segunda-feira, 6 de junho de 2016

LITURGIA DO DIA 07/06/2016 - "Devemos discernir a luz que brilha para Deus e o sal que salga para o bem."

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TERÇA-FEIRA

Ano: C

Santo do dia: São Pedro de Córdova, fiel leigo.

Cor litúrgica do dia: VERDE

Anos Pares

10ª Semana do Tempo Comum.


Primeira leitura  


Leitura do Primeiro Livro dos Reis (17,7-16)

Naqueles dias:
7 Secou a torrente
do lugar onde Elias estava escondido,
porque não tinha chovido no país.
8 Então a palavra do Senhor 
foi-lhe dirigida nestes termos:
9 'Levanta-te e vai a Sarepta dos sidônios,
e fica morando lá, 
pois ordenei a uma viúva desse lugar que te dê sustento'.
10 Elias pôs-se a caminho e foi para Sarepta.
Ao chegar à porta da cidade,
viu uma viúva apanhando lenha. 
Ele chamou-a e disse:
'Por favor, traze-me um pouco de água numa vasilha
para eu beber'.
11 Quando ela ia buscar água, Elias gritou-lhe:
'Por favor, traze-me também um pedaço de pão em tua mão!'
12 Ela respondeu:
'Pela vida do Senhor, teu Deus, não tenho pão.
Só tenho um punhado de farinha numa vasilha 
e um pouco de azeite na jarra.
Eu estava apanhando dois pedaços de lenha,
a fim de preparar esse resto para mim e meu filho,
para comermos e depois esperar a morte'.
13 Elias replicou-lhe:
'Não te preocupes!
Vai e faze como disseste.
Mas, primeiro, prepara-me com isso um pãozinho,
e traze-o.
Depois farás o mesmo para ti e teu filho.
14 Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel:
'A vasilha de farinha não acabará
e a jarra de azeite não diminuirá,
até ao dia em que o Senhor enviar
a chuva sobre a face da terra '.
15 A mulher foi e fez como Elias lhe tinha dito.
E comeram, ele e ela e sua casa, durante muito tempo.
16 A farinha da vasilha não acabou
nem diminuiu o óleo da jarra,
conforme o que o Senhor tinha dito por intermédio de Elias.

- Palavra do Senhor.

R. Graças a Deus.

Salmo Responsorial  
(Sl 4, 2-3. 4-5. 7-8 (R. 7))

R. Sobre nós fazei brilhar o esplendor da vossa face!

2 Quando eu chamo, respondei-me, ó meu Deus, minha justiça! +
Vós que soubestes aliviar-me nos momentos de aflição, *
atendei-me por piedade e escutai minha oração!
3 Filhos dos homens, até quando fechareis o coração? *
Por que amais a ilusão e procurais a falsidade?   R.

4 Compreendei que nosso Deus faz maravilhas por seu servo, *
e que o Senhor me ouvirá quando lhe faço a minha prece!
5 Se ficardes revoltados, não pequeis por vossa ira; *
meditai nos vossos leitos e calai o coração!   R.

7 Muitos há que se perguntam: 'Quem nos dá felicidade?' *
Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face!
8 Vós me destes, ó Senhor, mais alegria ao coração, *
do que a outros na fartura do seu trigo e vinho novo.   R.

Evangelho

— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (5,13-16)

R. Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
13 Vós sois o sal da terra.
Ora, se o sal se tornar insosso,
com que salgaremos?
Ele não servirá para mais nada,
senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.
14 Vós sois a luz do mundo.
Não pode ficar escondida uma cidade
construída sobre um monte.
15 Ninguém acende uma lâmpada, e a coloca
debaixo de uma vasilha, mas sim, num candeeiro,
onde brilha para todos que estão na casa.
16 Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras
e louvem o vosso Pai que está nos céus.
—  Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Todos nós devemos testemunhar Jesus e os valores do Reino dos céus a fim de que o mundo não se corrompa, mas descubra os caminhos da santidade, da justiça e da graça. Com isso, é de suma importância que o anúncio da Palavra seja acompanhado pela coerência de vida, pela busca da santidade e pelo seguimento de Jesus a partir da vivência dos seus mandamentos. O Papa Paulo VI nos falava sobre isso na sua Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, quando se referia à exigência da santidade em todo trabalho evangelizador. Todo trabalho evangelizador deve começar pela caridade, pelo serviço, ou seja, pela explicitação, através da vida, dos valores do Evangelho.
Fonte CNBB

Depois de nos ter apresentado o seu plano pastoral no Sermão da Montanha. Jesus agora nos faz responsáveis pela vida dos nossos irmãos e irmãs. E por isso usa as figuras do sal, da cidade e da luz.

Mas padre, o que é ser sal e luz para o meu irmão e minha irmã? E então eu responderia: Ser sal é ser o que dá gosto às coisas. Ser luz é ser o que ilumina. Todavia, cuidado. Porque a prerrogativa de ser sal e de ser luz pode tanto se inclinar para o bem, quanto para o mal. Aquele que se volta para o mal se torna também uma pessoa salgada, porém, salga a si mesma, dá gosto a si própria. Veja bem, aquele que se projeta como um grande político ateu, um maçom em alto grau, um empresário inescrupuloso, um déspota, ou mesmo um criminoso famoso são exemplos de ser sal, mas para o mal.

Quer coisa mais salgada do que Hitler? Ele foi luz e sal, porém, em oposição ao bem. Quantas pessoas brilham por aí… brilhos efêmeros. Por exemplo, quantos cantores, compositores, atores, apresentadores, jogadores de futebol brilham ou brilharam como um cometa? Gostar de futebol, tudo bem! Mas quantos assalariados se privam de coisas para ir ao campo de futebol, fazendo com que certos jogadores ganhem fortunas. Isto é acender luzes. São luzes que acendemos impróprias, mas que “iluminam”. Poderiam ser chamadas de trevas, pois estão em oposição à luz de Deus, que é a verdadeira luz.

Devemos ter muito cuidado com o nosso agir, com o nosso ser. Deus quer que sejamos sal e luz para glorificá-lo, para a construção do Seu Reino. E isto só é possível vivendo conforme nos ensina. Por isso termina dizendo que a luz deve ser mostrada. Devemos mostrar isso às pessoas em louvor a Deus.

Ser luz e ser sal para glorificar a Deus é muito diferente do que se pensa e é difícil agir com este entendimento, porque a tentação está sempre a nos sugerir que sejamos luz e sal para nós mesmos. A todo momento sentimos aquela tentação: Por que ser luz de outra forma? Seja luz para si mesmo, assim vai brilhar muito mais. Por que ser gosto de outra forma? Seja gosto para si mesmo. Você é bonito, inteligente e vai perder tudo isto por uma bobagem? Não! Pense em você, colha para si mesmo os louros de seu trabalho, de sua vitória, de seu sucesso. O pecado original surgiu daí: da vaidade e da soberba.

Este Evangelho é muito claro. Essa luz e esse sal podem ser dados para ambos os lados, adquirindo, obviamente, conotações opostas e consequências distintas. Jesus disse que não se acende uma luz para colocá-la debaixo da mesa, mas na luminária. Disse ainda que não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, quer dizer, se estivermos crescendo diante de Deus ou do demônio, vamos aparecer de forma positiva ou negativa, naturalmente.

Este é também o Evangelho do discernimento. Devemos discernir a luz que brilha para Deus e o sal que salga para o bem. Precisamos desse discernimento, para refletirmos a luz de Deus e sermos o sal da terra louvando-o; caso contrário vamos brilhar e salgar para outras finalidades, que não conduzem ao Pai que está no Céu. Mas sim ao pai da mentira, ao pai das trevas que é satanás.
Fonte Canção Nova

Deus os Abençoe! 
Paz e Bem.

in Corde Jesu, semper. 

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