QUINTA-FEIRA
Ano: C
Santo do dia: São José Cafasso, o "Santo da Forca".
Cor litúrgica do dia: VERDE
Anos Pares
12ª Semana do Tempo Comum.
Primeira leitura
- Leitura do Segundo Livro dos Reis (24,8-17)
8 Joaquim tinha dezoito anos quando começou a reinar
e reinou três meses em Jerusalém.
Sua mãe chamava-se Noesta, filha de Elnatã, de Jerusalém.
9 E ele fez o mal diante do Senhor,
segundo tudo o que seu pai tinha feito.
10 Naquele tempo,
os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia,
marcharam contra Jerusalém
e a cidade foi sitiada.
11 Nabucodonosor, rei da Babilônia,
veio em pessoa atacar a cidade,
enquanto seus soldados a sitiavam.
12 Então Joaquim, rei de Judá,
apresentou-se ao rei da Babilônia,
com sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus eunucos.
E o rei da Babilônia os fez prisioneiros.
Isto aconteceu no oitavo ano do seu reinado.
13 Nabucodonosor levou todos os tesouros
do templo do Senhor e do palácio real,
e quebrou todos os objetos de ouro
que Salomão, rei de Israel,
havia fabricado para o templo do Senhor,
conforme o Senhor havia anunciado.
14 Levou para o cativeiro Jerusalém inteira,
todos os príncipes e todos os valentes do exército,
num total de dez mil exilados,
e todos os ferreiros e serralheiros;
só deixou a população mais pobre do país.
15 Deportou Joaquim para Babilônia,
e do mesmo modo exilou de Jerusalém para a Babilônia
a rainha-mãe, as mulheres do rei,
seus eunucos e todos os nobres do país.
16 Todos os homens fortes, num total de sete mil,
os ferreiros e os serralheiros em número de mil,
todos os homens capazes de empunhar armas,
foram conduzidos para o exílio pelo rei da Babilônia.
17 E, em lugar de Joaquim, ele nomeou seu tio paterno,
Matanias, mudando-lhe o nome para Sedecias.
8 Joaquim tinha dezoito anos quando começou a reinar
e reinou três meses em Jerusalém.
Sua mãe chamava-se Noesta, filha de Elnatã, de Jerusalém.
9 E ele fez o mal diante do Senhor,
segundo tudo o que seu pai tinha feito.
10 Naquele tempo,
os oficiais de Nabucodonosor, rei da Babilônia,
marcharam contra Jerusalém
e a cidade foi sitiada.
11 Nabucodonosor, rei da Babilônia,
veio em pessoa atacar a cidade,
enquanto seus soldados a sitiavam.
12 Então Joaquim, rei de Judá,
apresentou-se ao rei da Babilônia,
com sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus eunucos.
E o rei da Babilônia os fez prisioneiros.
Isto aconteceu no oitavo ano do seu reinado.
13 Nabucodonosor levou todos os tesouros
do templo do Senhor e do palácio real,
e quebrou todos os objetos de ouro
que Salomão, rei de Israel,
havia fabricado para o templo do Senhor,
conforme o Senhor havia anunciado.
14 Levou para o cativeiro Jerusalém inteira,
todos os príncipes e todos os valentes do exército,
num total de dez mil exilados,
e todos os ferreiros e serralheiros;
só deixou a população mais pobre do país.
15 Deportou Joaquim para Babilônia,
e do mesmo modo exilou de Jerusalém para a Babilônia
a rainha-mãe, as mulheres do rei,
seus eunucos e todos os nobres do país.
16 Todos os homens fortes, num total de sete mil,
os ferreiros e os serralheiros em número de mil,
todos os homens capazes de empunhar armas,
foram conduzidos para o exílio pelo rei da Babilônia.
17 E, em lugar de Joaquim, ele nomeou seu tio paterno,
Matanias, mudando-lhe o nome para Sedecias.
- Palavra do Senhor.
R. Graças a Deus.
Salmo Responsorial
(Sl 78,1-2. 3-5. 8. 9 (R. 9b))
R. Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!
1 Invadiram vossa herança os infiéis, +
profanaram, ó Senhor, o vosso templo, *
Jerusalém foi reduzida a ruínas!
2 Lançaram aos abutres como pasto *
os cadáveres dos vossos servidores;
e às feras da floresta entregaram *
os corpos dos fiéis, vossos eleitos. R.
3 Derramaram o seu sangue como água +
em torno das muralhas de Sião, *
e não houve quem lhes desse sepultura!
4 Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, +
um objeto de desprezo e zombaria *
para os povos e àqueles que nos cercam.
5 Mas até quando, ó Senhor, veremos isto? +
Conservareis eternamente a vossa ira? *
Como fogo arderá a vossa cólera? R.
8 Não lembreis as nossas culpas do passado, +
mas venha logo sobre nós vossa bondade, *
pois estamos humilhados em extremo. R.
9 Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! +
Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! *
Por vosso nome, perdoai nossos pecados! R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (7,21-29)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
21 Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor',
entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática
a vontade de meu Pai que está nos céus.
22 Naquele dia, muitos vão me dizer:
'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos?
Não foi em teu nome que expulsamos demônios?
E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?'
23 Então eu lhes direi publicamente:
'Jamais vos conheci.
Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.
24 Portanto, quem ouve estas minhas palavras
e as põe em prática,
é como um homem prudente,
que construiu sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos deram contra a casa,
mas a casa não caiu,
porque estava construída sobre a rocha.
26 Por outro lado,
quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática,
é como um homem sem juízo,
que construiu sua casa sobre a areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos sopraram e deram contra a casa,
e a casa caiu, e sua ruína foi completa!'
28 Quando Jesus acabou de dizer estas palavras,
as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento.
29 De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade
e não como os mestres da lei.
— Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Homilia
Temos aqui mais algumas sentenças esparsas da coleção de Mateus, compiladas no Sermão da Montanha. A primeira destas sentenças é enigmática e choca por seu teor rude e discriminatório. Estamos próximos da conclusão do sermão da montanha sobre a vida no Reino de Deus. Jesus chama seus ouvintes para fazerem uma escolha e depois dá-lhes a “regra de ouro” do agir: “Fazei aos outros o que quereis que vos façam”. Esta norma de comportamento faz parte da cultura universal e supre a complexidade de toda a Lei e dos Profetas. A alusão às portas e aos caminhos, largos ou estreitos, aponta para o Império Romano. Na ânsia de exploração e dominação, construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas, com suas amplas portas, centros de produção e comércio, favorecendo a expropriação. O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre era feito por estreitas vias. Para isto, Ele conta três metáforas — uma sobre duas portas, outra sobre duas árvores e outra sobre dois alicerces. Um local conhecido, hoje em dia na cidade de Belém, é a Igreja da Natividade, construída onde se acredita que Jesus tenha nascido.
A imensa igreja tem apenas uma pequena entrada. Para entrar na igreja, através dessa pequena porta, a pessoa tem que se curvar, praticamente tem que se agachar. E a não há possibilidade de entrar levando consigo alguma bagagem.O significado da pequena entrada dessa igreja é claro. Há apenas uma porta por onde se pode entrar no Reino de Deus e essa porta é estreita. Jesus deixa claro que Ele é a única porta para as ovelhas — Ele é o único caminho para o céu e para o dom da vida eterna (João 10:7-9; João 3:16; 14:6).
O discípulo deve rejeitar as largas estradas do império e seguir o humilde caminho dos pequenos e excluídos.
Todos procuram uma vida melhor e mais segura, e por isto se fadigam e correm. Numa tarefa assim tão importante, é conveniente que não andemos atrás dos outros, mas que verifiquemos com cuidado e sabedoria em quais mãos colocamos o nosso futuro, a nossa eternidade. Não nos esqueçamos que o guia seguro que devemos buscar é Jesus.
A porta é estreita, mas quando se passa por ela, os campos são verdes, a água cristalina, a proteção é completa. Há fartura, alegria e paz do outro lado, o lado da vida plena em Cristo Jesus.
Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
Paz e Bem.
- in Corde Jesu, semper.
(Sl 78,1-2. 3-5. 8. 9 (R. 9b))
R. Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos, ó Senhor!
1 Invadiram vossa herança os infiéis, +
profanaram, ó Senhor, o vosso templo, *
Jerusalém foi reduzida a ruínas!
2 Lançaram aos abutres como pasto *
os cadáveres dos vossos servidores;
e às feras da floresta entregaram *
os corpos dos fiéis, vossos eleitos. R.
3 Derramaram o seu sangue como água +
em torno das muralhas de Sião, *
e não houve quem lhes desse sepultura!
4 Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, +
um objeto de desprezo e zombaria *
para os povos e àqueles que nos cercam.
5 Mas até quando, ó Senhor, veremos isto? +
Conservareis eternamente a vossa ira? *
Como fogo arderá a vossa cólera? R.
8 Não lembreis as nossas culpas do passado, +
mas venha logo sobre nós vossa bondade, *
pois estamos humilhados em extremo. R.
9 Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! +
Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! *
Por vosso nome, perdoai nossos pecados! R.
profanaram, ó Senhor, o vosso templo, *
Jerusalém foi reduzida a ruínas!
2 Lançaram aos abutres como pasto *
os cadáveres dos vossos servidores;
e às feras da floresta entregaram *
os corpos dos fiéis, vossos eleitos. R.
3 Derramaram o seu sangue como água +
em torno das muralhas de Sião, *
e não houve quem lhes desse sepultura!
4 Nós nos tornamos o opróbrio dos vizinhos, +
um objeto de desprezo e zombaria *
para os povos e àqueles que nos cercam.
5 Mas até quando, ó Senhor, veremos isto? +
Conservareis eternamente a vossa ira? *
Como fogo arderá a vossa cólera? R.
8 Não lembreis as nossas culpas do passado, +
mas venha logo sobre nós vossa bondade, *
pois estamos humilhados em extremo. R.
9 Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! +
Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! *
Por vosso nome, perdoai nossos pecados! R.
Evangelho
— O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus (7,21-29)
R. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
21 Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor',
entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática
a vontade de meu Pai que está nos céus.
22 Naquele dia, muitos vão me dizer:
'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos?
Não foi em teu nome que expulsamos demônios?
E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?'
23 Então eu lhes direi publicamente:
'Jamais vos conheci.
Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.
24 Portanto, quem ouve estas minhas palavras
e as põe em prática,
é como um homem prudente,
que construiu sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos deram contra a casa,
mas a casa não caiu,
porque estava construída sobre a rocha.
26 Por outro lado,
quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática,
é como um homem sem juízo,
que construiu sua casa sobre a areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos sopraram e deram contra a casa,
e a casa caiu, e sua ruína foi completa!'
28 Quando Jesus acabou de dizer estas palavras,
as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento.
29 De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade
e não como os mestres da lei.
21 Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor',
entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática
a vontade de meu Pai que está nos céus.
22 Naquele dia, muitos vão me dizer:
'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos?
Não foi em teu nome que expulsamos demônios?
E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?'
23 Então eu lhes direi publicamente:
'Jamais vos conheci.
Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.
24 Portanto, quem ouve estas minhas palavras
e as põe em prática,
é como um homem prudente,
que construiu sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos deram contra a casa,
mas a casa não caiu,
porque estava construída sobre a rocha.
26 Por outro lado,
quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática,
é como um homem sem juízo,
que construiu sua casa sobre a areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes,
os ventos sopraram e deram contra a casa,
e a casa caiu, e sua ruína foi completa!'
28 Quando Jesus acabou de dizer estas palavras,
as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento.
29 De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade
e não como os mestres da lei.
Temos aqui mais algumas sentenças esparsas da coleção de Mateus, compiladas no Sermão da Montanha. A primeira destas sentenças é enigmática e choca por seu teor rude e discriminatório. Estamos próximos da conclusão do sermão da montanha sobre a vida no Reino de Deus. Jesus chama seus ouvintes para fazerem uma escolha e depois dá-lhes a “regra de ouro” do agir: “Fazei aos outros o que quereis que vos façam”. Esta norma de comportamento faz parte da cultura universal e supre a complexidade de toda a Lei e dos Profetas. A alusão às portas e aos caminhos, largos ou estreitos, aponta para o Império Romano. Na ânsia de exploração e dominação, construíram largas estradas para as grandes cidades dominadas, com suas amplas portas, centros de produção e comércio, favorecendo a expropriação. O acesso às pequenas aldeias do povo humilde e pobre era feito por estreitas vias. Para isto, Ele conta três metáforas — uma sobre duas portas, outra sobre duas árvores e outra sobre dois alicerces. Um local conhecido, hoje em dia na cidade de Belém, é a Igreja da Natividade, construída onde se acredita que Jesus tenha nascido.
A imensa igreja tem apenas uma pequena entrada. Para entrar na igreja, através dessa pequena porta, a pessoa tem que se curvar, praticamente tem que se agachar. E a não há possibilidade de entrar levando consigo alguma bagagem.O significado da pequena entrada dessa igreja é claro. Há apenas uma porta por onde se pode entrar no Reino de Deus e essa porta é estreita. Jesus deixa claro que Ele é a única porta para as ovelhas — Ele é o único caminho para o céu e para o dom da vida eterna (João 10:7-9; João 3:16; 14:6).
O discípulo deve rejeitar as largas estradas do império e seguir o humilde caminho dos pequenos e excluídos.
Todos procuram uma vida melhor e mais segura, e por isto se fadigam e correm. Numa tarefa assim tão importante, é conveniente que não andemos atrás dos outros, mas que verifiquemos com cuidado e sabedoria em quais mãos colocamos o nosso futuro, a nossa eternidade. Não nos esqueçamos que o guia seguro que devemos buscar é Jesus.
A porta é estreita, mas quando se passa por ela, os campos são verdes, a água cristalina, a proteção é completa. Há fartura, alegria e paz do outro lado, o lado da vida plena em Cristo Jesus.
Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.
A imensa igreja tem apenas uma pequena entrada. Para entrar na igreja, através dessa pequena porta, a pessoa tem que se curvar, praticamente tem que se agachar. E a não há possibilidade de entrar levando consigo alguma bagagem.O significado da pequena entrada dessa igreja é claro. Há apenas uma porta por onde se pode entrar no Reino de Deus e essa porta é estreita. Jesus deixa claro que Ele é a única porta para as ovelhas — Ele é o único caminho para o céu e para o dom da vida eterna (João 10:7-9; João 3:16; 14:6).
O discípulo deve rejeitar as largas estradas do império e seguir o humilde caminho dos pequenos e excluídos.
Todos procuram uma vida melhor e mais segura, e por isto se fadigam e correm. Numa tarefa assim tão importante, é conveniente que não andemos atrás dos outros, mas que verifiquemos com cuidado e sabedoria em quais mãos colocamos o nosso futuro, a nossa eternidade. Não nos esqueçamos que o guia seguro que devemos buscar é Jesus.
A porta é estreita, mas quando se passa por ela, os campos são verdes, a água cristalina, a proteção é completa. Há fartura, alegria e paz do outro lado, o lado da vida plena em Cristo Jesus.
Pai, faze-me capaz de reconhecer quem está predisposto a acolher a tua mensagem, de forma que eu não semeie a tua Palavra no coração de quem lhe é refratário.
Fonte Canção Nova
Deus os Abençoe!
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