja da Natividade, construída onde se acredita que Jesus tenha nascido.
A imensa igreja tem apenas uma pequena entrada. Para entrar na igreja, através dessa pequena porta, a pessoa tem que se curvar, praticamente tem que se agachar. E a não há possibilidade de entrar levando consigo alguma bagagem.O significado da pequena entrada dessa igreja é claro. Há apenas uma porta por onde se pode entrar no Reino de Deus e essa porta é estreita. Jesus deixa claro que Ele é a única porta para as ovelhas — Ele é o único caminho para o céu e para o dom da vida eterna (João 10:7-9; João 3:16; 14:6).
O discípulo deve rejeitar as largas estradas do império e seguir o humilde caminho dos pequenos e excluídos.
Todos procuram uma vida melhor e mais segura, e por isto se fadigam e correm. Numa tarefa assim tão importante, é conveniente que não andemos atrás dos outros, mas que verifiquemos com cuidado e sabedoria em quais mãos colocamos o nosso futuro, a nossa eternidade. Não nos esqueçamos que o guia seguro que devemos buscar é Jesus.
A porta é estreita, mas quando se passa por ela, os campos são verdes, a água cristalina, a proteção é completa. Há fartura, alegria e paz do outro lado, o lado da vida plena em Cristo Jesus.
Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
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