QUARTA-FEIRA
Ano: C
Santo do dia: São Medardo.
Cor litúrgica do dia: VERDE
Anos Pares
10ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Leitura do Primeiro Livro dos Reis (18,20-39)
Naqueles dias:
20 Acab convocou todos os filhos de Israel
e reuniu os profetas de Baal no monte Carmelo.
21 Então Elias, aproximando-se de todo o povo, disse:
'Até quando andareis mancando com os dois pés?
Se o Senhor é o verdadeiro Deus, segui-o;
mas, se é Baal, segui a ele'.
O povo não respondeu uma palavra.
22 Então Elias disse ao povo:
'Eu sou o único profeta do Senhor que resta,
ao passo que os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta.
23 Dêem-nos dois novilhos;
que eles escolham um novilho
e, depois de cortá-lo em pedaços,
coloquem-no sobre a lenha,
mas sem pôr fogo por baixo.
Eu prepararei depois o outro novilho
e o colocarei sobre a lenha
e tampouco lhe porei fogo.
24 Em seguida, invocareis o nome de vosso deus
e eu invocarei o nome do Senhor.
O Deus que ouvir, enviando fogo,
este é o Deus verdadeiro'.
Todo o povo respondeu, dizendo:
'Ótima proposição.'
25 Elias disse então aos profetas de Baal:
'Escolhei vós um novilho
e começai, pois sois maioria.
E invocai o nome de vosso deus,
mas não lhe ponhais fogo'.
26 Eles tomaram o novilho
que lhes foi dado e prepararam-no.
E invocavam o nome de Baal
desde a manhã até ao meio-dia, dizendo:
'Baal, ouve-nos!'
Mas não se ouvia voz alguma
e ninguém que respondesse.
E dançavam ao redor do altar que tinham levantado.
27 Ao meio-dia, Elias zombou deles, dizendo:
'Gritai mais alto,
pois sendo um deus, tem suas ocupações.
Porventura ausentou-se ou está de viagem;
ou talvez esteja dormindo e é preciso que o acordem'.
28 Então eles gritavam ainda mais forte,
e retalhavam-se, segundo o seu costume,
com espadas e lanças, até o sangue escorrer.
29 Passado o meio-dia,
entraram em transe até a hora do sacrifício vespertino.
Mas não se ouviu voz nenhuma,
nem resposta nem sinal de atenção.
30 Então Elias disse a todo o povo:
'Aproximai-vos de mim'.
Todo o povo veio para perto dele.
E ele refez o altar do Senhor que tinha sido demolido.
31 Tomou doze pedras,
segundo o número das doze tribos dos filhos de Jacó,
a quem Deus tinha dito:
'Teu nome será Israel',
32 e edificou com as pedras um altar ao nome do Senhor.
Fez em redor do altar um rego,
capaz de conter duas medidas de sementes.
33 Empilhou a lenha,
esquartejou o novilho e colocou-o sobre a lenha,
34 e disse: 'Enchei quatro talhas de água
e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha'.
Depois, disse: 'Outra vez'.
E eles assim fizeram uma segunda vez.
E acrescentou: 'Ainda uma terceira vez'.
E assim foi feito.
35 A água correu em voltar do altar
e o rego ficou completamente cheio.
36 Chegada a hora do sacrifício,
o profeta Elias aproximou-se e disse:
'Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel,
mostra hoje que tu és Deus em Israel,
e que eu sou teu servo
e que é por ordem tua que fiz estas coisas.
37 Ouve-me, Senhor, ouve-me,
para que este povo reconheça que tu, Senhor, és Deus,
e que és tu que convertes os seus corações!'
38 Então caiu o fogo do Senhor,
que devorou o holocausto, a lenha, as pedras
e a poeira, e secou a água que estava no rego.
39 Vendo isto, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra,
exclamando: 'É o Senhor que é Deus,
é o Senhor que é Deus!'
Naqueles dias:
20 Acab convocou todos os filhos de Israel
e reuniu os profetas de Baal no monte Carmelo.
21 Então Elias, aproximando-se de todo o povo, disse:
'Até quando andareis mancando com os dois pés?
Se o Senhor é o verdadeiro Deus, segui-o;
mas, se é Baal, segui a ele'.
O povo não respondeu uma palavra.
22 Então Elias disse ao povo:
'Eu sou o único profeta do Senhor que resta,
ao passo que os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta.
23 Dêem-nos dois novilhos;
que eles escolham um novilho
e, depois de cortá-lo em pedaços,
coloquem-no sobre a lenha,
mas sem pôr fogo por baixo.
Eu prepararei depois o outro novilho
e o colocarei sobre a lenha
e tampouco lhe porei fogo.
24 Em seguida, invocareis o nome de vosso deus
e eu invocarei o nome do Senhor.
O Deus que ouvir, enviando fogo,
este é o Deus verdadeiro'.
Todo o povo respondeu, dizendo:
'Ótima proposição.'
25 Elias disse então aos profetas de Baal:
'Escolhei vós um novilho
e começai, pois sois maioria.
E invocai o nome de vosso deus,
mas não lhe ponhais fogo'.
26 Eles tomaram o novilho
que lhes foi dado e prepararam-no.
E invocavam o nome de Baal
desde a manhã até ao meio-dia, dizendo:
'Baal, ouve-nos!'
Mas não se ouvia voz alguma
e ninguém que respondesse.
E dançavam ao redor do altar que tinham levantado.
27 Ao meio-dia, Elias zombou deles, dizendo:
'Gritai mais alto,
pois sendo um deus, tem suas ocupações.
Porventura ausentou-se ou está de viagem;
ou talvez esteja dormindo e é preciso que o acordem'.
28 Então eles gritavam ainda mais forte,
e retalhavam-se, segundo o seu costume,
com espadas e lanças, até o sangue escorrer.
29 Passado o meio-dia,
entraram em transe até a hora do sacrifício vespertino.
Mas não se ouviu voz nenhuma,
nem resposta nem sinal de atenção.
30 Então Elias disse a todo o povo:
'Aproximai-vos de mim'.
Todo o povo veio para perto dele.
E ele refez o altar do Senhor que tinha sido demolido.
31 Tomou doze pedras,
segundo o número das doze tribos dos filhos de Jacó,
a quem Deus tinha dito:
'Teu nome será Israel',
32 e edificou com as pedras um altar ao nome do Senhor.
Fez em redor do altar um rego,
capaz de conter duas medidas de sementes.
33 Empilhou a lenha,
esquartejou o novilho e colocou-o sobre a lenha,
34 e disse: 'Enchei quatro talhas de água
e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha'.
Depois, disse: 'Outra vez'.
E eles assim fizeram uma segunda vez.
E acrescentou: 'Ainda uma terceira vez'.
E assim foi feito.
35 A água correu em voltar do altar
e o rego ficou completamente cheio.
36 Chegada a hora do sacrifício,
o profeta Elias aproximou-se e disse:
'Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel,
mostra hoje que tu és Deus em Israel,
e que eu sou teu servo
e que é por ordem tua que fiz estas coisas.
37 Ouve-me, Senhor, ouve-me,
para que este povo reconheça que tu, Senhor, és Deus,
e que és tu que convertes os seus corações!'
38 Então caiu o fogo do Senhor,
que devorou o holocausto, a lenha, as pedras
e a poeira, e secou a água que estava no rego.
39 Vendo isto, o povo todo prostrou-se com o rosto em terra,
exclamando: 'É o Senhor que é Deus,
é o Senhor que é Deus!'
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 15,1-2a. 4. 5.8 11 (R. 1))
R. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
1 Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! +
2a Digo ao Senhor: 'Somente vós sois meu Senhor. R.
4 Multiplicam, no entanto, suas dores *
os que correm para os deuses estrangeiros;
seus sacrifícios sanguinários não partilho, *
nem seus nomes passarão pelos meus lábios. R.
5 Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, *
meu destino está seguro em vossas mãos!
8 Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, *
pois se o tenho a meu lado não vacilo. R
11 Vós me ensinais vosso caminho para a vida; +
junto a vós, felicidade sem limites, *
delícia eterna e alegria ao vosso lado! R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (5,17-19)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
17 Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas.
Não vim para abolir,
mas para dar-lhes pleno cumprimento.
18 Em verdade, eu vos digo:
antes que o céu e a terra deixem de existir,
nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei,
sem que tudo se cumpra.
19 Portanto, quem desobedecer
a um só destes mandamentos, por menor que seja,
e ensinar os outros a fazerem o mesmo,
será considerado o menor no Reino dos Céus.
Porém, quem os praticar e ensinar
será considerado grande no Reino dos Céus.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
O verdadeiro cumprimento da Lei não significa apenas a obediência a ela. Significa descobrir os valores que são inerentes a ela, as motivações que estão por trás dela e as conseqüências da sua observância para a felicidade pessoal, para a construção de um mundo melhor para todos e principalmente para que possamos descobrir o bem maior para as nossas vidas, que é o projeto de Deus para a humanidade, e assumir como próprio de cada um de nós este projeto que nos é proposto pelo próprio Deus. Jesus nos mostra que Deus não quer de nós a infantilidade da obediência cega, mas a maturidade da co-responsabilidade no projeto do Reino.
Fonte CNBB
Hoje escutamos do Senhor: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas; (...), não vim para abolir, mas para cumprir». No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convém a meditação freqüente diária, se fosse possível, das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que também pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão. O próprio Cristo cumpria a lei, não para anulá-la, nem para destruí-la, mas para viver em obediência. Jesus instruiu Seus seguidores a observar os mandamentos.
Certa vez um jovem, príncipe e rico, aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E respondeu-lhe: Se queres entrar na vida guarda os mandamentos". São Mateus 19, 16 e 17
Jesus advertiu seus seguidores contra o perigo de menosprezar a obediência a Seus mandamentos. Disse ele: "Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". São Mateus 7, 21. Não basta, para entrar no Reino do Céu, a confissão verbal. É necessário que se cumpra, que se faça a vontade de Deus revelada. E Jesus deixou isso bem claro.
A verdadeira obediência é fruto do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13:10, assim afirmou: "de sorte que o cumprimento da lei é o amor". Jesus relacionou de forma muito clara a ligação do amor e da obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco antes de Sua morte, Ele disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos". São João 14:15 "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço". São João 15:10 . Com estas colocações, Jesus não deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto. A obediência genuína, tem como fonte geradora o amor. O amor verdadeiro se manifesta através de atos de amor, através da obediência.
São João o apóstolo do amor, em I João 5:2 e 3 escreveu: "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são pesados".
Jesus foi vitorioso na Sua luta contra o pecado, porque estava ligado ao Pai, de Quem buscava poder para vencer como humano. Da mesma forma, a vitória de Cristo nos é oferecida! Para que ela seja a nossa vitória, necessitamos estar tão ligados a Jesus, como o ramo está ligado ao tronco.
Ligados dessa maneira a Cristo, produziremos, pelo Seu poder, o fruto da obediência. Somente se permanecermos em Cristo nos será possível prestar obediência de coração, fruto do amor.
Voltando ao Sermão da Montanha no capítulo 5 de São Mateus, encontramos Jesus apresentando uma dimensão profundamente espiritual dos mandamentos, da lei de Deus. O povo de Israel, estivera tão apegado à forma e a letra da lei, que perdera completamente o discernimento espiritual que sustentava e sustenta cada ordenança.
Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. Puramente o fundamento destituído de contrição, ternura ou amor, é apenas uma pedra de tropeço. Os que agiram assim nos dias de Jesus eram como o sal que se tornara insípido. Sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção.
O povo de Israel perdera completamente a percepção da natureza espiritual da lei. Sua obediência não passava de uma mera observância de formas e cerimônias em vez de ser uma entrega do coração à soberania do amor.
As palavras de Cristo proferidas no sermão da Montanha, conquanto fossem serenas, eram ditas com sinceridade e poder tais que moviam o coração do povo. De pronto se admiravam e percebiam que "ensinava como tendo autoridade".
O Salvador com Seu divino amor e Sua ternura, exaltava a majestade e beleza da verdade. Com branda, mas profunda influência, os homens eram atraídos para ouvir e aceitar Seus ensinos.
De igual maneira hoje, se olharmos para a lei como um fim em si mesma, nos tornaremos formais, praticantes de uma religião cerimonial destituída de alegria. Mas quando olhamos para a lei e vemos nela, algo que aponta nossa necessidade de Jesus, e encontramos n'Ele, o Salvador que nos perdoa, e nos capacita a viver de acordo com Sua vontade, nos tornamos cristãos felizes na mais completa acepção da palavra.
É esta dimensão espiritual que Cristo resgatou em Seus ensinamentos e que nós necessitamos para revitalizar nossa vida religiosa.
Pai, livra-me do perigo de reduzir minha obediência aos teus mandamentos à execução mecânica de gestos exteriores. Revela-me, cada vez mais profundamente, a tua vontade, como Jesus. Que ele seja hoje e sempre o meu exemplo de obediência à vossa Palavra viva nos na Lei e nos profetas de hoje! Amém!
Fonte PADRE BANTU MENDONÇA KATCHIPWI SAYLA
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
(Sl 15,1-2a. 4. 5.8 11 (R. 1))
R. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
1 Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! +
2a Digo ao Senhor: 'Somente vós sois meu Senhor. R.
4 Multiplicam, no entanto, suas dores *
os que correm para os deuses estrangeiros;
seus sacrifícios sanguinários não partilho, *
nem seus nomes passarão pelos meus lábios. R.
5 Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, *
meu destino está seguro em vossas mãos!
8 Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, *
pois se o tenho a meu lado não vacilo. R
11 Vós me ensinais vosso caminho para a vida; +
junto a vós, felicidade sem limites, *
delícia eterna e alegria ao vosso lado! R.
2a Digo ao Senhor: 'Somente vós sois meu Senhor. R.
4 Multiplicam, no entanto, suas dores *
os que correm para os deuses estrangeiros;
seus sacrifícios sanguinários não partilho, *
nem seus nomes passarão pelos meus lábios. R.
5 Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, *
meu destino está seguro em vossas mãos!
8 Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, *
pois se o tenho a meu lado não vacilo. R
11 Vós me ensinais vosso caminho para a vida; +
junto a vós, felicidade sem limites, *
delícia eterna e alegria ao vosso lado! R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (5,17-19)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
17 Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas.
Não vim para abolir,
mas para dar-lhes pleno cumprimento.
18 Em verdade, eu vos digo:
antes que o céu e a terra deixem de existir,
nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei,
sem que tudo se cumpra.
19 Portanto, quem desobedecer
a um só destes mandamentos, por menor que seja,
e ensinar os outros a fazerem o mesmo,
será considerado o menor no Reino dos Céus.
Porém, quem os praticar e ensinar
será considerado grande no Reino dos Céus.
17 Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas.
Não vim para abolir,
mas para dar-lhes pleno cumprimento.
18 Em verdade, eu vos digo:
antes que o céu e a terra deixem de existir,
nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei,
sem que tudo se cumpra.
19 Portanto, quem desobedecer
a um só destes mandamentos, por menor que seja,
e ensinar os outros a fazerem o mesmo,
será considerado o menor no Reino dos Céus.
Porém, quem os praticar e ensinar
será considerado grande no Reino dos Céus.
O verdadeiro cumprimento da Lei não significa apenas a obediência a ela. Significa descobrir os valores que são inerentes a ela, as motivações que estão por trás dela e as conseqüências da sua observância para a felicidade pessoal, para a construção de um mundo melhor para todos e principalmente para que possamos descobrir o bem maior para as nossas vidas, que é o projeto de Deus para a humanidade, e assumir como próprio de cada um de nós este projeto que nos é proposto pelo próprio Deus. Jesus nos mostra que Deus não quer de nós a infantilidade da obediência cega, mas a maturidade da co-responsabilidade no projeto do Reino.
Fonte CNBB
Hoje escutamos do Senhor: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas; (...), não vim para abolir, mas para cumprir». No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convém a meditação freqüente diária, se fosse possível, das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que também pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão. O próprio Cristo cumpria a lei, não para anulá-la, nem para destruí-la, mas para viver em obediência. Jesus instruiu Seus seguidores a observar os mandamentos.
Certa vez um jovem, príncipe e rico, aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E respondeu-lhe: Se queres entrar na vida guarda os mandamentos". São Mateus 19, 16 e 17
Jesus advertiu seus seguidores contra o perigo de menosprezar a obediência a Seus mandamentos. Disse ele: "Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". São Mateus 7, 21. Não basta, para entrar no Reino do Céu, a confissão verbal. É necessário que se cumpra, que se faça a vontade de Deus revelada. E Jesus deixou isso bem claro.
A verdadeira obediência é fruto do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13:10, assim afirmou: "de sorte que o cumprimento da lei é o amor". Jesus relacionou de forma muito clara a ligação do amor e da obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco antes de Sua morte, Ele disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos". São João 14:15 "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço". São João 15:10 . Com estas colocações, Jesus não deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto. A obediência genuína, tem como fonte geradora o amor. O amor verdadeiro se manifesta através de atos de amor, através da obediência.
São João o apóstolo do amor, em I João 5:2 e 3 escreveu: "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são pesados".
Jesus foi vitorioso na Sua luta contra o pecado, porque estava ligado ao Pai, de Quem buscava poder para vencer como humano. Da mesma forma, a vitória de Cristo nos é oferecida! Para que ela seja a nossa vitória, necessitamos estar tão ligados a Jesus, como o ramo está ligado ao tronco.
Ligados dessa maneira a Cristo, produziremos, pelo Seu poder, o fruto da obediência. Somente se permanecermos em Cristo nos será possível prestar obediência de coração, fruto do amor.
Voltando ao Sermão da Montanha no capítulo 5 de São Mateus, encontramos Jesus apresentando uma dimensão profundamente espiritual dos mandamentos, da lei de Deus. O povo de Israel, estivera tão apegado à forma e a letra da lei, que perdera completamente o discernimento espiritual que sustentava e sustenta cada ordenança.
Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. Puramente o fundamento destituído de contrição, ternura ou amor, é apenas uma pedra de tropeço. Os que agiram assim nos dias de Jesus eram como o sal que se tornara insípido. Sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção.
O povo de Israel perdera completamente a percepção da natureza espiritual da lei. Sua obediência não passava de uma mera observância de formas e cerimônias em vez de ser uma entrega do coração à soberania do amor.
As palavras de Cristo proferidas no sermão da Montanha, conquanto fossem serenas, eram ditas com sinceridade e poder tais que moviam o coração do povo. De pronto se admiravam e percebiam que "ensinava como tendo autoridade".
O Salvador com Seu divino amor e Sua ternura, exaltava a majestade e beleza da verdade. Com branda, mas profunda influência, os homens eram atraídos para ouvir e aceitar Seus ensinos.
De igual maneira hoje, se olharmos para a lei como um fim em si mesma, nos tornaremos formais, praticantes de uma religião cerimonial destituída de alegria. Mas quando olhamos para a lei e vemos nela, algo que aponta nossa necessidade de Jesus, e encontramos n'Ele, o Salvador que nos perdoa, e nos capacita a viver de acordo com Sua vontade, nos tornamos cristãos felizes na mais completa acepção da palavra.
É esta dimensão espiritual que Cristo resgatou em Seus ensinamentos e que nós necessitamos para revitalizar nossa vida religiosa.
Pai, livra-me do perigo de reduzir minha obediência aos teus mandamentos à execução mecânica de gestos exteriores. Revela-me, cada vez mais profundamente, a tua vontade, como Jesus. Que ele seja hoje e sempre o meu exemplo de obediência à vossa Palavra viva nos na Lei e nos profetas de hoje! Amém!
Fonte PADRE BANTU MENDONÇA KATCHIPWI SAYLA
Fonte CNBB
Hoje escutamos do Senhor: «Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas; (...), não vim para abolir, mas para cumprir». No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convém a meditação freqüente diária, se fosse possível, das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que também pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão. O próprio Cristo cumpria a lei, não para anulá-la, nem para destruí-la, mas para viver em obediência. Jesus instruiu Seus seguidores a observar os mandamentos.
Certa vez um jovem, príncipe e rico, aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E respondeu-lhe: Se queres entrar na vida guarda os mandamentos". São Mateus 19, 16 e 17
Jesus advertiu seus seguidores contra o perigo de menosprezar a obediência a Seus mandamentos. Disse ele: "Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". São Mateus 7, 21. Não basta, para entrar no Reino do Céu, a confissão verbal. É necessário que se cumpra, que se faça a vontade de Deus revelada. E Jesus deixou isso bem claro.
A verdadeira obediência é fruto do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13:10, assim afirmou: "de sorte que o cumprimento da lei é o amor". Jesus relacionou de forma muito clara a ligação do amor e da obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco antes de Sua morte, Ele disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos". São João 14:15 "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço". São João 15:10 . Com estas colocações, Jesus não deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto. A obediência genuína, tem como fonte geradora o amor. O amor verdadeiro se manifesta através de atos de amor, através da obediência.
São João o apóstolo do amor, em I João 5:2 e 3 escreveu: "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são pesados".
Jesus foi vitorioso na Sua luta contra o pecado, porque estava ligado ao Pai, de Quem buscava poder para vencer como humano. Da mesma forma, a vitória de Cristo nos é oferecida! Para que ela seja a nossa vitória, necessitamos estar tão ligados a Jesus, como o ramo está ligado ao tronco.
Ligados dessa maneira a Cristo, produziremos, pelo Seu poder, o fruto da obediência. Somente se permanecermos em Cristo nos será possível prestar obediência de coração, fruto do amor.
Voltando ao Sermão da Montanha no capítulo 5 de São Mateus, encontramos Jesus apresentando uma dimensão profundamente espiritual dos mandamentos, da lei de Deus. O povo de Israel, estivera tão apegado à forma e a letra da lei, que perdera completamente o discernimento espiritual que sustentava e sustenta cada ordenança.
Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. Puramente o fundamento destituído de contrição, ternura ou amor, é apenas uma pedra de tropeço. Os que agiram assim nos dias de Jesus eram como o sal que se tornara insípido. Sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção.
O povo de Israel perdera completamente a percepção da natureza espiritual da lei. Sua obediência não passava de uma mera observância de formas e cerimônias em vez de ser uma entrega do coração à soberania do amor.
As palavras de Cristo proferidas no sermão da Montanha, conquanto fossem serenas, eram ditas com sinceridade e poder tais que moviam o coração do povo. De pronto se admiravam e percebiam que "ensinava como tendo autoridade".
O Salvador com Seu divino amor e Sua ternura, exaltava a majestade e beleza da verdade. Com branda, mas profunda influência, os homens eram atraídos para ouvir e aceitar Seus ensinos.
De igual maneira hoje, se olharmos para a lei como um fim em si mesma, nos tornaremos formais, praticantes de uma religião cerimonial destituída de alegria. Mas quando olhamos para a lei e vemos nela, algo que aponta nossa necessidade de Jesus, e encontramos n'Ele, o Salvador que nos perdoa, e nos capacita a viver de acordo com Sua vontade, nos tornamos cristãos felizes na mais completa acepção da palavra.
É esta dimensão espiritual que Cristo resgatou em Seus ensinamentos e que nós necessitamos para revitalizar nossa vida religiosa.
Pai, livra-me do perigo de reduzir minha obediência aos teus mandamentos à execução mecânica de gestos exteriores. Revela-me, cada vez mais profundamente, a tua vontade, como Jesus. Que ele seja hoje e sempre o meu exemplo de obediência à vossa Palavra viva nos na Lei e nos profetas de hoje! Amém!
Fonte PADRE BANTU MENDONÇA KATCHIPWI SAYLA
Deus os Abençoe!
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