SEGUNDA-FEIRA
Ano: C
Santo do dia: Santo Antônio, doutor da Igreja.
Cor litúrgica do dia: BRANCO
Anos Pares
11ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Leitura do Primeiro Livro dos Reis (21,1-16)
Naquele tempo:
1 Nabot de Jezrael possuía uma vinha em Jezrael,
ao lado do palácio de Acab, rei de Samaria.
2 Acab falou a Nabot:
'Cede-me a tua vinha,
para que eu a transforme numa horta,
pois está perto da minha casa.
Em troca eu te darei uma vinha melhor,
ou, se preferires, pagarei em dinheiro o seu valor'.
3 Mas Nabot respondeu a Acab:
'O Senhor me livre de te ceder a herança de meus pais'.
4 Acab voltou para casa aborrecido e irritado
por causa desta resposta que lhe deu Nabot de Jezrael:
'Não te cederei a herança de meus pais'.
Deitou-se na cama, com o rosto voltado para a parede,
e não quis comer nada.
5 Sua mulher Jezabel aproximou-se dele e disse-lhe:
'Por que estás triste e não queres comer?'
6 Ele respondeu:
'Porque eu conversei com Nabot de Jezrael
e lhe fiz a proposta de me ceder a sua vinha
pelo seu preço em dinheiro,
ou, se preferisse, eu lhe daria em troca outra vinha.
Mas ele respondeu que não me cede a vinha'.
7 Então sua mulher Jezabel disse-lhe:
'Bela figura de rei de Israel estás fazendo!
Levanta-te, toma alimento e fica de bom humor,
pois eu te darei a vinha de Nabot de Jezrael'.
8 Ela escrefeu então cartas em nome de Acab,
selou-as com o selo real,
e enviou-as aos anciãos e nobres da cidade de Nabot.
9 Nas cartas estava escrito o seguinte:
'Proclamai um jejum
e fazei Nabot sentar-se entre os primeiros do povo,
10 e subornai dois homens perversos contra ele,
que dêem este testemunho:
'Tu amaldiçoaste a Deus e ao rei!`
Levai-o depois para fora
e apedrejai-o até que morra'.
11 Os homens da cidade,
anciãos e nobres concidadãos de Nabot,
fizeram conforme a ordem recebida de Jezabel,
como estava escrito nas cartas
que lhes tinha enviado.
12 Proclamaram um jejum
e fizeram Nabot sentar-se entre os primeiros do povo.
13 Chegaram os dois homens perversos,
sentaram-se diante dele
e testemunharam contra Nabot
diante de toda a assembléia, dizendo:
'Nabot amaldiçoou a Deus e ao rei'.
Em virtude disto, levaram-no para fora da cidade
e mataram-no a pedradas.
14 Depois mandaram a notícia a Jezabel:
'Nabot foi apedrejado e morto'.
15 Ao saber que Nabot tinha sido apedrejado
e estava morto, Jezabel disse a Acab:
'Levanta-te e toma posse da vinha
que Nabot de Jezrael não te quis ceder
por seu preço em dinheiro;
pois Nabot já não vive; está morto'.
16 Quando Acab soube que Nabot estava morto,
levantou-se para descer até a vinha de Nabot de Jezrael
e dela tomar posse.
Naquele tempo:
1 Nabot de Jezrael possuía uma vinha em Jezrael,
ao lado do palácio de Acab, rei de Samaria.
2 Acab falou a Nabot:
'Cede-me a tua vinha,
para que eu a transforme numa horta,
pois está perto da minha casa.
Em troca eu te darei uma vinha melhor,
ou, se preferires, pagarei em dinheiro o seu valor'.
3 Mas Nabot respondeu a Acab:
'O Senhor me livre de te ceder a herança de meus pais'.
4 Acab voltou para casa aborrecido e irritado
por causa desta resposta que lhe deu Nabot de Jezrael:
'Não te cederei a herança de meus pais'.
Deitou-se na cama, com o rosto voltado para a parede,
e não quis comer nada.
5 Sua mulher Jezabel aproximou-se dele e disse-lhe:
'Por que estás triste e não queres comer?'
6 Ele respondeu:
'Porque eu conversei com Nabot de Jezrael
e lhe fiz a proposta de me ceder a sua vinha
pelo seu preço em dinheiro,
ou, se preferisse, eu lhe daria em troca outra vinha.
Mas ele respondeu que não me cede a vinha'.
7 Então sua mulher Jezabel disse-lhe:
'Bela figura de rei de Israel estás fazendo!
Levanta-te, toma alimento e fica de bom humor,
pois eu te darei a vinha de Nabot de Jezrael'.
8 Ela escrefeu então cartas em nome de Acab,
selou-as com o selo real,
e enviou-as aos anciãos e nobres da cidade de Nabot.
9 Nas cartas estava escrito o seguinte:
'Proclamai um jejum
e fazei Nabot sentar-se entre os primeiros do povo,
10 e subornai dois homens perversos contra ele,
que dêem este testemunho:
'Tu amaldiçoaste a Deus e ao rei!`
Levai-o depois para fora
e apedrejai-o até que morra'.
11 Os homens da cidade,
anciãos e nobres concidadãos de Nabot,
fizeram conforme a ordem recebida de Jezabel,
como estava escrito nas cartas
que lhes tinha enviado.
12 Proclamaram um jejum
e fizeram Nabot sentar-se entre os primeiros do povo.
13 Chegaram os dois homens perversos,
sentaram-se diante dele
e testemunharam contra Nabot
diante de toda a assembléia, dizendo:
'Nabot amaldiçoou a Deus e ao rei'.
Em virtude disto, levaram-no para fora da cidade
e mataram-no a pedradas.
14 Depois mandaram a notícia a Jezabel:
'Nabot foi apedrejado e morto'.
15 Ao saber que Nabot tinha sido apedrejado
e estava morto, Jezabel disse a Acab:
'Levanta-te e toma posse da vinha
que Nabot de Jezrael não te quis ceder
por seu preço em dinheiro;
pois Nabot já não vive; está morto'.
16 Quando Acab soube que Nabot estava morto,
levantou-se para descer até a vinha de Nabot de Jezrael
e dela tomar posse.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 5, 2-3. 5-6. 7 (R. 2b))
R. Atendei o meu gemido, ó Senhor!
2 Escutai, ó Senhor Deus, minhas palavras, *
atendei o meu gemido!
3 Ficai atento ao clamor da minha prece, *
ó meu Rei e meu Senhor! R.
5 Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, *
não pode o mau morar convosco;
6 nem os ímpios poderão permanecer *
perante os vossos olhos. R.
7 Detestais o que pratica a iniquidade *
e destruís o mentiroso.
Ó Senhor, abominais o sanguinário, *
o perverso e enganador. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (5,38-42)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
38 Ouvistes o que foi dito:
'Olho por olho e dente por dente!'
39 Eu, porém, vos digo:
Não enfrenteis quem é malvado!
Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita,
oferece-lhe também a esquerda!
40 Se alguém quiser abrir um processo
para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto!
41 Se alguém te forçar a andar um quilômetro,
caminha dois com ele!
42 Dá a quem te pedir
e não vires as costas a quem te pede emprestado.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Os critérios humanos não são suficientes para resolver os problemas da própria humanidade, principalmente os que estão relacionados com a justiça, pois a justiça dos homens não tem como centro a pessoa humana, mas sim o que elas têm ou deixam de possuir. Os bens são comparáveis entre si, mas as pessoas não, pois cada uma é um ser único, incomparável na sua dignidade. Além disso, os elementos que estão presentes em um relacionamento são por demais complexos para serem abrangidos na sua totalidade a partir de categorias do conhecimento humano, uma vez que a própria razão é insuficiente para a compreensão do ser humano. Jesus nos mostra que somente o amor e a misericórdia possibilitam superar essas deficiências e construir um relacionamento justo e fraterno.
Fonte CNBB
Estamos diante da lei do Talião: “Ouvistes o que foi dito: Olho por olho, dente por dente”, embora à primeira vista pareça estar alimentando um sentimento de vingança, ela justamente deseja frear um ímpeto de vingança individual.
Vivemos em época caracterizada por ilegalidade. Que tem invadido nossa sociedade a um grau imprevisto e sem precedente. Os que fazem da lei a sua profissão, estão sendo convocados para repensar o propósito da lei na sociedade. Em nossos dias o indivíduo exige seus próprios direitos e o direito de agir como lhe apraz. Pouca consideração se dispensa ao efeito que isto possa ter sobre a vida de outrem.
Encontramos este princípio por todo o Novo Testamento. Vejamos o que Paulo diz. “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:9-10). O justo manifesta amor. O amor é atencioso e altruísta. Como se revela esse amor?
Paulo disse: “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram”. “Não vos vingueis a vós mesmos, amados [não vos apegueis a vossos direitos, não demandeis pelo que vos é devido], mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor”. Se for cometido algum erro, o entregue ao Senhor. Não se vingue, não busque seus próprios direitos. “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Paulo mostrou-nos o que nosso Senhor disse no capítulo 5 de Mateus: A pessoa tem direitos. Seus direitos foram violados. A pessoa pode exigir indenização. Mas o justo deixa esse problema com Deus, e demonstra amor e perdão até mesmo aos seus inimigos. Isso é justiça em ação.
Paulo menciona de novo este mesmo princípio em 1 Coríntios 6. Aqui ele luta com o problema de um crente recorrer ao tribunal contra outro crente para cobrar o que de direito lhe pertence. Certo homem insistia em seus próprios direitos, e o apóstolo criticou o descrédito que esse testemunho trazia ao mundo incrédulo: “Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?” Paulo disse que o sinal do homem piedoso é abrir mão de seus direitos para que possa manifestar o amor altruísta de Cristo.” O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”, diz o apóstolo Paulo em Romanos 13:10. A lei nos dá direitos, mas também nos dá a liberdade de renunciar a eles, e assim manifestar a justiça de Cristo. Temos nossos direitos, e a Palavra de Deus os protege. Temos, também, a liberdade de renunciar a eles para demonstrar o amor de Cristo. Não é a demanda por seus direitos que caracteriza o justo, mas o desistir deles é que destaca o homem que agrada a Deus.
Jesus no Evangelho de hoje, com as palavras, vai progressivamente nos conduzindo a ir além desta lei. Fazendo-nos reconhecer o não revide: oferecer a outra face; deixar também o manto; caminhar com ele dois mil passos. Jesus apresenta uma referência baseada, não na lei da justiça judaica, isto é, o que é devido a cada um, mas na lei da graça e do amor. Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá uma tapa na face direita, oferece-lhe também à esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir e não vires às costas a quem te pede emprestado.
Desta maneira, Ele nos leva ao mandamento da caridade, não só para melhor compreendê-lo, mas também como concretamente vivê-lo. O Senhor nos ordena a dar a todos, tudo o que eles nos pedem: que todos sejam cumulados, por nossa generosidade, de tudo o que lhes falta.
Façamos de modo que eles não sofram nem de sede, nem de fome, nem da falta de vestes. E então, seremos encontrados dignos dos bens que faltam a nós mesmos e que pedimos a Deus, pois o costume de dar nos merecerá obtê-los. Ademais, há mais alegria em dar do que em receber.
É urgente que aos nossos ouvidos soem as palavras de Jesus: vencer o mal com o bem, e tornar concreto em nosso agir o mandamento do amor fraterno.
Peçamos ao Senhor que encha nossos corações com as graças do Seu Espírito Santo; com amor, alegria, paz, paciência, bondade e humildade. E nos ensine a amar os que nos odeiam; a rezar pelos que nos perseguem. E com o Seu auxílio, renunciar aos prazeres deste mundo e a desejar uma nova terra e novos céus.
Pai, não permita que a violência tome conta do meu coração; antes, torna-me capaz de responder, com gestos de amor, a quem me faz o mal.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
(Sl 5, 2-3. 5-6. 7 (R. 2b))
R. Atendei o meu gemido, ó Senhor!
2 Escutai, ó Senhor Deus, minhas palavras, *
atendei o meu gemido!
3 Ficai atento ao clamor da minha prece, *
ó meu Rei e meu Senhor! R.
5 Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, *
não pode o mau morar convosco;
6 nem os ímpios poderão permanecer *
perante os vossos olhos. R.
7 Detestais o que pratica a iniquidade *
e destruís o mentiroso.
Ó Senhor, abominais o sanguinário, *
o perverso e enganador. R.
atendei o meu gemido!
3 Ficai atento ao clamor da minha prece, *
ó meu Rei e meu Senhor! R.
5 Não sois um Deus a quem agrade a iniquidade, *
não pode o mau morar convosco;
6 nem os ímpios poderão permanecer *
perante os vossos olhos. R.
7 Detestais o que pratica a iniquidade *
e destruís o mentiroso.
Ó Senhor, abominais o sanguinário, *
o perverso e enganador. R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (5,38-42)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
38 Ouvistes o que foi dito:
'Olho por olho e dente por dente!'
39 Eu, porém, vos digo:
Não enfrenteis quem é malvado!
Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita,
oferece-lhe também a esquerda!
40 Se alguém quiser abrir um processo
para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto!
41 Se alguém te forçar a andar um quilômetro,
caminha dois com ele!
42 Dá a quem te pedir
e não vires as costas a quem te pede emprestado.
38 Ouvistes o que foi dito:
'Olho por olho e dente por dente!'
39 Eu, porém, vos digo:
Não enfrenteis quem é malvado!
Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita,
oferece-lhe também a esquerda!
40 Se alguém quiser abrir um processo
para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto!
41 Se alguém te forçar a andar um quilômetro,
caminha dois com ele!
42 Dá a quem te pedir
e não vires as costas a quem te pede emprestado.
Os critérios humanos não são suficientes para resolver os problemas da própria humanidade, principalmente os que estão relacionados com a justiça, pois a justiça dos homens não tem como centro a pessoa humana, mas sim o que elas têm ou deixam de possuir. Os bens são comparáveis entre si, mas as pessoas não, pois cada uma é um ser único, incomparável na sua dignidade. Além disso, os elementos que estão presentes em um relacionamento são por demais complexos para serem abrangidos na sua totalidade a partir de categorias do conhecimento humano, uma vez que a própria razão é insuficiente para a compreensão do ser humano. Jesus nos mostra que somente o amor e a misericórdia possibilitam superar essas deficiências e construir um relacionamento justo e fraterno.
Fonte CNBB
Estamos diante da lei do Talião: “Ouvistes o que foi dito: Olho por olho, dente por dente”, embora à primeira vista pareça estar alimentando um sentimento de vingança, ela justamente deseja frear um ímpeto de vingança individual.
Vivemos em época caracterizada por ilegalidade. Que tem invadido nossa sociedade a um grau imprevisto e sem precedente. Os que fazem da lei a sua profissão, estão sendo convocados para repensar o propósito da lei na sociedade. Em nossos dias o indivíduo exige seus próprios direitos e o direito de agir como lhe apraz. Pouca consideração se dispensa ao efeito que isto possa ter sobre a vida de outrem.
Encontramos este princípio por todo o Novo Testamento. Vejamos o que Paulo diz. “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:9-10). O justo manifesta amor. O amor é atencioso e altruísta. Como se revela esse amor?
Paulo disse: “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram”. “Não vos vingueis a vós mesmos, amados [não vos apegueis a vossos direitos, não demandeis pelo que vos é devido], mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor”. Se for cometido algum erro, o entregue ao Senhor. Não se vingue, não busque seus próprios direitos. “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Paulo mostrou-nos o que nosso Senhor disse no capítulo 5 de Mateus: A pessoa tem direitos. Seus direitos foram violados. A pessoa pode exigir indenização. Mas o justo deixa esse problema com Deus, e demonstra amor e perdão até mesmo aos seus inimigos. Isso é justiça em ação.
Paulo menciona de novo este mesmo princípio em 1 Coríntios 6. Aqui ele luta com o problema de um crente recorrer ao tribunal contra outro crente para cobrar o que de direito lhe pertence. Certo homem insistia em seus próprios direitos, e o apóstolo criticou o descrédito que esse testemunho trazia ao mundo incrédulo: “Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?” Paulo disse que o sinal do homem piedoso é abrir mão de seus direitos para que possa manifestar o amor altruísta de Cristo.” O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”, diz o apóstolo Paulo em Romanos 13:10. A lei nos dá direitos, mas também nos dá a liberdade de renunciar a eles, e assim manifestar a justiça de Cristo. Temos nossos direitos, e a Palavra de Deus os protege. Temos, também, a liberdade de renunciar a eles para demonstrar o amor de Cristo. Não é a demanda por seus direitos que caracteriza o justo, mas o desistir deles é que destaca o homem que agrada a Deus.
Jesus no Evangelho de hoje, com as palavras, vai progressivamente nos conduzindo a ir além desta lei. Fazendo-nos reconhecer o não revide: oferecer a outra face; deixar também o manto; caminhar com ele dois mil passos. Jesus apresenta uma referência baseada, não na lei da justiça judaica, isto é, o que é devido a cada um, mas na lei da graça e do amor. Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá uma tapa na face direita, oferece-lhe também à esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir e não vires às costas a quem te pede emprestado.
Desta maneira, Ele nos leva ao mandamento da caridade, não só para melhor compreendê-lo, mas também como concretamente vivê-lo. O Senhor nos ordena a dar a todos, tudo o que eles nos pedem: que todos sejam cumulados, por nossa generosidade, de tudo o que lhes falta.
Façamos de modo que eles não sofram nem de sede, nem de fome, nem da falta de vestes. E então, seremos encontrados dignos dos bens que faltam a nós mesmos e que pedimos a Deus, pois o costume de dar nos merecerá obtê-los. Ademais, há mais alegria em dar do que em receber.
É urgente que aos nossos ouvidos soem as palavras de Jesus: vencer o mal com o bem, e tornar concreto em nosso agir o mandamento do amor fraterno.
Peçamos ao Senhor que encha nossos corações com as graças do Seu Espírito Santo; com amor, alegria, paz, paciência, bondade e humildade. E nos ensine a amar os que nos odeiam; a rezar pelos que nos perseguem. E com o Seu auxílio, renunciar aos prazeres deste mundo e a desejar uma nova terra e novos céus.
Pai, não permita que a violência tome conta do meu coração; antes, torna-me capaz de responder, com gestos de amor, a quem me faz o mal.
Fonte CNBB
Estamos diante da lei do Talião: “Ouvistes o que foi dito: Olho por olho, dente por dente”, embora à primeira vista pareça estar alimentando um sentimento de vingança, ela justamente deseja frear um ímpeto de vingança individual.
Vivemos em época caracterizada por ilegalidade. Que tem invadido nossa sociedade a um grau imprevisto e sem precedente. Os que fazem da lei a sua profissão, estão sendo convocados para repensar o propósito da lei na sociedade. Em nossos dias o indivíduo exige seus próprios direitos e o direito de agir como lhe apraz. Pouca consideração se dispensa ao efeito que isto possa ter sobre a vida de outrem.
Encontramos este princípio por todo o Novo Testamento. Vejamos o que Paulo diz. “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:9-10). O justo manifesta amor. O amor é atencioso e altruísta. Como se revela esse amor?
Paulo disse: “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram”. “Não vos vingueis a vós mesmos, amados [não vos apegueis a vossos direitos, não demandeis pelo que vos é devido], mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor”. Se for cometido algum erro, o entregue ao Senhor. Não se vingue, não busque seus próprios direitos. “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Paulo mostrou-nos o que nosso Senhor disse no capítulo 5 de Mateus: A pessoa tem direitos. Seus direitos foram violados. A pessoa pode exigir indenização. Mas o justo deixa esse problema com Deus, e demonstra amor e perdão até mesmo aos seus inimigos. Isso é justiça em ação.
Paulo menciona de novo este mesmo princípio em 1 Coríntios 6. Aqui ele luta com o problema de um crente recorrer ao tribunal contra outro crente para cobrar o que de direito lhe pertence. Certo homem insistia em seus próprios direitos, e o apóstolo criticou o descrédito que esse testemunho trazia ao mundo incrédulo: “Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes o dano?” Paulo disse que o sinal do homem piedoso é abrir mão de seus direitos para que possa manifestar o amor altruísta de Cristo.” O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”, diz o apóstolo Paulo em Romanos 13:10. A lei nos dá direitos, mas também nos dá a liberdade de renunciar a eles, e assim manifestar a justiça de Cristo. Temos nossos direitos, e a Palavra de Deus os protege. Temos, também, a liberdade de renunciar a eles para demonstrar o amor de Cristo. Não é a demanda por seus direitos que caracteriza o justo, mas o desistir deles é que destaca o homem que agrada a Deus.
Jesus no Evangelho de hoje, com as palavras, vai progressivamente nos conduzindo a ir além desta lei. Fazendo-nos reconhecer o não revide: oferecer a outra face; deixar também o manto; caminhar com ele dois mil passos. Jesus apresenta uma referência baseada, não na lei da justiça judaica, isto é, o que é devido a cada um, mas na lei da graça e do amor. Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá uma tapa na face direita, oferece-lhe também à esquerda! Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! Dá a quem te pedir e não vires às costas a quem te pede emprestado.
Desta maneira, Ele nos leva ao mandamento da caridade, não só para melhor compreendê-lo, mas também como concretamente vivê-lo. O Senhor nos ordena a dar a todos, tudo o que eles nos pedem: que todos sejam cumulados, por nossa generosidade, de tudo o que lhes falta.
Façamos de modo que eles não sofram nem de sede, nem de fome, nem da falta de vestes. E então, seremos encontrados dignos dos bens que faltam a nós mesmos e que pedimos a Deus, pois o costume de dar nos merecerá obtê-los. Ademais, há mais alegria em dar do que em receber.
É urgente que aos nossos ouvidos soem as palavras de Jesus: vencer o mal com o bem, e tornar concreto em nosso agir o mandamento do amor fraterno.
Peçamos ao Senhor que encha nossos corações com as graças do Seu Espírito Santo; com amor, alegria, paz, paciência, bondade e humildade. E nos ensine a amar os que nos odeiam; a rezar pelos que nos perseguem. E com o Seu auxílio, renunciar aos prazeres deste mundo e a desejar uma nova terra e novos céus.
Pai, não permita que a violência tome conta do meu coração; antes, torna-me capaz de responder, com gestos de amor, a quem me faz o mal.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
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